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Filme do Dia: Sapatinhos Vermelhos (1948), Michael Powell & Emeric Pressburger

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Sapatinhos Vermelhos ( The Red Shoes , Reino Unido, 1948). Direção: Michael Powell & Emeric Pressburger. Rot. Adaptado: Michael Powell & Emeric Pressburger, baseado no conto de Hans Christian Andersen. Fotografia: Jack Cardiff. Música: Brian Easdale. Montagem: Reginald Mills. Dir. de arte: Hein Heckroth. Cenografia: Arthur Lawson. Figurinos: Carven, Dorothy Edwards & Hein Heckroth. Com: Anton Walbrook, Moira Sharer, Marius Goring, Robert Helpmann, Léonide Massine, Albert Basserman, Ludmila Tchérina, Esmond Knight. O diretor de bale Boris Lermontov (Walbrook) acaba apostando nos jovens talentos da bailarina Victoria Page (Sharer) e do compositor Julian Craster (Goring) na sua adaptação do conto de Hans Christian Andersen. A aclamação conquistada com o balé “Sapatinhos Vermelhos” acaba levando com que todo o repertório da companhia seja voltado para Victoria, sendo dispensada a antes primeira bailarina, Irina Boronskaja (Tchérina), que decidira se casar. Cuidando de todo

Inside Llewyn Davis OST - Five Hundred Miles

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Só o burro não toma Castaniodo

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The Cure - Friday I'm In Love

Unto Us A Child Is Born

Um dos filmes pioneiros no uso da técnica de Kinestasis, que logo seria apropriada pelo imaginário audiovisual como um todo, de propagandas da Xerox a aberturas de longas comerciais. Porém você não encontrará o nome de Bill Morgan se procurar no IMDB. Ironicamente, uma razoável parte dos milhões de vídeos postados no you tube é descendente do uso da técnica da qual Morgan foi um dos pioneiros.  Num mundo em que números (e quanto maiores, melhores) parecem significar tudo, acho um exercício de desapego, ainda que involuntário, continuar se produzindo - se é que ele continua, pois nem mesmo sei se ainda se encontra vivo -  vídeos que não serão vistos por mais que algumas centenas. Comentando a respeito do curta, ele próprio escreve:  For me (Bill Morgan) it was a dream come true as I had long dreamed of combining photographs with classical music. Other examples of my kinestasis works can be see at: theawaremind.com/videos/

Fern Hill by Dylan Thomas (+playlist)

Sempre me tocou criadores que simplesmente continuam fazendo seus experimentos, goste ou não deles, carregando uma semente de amadorismo auto-consciente. É o caso do praticamente ilustre desconhecido Bill Morgan, um dos inventores da técnica de kinestasis , quando ainda estudante da University of Southern California, em meados dos anos 60. Ele possui dezenas de vídeos disponibilizados por ele próprio no You Tube, a maior parte deles com não mais que 200 acessos. E nem por isso deixa de realizar suas coisas. Fern Hill BY  DYLAN THOMAS Now as I was young and easy under the apple boughs About the lilting house and happy as the grass was green,        The night above the dingle starry,                Time let me hail and climb        Golden in the heydays of his eyes, And honoured among wagons I was prince of the apple towns And once below a time I lordly had the trees and leaves                Trail with daisies and barley        Down the rivers of the windfa

Filme do Dia: Balance (1989), Christoph Lauenstein & Wolfgang Lauenstein

Balance (Al. Ocidental, 1989). Direção:Christoph Lauenstein & Wolfgang Lauenstein. Um grupo de homens sobrevive em uma  plataforma sobre o espaço a partir de uma delicada operação de equilíbrio com  seus próprios pesos. A situação se transforma quando um deles encontra uma arca  e essa se torna o alvo de interesse de todos. Inicialmente a disputando com o  cuidado de não provocar o desequilíbrio da plataforma e dos companheiros, logo  esses se tornarão considerados como inimigos aos quais se tem que  desenvencilhar. Animação ganhadora do Oscar com evidente alusão a ganância  humana e a falta de propósitos decorrente da mesma. GHK Kassel/Hochschule für  Bidende Künste Hamburg. 7 minutos.

