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Mostrando postagens de janeiro, 2025

Filme do Dia: Monsieur N. (2003), Antoine de Caunes

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  M onsieur N. (França, 2003). Direção: Antoine de Caunes. Rot. Original: René Manzor. Fotografia: Pierre Aïm. Música: Stephan Eicher. Montagem: Joële Van Effenterre. Dir. de arte: Patrick Durand. Figurinos: Carine Sarfati. Com: Philippe Torreton, Richard E. Grant, Jay Hodan, Elsa Zylberstein, Roschdy Zem, Bruno Putzulu, Stéphane Freiss, Frédéric Pierrot, Peter Sullivan, Siobhan Hewlett. Thomas Reade (Sullivan), um dos homens mais próximos de Napoleão (Torreton), em seu exílio forçado na Ilha de Santa Helena, reconstitui, com a ajuda de todos que lhe foram próximos, os últimos dias de Bonaparte e sua pretensa fuga para a Louisiana com uma de suas últimas mulheres, Betsy Balcombe (Hewlett), sendo que o pretenso cadáver do ex-imperador enterrado na ilha era, na verdade, de seu mordomo Cipriani (Putzulu). Esse filme utiliza-se de elementos históricos para, em última instância, apenas reforçar sua estrutura de romance investigativo em um estilo não muito distante dos romances de Ag...

Filme do Dia: Wege zu Kraf und Schönheit - Ein Film über Modern Körperkultur (1925), Nicholas Kaufmann & Wilhelm Prager

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  W ege zu Kraf und Schönheit - Ein Film über Modern Körperkultur (Alemanha, 1925). Direção: Nicholas Kaufmann & Wilhelm Prager. Muito do ideário nazista já parece posto por esta produção que tem um modus operandi completamente aderente do documentário que do drama convencional, embora algumas fontes o situem na segunda rubrica, quando é atravessado por informações que apenas possuem alguma vinculação porque dada pelas cartelas, como a da remissão aos ginásios clássicos gregos em que era praticado, de fato, ginástica, ao contrário dos modernos, o que aponta para uma consciência da época contemporâenea como decadente, nervosa, porque evidentemente substituiu a cultura do corpo pelo saber (prédica não muito distinta de um filme produzido já ao ocaso Nazismo como Opfergang ). Então é a retórica que toma a condução da organização das imagens, mas que qualquer apresentação de um universo diegético e personagens inseridos nesse, em suas relações sociais. Há nessa ode ao físico e a...

Filme do Dia: Martírio (2016), Vincent Carelli, Tatiana Almeida & Ernesto de Carvalho

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  M artírio (Brasil, 2016). Direção: Vincent Carelli, Tatiana Almeida & Ernesto de Carvalho. Rot. Original: Tatiana Almeida & Vincent Carelli. Fotografia: Ernesto de Carvalho. Música: Fausto Campoli. Assiste-se com angústia digna dos mais elaborados thrillers a esse documentário relativamente simples, porém que traz um panorama catastrófico das politicas indigenistas brasileiras e, de forma mais ampla, do convívio com os indígenas em vários períodos históricos, mas sobretudo em tempos contemporâneos, que o documentário acompanha mais de perto. Os indígenas, no caso, não são todos indiscriminadamente, mas os guarani-kaiowá. E a angústia, evidentemente, torna-se mais acirrada ao se saber que não é resultante de alguma fabulação genial de algum roteirista e/ou realizador, mas fruto da nossa própria história de exclusão, marginalidade e não reconhecimento dos povos indígenas, transcendendo qualquer bandeira ou coloração ideológica – observa-se, por exemplo, imagens de arquiv...

