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Mostrando postagens de janeiro, 2015

The Film Handbook#8: Marcel Carné

Marcel Carné Nascimento: 18/08/1909 , Paris, França Morte : 31/10/1996 , Clamart, Haute-des-Seine, França Carreira : 1929-76 No final dos anos 30 e idos de 40, os filmes de Marcel Carné deram eloquente expressão a um estado de espírito de fatalismo e pessimismo romântico. Após a guerra, entretanto, sua carreira foi uma triste sombra de si próprio. Após trabalhar brevemente como crítico de cinema, Carné foi assistente tanto de René Clair  quanto de Jacques Feyder; foi a esposa do último, a atriz Françoise Rosay, que foi a mais entusiasta da estreia do próprio Carné, Jenny , interpretando a personagem-título, dona de uma boate cujo amante se apaixona por sua filha. Uma colaboração mais frutífera, no entanto, foi com o poeta e escritor Jacques Prévert, cujo roteiro para o filme atipicamente efervescente Família Exótica [ Drole du Drame ] >1 , dizia respeito a uma série de crimes absurdos cometidos em uma Londres evocada surrealmente por personagens excêntricos, brilhantement...

Filme do Dia: Na Mira da Morte (1968), Peter Bogdanovich

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Na Mira da Morte ( Targets , EUA, 1968). Direção: Peter Bogdanovich. Rot. Original: Peter Bogdanovich & Polly Platt sob argumento de ambos. Fotografia: Lázslo Kovács. Montagem: Peter Bogdanovich. Dir. de arte e Figurinos: Polly Platt. Com: Tim O`Kelly, Boris Karloff, Peter Bogdanovich, Nancy Hsueh, James Brown, Mary Jackson, Tanya Morgan, Sandy Baron. Byron Orlock (Karloff), astro veterano do cinema de terror, decide abandonar o cinema para o terror do roteirista-diretor Sammy Michaels (Bogdanovich). Enquanto isso, um jovem que vem se armando e treinando tiro a muito tempo, Bobby Thompson ( O´ Kelly) mata seus pais e sua esposa, sobe em um tanque de gasolina e atinge várias pessoas que passavam em seus carros e se dirige para o drive-in onde um filme com Orlock será exibido e o ator se encontra presente, onde faz novas vítimas. Bogdanovich faz questão de ressaltar uma Los Angeles horrenda repleta de carros e de um feio e impessoal concreto pelos olhos de um veterano  ev...

Krzysztof Komeda : Main Title (Lullaby)

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Filme do Dia: O Declínio do Império Americano (1986), Denys Arcand

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O Declínio do Império Americano ( Le Déclin de L’Empire Américain , Canadá, 1986). Direção e Rot. Original: Denys Arcand. Fotografia: Guy Dufaux. Música: François Dompierre. Montagem: Monique Fortier. Dir. de arte: Gaudeline Sauriol. Figurinos: Denis Sperdouklis. Com: Dominique Michel, Dorothée Berryman, Louise Portal, Pierre Curzi, Rémy Girard, Yves Jacques, Geneviève Rioux, Daniel Brière, Gabriel Arcand.            Quatro professores universitários de história discutem suas experiências com mulheres em uma casa de campo, enquanto preparam um jantar. Eles são Rémy (Girard), casado mas incorrigível mulherengo, o solteirão Pierre (Curzi), grande amigo seu, mulherengo, mas sem ter família constituída, Claude (Jacques), homossexual que sai a caça quando sente o desejo e Alain (Brière), jovem e inexperiente professor assistente. Enquanto isso, em uma academia de ginástica, as mulheres que são suas convidadas, praticam musculação e falam dos homens. São ela...
If every full realized story, however we define that familiar but conceptually elusive entity, is a kind of allegory, points to a moral, or endows events, whether real or imaginary, with a significance that they do not possess as a mere sequence, then it seems possible to conclude that every historical narrative has as its latent or manifest purpose the desire to moralize the events of which it traces. Hayden White, The Content of the Form , p. 14

