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Mostrando postagens com o rótulo 1955

Filme do Dia Sementes de Violência (1955), Richard Brooks

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  S ementes da Violência ( Blackboard Jungle , EUA,1955). Direção:  Richard Brooks. Rot. Adaptado: Richard Brooks, baseado no romance de Evan Hunter. Fotografia: Russell Harlan. Montagem: Ferris Webster. Dir. de arte: Randall Duell&Cedric Gibbons. Cenografia: Henry Grace&Edwin B. Willis. Com: Glenn Ford,   Anne Francis,   Louis Calhern,   Margaret Hayes, John Hoyt,    Emile Meyer, Sidney Poitier,   Vic Morrow,    Dan Terranova,   Rafael Campos, Paul Mazursky. Richard Dadier (Ford), recém-casado e egresso da universidade, comemora a sua seleção para professor em uma escola secundária. Porém sua alegria logo será neutralizada pelos comentários ácidos do veterano Murdock (Calhern) e com a demonstração de rebeldia generalizada do corpo discente. Juntamente com Dadier também ingressam a professora Lois (Hayes) e o tímido professor Warneke (Hoyt). Em sua turma, eminentemente delinquente, ele tenta cooptar Miller (Poitier), que sabe ser o mais influente de todos. Porém, após sair de

Filme do Dia: A Um Passo da Morte (1955), André De Toth

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  A   Um Passo da Morte ( The Indian Fighter , EUA, 1955). Direção: André De Toth. Rot. Original: Frank Davis & Ben Hecht, sobre o argumento de Robert L. Richards. Fotografia: Wilfred M. Cline. Música: Franz Waxman. Montagem: Richard Cahoon. Dir. de arte: Wiard Ihnen. Com: Kirk Douglas , Elsa Martinelli, Walter Matthau, Diana Douglas, Walter Abel, Eduard Franz,  Lon Chaney Jr., Alan Hale Jr., Elisha Cook Jr. Johnny Hawks (Douglas) é conhecido pelos brancos como “caçador de índios” embora, na verdade, seja não só amigo deles como apaixonado pela nativa Onahti (Martinelli), filha do chefe. Para os brancos, Hawks é estratégico, para que um comboio de pioneiros atravesse o território indígena sem problemas. Porém a ganância por ouro faz com que Wes Todd (Matthau) e Chivington (Chaney Jr.) entrem em atrito com os índios e desencadeie um conflito com várias mortes, de ambos os lados. Com a morte de seu irmão, o chefe índio Nuvem Vermelha (Franz), clama por guerra. Porém a prisão e mort

Filme do Dia: The Gossip (1955), Herk Harvey

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  T he Gossip (EUA, 1955). Direção: Herk Harvey. Rot. Original: Margaret Travis. Fotografia: Norman Stuewe. Montagem: Chuck Lacey. Com: Vera Stough. A amizade entre Jean, que pretende se candidatar ao diretório acadêmico da escola e sua melhor amiga, Laura, sofre uma tensão a partir de boatos que circulam pela escola. Harvey parte da mesma fórmula que utilizou que outros de seus curtas documentais educativos, como The Good Loser (1953). Aqui, como naquele, uma situação de tensão se instala e não se acompanha exatamente o desenlace da mesma até o final, ficando o protagonista ruminando a respeito dos próximos passos a tomar e jogando a questão para o espectador. Desnecessário afirmar que, tal como nos outros, as atuações são pífias – aqui, tal como a encenação como um todo, um pouco melhores e menos forçosas que a do curta prévio. Centron Corp. para Young America Prod. 13 minutos e 40 segundos.

