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Mostrando postagens com o rótulo Primeiro Cinema

Filme do Dia: Le Billet de Banque (1906), Louis Feuillade & Alice Guy

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  L e Billet de Banque (França, 1906). Direção Louis Feuillade & Alice Guy. Um casal elegante é atacado por uma dupla de malfeitores, numa calçada citadina semi-deserta. Graças a intervenção de uma testemunha, trajando-se de forma maltrapilha,   a ação é sustada e os criminosos fogem. Os ofendidos pela ação da dupla o recompensam regiamente. Porém, por onde anda, o homem não consegue trocar a nota alta que lhe foi dada pelo casal. Nem mesmo em um restaurante chique, onde a apresentação da mesma escandaliza o garçom, que chama o gerente. Policiais são chamados e o homem levado à delegacia. Após relatar sua narrativa, é liberado. Encontra um homem se banhando e se apossa de suas boas vestes, deixando as suas para o banhista. Porém deixa na roupa a nota de elevado valor. E volta ao restaurante chique, sem encontrar mais o dinheiro, após a refeição concluída. Os policiais o levam novamente à delegacia, onde o homem roubado já explica o ocorrido, e ele consegue finalmente trocar o di

Filme do Dia: Crissie Sheridan (1897), William Heise

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C rissie Sheridan (EUA, 1897). Fotografia William Heise. Um exemplar um pouco tardio das então bastante populares “danças da serpentina”, ao menos nesta cópia sem colorização, com a artista que lhe dá titulo, provocando efeitos com sua roupa em várias camadas, e que curiosamente parece finalizar seu número um pouco antes da filmagem, e aí novamente começar a se movimentar. Em alguns momentos a artista fica virtualmente invisível diante do protagonismo das roupas em movimento saracoteante. Produzido por William K.L. Dickinson. |Edison Manufacturing Co. 40 segundos.

Filme do Dia: Women of the Ghetto Bathing (1901), Arthur Marvin

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  W omen of the Ghetto Bathing (EUA, 1901). Fotografia: Arthur Marvin. Um número extenso de mulheres se divertem em um banho público na cidad e de Nova York. Apesar da composição da cena ser interessante, encontra-se muito distante do perfeccionismo cinematográfico dos Irmãos Lumière que possuem como um de seus mais extrarodinários exemplos uma cena de lavadeiras na qual se sobrepõe quatro planos focais distintos em relação à câmera. American Mutoscope & Biograph. 55 segundos.

Filme do Dia: The Tramp and the Dog (1896)

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  T he Tramp and the Dog (EUA, 1896). Assim que uma mulher deixa salsichas para curtirem ao sol, um homem pula a cerca para rouba-las, mas não contava com um cachorro da casa, que voa para seu traseiro, na verdade a ponta de sua camisa, dificultando em extremo que o homem consiga pular novamente a cerca, enquanto a mulher, que simulara umas vassouradas (longe de tocarem nele) apenas passa a observar a cena. O cachorro leva a melhor e derruba-o da cerca e o “arrasta” pelo quintal. Um homem observara tudo, a partir do momento que o ladrão tenta fugir, aplaudindo a cena, numa espécie de reforço moral da mesma. O Primeiro Cinema sempre nos surpreende, neste caso com uma proposta visual bem distinta do que era feito pelos Lumière ou Edison, não por acaso desaparecido até 2021, quando foi encontrado em arquivos da Noruega. |Selig Polyscope. 40 segundos.

Filme do Dia: The Whole Dam Family and the Dam Dog (1905), Edwin S. Porter

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  T he Whole Dam Family and the Dam Dog (EUA, 1905). Direção: Edwin S. Porter. Mesmo que a motivação desse filme já tivesse um extenso repertório iconográfico que lhe serviu como inspiração, como os cartões postais e o próprio vaudeville , Porter parece destilar certa ironia ou ao menos preservar a que havia eventualmente no vaudeville no modo como descreve essa família americana típica enquadrada pela moldura não menos   típica de uma fotografia. Plano a plano   se observa todos os componentes da família Dam e até sua cozinheira e seu cachorro, com as devidas indicações do nome acrescidas a moldura e o modo como pretendem ser representados.   O motivo do filme parece um tanto atípico em relação aos gêneros que se encontravam mais em evidência à sua época, sendo a referida tradição iconográfica exterior ao universo do cinema o seu parentesco mais próximo. Esta apresentção dura cerca de metade de sua metragem. Os atores olhando diretamente para a câmera e fazendo movimentos repetitiv

