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Filme do Dia: Riocorrente (2013), Paulo Sacramento

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R iocorrente (Brasil, 2013). Direção e Rot. Original: Paulo Sacramento. Fotografia: Aloysio Raulino. Música: Paulo Beto. Montagem: Idê Lacreta & Paulo Sacramento. Dir. de arte: Akira Goto.  Com: Roberto Audio, Simone Iliescu, Lee Taylor, Vinícius dos Anjos. Renata (Iliescu) se divide entre dois amantes, Marcelo (Audio), sofisticado jornalista e crítico cultural e Carlos (Taylor), experiente arrombador e ladrão de automóveis, pai do garoto negro Exu (dos Anjos), a quem ocasionalmente chama para andar com ele de moto. Após uma briga fenomenal  que sinaliza para o fim da relação entre Marcelo e Renata, essa assiste uma apresentação musical, Marcelo dirige seu carro após ter chorado e Carlos arromba o apartamento de Renata, destruindo objetos e pichando a parede. Posteriormente pede um carro emprestado a um colega de oficina e parte com Exu para os arredores de São Paulo. Esse que é o  seu primeiro filme em dez anos e primeira incursão ficcional de Sacramento, mais conhecid

Filme do Dia: O Prisioneiro da Grade de Ferro (2003), Paulo Sacramento

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O Prisioneiro da Grade de Ferro (Brasil, 2003). Direção e Rot. Original: Paulo Sacramento. Fotografia: Aloysio Raulino. Montagem: Idê Lacreta & Paulo Sacramento. Esse documentário apresenta o cotidiano do Carandiru, em grande parte filmado pelos próprios presos, no ano anterior a desativação do complexo penitenciário. O filme ganha força ao se afastar da adaptação ficcional de Babenco – enquanto no Carandiru , a implosão do presídio, ao final, ganha uma dimensão de catarse e resolução final da angústia e sofrimento, o filme de Sacramento se inicia com as imagens da implosão em reverso,  enfatizando não só a memória dos que lá se encontravam, como igualmente descrente que sua implosão signifique grande coisa na conjuntura problemática do sistema penitenciário brasileiro como um todo. Além do que, o filme acaba representando os prisioneiros de uma forma mais humana e honesta ao apresentar, para além de suas virtudes no campo das artes, do convívio amigável nos esportes, no

Do Blog do Zanin 4: QUE ESTRANHO CHAMAR-SE FEDERICO – SCOLA CONTA FELLINI/RIOCORRENTE

QUE ESTRANHO CHAMAR-SE FEDERICO – SCOLA CONTA FELLINI [Che Strano Chiamarsi Federico! - Scola Racconta Fellini, Itália, 2012], de Ettore Scola . Imovision. Aqui temos o grande Ettore Scola prestando homenagem ao amigo Federico nos 20 anos do seu desaparecimento. Usando de técnica ficcional, Scola retraça a vida de Federico Fellini desde quando este se muda de Rimini para Roma e se inicia no jornalismo satírico até quando começa a rodar seus primeiros filmes. É obra de intimidade mútua, de quem foi amigo, colega e admirador de um dos maiores cineastas de todos os tempos, autor de obras-primas como A Doce Vida e Oito e Meio. No final, Scola inventa um desfecho diferente para o velório do amigo, realizado em Cinecittà, no estúdio em que ele gostava de trabalhar. Assisti ao filme em Veneza, durante o festival, e houve quase uma enxurrada de lágrimas no interior da sala lotada. Choradeira amplamente justificada, apesar de Scola dizer que era uma simples homenagem e não havia