Filme do Dia: O Grande Elias (1950), Arthur Duarte

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O Grande Elias (Portugal, 1950). Direção: Arthur Duarte. Rot. Original: Fernando Fragoso & Joao Bastos sob argumento de Jacques Compannez. Fotografia: Aquilino Mendes.  Música: Jaime Mendes. Montagem: Perdigão Queiroga. Cenografia: Frederico Jorge.  Com: António Silva, Cremilda de Oliveira, Milú, Francisco Ribeiro, Maria Olguin, Licínio Sena, Estevão Amarante, Humberto Madeira. Pai de família (Amarante) se vê no aperto quando sua irmã aristocrata, Adriana (Oliveira), decide visitá-lo inesperadamente. Ele havia inventado, com o auxílio do amigo Elias (Silva), uma série de mentiras sobre si próprio com relação a riqueza e a existência de mais filhos do que sua filha única, Ana Maria (Milú), assim como tampouco dissera que a mulher o havia abandonado. Em poucas horas ele forja a existência de dois filhos gêmeos encarnados pelo namorado da filha (ambos vividos por Ribeiro, nos créditos Ribeirinho), uma mulher (Olguin), um palacete arranjado por uma semana pelo amigo Elias...
But it is only the state which first presents subject-matter that is not only adapted to the prose of History, but involves the production of such history in the very progress of its own being. Hegel, Lições Sobre a Filosofia da História  apud Hayden White, The Content of the Form , p. 12

Filme do Dia: Ainda Resta uma Esperança (1962), John Schlesinger

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Ainda Resta uma Esperança ( A Kind of Loving , Reino Unido, 1962). Direção: John Schlesinger. Rot. Adaptado: Willis Hall & Keith Waterhouse, baseado no romance de Stan Barstow. Fotografia: Denys N. Coop. Música: Ron Grainer. Montagem: Roger Cherrill. Dir. de arte: Ray Simm. Cenografia: Maurice Fowler. Figurinos: Laura Nightingale. Com: Alan Bates, June Ritchie, Thora Hird, Bert Palmer, Malcolm Patton, Gwen Nelson, Pat Keen, David Mahlowe.                   Filho de pais proletários,  Vic Brown (Bates), que tenta melhorar de vida em um escritório, se envolve com uma garota que trabalha na mesma empresa, Ingrid (Ritchie). Ingrid engravida e Vic se sente pressionado a casar. Eles abandonam o trabalho e a cidade para irem morar com a mãe de Ingrid (Hird). Em pouco tempo a situação, já tensa, se torna insuportável para Vic, que arruma suas coisas e parte da casa. Ingrid o busca para tentar uma reconciliação.     ...

Elton John - Skyline Pigeon (Edinburgh 1976)

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Filme do Dia: A Colecionadora (1967), Eric Rohmer

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A Colecionadora ( La Collectionneuse , França/Itália, 1967). Direção: Eric Rohmer. Rot. Original: Patrick Bauchau, Haydée Politoff, Daniel Pommereulle & Eric Rohmer. Fotografia: Néstor Almendros. Música: Blossom Toes & Giorgio Gomeslky. Montagem: Jacquie Raynal. Com: Patrick Bauchau, Haydée Politoff, Daniel Pommreulle, Alain Jouffroy, Mijanou Bardot, Annik Morice, Dennis Berry, Seymour Hertzberg, Néstor Almendros.             Adrien (Bouchau) é um jovem que decide viver distante do trabalho após um período de dez anos trabalhando. Ele vai viver como um semi-ermitão na província, na companhia do amigo pintor Daniel (Pommereulle). A presença do amigo não o incomoda, já que ambos compartilham uma filosofia de vida semelhante. A situação muda de figura com a chegada da jovem, atraente e promíscua Haydée (Politoff), que eles classificam como “colecionadora” de homens. Inicialmente ajustada ao ritmo de vida dos dois, Haydée logo se destacará por sua ...

The Beatles You Really Got A Hold On Me Jan 1969

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What scares the human race more than any other thing...the dark. Why? Because the dark has a life of its own. Personagem de Assim Estava Escrito / The Bad and the Beautiful citado por Kim Newman, Cat People , p.49.

