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Filme do Dia: A Little Girl Who Did Not Believe in Santa Claus (1907), J. Searle Dawley & Edwin S. Porter

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  A   Little Girl Who Did Not Believe in Santa Claus (EUA, 1907). Direção: J. Searle Dawley & Edwin S. Porter. Com: Gitchner Hartman, Mr. Lehapman, Bessie Schrednecky, William Sorelle, Miss Sullivan. Garoto que acredita em Papai Noel, ao contrário da irmã, surpreende-o depositando os brinquedos e sua residência e se alia a esse como seu assistente e, ao mesmo tempo, tornando-o cativo com um laço. Uma das beneficiadas pelas ações noelinas é justamente a menina que não acredita nele. É difícil resgatar muitas das significações desse filme que não apresenta cartelas e, como regra na época, fazia uso de planos abertos em que não se observava de próximo as ações (e sobretudo) expressões em jogo. Por exemplo, não se sabe se o Papai Noel demonstra satisfação ou o contrário quando o garoto escala o telhado e alcança a chaminé de uma casa. Edison Manufacturing Co. 14 minutos.  

Filme do Dia: O Resgate no Ninho da Águia (1908), J. Searle Dawley

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O   Resgate no Ninho da Águia ( Rescued from an Eagle’s Nest , EUA, 1908). Direção: J. Searle Dawley. Fotografia: Edwin S. Porter. Com: Henry B. Walthall, Jinnie Frazer, D.W. Griffith, Miss Earle. Enquanto brinca próximo a cabana do pai (Griffith), bebê (Frazer) é levado por uma águia. Desesperada, a mãe (Earle) corre atrás do marido que, com os amigos lenhadores, vai até o penhasco em que a águia possui o seu ninho. Lá um dos homens (Walthall) desce numa corda, luta e mata a ave, jogando-a despenhadeiro abaixo e resgata a criança. Observado sob a perspectiva do cinema de integração narrativa que começava a ganhar preponderância, os filmes de Dawley não são exatamente muito animadores – quando comparado a outro filme de resgate, igualmente de uma criança, o britânico O Resgate de Rover (1905), as ligações entre os locais e situações, ao menos na cópia aparentemente incompleta em questão, soam menos eficiente, os cenários menos vinculados e realistas. De toda forma, mesmo que

Filme do Dia: As Travessuras do Cupido (1908), J. Searle Dawley

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A s Travessuras do Cupido ( Cupid’s Pranks , EUA, 1908). Direção: J. Searle Dawley. Fotografia: Edwin S. Porter. Com: Violett Hill, Marie Murray, Mr. Barry, Phineas Nairs, Laura Sawyer. Cupido (Hill) sonolento é posto para trabalhar. Sobrevoando a cidade, irá pousar sobre um baile, intercedendo por uma mulher (Murray) que pretende se aproximar, até então sem sucesso, de um homem que lá se encontra. O Cupido rapidamente efetua sua tarefa, porém a situação demonstra ser complexa e, no final das contas, além de seu alcance. No emblemático ano em que Griffith estreia como diretor e o cinema se volta de forma mais acentuada rumo à narratividade, tem-se esse exemplo que mescla narração e uma fantasia mais livre e próxima do cinema de atrações, como as trucagens que fazem uso de visíveis sobreposições que ilustram o vôo do anjo pela cidade. Também se deve notar outra mudança significativa rumo à “integração narrativa” em termos de produção. Porter, que outrora poderia ser considerado

Filme do Dia: Frankenstein (1910), J. Searle Dawley

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F rankenstein (EUA, 1910). Direção: J. Searle Dawley. Rot. Adaptado: J. Searle Dawley, a partir do romance de Mary Shelley. Com: Augustus Phillips, Charles Ogle, Mary Fuller. O cientista Frankenstein (Phillips) aguarda conseguir o fenomenal intento de trazer à vida sua Criatura (Ogle) para só então se unir à sua noiva, Elizabeth (Fuller). Porém, o criador perde o controle sobre a Criatura, que passa a segui-lo, obcecado que se encontra por sua noiva. Diante do sincero e forte amor do casal, no entanto, desaparece. Essa que provavelmente foi a primeira adaptação do romance de Shelley para às telas, guarda muito da pouco primorosa estética associada aos filmes curtos que Edison produziu nos idos do cinema, notadamente a ausência de qualquer profundidade de campo, assim como de planos abertos e uma precariedade narrativa quando comparado aos filmes de Griffith contemporâneos. Dito isso, ao menos dois momentos merecem destaque. O da criação do monstro, completamente inusitado em r