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Mostrando postagens com o rótulo Cinema Mudo

Filme do Dia: Admiral Dewey Receiving the Washington and New York Committees (1899), James H. White

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  A d miral Dewey Receiving the Washington and New York Committees (EUA, 1899). Fotografia: James H. White Como a maior parte da produção da época esse filme flagra bastante coisa antes e também depois do evento chave ao qual faz referência seu título. Por conta disso, acaba-se testemunhando o alto nível de ansiedade que acomete Dewey, herói da guerra hispano-americana, nos segundos que antecedem ao encontro com as autoridades, andando de um lado para o outro do convés diversas vezes. Edison Manufacturing Co. 1 minuto e 26 segundos.

Filme do Dia: Admiral Dewey Landing at Gibraltar (1899)

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  A dmiral Dewey Landing at Gibraltar (EUA, 1899). Um dos heróis americanos em batalha na guerra hispano-americana, Dewey se tornou em figura asseadiada pelo novo meio e surge em uma série de filmes do período, voltando a viver a si próprio na ficção The Battle Cry of Peace (1915), do pioneiro J. Stuart Blackton. O filme aqui se resume a ação do desembarque de Dewey. Talvez seu melhor momento seja a tensão que gera toda a situação de pompa e, por outro lado, atravessar a prancha de desembarque sem causar vexame, o que Dewey faz não de todo sem atropelos esbarrando um pouco abruptamente com as autoridades que o recepcionam. Outra curiosidade é o fato de que se percebe toda a ação de um ângulo bem abaixo do píer onde se encontram as autoridades e talvez por   conta disso ou da não adaptação do formato original do filme se gera a situação em que boa parte do filme as autoridades que irão receber Dewey tem suas cabeças literalmente decepadas do quadro, permanecendo apenas dos om...

Filme do Dia: A Cólera dos Deuses ou A Destruição de Sakura Jima (1914), Reginald Barker

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  A   Cólera dos Deuses ou A Destruição de Sakura Jima ( The Wrath of Gods , EUA, 1914). Direção Reginald Barker. Rot. Original William H. Clifford, Thomas H. Ince & C. Gardner Sullivan. Com Sessue Hayakawa, Tsuru Aoki, Frank Borzage, Kisaburô Kurihara, Henry Kotani, Gladys Brockwell, Herschell Mayal. Quando o pescador fica imediatamente atraído por Toya San (Aoki), que observa entre os rochedos da praia, e uma situação de sedução se instaura um velho, Takeo (Kurihara) lhe admoesta sobre a maldição que pesa sobre a família dela. Toya San entra em desespero. E é nessa condição que seu pai, o Barão Yamaki (Hayakawa), a encontrará. Diante da consternação da filha, o pai lhe lê a profecia que, caso uma das filhas de Yamaki venha a casar, a natureza se ocupará de extinguir a raça através da fúria do vulcão. Toya San, inconformada com a injusta maldição sobre si, repudia a sua fé, diante da imagem de Buda. A blasfêmia de San provoca uma tempestade, que atinge um barco que se a...

Filme do Dia: Artful Kate (1911), Thomas H. Ince

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  A rtful Kate (EUA, 1911). Direção Thomas H. Ince. Fotografia Tony Gaudio. Com Mary Pickford, Owen Moore, Charles Arling. Hammond (Moore) é o amor de sua ‘queridinha’ (Pickford), se despedindo dela fardado, pois irá guerrear em Cuba. Kate se desmancha em lágrimas. Na última conversa antes da partida, o rapaz mostra o medalhão com a foto de Kate que carregará consigo.   Ela o faz jurar algo (que não a esquecerá?). Um tio de Kate, Manuel José, que mora em Havana, convida-a para uma grande festa. Esta se entusiasma com o convite e mesmo comemora com a criada, pois antevê a possibilidade de reencontrar seu amado. Ao chegar é recepcionada por seus tios. Kate se sente em casa. E planeja testar Hammond. Veste-se como espanhola e é assediada por ele, refutando seus avanços.   Ela é apresentada para ele por seus tios como uma senhorita hispânica. Um flerte se inicia, mas a garota parece contrariada. E o abandona. De volta aos Estados Unidos. O rapaz vem repleto de carinhos e...