Filme do Dia: A Costa dos Murmúrios (2004), Margarida Cardoso

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  A   Costa dos Murmúrios (Portugal, 2004). Direção: Margarida Cardoso. Rot. Adaptado: Cedric Basso & Margarida Cardoso, a partir do romance de Lídia Jorge. Fotogorafia: Lisa Hagstrand. Música: Bernardo Sassetti. Montagem: Pedro Filipe Marques. Dir. de arte: Augusto Mayer & Ana Vaz. Figurinos: Silvia Meireles. Com: Beatriz Batarda, Filipe Duarte, Monica Calle, Adriano Luz, Luís Sarmento, João Ricardo, Dinarte Branco, Sandra Faleiro, Bia Gomes. Eva (Batarda) se casa com Luis (Duarte), em plenos estertores da guerra colonial portuguesa em Moçambique. Ela não gosta de morar lá, mas aos poucos reage a ausência do marido, partido para o combate, em postura distinta da esposa, Helena (Calle) do superior dele, Jaime (Luz), que se resigna em ficar trancada em casa, após um episódio de infidelidade que foi sacrificado seu amante diante de si. Eva se envolve com o repórter-poeta Álvaro (Sarmento). Porém, os soldados retornam e os boatos chegam aos ouvidos de Luis. Talvez s...

Filme do Dia: Summer Blues (2002), Frank Mosvold

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  S ummer Blues (Noruega, 2002). Direção: Frank Mosvold. Fotografia: Brian Harding. Com: Kristoffer Berry Alberts, Tord Vandvik Haugen. Dois casais jovens de amigos vão passer um final de semana de verão em uma casa de praia. Quando Mads (Albert) briga com sua namorada, acaba descobrindo seu interesse pelo amigo Kristian, que se encontra dormindo. Passado o momento furtivo, os dois se despedem e partem com suas respectivas namoradas. Com uma relativamente extensa filmografia de curtas invariavelmente versando sobre temas gays,Mosvold quase que substitui os diálogos por uma praticamente ininterrupta trilha musical incidental demasiado insistente e de pouco efeito dramático específico. A definição da imagem é a pouco precisa dos tempos idos do digital. Como é muito comum quando se é cômodo para a narrativa, o amigo enconra Mads, mas não a namorada, para que consigam ter uma conversa reveladora sobre o que houve. Kristian tocou Mads, que apenas fingiu estar dormindo. Kristian conta ...

O Dicionário Biográfico de Cinema#268: Alec Baldwin

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  Alec Baldwin , n. Amityville, N. York, 1958 P or anos, os filmes americanos agiam como se Alec Baldwin fosse um protagonista apropriado. Para estes olhos, ele raramente foi convincente, ou mesmo confortável. Pense no nome - Alec Baldwin! Sequer soa americano. Deveria ser acompanhado por um robusto centroavante de futebol dos anos 1950. Mas os filmes insistiam que era romântico e aventureiro. C onsideremos seu Doc McCoy na pálida refilmagem de The Getaway  [ A Fuga ] (94, Roger Donaldson), menos nojenta que a versão de Peckinpah , que já era uma narrativa domesticada do romance de Jim Thompson. Baldwin é muito menos ressoante que Steve McQueen, não importando que sua esposa real, Kim Bassinger , faça uma explêndida vagabunda, muito melhor que seu miserável modelo, Ali McGraw. Baldwin nunca aparenta se encontrar enciumado, em perigo, ou cansado, qualidades que se intensificavam nos intensos olhos azuis de McQueen. (Na versão de McQueen, Baldwin seria elencado como o rapaz que...

