Filme do Dia: Sangue de um Poeta (1930), Jean Cocteau


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Sangue de um Poeta (Le Sang d´un Poète, França, 1930). Direção, Rot. Original e Montagem: Jean Cocteau. Fotografia: Georges Périnal. Música: Georges Auric. Dir. de arte: Jean-Gabriel D´Aubonne & Jean d´Eaubonne. Figurines: Coco Channel. Com: Enrique Rivero, Elizabeth Lee Miller, Pauline Carlton, Odette Talazac, Jean Desbordes, Ferdinand Dichamps, Féral Benga.

Um poeta terá que passar por vários ritos para conquistar a imortalidade. Mesmo já apresentando aqui muitos dos efeitos visuais que sofisticaria em produções posteriores a esse filme – considerado juntamente com Um Cão Andaluz e A Idade do Ouro, ambos de Buñuel – como a melhor expressão do surrealismo no cinema, está longe de conseguir o mesmo resultado daqueles. Também produzido pelo Visconde Noilles e com narrativa talvez ainda mais obscura do que as livres associações dos filmes de Buñuel, é prejudicado pelo tom auto-indulgente e auto-elegíaco, repositório de clichês românticos, com que o universo artístico é retratado. Ainda que seja sonoro, faz pouca utilização do som e nenhum diálogo.  Vicomte de Noilles. 50 minutos.

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