Filme do Dia: Le Billet de Banque (1906), Louis Feuillade & Alice Guy

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  L e Billet de Banque (França, 1906). Direção Louis Feuillade & Alice Guy. Um casal elegante é atacado por uma dupla de malfeitores, numa calçada citadina semi-deserta. Graças a intervenção de uma testemunha, trajando-se de forma maltrapilha,   a ação é sustada e os criminosos fogem. Os ofendidos pela ação da dupla o recompensam regiamente. Porém, por onde anda, o homem não consegue trocar a nota alta que lhe foi dada pelo casal. Nem mesmo em um restaurante chique, onde a apresentação da mesma escandaliza o garçom, que chama o gerente. Policiais são chamados e o homem levado à delegacia. Após relatar sua narrativa, é liberado. Encontra um homem se banhando e se apossa de suas boas vestes, deixando as suas para o banhista. Porém deixa na roupa a nota de elevado valor. E volta ao restaurante chique, sem encontrar mais o dinheiro, após a refeição concluída. Os policiais o levam novamente à delegacia, onde o homem roubado já explica o ocorrido, e ele consegue finalmente tr...

Filme do Dia: Crissie Sheridan (1897), William Heise

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C rissie Sheridan (EUA, 1897). Fotografia William Heise. Um exemplar um pouco tardio das então bastante populares “danças da serpentina”, ao menos nesta cópia sem colorização, com a artista que lhe dá titulo, provocando efeitos com sua roupa em várias camadas, e que curiosamente parece finalizar seu número um pouco antes da filmagem, e aí novamente começar a se movimentar. Em alguns momentos a artista fica virtualmente invisível diante do protagonismo das roupas em movimento saracoteante. Produzido por William K.L. Dickinson. |Edison Manufacturing Co. 40 segundos.

Filme do Dia: Peter Pan (1924), Herbert Brenon

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  P eter Pan (EUA, 1924). Direção: Herbert Brenon. Rot. Adaptado: Willis Goldbeck, a partir de uma peça de J.M. Barrie. Fotografia: James Wong Howe. Cenografia: Edward Smith. Figurinos: Howard Greer. Com: Betty Bronson, Mary Brian, George Ali, Esther Ralston, Cyril Chadwick,   Jack Murphy, Philippe De Lacy, Virginia Brown Faire, , Anna May Wong, Ernest Torrence, Louis Morrison. Peter Pan (Bronson) entra no quarto das crianças da família Darling, cuja babá é ninguém menos qee uma devotada cadela, Nana (Ali) e com o auxílio da Fada Sininho (Faire) as leva a Terra do Nunca, onde após momento de diversão, são capturadas pelos piratas do Capitão Gancho (Torrence). O único a não ser capturado foi Peter, que vai até o navio, liberta Wendy e trava uma luta de espada, com auxílio das crianças, contra Gancho e seus piratas. Vitoriosos, partem no navio, agora alado, de volta à residência dos Darling. Beneficia-se enormemente de uma já existente tradição de filmes de fantasia que já r...

Filme do Dia: Felix in Hollywood (1923), Otto Mesmer

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  F elix in Hollywood (EUA, 1923). Direção e Rot. Original: Otto Mesmer. Um ator fracassado decide que deve se “vender” para Hollywood. Ele manda Felix conseguir dinheiro para comprar uma passagem para a Califórnia. Felix transforma uma sapataria falida no maior sucesso da cidade, pondo goma de mascar no chão e arruinando os sapatos de todos os transeuntes. O ator decide que Felix não irá com ele, mas esse vai travestido de valise. Lá, após algumas tentativas, acaba tendo seu valor reconhecido. Normalmente já recheado de private jokes e metalinguagem, um episódio ambientado em Hollywood não deixará de lado uma série de referências galhofeiras ao universo do cinema já desde o início, quando apresenta a frustração de um artista “sério” que vai para Hollywood apenas pelo dinheiro. Na meca do cinema a oportunidade para caricaturar algumas celebridades como o diretor William S. Hart, o galã Douglas Fairbanks, Ben Turpin, o célebre ator cômico vesgo, além, é claro, de Chaplin , a qu...

