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Filme do Dia: The Mouse Exterminator (1940), Manny Gould & Ben Harrison

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  T he Mouse Exterminator (EUA, 1940). Direção: Manny Gould & Ben Harrison. Rot. Original: Allen Rose. As mudanças que a animação comercial americana vivenciava podem ser percebidas de forma quase palpável nesse que é o último exemplar da série Krazy Kat para a tela grande, quando comparados a alguns dos primeiros filmes sonoros do personagem ( Rodeo Dough , Weenie Roast ); a relativa independência com relação a estrutura melódica e “números de dança”, que ressaltavam o caráter da experiência nova com a sonoridade na própria película é enfatizada por uma narrativa mais delineada – aqui Krazy Kat é dono de uma agência de caça-ratos e o curta se apóia nas convenções desse subgênero que é gato-caça-rato – e realista. Com relação ao realismo ao menos dois pontos se destacam. Em termos narrativos e visuais, a ausência das surrealisticamente exageradas idéias e seus efeitos igualmente exageradamente destrutivos   para a captura do rato que acompanham exemplares mais célebres do gênero,

Filme do Dia: Rodeo Dough (1931), Manny Gould & Ben Harrison

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  R odeo Dough (EUA, 1931). Direção: Manny Gould & Ben Harrison. Rot. Original: Ben Harrison. Música: Joe de Kat. Krazy Kat é convencido por sua namorada a enfrentar um rodeio onde, espezinhado inicialmente por seus concorrentes, acaba demonstrando ser o mais talentoso dentre todos. Como episódio demonstra, a reabilitação sonora da série Krazy Kat, uma das séries de vida mais extensa do cinema silencioso, infelizmente demonstrando ser tão contra-producente quanto outras ( Gato Félix ) que seguiram a mesma tentativa. O fato de ter se mantido em p&b, ao contrário de Félix , que constou de um episódio único três anos após, não necessariamente significa nada muito diverso da produção rotineira do período, em cores, com maior agilidade de movimento, mas longe de possuir o mesmo espírito anárquico do passado. A personagem de Krazy Kat parece ter se modificado novamente com relação a sua segunda versão, da década anterior. Boa parte da animação se detém sobre atitudes que dividem

Filme do Dia: Birth of Jazz (1932), Manny Gould & Ben Harrison

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B irth of Jazz (EUA, 1932). Direção: Manny Gould & Ben Harrison. Rot. Adaptado: a partir das tiras de George Herriman. Música: Joe DeNat. Krazy Kat é jogado bebê por uma chaminé e já nasce tocando e encantando a todos com seu jazz. Atravessa o mundo de avião trazendo alegria e paz para todos que ouvem seu som, de camponeses a policiais franceses passando por tribos africanas e chegando a Nova York, onde faz a Estatua da Liberdade perder sua pose etérea e dançar e Kat recebe as chaves da cidade. Até chegar ao surgimento de Krazy Kat a animação já havia despendido quase um terço de sua duração. Como é comum na animação do perído, p&b, traços bem simples e movimentação ainda algo precária e a ausência de uma situação de conflito ou uma trama mais fechada surgem como secundárias diante de música e movimento. Krazy Kat, menos anárquico e com traços bem distintos de sua fase muda, surge derramando literalmente notas musicais por onde passa. Screen Gems para Columbia Pictures.

Filme do Dia: Krazy Kat, Bugologist (1916), George Herriman

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K razy Kat, Bugologist (EUA, 1916). Direção: George Herriman. Uma das primeirs séries animadas do cinema   -   Dreamy Dud a precede - Krazy Kat e seu fiel amigo, o rato Ignatz, vão até um local onde o gato possa expressar todo o seu conhecimento sobre os besouros. Ele guarda um em sua cartola, mas o perde. Pegadas enormes prenunciam a presença de um elefante, algo que é tarefa fácil para Ignatz. O paquiderme foge desesperado ao perceber o rato. Nesse antecessor de Félix, a sua força e fraqueza ao mesmo tempo, a depender da perspectiva de quem o observa, reside na ausência de malícia que caracterizará a personalidade de Félix, bem mais complexa. O personagem será “ressuscitado” no final da década de 1920, na esteira de seu companheiro mais célebre, assim como numa série para a TV, em 1963. Herriman, no entanto, o criador do mesmo em tiras de jornais, não será mais seu desenhista. International Film Services. 3 minutos e 41 segundos.

Filme do Dia: The Stork Exchange (1927), Manny Gould & Ben Harrison

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T he Stork Exchange (EUA, 1927). Direção: Manny Gould & Ben Harrison. Rot. Adaptado: a partir das tiras de George Herriman. Krazy Kat, após ser vítima da urina que cai do céu, descobre uma cegonha levando um bebê e encontra o local de onde partem as cegonhas. O funcionário local sai para almoçar e ele tem que se deparar com um grupo de exigentes bebês. Quando vai entregar um deles, é confundido com o próprio bebê, ao cair da chaminé. Realizado pela mesma dupla de animadores que continuará com a série após o surgimento do sonoro, curiosamente apresenta uma potencial interação maior da música, quase sempre jazz, demonstrada pela inclusão posterior de uma trilha musical, que os filmes propriamente sonoros. Destaque para a hilária cena em que Krazy Kat descobre que foi vítima da urina que cai do céu, algo impossível de ser apresentada na animação mais bem comportada de alguns anos após. O título evidentemente satiriza o mercado de ações. Robert Winkler Prod. para Pa

Filme do Dia: Love's Labor Lost (1920), Vernon Stallings

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L ove’s Labor Lost (EUA, 1920). Direção: Vernon Stallings. Num momento contemporâneo ao surgimento do Gato Félix, animações como essa de Krazy Kat, que mesmo guardando os traços do personagem original – posteriormente mimetizados quase a cópia de Félix – já apresentam um personagem bem mais astucioso que o original. Aqui, na verdade, Krazy Kat é apenas coadjuvante, pois o protagonismo fica no romance que o rato Ignaz, seu melhor amigo, nutre por uma balofa hipopótama. Ele terá que enfrentar um rival no triângulo amoroso, um elefante. Como se trata de um elefante, Ignaz já se dá por vencido, simplesmente surgindo diante do paquiderme e o fazendo desaparecer correndo (tal como Krazy Kat, Bugologist ), ao mesmo tendo que ganhando o amor e a admiração da hipopótama. Porém, o resultado aqui é diferente, pois o elefante retorna, após fazer uso de um fortificante. O final é de um humor hilariante-surreal com o Elefante simplesmente massacrando Ignaz que, morto, acaba ressuscitando com