Garota Negra com Peônias, 1870
Em 1862, Bazille chegou a Paris para estudar medicina, por insistência dos pais, e arte, por sua preferência. Ele se uniu ao estúdio de ensino acadêmico administrado por Charles Gleyre, aonde encontrou Monet, Renoir e Sisley. Atraído pelas tendências modernistas da arte vanguardista, os quatro abandonaram o estúdio em prol da observação direta. Trabalhando em harmonia e proximidade, gradualmente inventaram o impressionismo. Ao contrário de seus companheiros, Bazille permaneceu relativamente obscuro. A produção de Bazille foi limitada e o artista morreu em 1870 durante uma batalha da Guerra Franco-Prussiana.
Mais cedo no verão de 1870, antes da eclosão da guerra, Bazille pintou duas obras similares descrevendo uma negra com uma variedade exuberante de flores. Evitando a especificidade anedótica, a mulher retratada na pintura da National Gallery posa como vendedora estendendo um cacho de peônias escolhidas de sua cesta carregada de flores sazonais. As peônias apresentadas, flores cultivadas por Manet e objeto de uma série de naturezas-mortas pintadas por ele em 1864-65, são descritas de forma fiel em um modo evocativo de Manet. Ao prestar seu modesto tributo ao afável líder da vanguarda, a composição de Bazille também alude a uma das mais celebradas e notórias obras de Manet, Olympia (Musée d'Orsay, Paris), no qual uma criada negra oferece um tributo floral a uma prostituta nua.
Texto: National Gallery of Art. Nova York: Thames & Hudson, 2005. pp. 188.
Mais cedo no verão de 1870, antes da eclosão da guerra, Bazille pintou duas obras similares descrevendo uma negra com uma variedade exuberante de flores. Evitando a especificidade anedótica, a mulher retratada na pintura da National Gallery posa como vendedora estendendo um cacho de peônias escolhidas de sua cesta carregada de flores sazonais. As peônias apresentadas, flores cultivadas por Manet e objeto de uma série de naturezas-mortas pintadas por ele em 1864-65, são descritas de forma fiel em um modo evocativo de Manet. Ao prestar seu modesto tributo ao afável líder da vanguarda, a composição de Bazille também alude a uma das mais celebradas e notórias obras de Manet, Olympia (Musée d'Orsay, Paris), no qual uma criada negra oferece um tributo floral a uma prostituta nua.
Texto: National Gallery of Art. Nova York: Thames & Hudson, 2005. pp. 188.
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