Filme do Dia: Velvet Goldmine (1998), Todd Haynes
Velvet Goldmine (Velvet Goldmine, EUA/Reino Unido, 1998). Direção: Todd Haynes. Rot. Original: Todd Haynes & James Lyons, baseados em argumento próprio. Fotografia: Maryse Alberti. Música: Carter Burwell & Radiohead. Montagem: James Lyons. Dir. de arte: Christopher Hobbs & Andrew Munro. Figurinos: Sandy Powell. Com: Ewan McGregor, Jonathan Rhys-Meyers, Christian Bale, Toni Collette, Eddie Izzard, Emily Woof, Michael Feast.
Nova York, 1984. Arthur Stuart (Bale), repórter do Herald Tribune, é destacado para investigar o paradeiro do ícone
pop Brian Slade (Rhys-Meyers), desaparecido desde a simulação de seu próprio assassinato
no palco, travestido na pele de seu personagem andrógino e futurista. Stuart
retorna a Londres onde, dez anos atrás, ele próprio participara do curto
período de efervescência do chamado glam rock. Consegue entrevistar algumas
pessoas que compartilharam intimidades com Slade, como seu primeiro empresário
Cecil (Feast), sua ex-esposa Mandy
(Collette) e o amante Curt Wild (McGregor), com quem teve uma relação de alta
voltagem, mas que culminou fracassando por conta da falta de disciplina de
Wild.
Narrado em ritmo operístico,
provavelmente influenciado pelo estilo de Derek Jarman, o filme se utiliza de uma estrutura narrativa
semelhante ao clássico Cidadão Kane
(1941), para contar a história inspirada em David Bowie (o título é o mesmo de
uma canção de Bowie). Mesmo que inventivo, ao vampirizar a estrutura do filme
de Welles, torna-se também repetitivo e, pior que tudo, permeado pelos mesmos
clichês dos filmes que abordam o universo pop. Também abordando alguns temas
aqui trabalhados, como o da frágil relação entre fama e obscuridade, e as
conseqüências para o psiquismo dos envolvidos,
Brian de Palma conseguiu melhores resultados com seu Fantasma da Ópera (1974). Em um de seus
melhores momentos representa, através de bonecos, a relação entre Slade e Wild
(calcada na relação entre Bowie e Iggy Pop), realçando o tom característico
que, apesar de predominantemente realista, utiliza dos mais diversos artifícios
não realistas. A trilha musical, que conta com a participação de alguns ícones
da época, como Lou Reed e Brian Eno (Bowie não permitiu a utilização de canções
suas), também traz boas canções originais (do grupo Radiohead). Channel 4/Goldwyn Films/Killer Films/Miramax
Films/Newmarket Capital Group/Single Cell Pictures/ Zenith. 124 minutos.
Hola Cid.
ResponderExcluirTe escribo desde Argentina (perdon que no se portugues), me preguntaba si me puedes decir cual es tu correo electrónico para poder contactarte por ese medio? Quiero preguntarte si me podrias ayudar a localizar una copia de un filme muy raro que fue editado en VHS en Brasil, vi que hiciste una reseña sobre dicha pelicula, te lo agradecería muchísimo si me puedes ayudar, llevo mucho tiempo buscadola. Gracias!
Hola Jonathan...lo siento porque também não escrevo castelhano. De toda forma, não poderei-lhe ser útil, porque não possuo mais acervo em VHS. Porém existe um colecionador chamado Claudio Brayner que pode ser que tenha a mesma. Por curiosidade, qual seria o filme que se refere? Gracias!
ResponderExcluirGracias por la respuesta, Cid. Es una lastima que no tengas mas la colección de VHS ya que hay muchas peliculas raras que solo se consiguen en VHS, por ejemplo esta que estoy buscando es la pelicula Alemana "Adolf und Marlene" de 1977 dirijida por Ulli Lommel, solo se edito en VHS en Brazil bajo el titulo Adolfo & Marlene, hasta hace unas semanas habia una publicación en Mercadolivre pero ya la bajaron :( (https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-711632301-adolfo-e-marlene-a-ternura-dos-lobos-ulli-lomell-raro-_JM). Voy a seguir buscando, te agradezco el dato de Claudio Brayner, lo voy a contactar por email a ver si por casualidad la tiene y me la puede enviar.
ResponderExcluirSaludos!
Sim, é verdade. Assisti o filme de Ulli Lommel...não lembro se a resenha sobre esse filme se encontra aqui no blog. Boa sorte! Saludos!
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