Filme do Dia: Sh-h-h-h-h-h (1955), Tex Avery

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  S h-h-h-h-h-h (EUA, 1955). Direção e Rot. Original Tex Avery. Música Clarence Wheeler. Músico que passa a ter problemas clínicos após o barulho ensurdecedor dos metais perto de si, viaja, por recomendação médica, para um hotel nos Alpes suíços, onde todo e qualquer ruído é proibido. Do relógio cuco às comunicações interpessoais, passando pela campainha que chama o carregador das bagagens, tudo se dá através da palavra escrita. Qualquer ruído é repudiado com um shhhh. Porém, quando finalmente o homem se encontra entregue ao sono, um ruído brutal de trombeta e risos assola seu quarto. E, após inúmeras tentativas, ele não consegue se livrar dos ruídos. Avery, já acomodado aos novos traços da animação comercial da época, brinca com elementos caros à história do cinema, como é o caso da relação entre sonoridades e a palavra escrita. Embora em boa parte de sua curta extensão, fique refém de um tema único, o de afetar os vizinhos que o perturbam. Mas, apesar disso, apresenta um final de

Filme do Dia: An Extraordinary Match (1955), Boris Dyozkhin & Mstislav Paschenko

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  A n Extraordinary Match ( Neobyknovennyy Match ,União Soviética, 1955). Direção: Boris Dyozkhin & Mstislav Pashchenko. Rot. Original: Mstislav Pashchenko. Fotografia: Mikhail  Druyan. Música: Karen Khachaturyan. Montagem: Lidiya Kyaksht. Numa loja de brinquedos, um grupo de brinquedos sofisticados convida para jogar uma arrogante equipe de futebol “profissional”. Os brinquedos sofisticados iniciam perdendo por 2 a 0, mas aos poucos começam a ganhar confiança e se safar das armadilhas provocadas pela equipe de futebol e virando a partida. Menos pretensioso – e correspondentemente mais atrativo – que a maior parte da animação soviética contemporânea, via de regra adaptada do folclore nacional, esse curta ( com a duração padrão média da produção soviética de então, cerca de três vezes a duração da animação comercial americana) inicia e retorna a um narrador-mestre de cerimônias que faz menção ao inusitado evento ocorrido na loja. Detem-se, como nem sempre é habitual, boa parte d

Filme do Dia: Frenesi de Paixões (1955), Joseph Pevney

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  F renesi de Paixões ( Female on the Beach , EUA, 1955). Direção Joseph Pevney. Rot. Adaptado Robert Hill & Richard Alan Simmons, a partir da peça de Hill. Fotografia Charles Lang. Música Heinz Roemheld & Herman Stein. Montagem Russell F. Schoengarth. Dir de arte Robert Clatworth & Alexander Golitzen. Cenografia Oliver Emert & Russell A. Gausman. Figurinos Sheila O’Brien. Com Joan Crawford, Jeff Chandler, Jan Sterling, Cecil Kellaway, Judith Evelyn, Charles Drake, Nathalie Schafer, Stuart Randall, Marjorie Bennett. Lynn Markham (Crawford) resolve adquirir uma casa onde recentemente ocorreu a misteriosa morte de Eloise Crandall (Evelyn), cujo principal suspeito é o homem por quem Eloise se encontrava perdidamente apaixonada, Drummond “Drummy” Hall (Chandler), um desajustado que passa a insistir em uma relação com Lynn, também voltada aos interesses financeiros do casal que o “adotou”, Osbert (Callaway) e Queenie (Schafer). Uma mulher que nunca esqueceu Drummy

Filme do Dia: Traghetti alla Foce (1955), Florestano Vancini

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    T raghetti Alla Foce (Itália, 1955). Direção: Florestano Vancini. Rot. Original: Florestano Vancini. Fotografia: Mario Bernardo. Música: Benedetto Gigglia. Curta documental em que Vancini se apropria quase dos mesmos elementos que seu Delta Padano (1951). O diferencial aqui se faz da inclusão na banda sonora do que seriam diálogos entre os “atores naturais” filmados. As balsas se tornam a única via de transporte às margens do Pó (mesmas margens que já haviam rendido o documentário Gente del Po , de Antonioni , mais que provável influência neste). Algumas tomadas são feitas com panorâmicas descritivas bastante similares aquelas entrevistas nos filmes dos Lumière dos idos do cinema. Sua representação, guardadas imensas proporções, pode ter pontos de contato com a efetuada pouco depois por Luiz Paulino dos Santos com Um Dia na Rampa , embora o retrato de dos Santos seja prenhe de uma intimidade e cor local (deve-se ter em conta, além das particularidades culturais,  que o mercado

