The White Girl (Symphony in White n.1), 1862.
Quando Whistler submeteu The White Girl ao Salão de Paris de 1863, os critérios tradicionais do júri recusaram apresentar a obra. Napoleão III convidou artistas de vanguarda que haviam sido recusados no espaço oficial a apresentar suas pinturas no "Salão dos Recusados", exibição que levantou inúmeras controvérsias. A obra de Whistler encontrou uma forte ridicularização do público, porém um número de artistas e críticos elogiou sua participação.
Whistler utilizou variações do pigmento branco para criar interessantes relações espaciais e formais. Ao limitar sua paleta, minimizando o contraste tonal e inclinando acentuadamente a perspectiva, de uma forma reminiscente da arte oriental, ele achatou as formas e enfatizou seus padrões abstratos. Essa abordagem composicional dramática reflete a influência das gravuras japonesas, que estavam se tornando bem conhecidas em Paris com o crescente comércio internacional.
Evidentemente, Whistler estava mais interessado em criar um desenho abstrato que em capturar a exata semelhança da modelo, sua amante Joanna Hefferman. Seu casamento radical de uma orientação puramente estética e a criação da "arte pela arte" tornou-se um virtual grito de guerra do modernismo.
Texto: National Gallery of Art. Nova York: Thames & Hudson, 2005. pp. 238-9.
Whistler utilizou variações do pigmento branco para criar interessantes relações espaciais e formais. Ao limitar sua paleta, minimizando o contraste tonal e inclinando acentuadamente a perspectiva, de uma forma reminiscente da arte oriental, ele achatou as formas e enfatizou seus padrões abstratos. Essa abordagem composicional dramática reflete a influência das gravuras japonesas, que estavam se tornando bem conhecidas em Paris com o crescente comércio internacional.
Evidentemente, Whistler estava mais interessado em criar um desenho abstrato que em capturar a exata semelhança da modelo, sua amante Joanna Hefferman. Seu casamento radical de uma orientação puramente estética e a criação da "arte pela arte" tornou-se um virtual grito de guerra do modernismo.
Texto: National Gallery of Art. Nova York: Thames & Hudson, 2005. pp. 238-9.
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