Filme do Dia: Puss in Boots (1922), Walt Disney

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  P uss in Boots (EUA, 1922). Direção Walt Disney. Rot. Adaptado Walt Pfeiffer, a partir dos contos de Grimm. Fotografia Red Lyon Garoto leva flores a garota que corteja, ao mesmo tempo que sua gata faz brinacadeiras amorosas com o gato da garota. O rei, que é seu pai, no entanto, desgosta da ideia de ver sua filha flertando com um mero plebeu, e o expulsa de casa, assim como sua gata. Essa disse que tem uma ideia para reverter o quadro, mas somente se ele comprar umas botas para ela. Botas compradas, o jovem se torna um toureiro mascarado. Após conseguir derrotar o animal, ganha a admiração do rei, que lhe concede a mão da filha, e quando esse se desmascara, ao mesmo tempo corre para fugir da fúria do rei. Antes Disney tivesse, guardadas as proporções dos desdobramentos da indústria, permanecido fiel à singeleza de alguns de seus curtas iniciais, como esse. Certamente não teria se tornado o império e referência que se tornaria. E tampouco teria pausterizado narrativas complexa...

Filme do Dia: A Flash of Light (1910), D.W. Griffith

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  A Flash of Light (EUA, 1910). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Stanner E.V. Taylor. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Charles West, Vivian Prescott, Stephanie Longfellow, Verner Clages, Joseph Graybill, Edward Dillon, William J. Butler, Alfred Paget, Mary Pickford. Belle (Prescott) renova os seus votos de amor de dez anos antes, na praia, com John Rogers (West). Porém, após casados, suas experiências químicas a aborrecem e ela prefere a agitada vida mundana de festas e diversão. Numa festa que comparece com uma amiga, ocorre um acidente que deixa seu marido cego e surdo. Sua irmã mais velha (Longfellow), que também era apaixonada por ele, começa a perceber o crescente descaso de Belle pelo marido. Belle decide se divorciar para seguir sua carreira teatral. Sua irmã fica então com o anel de noivado de Belle e se faz passar pela esposa. Há uma promessa de cirurgia que recuperará a visão de John Rogers. A irmã, preocupada com a possibilidade de Rogers descobrir toda a farsa, vai...

Filme do Dia: Women of the Ghetto Bathing (1901), Arthur Marvin

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  W omen of the Ghetto Bathing (EUA, 1901). Fotografia: Arthur Marvin. Um número extenso de mulheres se divertem em um banho público na cidad e de Nova York. Apesar da composição da cena ser interessante, encontra-se muito distante do perfeccionismo cinematográfico dos Irmãos Lumière que possuem como um de seus mais extrarodinários exemplos uma cena de lavadeiras na qual se sobrepõe quatro planos focais distintos em relação à câmera. American Mutoscope & Biograph. 55 segundos.

Filme do Dia: Rosa Silvestre (1932), Sun Yu

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  R osa Silvestre ( Ye Mei Gui , China, 1932). Direção: Sun Yu. Fotografia: Xu Singsan. Com: Wang Renmei,   Han Langen, Jin Yan,   Ye Juanjuan, Zhang Zhizhi, Zheng Junli. Xiao Feng (Renmei) vive a vida livre dos campos. Porém, as dívidas que seu pai possui com um comerciante local, fazem com que o homem ofereça como perdão da dívida que ele venda Xiao para ele. Revoltado, o pai tem uma intensa briga com o homem e termina por assassiná-lo. O fogo logo cobre a moradia, com o cadáver em seu interior. Xiao se torna próxima do artista Jiang (Yan), que anteriormente esnobara. Ela se encontra com o artista, enquanto o pai foge, e é tido como a vítima do incêndio. Quando Xiao retorna, acredita que perdeu o pai e a moradia ao mesmo tempo. Jiang lhe leva à cidade. Xiao recebe um banho de loja ao chegar. A apresentação ao pai e a sociedade local, no entanto, não sai como esperado, e Jiang abandona a família com Xiao. Sem conseguir emplacar a carreira como pintor de quadros, Jiang ...

