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Filme do Dia: Christmas Comes But Once a Year (1936), Dave Fleischer

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  C hristmas Comes But Once a Year (EUA, 1936). Direção: Dave Fleischer. Música: Bob Rothberg, Tot Seymour & Sammy Timberg. Na noite de natal, todas as crianças de um orfanato se divertem por pouco tempo, pois os presents que recebem logo se desfazem em suas mãos de tão velhos que são. Ouvindo o choro das crianças quando passa diante do orfanato, Professor Grampy resolve se travesir de Papai Noel e improvisar dezenas de brinquedos a partir das bugigangas que possui em sua oficina. O resultado é a volta da alegria das crianças. Esse é o único curta no qual o personagem do Professor não aparece acompanhado de uma das mais célebres criações de Fleischer, Betty Boop. A canção-título, tal como em outros filmes da série Color Classics, ganha destaque, assim como uma completa“higienização” de referências dirigidas particularemente ao universo adulto, sendo aqui igulmante destituído de uma certa astúcia que acompanha até mesmo os outros títulos da comportada série. Fleischer Studios pa

Filme do Dia: All's Fair at the Fair (1938), Dave Fleischer

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  A ll's Fair at the Fair (EUA, 1938). Direção: Dave Fleischer. Música: Edward Heyman & Sammy Timberg. Nessa animação acompanhada por nostálgica canção, estrutura recorrente da série Color Classics , da qual faz parte, um casal caipira se encanta com a Exposição Universal, onde tudo é mecanizado, da barbearia e do salão de beleza até a produção do suco ou o companheiro de dança. O universo caipira, fonte de inspiração de comédia desde a tenra idade do cinema aqui não chega a ser escamoteado como pode ser pensado ao início do curta. Longe daqui se faz, por exemplo, a caricatura grotesca de Rube and Mandy at Coney Island (1903), de Porter. Aqui não há o choque ou o conflito com o novo, que poderia gerar a situação cômica, mas o deslumbramento e a rápida assimilação desse moderno como prática a ser seguida, algo que fica explicitado em seu final, quando o casal, que havia chegado em uma lenta carroça em meio a multidão frenética de carros, sai com seu próprio carro, levando o ca

Filme do Dia: The Cobweb Hotel (1936), Dave Fleischer

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  T he Cobweb Hotel (EUA, 1936). Direção: Dave Fleischer. Rot. Original: Bill Turner. Essa animação sem dúvida se destaca da série Color Classics , sempre protagonizada por temas adocicados ou, no mínimo, amenos, pelo sombrio e grotesco. Aqui, uma aranha possui um hotel que aparentemente oferece todo o conforto aos seus hospedes insetos, mal sabendo eles que ficarão presos em suas teias. É o que parece acontecer com o casal de abelhas recém-casadas que lá decide se hospedar. Porém, unindo-se com outros companheiros insetos, libertos das teias por uma das abelhas, eles conseguem coletivamente derrotar a malévola aranha – criação bastante inspirada em seu horrendo aspecto. A criatividade aliada a alguns clichês dos filmes de horror, utilizados parcimoniosamente, assim como a própria canção, Spend the Night at the Cobweb Hotel auxiliam a transformar esse episódio no talvez mais interessante de toda a série. Fleischer Studios para Paramount Pictures. 7 minutos e 53 segundos.

Filme do Dia: Somewhere in Dreamland (1936), Dave Fleischer

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  S omewhere in Dreamland (EUA, 1936). Direção: Dave Fleischer. Casal de irmãos pequenos que passam o dia em árdua tarefa de juntar restos de madeira das ruas e que ocasionalmente se encantam com as belezas gastronômicas oferecidas pela vitrine de uma padaria, ao chegarem em casa, no entanto, a parca comida não os sacia da fome, provocando o choro da mãe. Sonham à noite com um mundo encantado, em que todas suas fantasias se realizam. E acordam diante da mesma realidade distante do sonho, porém nem tanto assim... Acordes da tradicional My Bonnie Lies Over the Ocean e, sobretudo, de um tema clássico bastante conhecido dão a tônica dessa visão da pobreza um tanto dickensiana (ou se quisermos nos ater ao cinema, chapliniana) em sua sentimentalidade. Quando se ingressa no mais que tradicional universo onírico como passaporte para fantasias coloridas musicadas que eram o cerne da animação da década, fica-se a indagar se o filme findará no próprio universo de fantasia ou retornará à dura

