Agnès Varda (1928-2019)

Resultado de imagem para agnès varda

Triste demais com essa perda para poder esboçar qualquer coisa. Os filmes dessa cineasta nascida na Bélgica falam por si. Vi apenas alguns. Uma porção ainda menor chegou a ter resenhas postadas aqui no blog. São de períodos distintos da realizadora: Cléo de 5 às 7, de 1962, foi sua estréia no longa-metragem, já apresentando sua sensibilidade no trato de protagonistas femininas e também no uso da própria imagem, tributário de sua formação enquanto fotógrafa; As Duas Faces da Felicidade, de 1965, chama a atenção pela honestidade com a qual aborda os temas amorosos, com bem dosada ironia; Jacquot de Nantes, de 1991, foi um comovente tributo ao seu marido morto, o também cineasta Jacques Demy e o tema da memória, que ocupa uma parcela importante do documentarismo da realizadora dos anos 90 em diante, com Os Respigadores e a Respigadora, de 2000. Vi-a em Fortaleza, assim como esse último filme, anos atrás (sou péssimo com datas), bastante agitada com uma projeção que iniciara em formato que não era o original de seu filme...recuperei agora essa nota do meu diário:

Lanchei na Faculdade de Economia e fui ver a mostra Agnes Varda. Ela tava por lá. É baixinha e parece bem reservada, mas foi bem simpática em sua fala. Adorei seu documentário longa sobre espigadores.

Já se vão quase dez anos, e eu que contava bem menos...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Filme do Dia: Der Traum des Bildhauers (1907), Johann Schwarzer

Filme do Dia: El Despojo (1960), Antonio Reynoso

Filme do Dia: Quem é a Bruxa? (1949), Friz Freleng