Filme do Dia: Infiltrado na Klan (2018), Spike Lee

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  I nfiltrado na Klan ( Blackkklansman , EUA, 2018). Direção: Spike Lee . Rot. Adaptado: Spike Lee, David Rabinowitz, Kevin Willmott & Charlie Wachtel, a partir do livro de Ron Stallworth. Fotografia: Chayse Irvin. Música: Terence Blanchard. Montagem: Barry Alexander Brown. Dir. de arte: Curt Beech & Marci Mudd. Cenografia: Cathy T. Marshall. Figurinos: Marci Rodgers. Com: John David Washington, Adam Driver, Ken Garito, Michael Buscemi, Laura Harrier,  Alec Baldwin , Frederick Weller, Corey Hawkins, Jasper Pääkkönen, Paul Walter Hauser, Ashlie Atkinson, Topher Grace, Harry Belafonte. Ron Stallworth (Washington) é o primeiro policial negro a ser contratado na racista Colorado Springs dos idos dos anos 70. Eficiente em serviço, assume em pouco tempo a função de inteligência, porém terá que lidar com um caso delicado, infiltrar-se em meio a comunidade negra da cidade, que recepcionará o ex-Pantera Negra Kwame Ture (Hawkins). No evento, rola uma atração à primeira vista po...

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#112: Silvio Caiozzi

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  CAIOZZI, Silvio (1944-, Chile). Ainda que tenha dirigido somente seis longas, Silvio Caiozzi é reconhecido por não apenas ter dirigido alguns dos mais importantes filmes chilenos, mas também por ter sido capaz de realizar filmes durante os anos opressivos da ditadura de Pinochet, sem ser um apoiador político do regime. Caiozzi nasceu em Santiago, neto de imigrantes italianos. Atraiu-se pelo cinema muito jovem, e aos 13 anos seu pai lhe comprou uma câmera Super-8. Quando adolescente viajou a Chicago, para frequenaar o Columbia College, onde recebeu o título de graduado em comunicaçõeas em 1967. Ao retornar ao Chile envolveu-se com o renascimento cinematográfico chileno, trabalhando como assistente de direção em Lunes 1, Domingo 7  (1968), de Helvio Soto e como cinegrafista em Caliche Sangriento (1969) e Voto más Fusil (1970), assim como Nadie dijo Nada  (1971), de Raúl Ruiz e Ya ao Basta con Rezar (1972), de Aldo Francia . Trabalhou também notoriamente como cinegrafista...

Filme do Dia: The Virgin of Stamboul (1920), Tod Browning

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  T he Virgin of Stamboul (EUA, 1920). Direção: Tod Browning. Rot. Adaptado: Tod Browning & William Parker, a partir do conto Undraped , de H.H. Van Loan. Fotografia: William Fildew. Montagem: Viola Lawrence. Com: Priscilla Dean, Wheeler Oakman, Wallace Beery, Clyde Benson, E. Alyn Warren, Nigel De Brulier, Edmund Burns, Eugenie Forde. O Califa Achmed (Beery) quer trazer para seu harém, a pedinte Sara (Dean), quando ela também se torna motivo do interesse amoroso de um norte-americano, o Capitão Carlisle (Oakman). Bem antes de Valentino encarnar a consagração do tema junto ao público, o Orientalismo já era motivo de incursões hollywoodianas como essa. E aqui se trata do mais trivial e aborrecido imaginável, com uma trama de triângulo amoroso no qual uma sucessão de brigas e perseguições ocorrem, sem que se se saiba exatamente a função de cada personagem secundário, dada a novidade que ainda era o cinema narrativo clássico e sua montagem um tanto dinâmica. Seu título apela ...

Filme do Dia: O Noivo de Minha Esposa (1943), Carlo Ludovico Bragaglia

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  O   Noivo de Minha Esposa  ( I l Fidanzato de Mia Moglie , Itália, 1943). Direção: Carlo Ludovico Bragaglia. Rot. Original: Carlo Ludovico Bragaglia & Aldo De Benedetti, a partir do argumento do primeiro. Fotografia: Ugo Lumbardi. Música: Cesare A. Bixio & Ugo Finni. Montagem: Mario Serandrei. Dir. de arte: Antonio Taglioni. Com: Vera Carmi, Leonardo Cortese, Gugliemo Barnabó, Jone Morino, Aroldo Tieri, Eduardo De Filippo, Sergio Tofano, Vittorina Benvenuti, Magda Forlenza. Preparando-se para o casamento, Enrico (Tieri) se torna completamente destemperado ao descobrir que a jovem com o qual decidira se casar, Renata (Carmi), na verdade já se encontra oficialmente unida ao Conde Giulio Marini (Cortese), que já oferecera carona a eles, quando de uma viagem improvisada para descobrir o que se sucedera de fato, despertando imediatamente a atração mútua. Quando tudo é descoberto, a corte ostensiva de Giulio, que iria igualmente casar, com Marcella Toriani (Forlenza...