Filme do Dia: Amor Eterno (1925), Cecil B. DeMille

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  A mor Eterno ( The Road to Yesterday , EUA, 1925). Direção Cecil B. DeMille. Rot. Adaptado Beulah Marie Dix, Howard Hawks & Jeanie Macpherson, a partir da peça de Evelyn Greenleaf Sutherland. Fotografia J. Peverell Marley. Montagem Anne Bauchens. Dir. de arte Anton Grot, Paul Iribe, Mitchell Leisen & Max Parker. Cenografia Mitchell Leisen, Clare West & Adrian. Com Joseph Schildkraut, Jetta Goudal, Vera Reynolds, William Boyd, Casson Ferguson, Julia Faye, Trixie Friganza, Clarence Burton, Josephine Norman, Charles West. O casal Kenneth “Ken” Paulton (Schildkraut) e Malena (Goudal) vai passar sua lua-de-mel no Grand Canyon. Malena, atormentada por seus medos, não deixa o recém-marido se aproximar dela. O marido conhece um líder de escoteiros, o reverendo Jack Moreland (Boyd), que lhe incute a possibilidade da cura de seu braço adormecido nas mãos do divino. O jovem casal moderno Beth “Bess” Tyrell (Reynolds) e Adrian Thompkyns (Ferguson) tira no cara ou coroa se...

Filme do Dia: Pinocchio (1911), Giulio Antamoro

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  P inocchio (Itália, 1911). Direção Giulio Antamoro. Rot. Adaptado a partir da obra de Carlo Collodi. Com Polidor, Augusto Mastripietri, Natalino Guillaume, Lea Giunchi. Pinocchio é esculpido na madeira por Geppetto. Após ganhar vida, faz enorme confusão na cidade, provocando a prisão de seu criador, enquanto ele foge. O proprietário das terras captura Pinocchio e o prende como um cão, na casinha utilizada para o animal. Pinocchio alerta sobre um assalto e o proprietário, agradecido, liberta-o. Quando ele ganha o mundo, os ladrões o penduram em uma árvore, sendo ele salvo por uma fada, que também lhe entrega quatro moedas. Uma raposa e um gato se tornam seus amigos e o levam a uma cidade dos animais. Eles o enganam, afirmando que ele deve plantar seu dinheiro sobre a terra e cultivá-lo, mas ficam com as moedas quando Pinocchio se afasta. Quando ele tenta acertar as contas com os dois larápios, vem a ser preso pela polícia. E foge pela janela da torre, caindo na água e nadando ...

Filme do Dia: How Animated Cartoons Are Made (1919), Wallace A. Carlson

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  H ow Animated Cartoons Are Made (EUA, 1919). Direção Wallace A. Carlson. Seguindo uma tradição que observa os bastidores do universo da animação, algo muito comum então, desde ao menos Winsor McCay, The Famous Cartoonist of American of New York Herald and His Moving Comics (1911), e tornada comum sobretudo na década seguintes, com os Fleischer ( Invisible Ink e muitos outros), Carlson já inicia com uma ótima referência à fama dos produtores de então. Segue com uma história que viu em uma brochura, e que o levou a redigir um texto, para o escritório do dono do estúdio e pede para que permaneçam do lado de fora, saindo praticamente chutado de lá, mas afirmando (via cartelas, óbvio) polidamente que ele apenas afirmara que precisava de uns pequenos refinamentos, embora vejamos que os papeis voaram e se espalharam no tranco. Vemos então o desenhista apresentar duas cenas que do roteiro, segundo ele as mais simples, por onde se iniciaria a realização dos desenhos. Depois de desenha...

Filme do Dia: The Tramp and the Dog (1896)

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  T he Tramp and the Dog (EUA, 1896). Assim que uma mulher deixa salsichas para curtirem ao sol, um homem pula a cerca para rouba-las, mas não contava com um cachorro da casa, que voa para seu traseiro, na verdade a ponta de sua camisa, dificultando em extremo que o homem consiga pular novamente a cerca, enquanto a mulher, que simulara umas vassouradas (longe de tocarem nele) apenas passa a observar a cena. O cachorro leva a melhor e derruba-o da cerca e o “arrasta” pelo quintal. Um homem observara tudo, a partir do momento que o ladrão tenta fugir, aplaudindo a cena, numa espécie de reforço moral da mesma. O Primeiro Cinema sempre nos surpreende, neste caso com uma proposta visual bem distinta do que era feito pelos Lumière ou Edison, não por acaso desaparecido até 2021, quando foi encontrado em arquivos da Noruega. |Selig Polyscope. 40 segundos.