Filme do Dia: The Pathé News: Goodman Lumber Fire (1955)

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  T he Pathé News: Goodman Lumber Fire  (EUA, 1955). O formato desse cinejornal, com notícias breves e mesclando atualidades da política com trivialidades apresenta nessa edição assuntos tão díspares quanto um homem que desceu as cataratas de Niagara em uma cápsula blindado e declarações do Gen. Marshall sobre a União Soviética. Na zona britânica da Alemanha há um tributo aos aliados mortos na Guerra Fria. Como no caso de Marshall, sobre quem é destacado na imagem a frase de que os soviéticos destruirão a si próprios, aqui se enfatiza, ainda que apenas no áudio, a importância da marinha americana na parada e o quanto foi importante a ação dos aliados para a preservação de dois milhões e meio de vidas. A partir daí se parte para a relevância dos figurinos na apresentação de uma secretária em busca de novo emprego, um concurso de cães em Miami e um incêndio fenonenal em San Francisco – os incêndios, como as catástrofes naturais já eram fonte do repertório do cinema desde os antepassado

Filme do Dia: Surfarara (1955), Vittorio De Seta

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S urfarara (Itália, 1955). Direção: Vittorio De Seta. Como nos outros curtas realizados no período, já nas primeiras imagens desse se percebe uma recorrência em termos temáticos (temas voltados para a cultura popular ou para profissões desempenhadas igualmente por populares na Sicília) e estilísticos (estilo observacional, ausência de voz over e entrevistas, utilização de cantos tradicionais, presença de texto sobre a imagem para situar o contexto do grupo em foco, filmado em cores e com uso de sistema anamórfico, aqui o francês cinepanoramic ). Pelo que se observa dos comentários escritos iniciais, o filme pretende igualmente ser um testemunho do trabalho de grande risco desempenhado por mineiros e que, via de regra, continua “obscuro” para boa parte da população, assim como as cenas no interior da mina terem sido filmadas a mais de 500 metros de profundidade. Também característico é o caráter de testemunho-denúncia algo abstrato, pois muito longe do engajamento de um documentário d

Filme do Dia: The Invisible Moustache of Raoul Dufy (1955), Aurelius Battaglia

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  T he Invisible Moustache of Raoul Dufy (EUA, 1955). Direção: Aurelius Battaglia. Rot. Original: Sidney Peterson. Documentário animado que aborda os anos de formação do pintor Raoul Dufy (1877-1953), então recém-falecido.  O fato de aparentar ser um milionário e inglês, duas coisas que não era. Seu convívio com suas cinco irmãs cantoras. O dia em que descobriu um bigode “invisível” de tão louro em si mesmo. Seu longo trabalho antes do tempo dedicado à pintura e sua “descoberta” por colecionadores de arte. Sua influência sobre o mundo ao seu redor, das roupas aos objetos de decoração. Battaglia, em seu único trabalho de direção, apresenta desenhos de movimentação mínima, como que querendo enfatizar sua herança para com o universo das artes plásticas do biografado. Peterson, realizador de curtas experimentais em ação ao vivo o roteirizou e, talvez a memória mais persistente dessa animação sobre memória, seja a canção cantada pelo pequeno Duffy diante da família, que adere aos ouvidos