Filme do Dia: O Homem das Mil Caras (1957), Joseph Pevney

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  O  Homem das Mil Caras ( Man of a Thousand Faces , EUA, 1957). Direção: Joseph Pevney. Rot. Original: R. Wright Campbell, Ivan Goff & Ben Roberts, a partir do argumento de Ralph Wheelwright. Fotografia: Russell Metty. Música: Frank Skinner. Montagem: Ted J. Kent. Dir. de arte: Alexander Golitzen & Eric Orbom. Cenografia: Russell A. Gaussman & Julia Heron. Figurinos: Bill Thomas. Com: James Cagney, Dorothy Malone, Jane Greer, Marjorie Rambeau, Jim Backus, Robert Evans, Cealia Lovsky, Jeanne Cagney, Roger Smith, Nolan Leary, Robert Lyden, Richard Sorensen, Dennis Rush. Lon Chaney (Cagney) não consegue maiores progressos em sua carreira de ator no vaudeville por ser fiel a sua companheira de trabalho e esposa, Cleva (Malone). Essa, no entanto, ao se encontrar grávida e ficar sabendo que os pais (Lovsky e Leary) de Lon são surdos-mudos, enfurece-se com ele, achando que há possibilidades grandes de seu filho também sê-lo. O filho nasce normal, no entanto, como Lon e...

Filme do Dia: Trágica Obsessão (1976), Brian De Palma

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  T rágica Obsessão ( Obsession , EUA, 1976). Direção: Brian De Palma. Rot. Original: Paul Schrader, a partir do argumento dele próprio e de De Palma. Fotografia: Vilmos Zsigmond. Música: Bernard Hermann. Montagem: Paul Hirsch. Dir. de arte: Jack Senter. Cenografia: Jerry Underlich. Figurinos: Frank Balchus. Com: Cliff Robertson , Genevieve Bujold, John Lithgow, Sylvia Kuumba Williams, Wanda Blackman, J.Patrick McNamara, Stanley J. Reyes,  Nick Kreiger. New Orleans, 1959. Michael (Robertson), rico homem de negócios, tem a celebração em sua casa interrompida ao descobrir, após a partida dos convidados, que sua filha, Amy (Blackland) e sua mulher, Elizabeth (Bujold), foram sequestradas. Sob recomendações do policial Brie (Reyes), eles cercam o local onde se encontram os sequestradores, que usam mãe e filha como escudo. Na perseguição policial, o carro explode e aparentemente as duas morrem incineradas. Florença, 1975. Numa viagem de repouso à cidade, com seu parceiro e amigo m...

Filme do Dia: Agua de Mandarina (2020), Waldo Roman Martínez

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  A gua de Mandarina (Argentina, 2020). Direção, Rot. Original, Música e Montagem Waldo Roman Martínez. Jovem Casal vive do que planta à beira do rio, da pesca   e de um pequeno grupo de animais que cria. Com o tempo, tem uma filha, que se sente completamente adaptada ao ambiente. Porém, certo dia o mundo vira do avesso quando o caudaloso rio se transforma em um mero filete. O casal, agora já de cabelos brancos, resolve partir. A filha descobre os muros da enorme represa que bloqueou a água do rio. E faz também outra descoberta importante. Nenhum gênero  ou forma de se fazer cinema provavelmente, em termos proporcionais, teve tantos abnegados quanto a animação. Vez por outra ouve-se a menção a um longa de animação que foi produto de uma única pessoa. É o caso desse. Que faz questão de explicitar já no início de seus créditos. Mais lírico que propriamente dramático, não se tem diálogos e o conflito que é posto para a família camponesa, a falta de água, surge já quand...

