Filme do Dia: Muralhas do Pavor (1962), Roger Corman
Muralhas do Pavor (Tales of Terror,
EUA, 1962). Direção: Roger Corman. Rot. Adaptado: Richard Mateson, baseado em
contos de Allan Poe. Fotografia: Floyd Crosby. Música: Lês Baxter. Montagem:
Anthony Carras. Dir. de arte: Bartlett A.Carre & Daniel Haller. Cenografia:
Harry Reif. Com: Vincent Price, Maggie Pierce, Leone Gage, Peter Lorre, Joyce
Jameson, Debra Paget, David Frankham, Basil Rathbone.
Morella. Num velho
castelo, Locke (Price) reencontra sua filha Lenora (Pierce), que odiara durante
toda a sua vida, por sua esposa falecida Morella (Gage), a apontar como motivo
de sua morte. Ainda amando Morella, de quem mantém o corpo insepulto, Locke
finalmente supera a animosidade com a filha, depois que essa revela que se
encontra em estado terminal. À noite, Lenora acorda aos gritos. Locke vai
auxilia-la e a encontra morta. Depois percebe que Morella toma o lugar da filha
e pretende mata-lo. Um incêndio toma conta do castelo. O Gato Preto. O
rude alcoólatra Montresor (Lorre) participa de uma disputa de vinhos com o
refinado Fortunato (Price) e o leva a sua residência. Descobre posteriormente
que Fortunato passa a se relacionar com sua mulher, Annabel (Jameson), que cria
um gato que ele considera como a própria encarnação do demônio. Montresor mata
os dois e os põe dentro da parede de sua própria casa, na companhia do gato. A
polícia vai ao local e descobre os cadáveres. Os Fatos no Caso do Sr.
Valdemar. O moribundo Valdemar (Price), deseja que sua esposa, Helene
(Paget), venha a casar-se com o médico Eliott James (Frankham), que assiste
indignado as experiências do hipnotizador Carmichael (Rathbone), que pretende
que Valdemar morra sem sentir dor.
Primeira de uma
série de adaptações de Poe por Corman, sempre estreladas por Vincent Price, com
extravagantes cenários e fotografia e interpretações geralmente sofríveis.
Embora ocasionalmente alguns filmes da série tenham demonstrado certas
qualidades, como é o caso de O Castelo Assombrado, realizado no mesmo
ano, torna-se quase impossível não percebe-los como uma obra coletiva em que a
constância dos técnicos e da “família” de atores foi de fundamental importância
para torna-la uma marca registrada no gênero e o equivalente americano,
possivelmente de melhor qualidade, das produções inglesas contemporâneas da
Hammer. Alta Vista Productions/American International Pictures. 89 minutos.
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