Fito Paez - Mariposa Tecnicolor Alta Calidad ( Oficial Video )

Love is life that lasts forever. ( Blue , Derek Jarman)

George Harrison ~ Hear Me Lord

Garota Negra com Peônias, 1870

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Em 1862, Bazille chegou a Paris para estudar medicina, por insistência dos pais, e arte, por sua preferência. Ele se uniu ao estúdio de ensino acadêmico administrado por Charles Gleyre, aonde encontrou Monet, Renoir e Sisley. Atraído pelas tendências modernistas da arte vanguardista, os quatro abandonaram o estúdio em prol da observação direta. Trabalhando em harmonia e proximidade, gradualmente inventaram o impressionismo. Ao contrário de seus companheiros, Bazille permaneceu relativamente obscuro. A produção de Bazille foi limitada e o artista morreu em 1870 durante uma batalha da Guerra Franco-Prussiana. Mais cedo no verão de 1870, antes da eclosão da guerra, Bazille pintou duas obras similares descrevendo uma negra com uma variedade exuberante de flores. Evitando a especificidade anedótica, a mulher retratada na pintura da National Gallery posa como vendedora estendendo um cacho de peônias escolhidas de sua cesta carregada de flores sazonais. As peônias apresentadas, flores cul

Filme do Dia: Across the Universe (2007), Julie Taymor

Across the Universe (EUA, 2007). Direção: Julie Taymor. Rot. Original: Dick Clement & Ian La Fresnais sob argumento de Julie Taymor, Dick Clement & Ian La Fresnais. Fotografia: Bruno Delbonnel. Música: Elliot Goldenthal. Montagem: Françoise Bonnot. Dir. de arte: Mark Friedberg & Peter Rogness. Cenografia: Ellen Christiansen. Figurinos: Albert Wolsky. Com: Evan Rachel Wood, Jim Sturgess, Joe Anderson, Dana Fuchs, Martin Luther, T.V. Carpio, Spencer Liff, Lisa Hogg, Robert Clohessy, Bono. Anos 1960. Jude (Sturgess), proletário de Liverpool, ao partir para a América, acaba ficando amigo de Max Carrigan (Anderson) e encontra o pai (Clohessy), que nunca soubera de sua existência até então, ensina. E apaixona-se por Lucy (Wood), filha de uma família de classe média alta. Jude e Max partem para Nova York, onde Jude conhece a estudante. Max parte para o Vietnã. Jude continua morando na pensão de Sadie (Fuch), cantora de uma banda de rock da qual também faz parte Jo-Jo (Luther).

Donna Summer - I feel love

Se hai molte ricchezze dai il tuo bene.Se ne possiedi poco  dai il tuo cuore.

Ohio- Crosby, Stills, Nash and Young

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Enquanto isso, Steve Cohen havia ido ao mercado comprar comestíveis e voltou agitando uma revista com a lendária imagem de John Filo da garota ajoelhada sobre o corpo de um colega estudante morto. Croz [David Crosby] com pavor antes de passar a revista para Neil [Young], que pegou o violão, saiu para o campo, e voltou meia hora depois com uma nova canção impressionante, "Ohio". Ele não a modificou ou poliu. A canção finalizada veio certinha. Croz imediatamente me chamou e disse: "Precisamos ir ao estúdio agora mesmo." Graham Nash, Wild Tales , p. 189

Joe Cocker - St. James Infirmary (Live 1972)

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Filme do Dia: O Céu de Suely (2006), Karim Ainouz