Filme do Dia: Parabola d'Oro (1955), Vittorio De Seta

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  P arabola d’Oro (Itália, 1955). Direção, Rot. Original e Fotografia: Vittorio De Seta. Já se inicia com duas recorrências que acompanham a série de curtas que dirigiu na Sicília, um letreiro explicativo, que procura dar uma contextualização ampla do local abordado, afirmando se tratar da Sicília central, enquanto observamos imagens de camponeses a colher o trigo. A outra recorrência, que trespassa ao menos em algum momento, todos os curtas, são os cantos tradicionais. Fazendo com que a trilha sonora convencional, enquanto elemento “exógeno” do que a imagem retrata, seja substituída por cantos provenientes da própria comunidade. Assim como pela ausência da voz over enquanto signatária habitual de um pacote de estratégias, e talvez uma das principais, a evocar a voz do saber de quem organiza as imagens de um documentário. E o filme parece emergir no tempo próprio desses trabalhadores e da atividade repetitiva que exercem, como o homem que instiga duas parelhas de cavalos a realizare

Filme do Dia: Ensaio de um Crime (1955), Luis Buñuel

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    E nsaio de un Crime ( Ensayo de un Crimen , Espanha, 1955). Direção: Luis Buñuel. Rot. Original: Luis Buñuel, Eduardo Ugarte & Rodolfo Usigli. Fotografia: Agustín Jiménez. Música: José Pérez. Montagem: Jorge Bustos & Pablo Gómez. Dir. de arte: Jesús Bracho. Cenografia: Manoel Ladrón de Guevara. Com: Ernesto Alonso, Miroslava Stern, Rita Macedo, Ariadna Welter, Rodolfo Landa, Andrea Palma, Carlos Riquelme, Leonor Llausás. Quando criança, Archibaldo de la Cruz (Alonso), filho de uma distinta e rica família, recebeu uma caixa de música com uma bailarina. Era época da Guerra Civil hispânica e sua preceptora quando se aproxima da janela, é morta por um tiro. A partir desse momento, Archibaldo acreditará que possui o poder de matar as pessoas e seu desejo de morte associado ao erotismo, ocorrerá quando volta a escutar a canção da caixa de música, que reencontra em um antiquário. Internado em um hospital, provoca a morte de uma freira, quando essa foge de suas mãos. Conhece a

Filme do Dia: Tudo Que o Céu Permite (1955), Douglas Sirk

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  T udo Que o Céu Permite ( All That Heaven Allows , EUA, 1955). Direção: Douglas Sirk. Rot. Original: Peg Fenwick, baseado no argumento de Edna  & Harry Lee. Fotografia: Russell Metty. Música: Frank Skinner. Montagem: Fred Baratta &  Frank Gross. Dir. de arte: Alexander Golitzen & Eric Orbom. Cenografia: Russell A. Gausman &  Julia Heron. Figurinos: Bill Thomas. Com: Jane Wyman, Rock Hudson, Agnes Moorehead , Conrad Nagel, Virginia Grey, Gloria Talbott, William Reynolds, Charles Drake, Hayden Rorke, Jacqueline deWit. Cary Scott (Wyman) enviuva ainda relativamente jovem e torna-se objeto dos comentários sobre o próximo esposo, no ambiente provinciano da classe média alta em que vive. Todos pensam que o escolhido será Harvey (Nagel), porém qual não é a surpresa ao descobrirem que ela prefere o jardineiro Ron Kirby (Hudson), bem mais jovem que ela. A aceitação recebida no meio dos amigos de Kirby, um entusiasta do estilo de vida primitivo a la Thoreau, não ocorre em seu

Filme do Dia: A Audácia é Minha Lei (1955), Allan Dwan

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  A  Audácia é Minha Lei ( Tennessee’s Partner , EUA, 1955). Direção: Allan Dwan. Rot. Adaptado: Milton Krims, D.D. Beauchamp, C. Graham Baker & Teddi Sherman, a partir do conto de Bret Harte. Fotografia: John Alton . Música: Louis Forbes. Montagem: James Leicester. Cenografia: Alfred E. Spencer. Com: John Payne, Ronald Reagan, Rhonda Fleming, Coleen Gray, Anthony Caruso, Morris Ankrum, Leo Gordon, Chubby Johnson. Quando o incorrigível jogador Tennessee (Payne) é pegue desprevenido, um forasteiro, Cowpoke (Reagan) salva sua vida, transformando-se subitamente em seu único amigo em uma cidade hostil a ele e também a sua companheira, a Duquesa (Fleming), conhecida pelo prostíbulo-cassino mais sofisticado da região, disfarçado como casa de casadouras. Cowpoke afirma que espera pelo grande amor de sua vida, Goldie (Gray), que já passou pelos braços de Cowpoke e foi um de seus “descartes”, como a própria Duquesa afirma, de quem sabe não valer um centavo, quanto mais os 5 mil dólares qu