Filme do Dia: A Star Athlete (1937), Hiroshi Shimizu

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A Star Athlete ( Hanagata Senshu, Japão, 1937). Direção: Hiroshi Shimizu. Rot. Original: Masao Arata & Tobei Kujiwara. Fotografia: Suketaro Inokai. Com: Shuji Sano, Shinichi Himori, Toshiaki Konoe, Chishu Ryu, Kenji Oyama, Yoshiko Tsoubouchi, Bakudankozo, Fujiyo Nagafune. Num colégio preparatório para o exército, Seki (Sano) é considerado o mais invejado atleta, ainda que sua falta de disciplina incomode o companheiro Tani (Ryu). Um grupo grande parte em marcha por dois dias pelo campo. Na estalagem, onde uma das crianças adoeceu por conta de uma fruta que Seki lhe ofereceu, este sofre publicamente uma censura moral por parte do chefe do grupo (Oyama) e de uma humilhação física imposta por Tani. Ele as aceita sem orgulho ou mágoa. Shimizu, considerado um cineasta mais tipicamente japonês que propriamente universal, está longe de possuir o mesmo estilo marcante de seus contemporâneos Ozu ou Mizoguchi . É curioso enquanto este filme, de evidente conotação de propaganda, acaba...
What we wish to call mythic narrative is under no obligation to keep the two orders of events, real and imaginary, distinct from one another. Narrative becomes a problem only when we wish to give to real events the form of story. Hayden White, The Content of the Form , p. 3-4
The film history not only challenges traditional History, but helps return us to a kind of ground zero, a sense that we can never really know the past, but can only continually play with, reconfigure and try to make meaning out of the traces it has left behind. Robert A. Rosenstone, History on Film/Film on History , p. 186.

Filme do Dia: O Fora-da-Lei e Sua Mulher (1918), Victor Sjöstrom

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O Fora-da-Lei e sua Mulher ( Berg-Ejvind och hans Hustru , Suécia, 1918). Direção: Victor Sjöström.  Rot. Adaptado: Victor Sjoström & Sam Ask, baseado na peça de Jóhann Sigurjónsson. Fotografia: Julius Jaenzon. Dir. de arte: Axel Esbensen. Com: Victor Sjöström , Edith Erastoff, John Eckman, Jenny Tschernichin-Larsson, Arthur Rolén, Nils Ahrén, William Larsson. Islândia, meados do século XVIII. Evjind (Sjöström) é uma ladrão de ovelhas que, flagrado por um pastor, Arnes (Eckman), é encaminhando para conseguir emprego junto a fazendeira viúva Halla (Erastoff), cujo pretendente, Bjorn (Ahren), era o proprietário das ovelhas que Evjind havia tentado roubar e, ao saber do fato, tenta desmascará-lo diante da esposa, no dia da celebração da união de ambos. Evijind admite tudo a Halla e a convida a partir junto com ele para uma difícil vida de clandestinidade nas montanhas. Lá vivem felizes e sozinhos, com a filha, durante 5 anos, até o surgimento inesperado de Arnes, que passa a ...

Think of Love Laura-Christopher Cross.wmv

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Filme do Dia: Elegia de Osaka (1936), Kenji Mizoguchi

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Elegia de Osaka ( Naniwa Ereji , Japão, 1936). Direção: Kenji Mizoguchi.  Rot. Adaptado: Tadashi Fujiwara, Kenzi Mizoguchi & Yoshikata Yoda, baseado no conto Mieko , de Saburo Okada. Fotografia: Minoru Miki. Montagem: Tatsuko Sakane. Com: Isuzu Yamada, Seeichi Takegawa, Chiyoko Okura, Shinpachiro Asaka, Benkei Shinagoya, Yoko Umemura, Kensaku Hara, Shizuko Takizawa, Eitarô Shindô. Ayako (Yamada), após sair da casa da família, continua sendo secretária e recebe propostas de seu chefe, Asai (Shiganoya) de se tornar sua amante, com direito a um apartamento seu e não mais precisar trabalhar. Ayako aceita, mas sobretudo visando pagar o furto cometido pelo pai. Ayako também ajuda o irmão, Hiroshi (Asaki), enviando ao pai o dinheiro necessário para que ele consiga se graduar na universidade. O pai, no entanto, fica com o dinheiro. Ela engana o Sr. Fujino (Shindô), recebendo dele a quantia com o qual, na verdade, pretende se casar com seu jovem namorado Nishimura. Este não a perdo...