O Céu de Suely (Brasil/França/Alemanha, 2006). Direção: Karim Ainouz. Rot. Original: Karim Ainouz, Felipe Bragança & Maurício Zacharias. Fotografia: Walter Carvalho. Música: Berna Ceppas, Kamal Kassin & João Nabuco. Montagem: Tina Baz & Isabela Monteiro de Castro. Dir. de arte: Marcos Pedroso. Com: Hermila Guedes, Maria Menezes, Zezita Matos, João Miguel, Georgina Castro, Cláudio Jaborandy, Marcélia Cartaxo, Flávio Bauraqui, Matheus Vieira.           Hermila (Guedes) se descobre jovem mãe solteira após retornar de São Paulo para o sertão do Ceará, na cidade de Iguatu, com o filho pequeno Matheus (Vieira). Sem maiores perspectivas de vida e reagindo de maneira ambígua aos galanteios de seu ex-namorado, o mototaxista João (João Miguel) e se tornando cada vez mais próxima da prostituta Georgina (Castro), ela decide rifar a si própria para conseguir dinheiro e partir para bem longe. Logo, todos ficam sabendo e a avó de Hermila, Zezita (Matos), a expulsa de casa. Sua tia,
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foto: Robin Hammond

You Always Hurt The One You Love - The Mills Brothers

Johnny Winter - Woodstock 1969.mp4

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O representante na Jordânia da agência da ONU para refugiados tuitou a foto de um menino sírio de 4 anos vagando sozinho pelo deserto jordaniano fronteiriço com o país em guerra civil. "Aqui Marwan de 4 anos, que temporariamente foi separado de sua família, recebe assistência da equipe da UNHCR para atravessar a #Jordânia", escreveu Andrew Harper no domingo citando a agência da ONU para refugiados. A imagem ilustra o drama das crianças refugiadas sírias. Muitas delas, estimadas em mais de 4 mil, fogem de sua terra natal sem a companhia de nenhum adulto. Algumas, como Marwan, conseguem reencontrar sua família - que estava em um acampamento de refugiados na Jordânia - outras, acabam trabalhando como semi-escravas em fazendas de países como o Líbano, onde trocam trabalho por alimento. Com quase três anos, a Guerra Civil da Síria matou estimadas 130 mil pessoas (segundo o Observatório Sirio de Direitos Humanos) e forçou outras seis milhões a saírem de suas casas, segundo

Vaso de Flores, c. 1660

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A natureza-morta se desenvolveu como uma categoria à parte da pintura no século XVII. Os artistas holandeses trabalharam numa variedade de tradições de naturezas-mortas que iam de peças retratando banquetes até pinturas focadas somente em frutas, conchas, livros ou flores. De Heem foi um dos mais talentosos e versáteis desses artistas, e também um dos mais influentes. Sua técnica consumada o permitiu retratar uma grande variedade de texturas de forma convincente. Nessa pintura de flores podemos nos deleitar com sua descrição realista das pétalas das tulipas, os longos juncos encurvados de trigo, animais minúsculos como borboletas, formigas, caracóis, lagartas e, por fim, seus reflexos no vidro transparente. De Heem também possuía grande sensibilidade composicional. Mais de vinte tipos de flores, vegetais e grãos foram unidos aqui de forma a permitir que suas cores e formas se equilibrassem em um arranjo harmonioso. A despeito da descrição realista de De Heem, esse arranjo floral nu

Filme do Dia: Uma Mulher Contra Hitler (2004), Marc Rothemund

Uma Mulher Contra Hitler ( Sophie Scholl – Die Letzen Tage , Alemanha, 2004). Direção: Marc Rothemund. Rot. Original: Fred Breinerdorfer. Fotografia: Martin Langer. Montagem: Hans Frenck. Dir. de arte: Jana Karen. Figurinos: Natascha Curtins-Noss. Com: Julia Tentrch, Fabian Hinrichs, Gerald Alexander, Johanna Gastdorf, André Henricke, Florian Stetter, Johannes Suhm, Maximilian Bruckner. Sophie Scholl (Tentrch) é presa com o irmão Hans (Hinrichs) quando distribuía panfletos como militante do grupo anti-nazista universitário Rosa Branca, na Alemanha de 1942. Interrogada pelo inspetor Mohr (Alexander), Sophie nega inicialmente o envolvimento, mas quando fica sabendo que o irmão confessara, também confirma. Encarcerada com a comunista Else (Gastdorf), será julgada e condenada a morte, juntamente com o irmão e outro militante próximo, Christoph Probst (Stetter). Nova adaptação do episódio histórico real que já rendeu ao menos dois filmes de ficção. Ainda que relativamente contido em su