Filme do Dia: Lola Montès (1955), Max Ophüls

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  L ola Montès (França/Alemanha, 1955). Direção: Max Ophüls. Rot. Adaptado: Anette Wademant, Max Ophüls & Jacques Natanson, baseado em La Vie Extraordinaire de Lola Montès , de Cécil Saint-Laurent. Fotografia: Christian Matras. Música: Georges Auric. Montagem: Madeleine Gug. Dir. de arte: Jacques Guth, Jean D´Eaubonne & Willy Schatz. Cenografia: Robert Christidès. Figurinos: Georges Annenkov, Marcel Escoffier & Monique Plotin. Com: Martine Carol, Peter Ustinov, Anton Walbrook, Henri Guisol, Lisa Delamare, Paulette Dubost, Oskar Werner, Jean Galland.   A trajetória de Lola Montés (Carol), mulher ambiciosa que encanta homens poderosos é contada do ápice de sua carreira de sedutora, quando seduz ninguém menos que Ludwig I (Walbrook), Rei da Baviera até sua atual condição, sobrevivendo como chamariz sensacionalista em um circo, onde sua vida é narrada por um mestre de cerimônias (Ustinov). Após tornar-se amante do rei, Lola tem que abandonar o castelo que este lhe doou sob a

Filme do Dia: Bob, o Jogador (1955), Jean-Pierre Melville

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  B ob, o Jogador ( Bob le Flambeur , França, 1955). Direção: Jean Pierre-Melville. Rot. Original: Jean-Pierre Melville & Auguste Le Breton. Fotografia: Henri Decaë. Música: Eddie Barclay. Montagem: Monnique Bonnot. Dir. de arte: Claude Bouxin. Figurinos: Ted Lapidus. Com: Roger Duchesne, Daniel Cauchy, Isabelle Corey, Guy Decomble, Simone Paris, Gerard Buhr, André Garet, Claude Cerval, Colette Fleury. Após vinte anos afastado do mundo do crime, Bob Montagné (Duchesne), figura lendária do Montmartre, sente-se tentado a roubar um dos maiores cassinos da região. Após preparar com todos os detalhes o plano, dividindo as responsabilidades com um grupo de apoio, o golpe será prejudicado pela paixão de seu protegido, Paolo (Cauchy), por uma jovem sem princípios, Anne (Corey), que conta tudo para o alcagüete Marc (Buhr). A mulher (Fleury) do contato de Bob no cassino, Jean (Cerval), também delatará Bob, para a tristeza do comissário Ledru (Decomble), que chega a avisar Bob para afastar-

Filme do Dia: Ratos Humanos (1955), Phil Karlson

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  R atos Humanos ( Tight Spot , EUA, 1955). Direção: Phil Karlson. Rot. Adaptado: William Bowers, a partir da peça de Leonard Kantor. Fotografia: Burnett Guffrey. Música: George Duning. Montagem: Viola Lawrence. Dir. de arte: Carl Anderson. Cenografia: Louis Diage. Figurinos: Jean Louis. Com: Ginger Rogers , Edward G.Robinson, Brian Keith, Lorna Greene, Katherine Anderson, Allen Nourse, Peter Leeds, Lucy Marlow. Sherry Conley (Rogers) é levada da prisão a um hotel, onde ficará sob custódia da polícia, sob o comando de Lloyd Hallett (Robinson), que quer que Sherry testemunhe contra um poderoso mafioso. Ela fica sob a guarda pessoal da Sra. Willoughby (Anderson) e do policial aparentemente durão Vince Striker (Keith). Ela inicia um jogo de sedução com Vince e esse não oferecer maiores resistências, mesmo sendo casado. O mafioso consegue articular um ousado atentado no hotel que fere de raspão Sherry, o que a deixa ainda mais resistente a testemunhar na segunda que segue o final de sema

