Filme do Dia: Issunboshi Chibisuke Monogatari (1935), Mitsuyo Seo
Issunboshi Chibisuke Monogatari
(Japão, 1935). Direção: Mitsuyo Seo.
Garoto
que descobre que não crescerá além de alguns centímetros resolve se aventurar
pelo mundo, travestido como samurai. Ele
sobe em um pé de feijão onde se torna acompanhante de uma princesa. Um
demônio surge e ataca ambos. O bravo garoto consegue fazer cópias de si próprio
a partir de um carimbo e cavalgando rãs, um exército de cópias do garoto, assim
com ele próprio, atacam o demônio com fósforos acesos, posteriormente o
prendendo com cordas ao redor de seu corpo. O tiro de misericórdia vem de uma
das rãs que atira contra o monstro toda uma caixa de fósforos. Ao final o
conjunto de cópias, assim como ele próprio se atiram em um cachimbo do qual emerge uma criança em
tamanho normal.
Tal
como nas produções do Primeiro Cinema, existe um plano inicial que antecipa os
motivos ou talvez um dos maiores atrativos do curta – o polegar do gigante que
possui uma estatura semelhante ao do herói dessa animação que, sem dúvida,
aproxima-se de uma mescla das histórias de João
e o Pé de Feijão, temática já bastante reproduzida pela animação
norte-americana e O Pequeno Polegar.
De fato o pequeno herói sobe numa gigantesca planta que tudo indica ser um pé
de feijão. Baseado em histórias tradicionais, incorporando a figura folclórica
de demônio, Oni, embora não fique evidente a compreensão da princesa como sendo
relativamente alta em relação ao herói, mas minúscula se tivermos em conta a
figura dele que surge ao final ou o Oni. Ao contrário da fábula original, não é
a princesa – que some por completo da trama – que o traz para o tamanho normal.
Animação muda com cartelas, infelizmente sem tradução. Asahi Bussan Goshi Gaisha Eiga-bu. 9 minutos
e 11 segundos.
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