Jazz Classics: Dizzy Gillespie - A Night In Tunisia

A melhor maneira de explicar a sua gênese musical é dizer que os músicos se cansaram e se frustraram com a música cada vez mais padronizada e repetitva das  big band  dos anos 1930. (Os primeiros revolucionários do  bop , vieram quase todos dessas  big band : Gillespie era o trompetista de Ted Hill e Cab Calloway; Charlie Parker era o sax alto de Jay McShann; Kenny Clarke era o baterista de uma série de bandas;Charlie Christian era o guitarrista de Goodman.) Apesar de haver algumas grandes bandas de  bop  ocasionais, como a de Gillespie, Herman e Eckstine, o jazz moderno é, essencialmente, uma música de pequenos conjuntos. Tratava-se também, essencialmente, de uma reação ao entretenimento do público leigo, grande ou pequeno: era música para músicos. (Eric J. Hobsbawn,  História Social do Jazz , p. 149)

A Família de Saltimbancos, 1904/5

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Do final de 1904 até o início de 1906, a obra de Picasso centrou-se num único tema: o saltimbanco ou artista itinerante de circo. O tema do circo e do artista circense possui longa tradição na arte e na literatura, e tornou-se especialmente destacado na arte francesa do final do século XIX. Uma inspiração mais imediata para Picasso veio dos artistas do Circo Médrano,  ao qual o artista foi com freqüência, próximo de sua residência e de seu ateliê em Montmartre. Os artistas de circo eram considerados como à margem da sociedade, pobres mas independentes. Enquanto tais, proporcionavam um eficaz símbolo sobre a alienação  de artistas de vanguarda como o próprio Picasso. Entretanto, foi sugerido que A Família de Saltimbancos  serve como um comentário autobiográfico, uma forma secreta de Picasso retratar a si e seu círculo. Picasso voltou a trabalhar A Família de Saltimbancos  diversas vezes, acrescentando figuras e alterando a composição. As figuras ocupam uma paisagem desolada e apes

Filme do Dia: Ali-Baba Bound (1940), Robert Clampett

Ali-Baba Bound (EUA, 1940). Direção: Robert Clampett. Rot. Original: Melvin Millar. Música: Carl W. Stalling. Gaguinho foi o ultimo legionário remanescente em meio ao Saara e sofre o ataque de Ali-Baba e seus homens-bombas. Com a ajuda da mãe de seu camelo, ele consegue se livrar dos árabes. Mesmo que a troça tampouco deixe de atingir os próprios ocidentais – eles abandonaram o forte para uma convenção em Boston, por exemplo – naturalmente a caricatura mais grosseira sobra para os árabes, Ali-Babá latindo como um cão raivoso. Em apenas um momento essa animação consegue ir além do trivial, com uma piada digna dos melhores desenhos de Tex Avery – a mãe camelo antes de salvar o filho retorna e vai até um posto de gasolina onde é abastecida. O fato de isso acontecer em meio a um desenho sem maiores surpresas, ao menos dentro dos padrões  do gênero apenas salienta ainda mais o seu tom de absurdo, ao contrário de seu uso excessivo por Avery. Leon Schlesinger Studios para Warner Bros. 7
Ontem entrei numa sala de cinema errada e ao invés de assistir "Trapaça", filme que havia comprado o bilhete, gastei tempo e dinheiro assistindo a monumental bobagem que é "Monuments Men". Nem todos os adjetivos e/ou clichês do mundo seriam suficientes para descrever essa bela porcaria, uma bola fora de dois talentosos colaboradores que são George Clooney e Grant Heslov.