Filme do Dia: A Arte de Ser Adulto (2020), Judd Apatow

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  A  Arte de Ser Adulto ( The King of Staten Island , EUA, 2020). Direção Judd Apatow. Rot. Original Jude Apatow, Pete Davidson & Dave Sirus. Fotografia Robert Elswit. Música Michael Andrews. Montagem Jay Cassidy, William Kerr & Brian Scott Olds. Dir. de arte Kevin Thompson & Nick Francone. Cenografia David Schlesinger. Figurinos Sarah Mae Burton. Maquiagem e Cabelos Jill McKay & Dennis Polanco. Com Pete Davidson, Marisa Tomei, Bill Burr, Bel Powley, Maude Apatow, Steve Buscemi,  Carla Aquilino, Ricky Velez, Kevin Corrigan. Em Staten Island, Scott (Davidson) é um jovem de 24 anos a ter problemas de conseguir um emprego e uma namorada. No impulso de fazer uma tatuagem em uma criança, provoca a visita do pai dessa, Ray (Burr), que se torna o primeiro amante da mãe em 17 anos de viuvez. Sua irmã mais jovem, Claire (Apatow) já se tornou independente. Ele, pelo contrário, tem uma vaga ideia de trabalhar com tatuagens e possui um grupo de amigos seme...

Filme do Dia: Zéro em Conduta (1933), Jean Vigo

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  Z ero em Conduta ( Zéro de Conduite , França, 1933) Direção, roteiro e montagem: Jean Vigo. Música: Maurice Jaubert. Com: Louis Lefévre, Gilbert Pluchon, Gérard  de Bédarieux, Constantin Goldenstein-Kehler, Jean Dasté, Robert Le Flon, Delphin, Du Verron. Colin (Pluchon), Caussat (Lefévre) e Bruel (Goldstein-Kehler) voltam de trem às aulas no internato em que estudam. Enquanto se divertem, inventando várias brincadeiras, subitamente o companheiro de cabine cai morto no chão. Quando chegam a estação e relatam o fato, ele aparece e se apresenta como sendo o novo professor da escola, Huguet (Dasté). Ainda na estação, surge um novo aluno, Tabard (Bédarieux), a quem sua mãe pede desculpas por se encontrar adoentado e que só irá para a escola no dia seguinte. Dormitório dos alunos. Silêncio completo. No centro do dormitório, um cubículo, com uma tenda armada onde dorme o supervisor conhecido pelos jovens como Dry-Fart (Le Flon). Logo, no entanto, ruídos imitando animais ressoam e D...

O Dicionário Biográfico de Cinema#267: Jean Vigo

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  Jean Vigo  (1905-1934), n. Paris 1 929: À Propos de Nice (d); 1931: Taris (d); 1933: Zéro de Conduite [ Zero em Conduta ]. 1934: L'Atalante . A  votação dos críticos para se chegar aos "dez melhores filmes já realizados" que Sight & Sound  conduz a cada dez anos tem apresentado algumas surpreendentes mudanças de gosto. Não menos importante, a aparentemente declinante reputação de Jean Vigo . Não que necessariamente se indagado "o quão bom é Vigo?", a maioria dos críticos não respondesse "mais que bom". Mas enquanto Zéro em Conduta  e L'Atalante coletaram vinte e quatro votos em 1962, e L'Atalante foi considerado o "décimo melhor filme", em 1972 obtiveram apenas seis votos entre eles. O declínio continuou em 1982, mas em 1992 L'Atalante estava de volta ao que lhe pertencia - na lista dos dez melhores. Tenho conhecido estudantes a se retirarem cansados de uma cópia ruim de 16 mm de L'Atalante , mas tenho visto crianças f...