Filme do Dia: Baño de Caballos (1896), Gabriel Veyre

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  B año de Caballos (México, 1896). Direção: Gabriel Veyre. No ano seguinte após a primeira exibição pública do cinematográfo dos Lumière na França, Veyre já realizava diversos “flagrantes” semelhantes aos dirigidos e produzidos pelos irmãos franceses para quem Veyre já havia trabalhado mas que, aparentemente, já se encontrava dissociado no momento em que chega ao México, fundando sua própria companhia. Aqui se trata de um frenético banho de cavalos numa fazendo, tendo  ao lado do tanque homens que seguram as rédeas dos cavalos e cachorros latindo, enquanto os cavalos se agitam incessantemente. Inicia com a entrada dos cavalos no tanque, mas sua saída demasiado ligeira, mesmo para os padrões de tão breve filme, talvez tenha sido motivo de controvérsia entre os homens – um deles puxa um dos cavalos de volta ao tanque e parece escutar o que outro grita da margem. Gabriel Veyre. 33 segundos.

Filme do Dia: The Impossible Convicts (1906), G.W. Bitzer

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  T he Impossible Convicts (EUA, 1906). Direção: G.W. Bitzer. Filme de trucagens, em que a sensação é o movimento aparentemente em reverso efetivado por trucagens que, no entanto, está longe de ser ponto pacífico sobre a sua exata relação com os movimentos dos presos e dos policias que tentam detê-los em um motim. A beleza das imagens em reverso seriam exploradas posteriormente de modo poético por realizadores como Cocteau e enfatizadas o seu aspecto de nonsense já aqui presentes em filmetes promorcionais como o de Strawberry Fields Forever dos Beatles. O mais curioso é ter sido dirigido justamente por Bitzer, que juntamente com Griiffith , realizará a fundamental guinada para filmes narrativos que se afastam justamente desse gênero de filmes de trucagens poucos anos após. American Mutuoscope & Biograph. 3 minutos.

Filme do Dia: Opening Cerimonies, St. Louis Exposition (1904), A.E. Weed

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  O pening Cerimonies, St. Louis Exposition (EUA, 1904). Fotografia: A.E. Weed. Registro de momentos da cerimônia de abertura da Feira Mundial de St. Louis. Difícil se encontrar outro filme tão carregadamente simbólico de referências ao poder. O fato de se tratar da abertura de um dos eventos que mais orgulhavam e exibiam a demonstração de progresso das nações industrializadas já é bastante significativo, porém a lenta panorâmica de quase 360 graus que descreve de certa distância a multidão reunida, ressalta ainda mais não apenas o gigantismo do evento, como dos próprios prédios, que ganham uma dimensão monumental diante das pessoas. Por fim a câmera se detém praticamente aos pés da figura maior de poder, em um palanque devidamente condecorado com a bandeira norte-americana, para o discurso solene oficial e por lá se detém por um longo tempo até o final do filme. American Mutoscupe & Biograph. 3 minutos e 34 segundos.

Filme do Dia: Seeing New York by Yacht (1903), Frederick S. Armitage & A.E. Weed

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  S eeing New York By Yacht (EUA, 1903). Direção: Frederick S. Armitage & A.E. Weed, O efeito de flicagem conseguido com os lapsos de imagem transformam essa viagem pelo Rio   Hudson o oposto – e talvez em consciente deboche – das comportadas vistas panorâmicas habituais;   aqui os saltos na imagem   e a desnaturalização de veículos que se movem   nas pontes aos quais o barco   cruza – foi filmado em vários dias – e antecipam em mais de meio século efeitos semelhantes do New American Cinema, tais como os filmes de Jonas   Mekas, demonstrando uma subversão justamente pela função de tal gênero, antecipado já em seus títulos. American Mutoscope & Biograph. 3 minutos

Filme do Dia: Kørsel med Grønlandske Hunde (1897), Peter Elfelt

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  K ørsel med Grønlandske Hunde (Dinamarca, 1897). Direção Peter Elfelt. De impressionante e singela beleza este filme do início das atividades como cinegrafista de Elfelt. Um homem em um trenó levado por uma pequena matilha, surge de longe contra o fundo de uma cerca (de pequenos arbustos podados na mesma altura?) e várias árvores de galhos retorcidos e sem folhas, acusando o clima invernal, assim como o assoalho de neve no qual desliza sem fricções maiores o trenó. O homem passa rente à câmera e se fica apenas com a paisagem, até o retorno em sentido contrário dele, agora em pé e chicoteando os cachorros de fora do trenó e correndo para ganhar empuxo para conseguir novamente voltar ao trenó. Ao final os cachorros parecem incertos para onde seguir e o homem não consegue direcioná-los. É impressionante o quanto de ação se consegue apresentar em tão pouco tempo. |Elfelt. 40 segundos.