The Small Crucifixion (c. 1511-20)

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Small Crucifixion de Thomas Grünewald é um exemplo magistral da habilidade artística para traduzir sua profunda fé espiritual em formas pictóricas. Cada indivíduo, de acordo com Grünewald, deve reviver, dentro de si próprio, não somente a infinita alegria do triunfo de Cristo, mas igualmente  as dores lancinantes de sua crucificação. Para comunicar essa crença mística, Grünewald fez uso de uma mescla de medonho realismo e expressividade nas cores. Recortado contra um céu azul-esverdeado e iluminadas por uma fonte de  luz indefinida, o corpo abatido e magro de Cristo afunda vacilante sob a cruz. Os detalhes - os pés e mãos torcidos e retorcidos, a coroa de espinhos, o olhar suplicante em direção a face de Jesus e a tanga esfarrapada - fortalecem o enfático testemunho do sofrimento físico e tormento emocional. Essa atmosfera abjeta é intensificada pelas expressões angustiadas e gestos demonstrativos de João Evangelista, da Virgem Maria e de Maria Madelena ajoelhada. As cores dissonan

Murnau's TABU (Story of the South Seas) Masters of Cinema Trailer

"(...) Não sou um cara do mar. Sou inglês. Meu medo dos tubarões veio de assistir Tabu quando criança. Quando o menino deseja casar com a filha da princesa e não possui dinheiro, mesmo sabendo que precisa dar ao chefe um dote, ele mergulha fundo na lagoa onde um gigantesco molusco se aproxima de sua perna e um tubarão o ataca. Desde então, fiquei aterrorizado com tubarões. Ironicamente o pai de [David] Crosby foi o cinegrafista desse filme, então eu poderia por a conta diretamente nas nadadeiras de David. De todo modo, meu primeiro mergulho foi de 140 pés, sem nenhum treino, completamente maluco, quase suicida. Havia um submarino nas imediações de Lahaina que havia sido aposentado e afundado para experiências com pintura. Descemos e nadamos ao redor e no interior dele e subimos - e eu continuava vivo. Então, o pai de Crosby me provocou o temor e seu despudorado filho o levou embora." (Graham Nash, Wild Tales , pp. 209-10)

Djavan - Alegre Menina

Para quem acha que Djavan nunca fez o que prestasse... digo fazer em sentido mais generoso, tendo em vista essa maravilhosa interpretação, pois a música mesmo é composição de Dori Caymmi e Jorge Amado.
 Sono come sono.Sono fatta cosi. Amo chi mi ama.Ma è colpa mia se non è lo stesso che amo ogni volta?)

Filme do Dia: Ensaio de Orquestra (1978), Federico Fellini

Ensaio de Orquestra ( Prova d'orchestra , Itália/Alemanha, 1979). Direção: Federico Fellini . Rot. Original: Federico Fellini & Brunello Rondi, baseado em argumento de Fellini. Fotografia: Guisseppe Rottunno. Música: Nino Rota. Montagem: Ruggero Mastroianni. Dir. de arte: Dante Ferretti.   Figurinos: Gabriella Pescucci. Com: Balduin Baas, Clara Colosimo, Elizabeth Labi, Umberto Zuanelli, Ronaldo Baracchi, Ferdinando Villella, Giovanni Javarone, David Maunsell, Andy Miller, Sibyl Mostert, Franco Mazzieri, Daniele Pagani, Cesare Martignon, Claudio Ciocci      Orquestra italiana recebe uma visita da televisão e, diante das câmeras, ocorrem desde depoimentos dos músicos defendendo seus instrumentos até uma tensão dos mesmos com um maestro (Bass), que não consegue impor sua autoridade. Entusiasmados com os direitos cada vez maiores e a vigilância atenta dos sindicatos, os músicos acabam se revoltando e realizando um verdadeiro motim contra o maestro, que assiste tudo passivamen

George Harrison - Stuck Inside A Cloud

'Give a man a gun and he can rob a bank,  give a man a bank and he can rob the world"

Portrait of a Lady (1789)

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A política teve um papel importante na carreira de Madame Vigée-Lebrun. Uma pintora de Maria Antonieta desde 1779, foi eleita para a Real Academia de Pintura por um decreto da rainha em 1783. Seus laços próximos com a família real puseram sua vida em risco durante a Revolução e ela abandonou a França em 1789, não retornando senão após a Restauração dos Bourbon em 1812-14. Portanto, não é surpreendente que seus retratos das damas da sociedade revelem poses graciosas, superfícies acabadas e expressões doces, mas controladas, que tanto mascaram quando traem uma atmosfera de mudança política ao redor de seus retratados. A elaborada vestimenta dessa jovem mulher apresenta motivos de três culturas diversas. Seu turbante e jaqueta evocam roupas de um harém turco. As alusões a um exótico Oriente assinalam uma fuga do presente assim como uma aceitação de ideias não-ocidentais pelo Iluminismo. Seu fluido vestido branco evoca os da Grécia e Roma Antigas, significando inspiração para virtudes re

