Filme do Dia: Red Hot Riding Hood (1943), Tex Avery
Red Hot Riding Hood (EUA,
1943). Direção: Tex Avery. Música: Scott Bradley.
Esse que é a primeiro de uma
série de animações que, devido ao extremo sucesso dessa, Avery desenvolveria na
meia dúzia de anos seguintes parodiando a história de Chapeuzinho Vermelho, já
apresenta todos os motivos que voltarão a ser explorados posteriormente:
auto-referência ao universo de produção (aqui os personagens em seu prólogo convencional reivindicam
que a história seja recontada de forma “sexy e urbana”, cansados que estão de
reproduzirem sempre o mesmo estilo convencional, numa evidente alfinetada a
Disney); referências um tanto evidentes a sexualidade tanto na histeria do
lobo, encarnando uma janota que frequenta clubes noturnos, admirando a dança de Chapeuzinho, uma bombshell mais provocativa do que suas
similares de carne-e-osso contemporâneas; e uma vovó moderna e sexualmente ainda
ativa, que corre ardentemente atrás do lobo (na versão original, o final os
apresentava com filhos, mas foi censurado por alusão à bestialidade). Todos os
filmes da série foram inicialmente banidos da televisão por seu conteúdo
considerado sexualmente agressivo. Muitos acharam que foi utilizado rotoscópio
para a dança de Chapeuzinho, tal a perfeição dos movimentos, o que Avery negou.
Loew´s/MGM. 6 minutos e 17 segundos.
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