O Dicionário Biográfico de Cinema#18: Christian-Jaque
Christian-Jaque (1904-1994)
n. Paris
1933: Adémar Lampiot (co-dirigido com Paul Mesnier); Le Tendron d'Achille; 1936: François 1er [Valente a Muque]. 1937: Les Perles de la Couronne [As Pérolas da Coroa] (co-dirigido com Sacha Guitry). 1938: Les Disparus de St. Agil [O Mistério do Colégio]. 1941: L'Assassinat du Père Noël [O Assassinato do Papai Noel]. 1942: La Symphonie Fantastique. 1944: Sortilèges [Sortilégios]; Voyage Sans Espoir [Viagem Sem Esperança]. 1945: Boule de Suif; 1946: Revenant. 1947: La Chartreuse de Parme [À Sombra do Patíbulo]. 1948: D'Homme à Hommes. 1949: Souvenirs Perdu [Lembranças do Pecado]. 1951: Fanfan la Tulipe. 1952: Adorables Créatures [Essas Mulheres]; Lucrezia Borgia. 1954: Madame Du Barry. 1955: Si Tous les Gars du Monde [Se Todos os Homens do Mundo]; Nana [Naná]. 1957: La Loi c'est la Loi [Contrabandista à Muque]. 1959: Babette s'en Va-Ten Guerre [Babette Vai à Guerra]. 1960: "Le Divorce", episódio de La Française et l'Amour [A Francesa e o Amor]. 1961: Madame Sans Gêne. 1963: Les Bonnes Causes [Homicídio]. 1964: La Fabuleuse Aventure de Marco Polo [Marco Polo, O Magnífico] (co-dirigido com Denys de la Pattelière e Noël Coward); Le Repas des Fauves. 1965: La Guerra Segrèta/The Dirty Game [A Guerra Secreta] (co-dirigido com Terence Young e Carlo Lizzani. 1968: Lady Hamilton Zwischen Schmach und Liebe [Os Amantes de Lady Hamilton]. 1969: Qui Veut Tuer Carlos? 1971: Les Pétroleuses [As Petroleiras]. 1977: La Vie Parisienne.
Um expoente descarado do u-lá-lá, Christian-Jaque é o tipo de diretor de filmes franceses imaginados pelo público britânico, que sempre pensou que Margaret Lockwood fosse bastante atrevida. Realizou romances de época, cheios de cortinas, candelabros e decotes. Martine Carol foi uma das diversas e tranquilamente se despiu em filmes como Essas Mulheres, Lucrezia Bórgia e Naná. Eram filmes alegremente sensuais, com as legendas zumbindo ao redor dos mamilos. Ele parecia de alguma forma encalhado, mas de 1945 a 1955 foi muito bem sucedido e banal sem nenhum remorso. Havia estudado arquitetura e música e em seus filmes não faltava exuberância. Antes de dirigir, foi assistente de diretor e diretor de arte para Julien Duvivier.
Texto: Thomson, David. The Biographical Dictionary of Film. Londres: Knopf, pp. 1791-93.
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