Filme do Dia: Mulheres Apaixonadas (1969), Ken Russell

Mulheres Apaixonadas ( Women in Love , Reino Unido, 1969). Direção: Ken Russell. Rot. Adaptado: Larry Kramer, baseado no romance de D.H. Lawrence. Fotografia: Billy Williams. Música: Georges Delerue . Montagem: Michael Bradsell. Dir. de arte: Kenneth Jones. Cenografia: Harry Cordwell. Figurinos: Shirley Russell. Com: Alan Bates, Oliver Reed, Glenda Jackson, Jennie Linden, Eleanor Bron, Alan Webb, Vladek Sheybal, Catherine Wilmer. 1920. As irmãs e professoras Gudrun (Jackson) e Ursula (Linden) se apaixonam ao mesmo tempo por dois amigos, Gerald Crich (Reed) e Rupert Birkin (Bates), respectivamente. Ursula, tipo mais convencional, não entende o motivo de Rupert nunca se encontrar satisfeito somente com ela, após ter rompido sua relação com Hermione (Bron), e necessitar de uma amizade masculina que seja tão importante quanto ela, algo que vê em Gerald. Gerald, por sua vez, possui uma relação menos convencional com Gudrun que, ao mesmo tempo que afirma não amá-lo, não consegue se libert

The White Girl (Symphony in White n.1), 1862.

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Quando Whistler submeteu The White Girl ao Salão de Paris de 1863, os critérios tradicionais do júri recusaram apresentar a obra. Napoleão III convidou artistas de vanguarda que haviam sido recusados no espaço oficial a apresentar suas pinturas no "Salão dos Recusados", exibição que levantou inúmeras controvérsias. A obra de Whistler encontrou uma forte ridicularização do público, porém um número de artistas e críticos elogiou sua participação. Whistler utilizou variações do pigmento branco para criar interessantes relações espaciais e formais. Ao limitar sua paleta, minimizando o contraste tonal e inclinando acentuadamente a perspectiva, de uma forma reminiscente da arte oriental, ele achatou as formas e enfatizou seus padrões abstratos. Essa abordagem composicional dramática reflete a influência das gravuras japonesas, que estavam se tornando bem conhecidas em Paris com o crescente comércio internacional. Evidentemente, Whistler estava mais interessado em criar um des

Caetano Veloso e Gal Costa - 11 Maria Joana (Álbum Domingo 1967) Full HD

não canso de escutar essa pequena joia do cancioneiro brasileiro (de Noel?). A letra é qualquer coisa de boa. para Lenira Reis e Henrique Dídimo e um final de semana de uns 14 dias na Taíba.
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Frame de "Onde Jaz o Teu Sorriso?" de Pedro Costa