Filme do Dia: Os Cartazes Bem Humorados (1906), Georges Méliès

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  O s Cartazes Bem Humorados  (Les Affiches en Goguette, França, 1906), Direção: Georges Méliès Um cartaz que se subdivide em diversos anúncios diferentes ganha vida, em certos momentos, e as figuras do anúncio começam a insultar muitos dos transeuntes. Nem a polícia consegue detê-los, já que quando o cartaz é destruído no meio do alvoroço, seus personagens continuam a se divertir do outro lado do muro. Méliès foi um dos primeiros cineastas a brincar com a relação entre imagens e a vida real, um dos temas que seria inúmeras vezes apropriado, sobretudo seguindo a mesma veia cômica, em filmes tão diversos quanto o episódio de Fellini para Boccaccio’70 ou A Rosa Púrpura do Cairo , de Woody Allen . Esse tipo de filme, é saudado como uma anárquica contraposição aos melodramas e ao cinema a pretende contar minimamente sobre um tema, geralmente permeados por uma verve moral extremamente conservadora.|Georges Méliès/Star Film. 3 minutos e 30 segundos.  

Filme do Dia: Annual Baby Parade, 1904, Asbury Park, N.J. (1904), A.C. Abadie

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  Annual Baby Parade, 1904, Asbury Park, N.J. (EUA, 1904). Fotografia A.C. Abadie. A parada anual dos “bebês” quase nos faz crer que o termo era utilizado com outra definição que a usual um século e duas décadas após. Ou seja, não são apenas bebês, mas inicialmente crianças pequenas, mas não exatamente bebês, que são filmadas. Em grupos, vestidos de forma similar, como um grupo que passa trajando uniforme (do exército confederado?). Seguida, aí sim, por um desfile de carrinhos de bebê, guiados por zelosas mães, ladeadas por crianças pequenas e aias. Alguns dos carrinhos são bastante ornamentados. Outros aparentemente guiados apenas por criados. Um minúsculo, curiosamente é guiado pelos pés de uma mulher que já possui um bebê ocupando seus braços. Dois garotos surgem vestidos de cowboys. E muitos detalhes se perdem na imagem não muito nítida, algo que era o habitual nos filmes da companhia, e maximizado pelo tempo. Em várias ocasiões, o movimento maior é menos das que efetivamente de

Filme do Dia: Buy Your Own Cherries (1904), Robert W. Paul

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  B uy Your Own Cherries (Reino Unido, 1904). Direção: Robert W. Paul. Homem de roupas andrajosas interrompe os galanteios entre a dona de um bar e um cliente grã-fino a quem ela mima pondo cerejas recém-compradas em sua boca. Quando o homem tenta se apoderar de uma é convidado a sair do estabelecimento. Ao chegar em casa, briga e estapeia a mulher. As crianças, escondidas embaixo da mesa, ficam com o pão que ele joga. Ao sair de casa é abordado por um pastor defronte a uma igreja que o faz mudar de atitude perante a vida. Recusando voltar ao bar, ele vai trabalhar e retorna para casa trazendo mimos para suas crianças e esposa, tratando – e sendo tratado – por todos de forma digna. Ainda mais que A Drunkard’s Reformation (1909), de Griffith, a conversão aqui soa demasiado rápida para soar crível. Apresenta uns 7 ou 8 quadros, em alguns deles existindo uma correlação direta de espaços adjacentes, na maior parte não. Se o espectador pode inicialmente apontar numa situação envolvendo

Filme do Dia: Lancement d'un Navire (1896), Louis Lumière

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  L ancement d’un Navire (França, 1896). Fotografia: Louis Lumière. O que chama atenção nesse filme é o efeito de choque da imagem, certamente ainda  muito mais efetivo a seu tempo, proporcionado pela colocação da câmera a uma distância que possibilite perceber a proximidade do navio – alguns tão próximos que se afastam temerosos - que está sendo lançado dos afoitos espectadores como igualmente – e principalmente – sua dimensão monumental em termos de comprimento e altura em relação aos seres humanos. E também numa perspectiva que proporcione acompanhar boa parte de deslizamento da gigantesca nave. Embora não perceba o momento de seu baque na água, porque aí se necessitaria movimentar a câmera sobre seu próprio eixo se se quisesse atingir o objetivo aqui buscado e ainda ir além, algo que ainda não era sequer pensado, assim como provavelmente ter um rolo de filme um pouco mais longo. Se não se registra esse momento final, o filme não deixa de apresentar, com precisão assustadora, o mo

Filme do Dia: Islands Alting Besøg i København (1906), Peter Elfelt

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  Islands Alting Besøg i København (Dinamarca, 1906). Direção e Fotografia Peter Elfelt. Neste registro de alguns momentos do forte número de islandeses (políticos e diplomatas é de se supor) em Copenhague, com o objetivo de abrir fronteiras para um processo de autonomia política há “quadros” com momentos desta visita, mas que planos e uma noção de continuidade mais sólida – a chegada em um navio, uma recepção concorrida, um grande cortejo de carruagens provavelmente os levando, etc. Com relação a esta última situação há de se frisar um efeito típico do Primeiro Cinema, com o registro da passagem de todas as carruagens, embora aparentemente existam alguns cortes na cena, e o aceno das autoridades direcionados ao que indica a imagem mais para a câmera que para os transeuntes a observarem o cortejo. Há um caráter cíclico no filme, a iniciar e findar com a chegada e partida da comissão em uma embarcação de porte médio. |Peter Elfert. 6 minutos e 43 segundos.

