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Filme do Dia: Os Olhos Sem Rosto (1960), Georges Franju

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O s Olhos Sem Rosto ( Le Yeux sans Visage , França/Itália, 1960). Direção: Georges Franju. Rot. Adaptado: Pierre Boileau, Pierre Gascar, Thomas Narcejac, Claude Sautet & Jean Redon, baseado em romance do último. Fotografia: Eugen Schüfftan. Música: Maurice Jarre. Montagem: Gilbert Natot. Dir. de arte: Auguste Capelier. Figurinos: Marie Martine. Com: Pierre Brasseur, Alida Valli, Juliette Mayniel, Edith Scob, François Guérin, Alexandre Rignault, Béatrice Altariba, Charles Blavette, Claude Brasseur. Renomado cirurgião, Génessier (Pierre Brasseur), com ajuda de sua assistente, Louise (Valli), retira a pele do rosto de mulheres jovens e belas que se assemelham ao perfil de sua filha, Christiane (Scob), que possui o rosto desfigurado desde um acidente de carro em que o pai dirigia. Dada como morta pelo próprio pai, Christiane é mantida escondida de tudo e de todos até que as inúmeras tentativas movidas pelo pai sejam bem sucedidas. A certo momento, tudo parece funcionar, com o r

Filme do Dia: La Première Nuit (1958), Georges Franju

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La Première Nuit (França, 1958). Direção: Georges Franju. Rot. Original: Georges Franju, Marianne Oswald & Rémo Forlani, a partir da ideia de Oswald. Fotografia: Eugen Schüfftan. Música: Georges Delerue . Montagem: Jasmine Chasney & Henri Colpi. Com: Pierre Devis, Lisbeth Persson.       Garoto consegue escapar do carro com motorista que o leva e traz da escola e se aventurar pelos subterrâneos de Paris através do metrô, sendo constantemente perseguido pela visão de uma garota de sua idade.     A melancolia sobriamente não sentimental com que é descrito o imaginário infantil, em contraposição, por exemplo, a filmes que também lidam com o mesmo e com uma mais aberta fantasia tais como  O Balão Vermelho (1956), é o que mais chama a atenção desse também curta francês de Franju .  Sem diálogos, sua trilha musical é em grande parte responsável pela criação atmosférica, assim como a escolha de composições que realçam seu tom soturno e o processo de isolamento do garoto diante d

The Film Handbook#42: Georges Franju

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Georges Franju Nascimento: 12/04/1912, Fougères, França Morte : 05/11/1987, Paris, França Carreira  (como diretor): 1934-74 Georges Franju combinou realismo com fantasia, poesia e polêmica, selvageria e ternura com efeito único.Impregnando seus filmes de uma antipatia surrealista às noções estabelecidas de normalidade, ele foi um dos mais ferozes visionários independentes do cinema. Antes de se tornar diretor em tempo integral, Franju escreveu críticas, trabalhou em documentários científicos e foi co-fundador (com Henri Langlois, seu parceiro no curta amador de 1934 em 16 mm   Le Métro ) da Cinemateca Francesa. Em 1949, o curta documental O Sangue das Bestas/Le Sang des Bêtes > 1 , um olhar arrojado e inflexível sobre o trabalho brutal em um açougue parisiense, estabeleceu-o como um moralista de integridade rara; suas imagens pungentes e anti-sentimentais, mas admiravelmente compostas são menos de propaganda vegetariana que uma intimação para que lembremos das vítimas de n