The Film Handbook #7: D.W. Griffith

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Lilian Gish e Richard Barthelmess em Inocente Pecadora , de Griffith D.W. Griffith Nascimento: 23/01/1875/La Grange, Kentucky, EUA. Morte: 23/07/1948, Los Angeles, Califórnia, EUA Carreira: 1908-31 Muito frequentemente, o olhar retrospectivo pode ser uma vantagem diferenciadora na tentativa de avaliar o status artístico de um criador popular em certo momento; porém no caso de David Wark Griffith é, talvez, um entrave. Considerado o grande inovador que se erguia acima dos outros diretores nos anos do cinema mudo, muitos de seus filmes mais conhecidos, entretanto, hoje soam piegas, datados e, até mesmo, em diversos casos, ofensivos. Crescido numa fazenda do Kentucky, Griffith foi um quase arquetípico cavalheiro sulista, cortês, determinado e liberal, ainda que marcado pelas experiências da escravidão e da Guerra Civil. Após viver seus anos de formação atuando junto a trupes teatrais, passou a trabalhar como roteirista e diretor para os estúdios Biograph onde, nos próximos c...

Filme do Dia: O Menino da Floresta (2012), Jean-Christophe Dessaint

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O Menino da Floresta ( Le Jour des Corneilles , França/Bélgica/Canadá, 2012). Direção: Jean-Christophe Dessaint. Rot. Adaptado: Amandine Taffin. Música: Simon Leclerc.           França, segunda década do século XX. Clourge torna-se um velho ermitão desde a morte da companheira no parto que nasce seu filho. Ele havia fugido para a floresta para evitar a ira da comunidade por ter se unido com a jovem que morre. Criando o filho sozinho, torna-se um selvagem. Quando a criança se encontra maior, fica curiosa para ultrapassar os limites da floresta.  Após uma primeira tentativa frustrada, ela o faz de fato quando o pai se encontra bastante doente, com a perna quebrada. A comunidade reage negativamente pelo retorno do ermitão. Pai e filho, no entanto, são acolhidos pelo médico local e a criança se torna próxima da filha do médico, Manon. Com a recuperação de Clourge, esse retorna para a floresta. Seu filho, no entanto, encontra-se dividido entre o amor pel...
As a little girl in Vietnan, the writer Christiane Sacco, who was a very dear friend of mine, experienced the horrors of both war and nature at the same time (alone, her mother dead and her father a prisioner, she wandered through the hostile forest, eating roots and hiding from Japanese soldiers driven mad by war). She told me that for her, the only film to tell the truth about nature was John Boorman's  Deliverance  (1972), in which nature does not humanize human beings. She is no longer with us, but I think she would have liked The Thin Red Line . Michel Chion, The Thin Red Line , p. 72.

Filme do Dia: O Homem Forte (1926), Frank Capra

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O Homem Forte ( The Strong Man , EUA, 1926). Direção: Frank Capra . Rot. Original: Hal Conklin, Robert Eddy & Arthur Ripley. Fotografia: Glenn Kershner & Elgin Lessley. Montagem: Harold Toung & Arthur Ripley. Com: Harry Langdon , Priscilla Bonner, Gertrude Astor, William V. Mong, Robert McKim, Arthur Thalasso, Brooks Benedict. Paul Bergot (Langdon), soldado belga nas trincheiras da I Guerra Mundial, recebe uma foto de uma garota, Mary Brown (Bonner), que ele nunca viu. Com o término da guerra ele parte para os Estados Unidos. Lá tenta trabalhar no teatro de variedades com Zandow (Thalasso), outro emigrado. Bergot, no entanto, quase se torna vítima da astúcia da ladra, Lily (Astor), que se faz passar por Brown. Ao partir para o interior, para lá se apresentar com Zandow, Bergot conhece a verdadeira Mary Brown, que é cega, e se apaixona por ela. Um movimento religioso liderado pelo pastor Joe (Mong) pretende banir o teatro de variedades e com as confusões armadas por Ber...
Alone. Each and every one of us is alone before the world, and death. Michel Chion. The Thin Red Line , p. 25.

