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Filme do Dia: Le Placier est Tenace (1910), Émile Cohl

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  L e Placier est Tenace (França, 1910). Direção: Émile Cohl. Vendedor insistente estimula ainda mais o comportamento neurótico de um burguês em seu apartamento, insistindo, através de diversos métodos, em vender seu produto. Desesperado, o homem abandona sua residência e pega uma carruagem. Ele decide comprar uma passagem para a Austrália.   Porém, o vendedor por lá aparece. E, mesmo quando ele sobe aparentemente sozinho em um balão, logo descobrirá que possui companhia. O homem pula do balão, no que é seguido pelo vendedor. Ambos são carregados em macas por moradores do local onde caíram. Ao fugir do vendedor uma vez mais, torna-se vítima de uma tribo de indígenas. Destaque para a incomensurável profundidade de campo da via que a carruagem com o proprietário atravessa. Talvez para compensar a ausência de protagonismo da animação (ao menos em seu formato mais convencional, o desenho animado), que era o elemento mais forte de suas produções via de regra, até próximo do final,  Cohl

Filme do Dia: Le Songe d'un Garçon de Café (1910), Émile Cohl

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L e Songe d´un Garçon de Café (França, 1910). Direção: Émile Cohl. Aqui Cohl faz uso somente de animação, para apresentar os delírios de um jovem alcoolizado – tradição que o Primeiro Cinema viu como justificadora muitas vezes dos efeitos empregados, tal como no filme com atores Dream of a Rarebit Fiend . Bem se poderia pensar que Cohl poderia ter compreendido aqui que os filmes de trucagens com atores estavam caindo em desuso e sua mudança para o universo estrito da animação compartilharia também a cisão dos dois   universos em termos   de cinema, mas o fato é que animações “puras” e filmagens com atores ou a mistura entre ambos sempre acompanhou a carreira do realizador, que ainda no ano anterior realizava um filme apenas com trucagens de objetos, Le Ratelier de la Belle-Mère . Société des Etablissements L. Gaumont. 5 minutos e 20 segundos. 

Filme do Dia: Le Retapeur de Cervelles (1910), Émile Cohl

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L e Retapeur de Cervelles (França, 1910). Direção: Émile Cohl. Esposa vai com seu marido, que se encontra segundo ela ligeiramente senil (a palavra que ela fala, segundo a cartela, é “gagá”) a um médico. Ele passa a examinar seu cérebro com um aparelho de forma de cone. Logo o médico conseguirá extrair de seu crânio o filamento que provoca as ideias alucinadas no velho. Suspeita-se que o quadro negro ao fundo servirá como pretexto para que sejam exibidas as animações do pioneiro Cohl. Porém não é o que ocorre. Menos que o formato repetitivo que acompanhava a produção de Cohl, ao mesclar trechos de imagens de ação ao vivo com animação – separados uns dos outros esses trechos, bem entendido – a partir de um motivo específico qualquer, porém nada fantasioso em si próprio, o que chama demasiada atenção é um exemplar pioneiro de magnífica livre associação de imagens no campo da animação, tal como tantos outros cineastas vanguardistas (ou não) o farão ao longo das décadas, mas so