Filme do Dia: "49"-17 (1917), Ruth Ann Baldwin

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  " 4 9”-17 (EUA, 1917). Direção: Ruth Ann Baldwin. Rot. Adaptado Ruth Ann Baldwin. Fotografia Stephen S. Norton. Com Joseph W. Girard, Leo Pierson, Donna Drew, William Dyer, Mattie Witting, George C. Pearce, Jim Hersholt. O juiz Brand (Girard), há muito morando na Costa Leste, nostálgico de suas experiências juvenis no Velho Oeste, envia seu secretário Tom Reeves (Pierson) e lá contratar um grupo de pessoas para reviver os tempos da exploração do ouro. Reeves se apaixona à primeira vista por Peggy (Drew), motivo da cobiça igualmente do vilão Will Reynor (Hersholt), que faz de tudo para prejudicar Reeves. Não parece muito feliz a exposição da história, que soa confusa, mesmo que não se percam alguns dados centrais. Muitos detalhes da mesma podem passar batidos, como o momento de sobreposição na mala do juiz, que emergem o que seriam recordações de sua juventude. Em alguns momentos parece que Donna Drew consegue ser de uma voragem a exalar espontaneidade e vida – o que se torna...

Filme do Dia: The Whole Dam Family and the Dam Dog (1905), Edwin S. Porter

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  T he Whole Dam Family and the Dam Dog (EUA, 1905). Direção: Edwin S. Porter. Mesmo que a motivação desse filme já tivesse um extenso repertório iconográfico que lhe serviu como inspiração, como os cartões postais e o próprio vaudeville , Porter parece destilar certa ironia ou ao menos preservar a que havia eventualmente no vaudeville no modo como descreve essa família americana típica enquadrada pela moldura não menos   típica de uma fotografia. Plano a plano   se observa todos os componentes da família Dam e até sua cozinheira e seu cachorro, com as devidas indicações do nome acrescidas a moldura e o modo como pretendem ser representados.   O motivo do filme parece um tanto atípico em relação aos gêneros que se encontravam mais em evidência à sua época, sendo a referida tradição iconográfica exterior ao universo do cinema o seu parentesco mais próximo. Esta apresentção dura cerca de metade de sua metragem. Os atores olhando diretamente para a câmera e fazendo m...

Filme do Dia: Baño de Caballos (1896), Gabriel Veyre

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  B año de Caballos (México, 1896). Direção: Gabriel Veyre. No ano seguinte após a primeira exibição pública do cinematográfo dos Lumière na França, Veyre já realizava diversos “flagrantes” semelhantes aos dirigidos e produzidos pelos irmãos franceses para quem Veyre já havia trabalhado mas que, aparentemente, já se encontrava dissociado no momento em que chega ao México, fundando sua própria companhia. Aqui se trata de um frenético banho de cavalos numa fazendo, tendo  ao lado do tanque homens que seguram as rédeas dos cavalos e cachorros latindo, enquanto os cavalos se agitam incessantemente. Inicia com a entrada dos cavalos no tanque, mas sua saída demasiado ligeira, mesmo para os padrões de tão breve filme, talvez tenha sido motivo de controvérsia entre os homens – um deles puxa um dos cavalos de volta ao tanque e parece escutar o que outro grita da margem. Gabriel Veyre. 33 segundos.

Filme do Dia: Tigre Reale (1916), Giovanni Pastrone

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  T igre Reale (Itália, 1916). Direção: Giovanni Pastrone. Rot. Adaptado: Giovanni Verga, a partir de seu próprio romance. Fotografia: Segundo de Chomón & Giovanni Tomatis. Com: Pina Menichelli, Alberto Nepoti, Febo Mari, Valentina Frascaroli, Ernesto Vaser, Enrico Gemelli, Gabriel Moreau. Giorgio (Nepoti), diplomata italiano, apaixona-se pela condessa russa Natka (Menichelli), que é casada e o   repele e, ao mesmo tempo, estimula sua proximidade. Ela lhe conta sobre um amor atormentado que teve por um estudante polonês, Dolksi (Mari), que findou em suicídio. Quando Giorgio já se encontra em vias de embarcar para Lisboa, onde servirá, Natka o convida para ir a uma ópera e lá, enlevada pela mesma, beija-o rapidamente. Após se encontrar decidido a esquecer   tudo e noivar, Giorgio recebe uma missiva onde Natka afirma que cumprirá sua promessa de morrer ao seu lado. Porém, surpresas os aguardarão. Talvez temendo o próprio ridículo, Pastrone assinou tal produção com o...