Filme do Dia: Peixe Educado (1937), Dave Fleischer

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P eixe Educado (Educated Fish, EUA, 1937). Direção: Dave Fleischer. Hora da lição. A professora peixe badala o sino para que seus alunos venham. E todos eles respondem ao chamado, inclusive um polvo com um livro em cada tentáculo, um peixe-serra e um grupo de sardinhas em lata, com exceção de um pequeno peixe mal humorado que se desfaz de seus livros. A professora o captura à força, porém ele faz com que o peixe-espada espirre cortando sua própria mesa e uma traquinagem envolvendo a própria professora que o deixa de castigo na sala ao lado. A lição é sobre iscas, anzóis e como evita-los como modo de sobrevivência. O peixinho rebelde observa uma saída na sala e vai passear, observando uma atrativa isca e a mordendo, sendo capturado e escapando por pouco de ser objeto de pesca. Ele retorna a jato à sala de aula, falando ininterruptamente sobre o assunto. Animação um pouco demasiado óbvia em seu tom fabular dirigido ao público infantil de tenra idade. Com o acréscimo de uma ca

Filme do Dia: Peeping Penguins (1937), Dave Fleischer

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P eeping Penguins (EUA, 1937). Direção: Dave Fleischer. Música: Sammy Timberg. Um grupo de jovens pinguins se sente curioso a respeito de um casa fechada que se encontra para alugar e, mesmo contra a advertência de uma pinguim mais velha, invade-a e a explora até serem deslocados para longe por um dos fogos de artifício que explodiram acidentalmente. Um dos 36 curtas produzidos para a série Color Classics (1934-1941), no qual uma canção e uma prédica moral, aqui reunidos praticamente numa figura só – e, embora não deixe de explorar uma fórmula de moralismo bem rasteira, como habitual, aqui sobra farpas igualmente para a agente desse moralismo, que apesar de cantar contra a curiosidade dos pinguins jovens, fica ela própria tentada a explorar o que seria uma chaminé, ficando com a cabeça presa na mesma. Fleischer Studios para Paramount Pictures. 7 minutos.

Filme do Dia: Small Fry (1939), Dave Fleischer

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Small Fry (EUA, 1939). Direção: Dave Fleischer. Música: Sammy Timberg. Peixe ainda garoto quer entrar no universo dos adultos fumando e freqüentando clubes noturnos, onde joga sinuca, perdendo aulas na escola e deixando sua mãe preocupada. Após uma prova de fogo imposta pelos adultos, ele retorna correndo para a segurança do ambiente doméstico. Mesmo que não seja dos mais inspirados desenhos que Fleischer realizou para a série Color Classics , há de se destacar a inventividade do reino submarino, assim como a adoção do mote das fábulas - no caso aqui o do reconhecimento do devido lugar do pequeno protagonista sem fazer menção direta a uma, seja para reproduzi-la como nos desenhos da Disney ou para escrachá-la como nas animações de Avery – associado a temas comuns ao universo da ação ao vivo. A canção aqui não chega a ser um momento de interrrupção da narrativa como em alguns números da série (tais como Dancing on the Moon ). Fleischer Studios para Paramount Pictures. 8 minuto

Filme do Dia: Dancing on the Moon (1935), Dave Fleischer

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Dancing on the Moon (EUA, 1935).  Direção: Dave Fleischer. Música: Murray Mencher & Charles Tobias. Grupos diversos de casais de animais vão festejar sua lua-de-mel literalmente com uma viagem espacial à Lua. O gato é o único que fica solitário, já que sua noiva cai no momento do embarque. Essa animação da série  Color Classics   calcada na bela canção-título, composta especialmente para a mesma, possui inspirados momentos como o dos casais evoluindo ao som da música em solo lunar ou na Terra tendo a Lua ao fundo ou – de modo mais divertido – o momento de melancolia vivido pelo gato após se desencontrar de sua noiva ao observar a terra se distanciando. Situação que é ressaltada pelo  enternecimento que toma conta de todos os casais dessa espécie de Arca de Noé futurista. Algo que a panorâmica que se segue irá ressaltar, não restando outra alternativa para o gato que jogar solitariamente paciência. Na banda sonora, por sua vez, escuta-se miados bastante realistas de um felino c