Filme do Dia: A Hash House Fraud (1915), Charley Chase
A Hash House Fraud (EUA, 1915). Direção: Charley Chase. Com: Hugh Fay, Louise Fazenda,
Fritz Schade, Harry Bernard, Billy Brockwell, Chester Conklin, Josh Binney,
Fred Hubbard.
Atabalhoado
e intempestivo dono de restaurante (Fay) perde vários clientes. Ele briga até
com o cozinheiro (Schade) e possui uma caixa coquete (Fazenda). Consegue
convencer um grupo de trabalhadores a fazer refeição no restaurante. Enquanto
isso chega o homem que se tornará o novo proprietário do restaurante (Bernard)
com sua esposa (Brockwell). O novo proprietário flerta com a caixa, para a ira
de sua esposa que se auto-emprega enquanto caixa. Quando a confusão arrisca
ganhar grandes proporções a polícia é chamada. O ex-proprietário rouba um carro
que se encontra estacionado diante do restaurante e é perseguido pela polícia e
algumas pessoas que se encontravam no restaurante. Em meio as estripulias da
perseguição, o dono do restaurante e sua caixa caem no mar. A garota é
capturada, mas não o homem. Quando fica sabendo que o homem se encontra
desaparecido, a garota não tem muito tempo para sentir pesar, pois
imediatamente se torna o foco das atenções do garçom, que se declara a ela.
Aos
dias de hoje salta aos olhos, mais que tudo, é a montagem frenética dessa comédia rotineira demarcando a distância
dos mais talentosos que serão associados à comédia muda. A excessiva
caricaturização dos personagens, sobretudo o dono do restaurante e as cenas de
perseguição traem sua herança das comédias de perseguição do Primeiro Cinema.
Longe de efetivamente hilário a exceção de uma única cena, na qual o cozinheiro
surrupia sorrateiramente uma das cédulas que o novo proprietário paga ao
antigo, sem que nenhum dos dois percebam. Talvez parta de algumas situações
triviais dessas comédias não lapidadas, como a da dificuldade de um dos
clientes em comer um bife que Chaplin elaborará uma de suas cenas mais célebres,
a da dança improvisada em Em Busca doOuro (1925). Produzido por Mack Sennett, que também lançaria Chaplin no
cinema. Keystone. 16 minutos e 15 segundos.
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