Filme do Dia: Searching Ruins on Broadway, Galveston, for Dead Bodies (1900), Albert E. Smith

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  S earching Ruins on Broadway, Galveston, for Dead Bodies (EUA, 1900). Direção e Fotografia: Albert E. Smith Plano estático de homens vasculhando destroços do furacão que se abateu sobre Galveston, Texas e foi tema de vários outros filmes do mesmo período ( Panoramaof Galveston Power House , Bird´s Eye View of Dock Front, Galveston ). O catálogo da companhia faz menção ao fato de um corpo ter sido encontrado durante o momento da filmagem, menção que tanto pode ter sido inventada para criar um apelo maior para o filme ou efetivamente ter ocorrido e não ter sido registrada ou editada ao final por questões éticas. O fato é que nada sugere algo parecido nas imagens existentes. Edison Manufacturing Co. 54 segundos.  

Filme do Dia: Stanford University, California (1897), W. Bleckyrden

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  S tanford University, California (EUA, 1897). Fotografia: W. Bleckyrden. Registro de um grupo de acadêmicos saindo da referida universidade que dá título ao filme e onde se destaca um  pórtico, que viraria escombro após o terremoto de 1906 e nunca mais voltaria a ser reconstruído. Talvez se torne incomum o fato de lidar com uma coletividade que representa parte da elite americana e não o operariado, que geralmente era motivo de tais registros coletivos, desde os Lumière ( La Sortie de las Usines Lumière ), quando tal elite somente era flagrada em momentos de diversão e lazer.Edison Manufacturing Co. 27 segundos.

Filme do Dia: The Birth of a Flower (1910), F. Percy Smith

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T he Birth of a Flower (Reino Unido, 1910). Direção: F. Percy Smith. Exercício pioneiro de fotografar diversas flores se abrindo pelo naturalista Smith.Talvez menos interessante que as imagens em si, para o espectador de mais de um século após de sua realização, acostumado a cenas do tipo observadas dezenas de vezes em programas de TV, seja o filme fazer uso de um processo pioneiro de cor que não parte da pintura artesanal da película chamado Kinemacolor, que teria vida relativamente breve e fazia uso de filtros nas projeções e filmagens de um original em p&b. Charles Urban Trade Co. 7 minutos.  

Filme do Dia: Au Pays Noir (1905), Ferdinand Zecca & Lucien Nonguet

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  A u Pays Noir (França, 1905). Direção Ferdinand Zecca & Lucien Nonguet. Rot. Adaptado a partir do romance de Émile Zola. A descrição da precariedade de uma família mineira a apresenta em situação típica associada ao grupo social, família numerosa, mas também com certa dignidade (não há ninguém vestindo andrajos, existem mais objetos de cena, ilustrando os adereços da casa – inclusive um indefectível quadro religioso na parede – que o habitual em produções da época). As cartelas possuem apresentação típica do estúdio então. Letras garrafais em chamativo vermelho sobre fundo preto. Na cena seguinte, a apresentar a saída para o trabalho do chefe da família, observamos um elaborado trabalho cenográfico, primorosamente realista em contraposição aos pensados por Méliès em seu Viagem à Lua , por mais que facilmente se perceba a tentativa de criar profundidade a partir das telas que a representam, mas das quais se pode observar, inclusive, seu contato com o chão. E o mais incrível é

Filme do Dia: Astor Battery on Parade (1899), J. Stuart Blackton & Albert E. Smith

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  A stor Battery on Parade (EUA, 1899). Fotografia J. Stuart Blackton & Albert E. Smith. Uma parade é filmada de uma perspective bastante semelhante a presente em Buffalo Police on Parade (1897), ao ponto de se poder questionar, assistindo somente uma vez a ambos, tratar-se do mesmo filme com acréscimos de algumas imagens. Ao contrário da parada de Buffalo, no entanto, a simetria dos que desfilam não chega a ser tão rigorosa, ao menos depois do primeiro pelotão. Assim como um militarismo, inclusive com exibição de armas e movimento delas, é mais patente do que na outra; enqunanto na outra se respira um ar de maior comodidade e comunidade com a sociedade civil. Vai nessa mesma trilha o movimento mais nervoso, agitado e rápido do passe dos militares em relação a tranqüilidade que acompanha os policiais. Edison Manufacturing Co. 47 segundos.