King Crimson - Live in Hyde Park (1969) - Complete Performance

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Filme do Dia: Paris Vu Par... (1965), Jean Douchet, Jean Rouch, Jean-Daniel Pollet, Eric Rohmer, Jean-Luc Godard & Claude Chabrol

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Paris Vu Par... (França, 1965). Direção e Rot.Original: Jean Douchet, com colaboração de Georges Keller nos diálogos ( Saint German- des-Prés ), Jean Rouch ( Gare du Nord ), Jean-Daniel Pollet ( Rue Saint-Denis ), Eric Rohmer ( Place de L´Etoile ), Jean-Luc Godard ( Montparnasse-Levallois ), Claude Chabrol ( La Muette ). Fotografia: Nestor Almendros ( Saint German- des-Prés , Place de L´Etoile ), Étienne Becker ( Gare du Nord , Place de L´Etoile ), Alain Levent ( Rue Saint-Denis ), Albert Maysles ( Montparnasse-Levallois ), Jean Rabier. Montagem: Jacquie Reynal & Dominique Villain ( Gare du Nord ). Dir. de arte: Eliane Bonneau ( La Muette ) & André Perraud ( Saint German-des-Prés ). Com: Jean-Pierre Andréani, Jean-François Chappey, Barbara Wilkin ( Saint German-des-Prés ), Stéphane Audran, Claude Chabrol, Giles Chusseau, Dany Saril ( La Muette ), Nadine Ballot, Barbet Schroeder, Gilles Quéant ( Gare du Nord ), Serge Davri, Phillippe Hiquilly, Joanna Shimkus ( Montparnasse-Le...
In Malick's work, war is close to play: there be seems no profund difference between children who take the world or a corner of the earth for their playground, and put borders round it, and someone who decides that a hilltop is a strategic point. Michel Chion, The Thin Red Line , p.47

Filme do Dia: Azul é a Cor Mais Quente (2013), Abdellatif Kechiche

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Azul é a Cor Mais Quente ( La Vie d’Adèle , França/Bélgica/Espanha, 2013). Direção: Abdellatif Kechiche. Rot. Adaptado: Abdellatiff Kechiche & Ghalia Lacroix, a partir da história em quadrinhos Le Bleu est une Coleur Chaude , de Julie March. Fotografia: Sofian El Fani. Montagem: Sophie Brunet, Ghalia Lacroix, Albertine Lastera, Jean-Marie Langelle & Camille Toubkis. Cenografia: Coline Débée & Julia Lemaire. Com: Adèle Exarchopoulos, Léa Seydoux, Salim Kechiouche, Aurélien Recoing, Catherine Salée, Benjamin Siksou, Mona Walravens, Alma Jodorowski. Adèle (Exarchopoulos) leva uma vida algo insossa de colegial, tentando engatar, sem muita convicção, uma relação com um dos jovens mais desejados do colégio.  Tudo se transforma, no entanto, a partir do momento que cruza na rua com uma garota de cabelos pintados de azul. Rompendo com o jovem,  Adèle se aventura pela noite gay, com um amigo da escola e reencontra a garota, a estudante de arte Emma (Seydoux). Uma paixão...
A good place to start is with the title, taken from James Jones' novel The Thin Red Line  (1962). Although the words officially refer to the line between life and death, they surely also speak to us of barriers and limits, those mysterious limits that we sense everywhere around us and do not know how to cross. In this film, voices are continually asking questions that it is not our role to answer, but which must be listened to and allowed to resonate. Michel Chion, The Thin Red Line , p. 8