Filme do Dia: Eu, Robô (2004), Alex Proyas

Eu, Robô ( I, Robot , EUA/Alemanha, 2004). Direção: Alex Proyas. Rot. Adaptado: Jeff Vintar & Akiva Goldsman, a partir de idéias sugeridas pelo livro homônimo de Isaac Asimov. Fotografia: Simon Duggan. Música: Marco Beltrami. Montagem: William Hoy, Richard Learoyd & Armen Minasian. Dir. de arte: Patrick Tatopoulos, Chris August & Helen Jarvis. Cenografia: Lin MacDonald. Figurinos: Liz Keogh. Com: Will Smith, Bridget Moynahan, Alan Tudyk, James Cromwell, Bruce Greenwood, Adrian Ricard, Chi McBride, Jerry Wasserman. 2035, Chicago. Um policial, Del Spooner (Smith) é encarregado de investigar o aparente suicídio de um cientista, Dr. Alfred Lanning (Cromwell), que trabalha para a firma vanguardista no uso da tecnologia de robôs. Spooner suspeita que um dos robôs, Sonny (Tudyk), conseguiu burlar os três mandamentos básicos que tornam um robô inofensivo no contato com humanos. Apesar de ter demonstrações, principalmente após ser acossado em um túnel por um pequeno batalhão de r
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It may sound like the beginning of a horror movie, but  burial sites found on a college campus  have created a potential nightmare for administrators. While surveying land for a new parking lot at the University of Mississippi Medical Center, officials made a grisly discovery: more than 1,000 bodies  thought to have been patients at the old Mississippi State Lunatic Asylum . The unnamed, century-old graves present a problem for the university, whose expansion plans could be halted over the cost of relocating the bodies. Dr. James Keeton, dean of the medical school, said that moving the remains to a new burial site would cost an estimated $3 million -- that's $3,000 per body. "We can't afford that," Keeton said, according to USA Today. Instead of moving the bodies, the expansion will most likely be relocated to another location on the 164-acre campus. It's possible there could be more unmarked graves belonging to  tuberculosis patients, former slaves, o
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10/02: Da esq. para dir., o ator alemão Clemens Schick, Wagner Moura e Jesuita Barbosa divulgam o filme 'Praia do futuro' no Festival de Berlim 2014. (Foto: AFP PHOTO/JOHANNES EISELE)

R.E.M - I've been High

Mortalmente Perigosa (1949)

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Mortalmente Perigosa (Gun Crazy, 1949, EUA), Joseph H. Lewis O féerico clássico de amor em fuga, dirigido por um verdadeiro mestre do filme-B hollywoodiano do pós-guerra, aborda um casal de foras-da-lei (Peggy Cummins e John Dall, ambos extraordinários) que se aproximaram um do outro por sua paixão mútua - e talvez freudiana - pelas armas. Quando Annie, a tentação personificada, ameaça abandonar Bart às suas monótonas ambiçoes, ele adere com relutância à vida de assaltante de bancos... Um ensaio dinâmico, amoral, consistentemente emocionante sob o apelo do sexo, dinheiro, poder e violência, faz com que Lewis dispare para todos os lados, levando seus protagonista a uma quase animalística evocação do amour fou e transformando as limitações de orçamento numa vantagem; mais memorável de tudo, um assalto a um vilarejo é filmado de dentro do carro, num único virtuoso plano-seqüência. Victor Young proporcionou a ansiosa trilha sonora, o grande Russell Harlam, o taciturno e ao mesmo tempo

Filme do Dia: Corisco & Dadá (1996), Rosemberg Cariry

Corisco & Dadá (Brasil, 1996). Direção e Rot. Original: Rosemberg Cariry. Fotografia: Ronaldo Nunes. Música: Toinho Alves & Quinteto Violado. Montagem: Severino Dadá. Dir. de arte: Jefferson Albuquerque & Zé Tarcísio. Figurinos: Renato Dantas. Com: Chico Diaz, Dira Paes, Chico Alves, Regina Dourado,  Maíra Cariry, Virginia Cavendish, Chico Chaves, B. de Paiva, Teta Maia, Denise Milfont, Luís Carlos Salatiel. 1927. Sertão da Bahia. Corisco (Diaz), um dos mais temidos cangaceiros, chega numa propriedade para acertar contas com um velho homem (Paiva). Acaba se dando por satisfeito em não matá-lo mas carregar consigo sua filha adolescente (Cariry), e violentá-la. Inicialmente avessa aos carinhos de Lampião, Dadá (Paes) acabará por se tornar sua fiel companheira. Juntos enfrentam tanto os reveses da seca, perseguições das volantes, violência contra comunidades sertanejas e perca de três filhos, quanto os momentos de alegria como quando são registrados por Benjamin Abraão, cin

Guiomar Novaes plays Chopin Nocturnes Op.9 No.1, 2 & 3

La vita è un oceano di domande  senza risposte.

Woody Allen - Songs from Woody Allen's Films

Nat king cole, Nature Boy