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Diretoras de Cinema#9: Agnieszka Holland

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  HOLLAND, AGNIESZKA  (1948). Polônia/França/Alemanha/Estados Unidos. A carreira formidável de Agnieszka Holland vai do filme de fantasia infantil The Secret Garden ( O Jardim Secreto , 1993) ao longamente censurado thriller político Goraczka  ( Fever , 1981). Holland é uma autora de cinema cujo selo pessoal de realismo mágico é distinto e notável. Sua abordagem da violência, seja política ou familiar exala, como o crítico Frederick Jameson nota "uma estranha e poética realidade visual." (p. 305). Nascida em Varsóvia, Polônia, em 28 de novembro de 1948, Agnieszka Holland é judia. Vivenciou de primeira mão os horrores do anti-semitismo, quando a família inteira de seu lado paterno foi assassinada sobre o regime nazista na Segunda Guerra Mundial. Holland foi educada na Tchecoslováquia. Graduou-se em 1971 pela Escola de Cinema de Praga. Seus primeiros filmes foram produções para a televisão tchecoslovaca. Holland co-dirigiu Zdejecia ( Screen Test ), com Andrzej Wajda, de quem s

Diretoras de Cinema#6: Jacqueline Audry

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  AUDRY, JACQUELINE (1908-77). França. A França tem tido mulheres trabalhando ativamente desde a aurora da história do cinema, quando Alice Guy dirigiu um dos primeiros filmes narrativos do mundo, em 1896, na Gaumont. As diretoras de cinema  tem florescido na França tanto nos cinemas comercial quanto de vanguarda. Nos dias pioneiros da vanguarda francessa, a realizadora lésbica Germaine Dulac ajudou a forjar uma versão feminista do cinema artístico. Os filmes silenciosos franceses foram dirigidos por Renée Carl, Rose Lacau-Pansini e Marie-Louise Iribe. Nos anos 1930 Marie Epstein, Solange Térac ( La Vagabonde , 1931) e Marguerite Viel ( Le Bauque Némo , 1932) dirigindo longas ficcionais. No período do pós-guerra, muitas mulheres começaram a dirigir curtas, documentários e filmes experimentais, incluindo Nicole Védrès ( Paris 1900 , 1942) e Yannick Bellon ( Góemons , 1948). Os protestos estudantis de maio de 1968 e a ascensão da revista crítica Cahiers du Cinéma  estimularam uma nova on

Diretoras de Cinema#5: Zhang Nuanxin

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  NUANXIN ZHANG (1940*). China. Zhang Nuanxing é uma das realizadoras chinesas mais ativas. Desde os dias do pioneirismo de diretoras como Dong Kena e Wang Ping, que trabalharam nos anos 60, as diretores chinesas tem tido um papel ativo no cinema. Mulheres ativas na produção de cinema incluem Huang Shuquian, Peng Xiaolian, Lu Xiaoya, e Ann Hui. Como Zhang Nuanxin explica em entrevista com Chris Berry, as mulheres na China são educadas a acreditar que "podem fazer tudo que os homens fazem, incluindo dirigir tratores e lutar na guerra" (p.23). Como as realizadoras soviéticas, as mulheres chinesas são encorajadas a se tornar ativas no cinema.  Zhang Nuanxin nasceu em 1940 (**). Graduou-se na Academia de Cinema de Pequim em 1962, e tornou-se professora na mesma instituição. Após estudar na Escola de Cinema de Xangai, dirigiu seu primeiro longa, The Drive to Win (***) (1981). O filme é notável por seu realismo e uso da câmera na mão. E é majoritariamente preocupado com a vida de u

Diretoras de Cinema#4: Danièle Huillet

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  HUILLET, Danièlle (1936*). França/Alemanha . Danièle Huillet e seu parceiro, Jean-Marie Straub , juntos foram pioneiros da estilística do Novo Cinema Alemão, que é geralmente atribuída a Rainer Werner Fassbinder , que atuou nos filmes de Huillet/Straub. Danièle Huillet nasceu na França, em 1936. Estudou cinema nas universidade de Nancy e Estrasburgo. Encontrou Jean-Marie Straub em Paris, onde Straub trabalhava como assistente de direção de Le Coup du Berger  [ O Truque do Pastor ], de Jacques Rivette. Huillet e Straub se mudaram para Munique e se casaram, em 1959. Iniciaram sua colaboração em filmes e rapidamente desenvolveram uma reputação por suas produções difíceis, experimentais e desafiadores. Apesar de Huillet e Straub compartilharem créditos, os críticos tipicamente tendem a ignorar  a contribuição de Huillet na parceria até os anos 1980. Como Renate Möhrmann percebe "Huillet foi marcada como um apêndice de Jean-Marie Straub" (p. 75) Huillet e Straub tem pouco a dize