Filme do Dia: O Lobo Atrás da Porta (2013), Fernando Coimbra

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O Lobo Atrás da Porta (Brasil, 2013). Direção e Rot. Original: Fernando Coimbra. Fotografia: Lula Carvalho. Música: Ricardo Cutz. Montagem: Karen Akerman. Dir. de arte: Tiago Marques. Figurino: Valeria Stefani. Com: Leandra Leal, Milhem Cortaz, Fabíula Nascimento, Tamara Taxman, Juliano Cazarré, Paulo Tiefenthaler, Thalita Carauta, Isabelle Ribas, Thalita Carauta, Emiliano Queiroz.          Com o desaparecimento súbito da filha, Sylvia (Nascimento), vai em busca de ajuda policial. O investigador (Cazarré) ouve o pai da criança, Bernardo (Cortaz), que de imediato pensa que foi ação de sua amante, Rosa (Leal), com quem manteve até recentemente uma relação extra-conjugal. A partir do relato de Rosa, aos poucos o quebra-cabeças vai fazendo sentido.          Com roteiro relativamente virtuoso e uma narrativa que é traçada a partir de flashbacks – sem se esquivar do chamado “corredor do logro”, ou seja, apresentando informações “...

J.S. Bach - BWV 639 - Ich ruf' zu dir, Herr Jesu Christ

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No primeiro aniversário do blog, volto com um dos meus temas musicais prediletos, que estava presente dentre as primeiras postagens do mesmo.
Perhaps in a visual culture, the truth of an individual fact is less important than the overall truth of the metaphors we create to help us to understand the past. Robert A.Rosenstone, History on Film/Film on History , p. 148

Um ano de Blog

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Comemorando o primeiro aniversário do blog, destaco a lista de filmes cujas resenhas foram publicadas ao longo do ano (na coluna ao lado), que foi a espinha cervical do mesmo. Ressalto a diversidade de épocas, estilos, nacionalidades, visões de mundo que os filmes trazem. Parto do princípio de que todo produto audiovisual é passível de um olhar. E é esse olhar, o meu olhar, parcial, ideologizado, trespassado igualmente de leituras que me influenciaram nos diversos campos e não apenas o do cinema, e também datado, que se encontra aqui presente. Datado, inclusive, no sentido de que tais resenhas foram escritas ao longo de mais de uma década e meia. Ou seja, que é possível que muitas das impressões de um filme que vi em 1998, por exemplo, não seja mais a mesma hoje, quase vinte anos depois. E que o termo datado, não é utilizado aqui de forma necessariamente pejorativa, como habitual. Escrever hoje é algo datado igualmente, é óbvio. O que elas possuem em comum é, na sua maciça maior...

Jorge Cafrune - Zamba de mi esperanza - Argentinisima I

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Filme do Dia: À Flor da Pele (2005), Antony Cordier

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À Flor da Pele ( Douches Froides , França, 2005). Direção: Antony Cordier. Rot. Adaptado: Antony Cordier & Julie Peyr. Fotografia: Nicolas Gaurin. Música: Nicholas Lemercier. Montagem: Emmanuelle Castro. Dir. de arte e Cenografia: François Girard. Figurinos: Sophie Goudard. Com: Johan Libéreau, Salomé Stévenin, Jean-Phillipe Écoffey, Florence Thomassin, Pierre Perrier, Claire Nebout, Aurelien Recoing, Magali Woch. Mickael (Libéreau) é um jovem talento do judô que é observado de perto pelo empresário Louis Steiner (Recoing), que pretende que ele se torne exemplar para seu filho, Clément (Perrier). Mickael, de família pobre, namora com Annie (Thomassin) desde sempre, deixa que ela se envolva também com o agora amigo Clément. Porém, após observarem os dois se encontrando em um hotel e pedindo para ele entrar posteriormente, Mickael rompe com Annie e a esmurra quando essa o provoca se aproximando de Clément, justamente no dia da competição pelo qual fizera todos os esforços pa...

Air - Remember

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