Filme do Dia: A Morte Passou por Perto (1955), Stanley Kubrick

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  A   Morte Passou por Perto ( Killer's Kiss , EUA, 1955). Direção: Stanley Kubrick . Rot. Original: Howard Sackler, sobre o argumento de Kubrick. Fotografia: Stanley Kubrick. Música: Gerald Fried. Montagem: Stanley Kubrick. Com: Jamie Smith, Irene Kane, Frank Silvera, Jerry Jarret, Mike Dana, Felice Orlandi, Ruth Sobotka. Davy Gordon (Smith) é um boxeador que teve um passado de reconhecimento, mas que agora sofre derrotas consecutivas. Seu atual desafio se comprova como mais uma nova derrota. Sua vizinha, Gloria Price (Kane), é dançarina de um clube de má reputação e amante do proprietário do mesmo, o possessivo mafioso Vincent Rapallo (Silvera). Ambos assistem a luta e Rapallo se diverte com a derrota de Davy. Na mesma noite, Price sofre violência de Rapallo em seu apartamento, já que ele se encontra indignado com a recusa da garota em continuar o relacionamento. Gloria grita e Davy aparece, passando a noite com ela. No dia seguinte, na mesa do café, Gloria conta a trágica hist

Filme do Dia: Pasqua in Sicilia (1955), Vittorio De Seta

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P asqua in Sicilia (Itália, 1955). Direção: Vittorio De Seta. Partindo de estratégias documentais de ponta à época, em estilo observacional-encenado, onde a presença de letreiros substitui a voz over com maior parcimônia (aqui fazendo uso sobretudo de transcrições do evangelho de Lucas), De Seta realiza uma produção documental em curta-metragem que se afasta do que era produzido na Itália, inclusive ao adotar fortes imagens em cores, onde se destaca o vermelho nas vestes, e o uso de lentes anamórficas para projeção em tela larga praticamente ausentes da produção ficcional e documental italiana do período – apesar de sua reclamação seguida de marginalidade em relação à cinematografia italiana. A pós-sincronização sonora, evidenciada no descompasso entre imagens e ruídos, prática habitual de então, torna-se também um instrumento de construção rítmica, através dos tambores ouvidos ao longo do curta. O motivo aqui é a encenação em aberto da Paixão em um vilarejo siciliano, ao qual se

Filme do Dia: O Pecado Mora ao Lado (1955), Billy Wilder

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O   Pecado Mora ao Lado ( The Seven Year Itch , EUA, 1955). Direção: Billy Wilder. Rot. Adaptado: Billy Wilder & George Axelrod, a partir da peça homônima do último. Fotografia: Milton R. Krasner. Música: Alfred Newman. Montagem: Hugh S. Fowler. Dir. de arte: George W. Davis & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Stuart A. Reiss & Walter M. Scott. Figurinos: Travilla. Com: Marilyn Monroe, Tom Ewell, Evelyn Keyes, Sonny Tufts, Robert Strauss, Oskar Homolka, Marguerite Chapman, Victor Moore. Richard Sherman (Ewell) se despede da esposa Helen (Keyes) e do filho, que partem de férias e descobre que a vizinha do andar de cima é um belo espécime feminino (Monroe), suscitando de imediato fantasias de sua parte. Após um incidente com um jarro que cai próximo dele, convida-a para visita-lo. Pegue entre o desejo e o dever, Richard se vê dividido. Longe de ser o melhor de Wilder , que inclusive tinha um tino menor para a comédia do que poderia supor o supervalorizado Quanto Mais Q