George Washington, Retrato de Vaughan, 1795
Gilbert Stuart foi exclusivamente um retratista; em sua
carreira de cinco décadas, produziu mais de mil e cem quadros, menos de dez dos
quais não foram assemelhados . Dos
retratados, um décimo de seus quadros foi de George Washington, a quem foi
introduzido pelo amigo em comum, o Chefe do Departamento de Justiça, John Jay. Os
similares 104 quadros conhecidos do primeiro presidente se encontram divididos
em categorias elaboradas após a compra dos originais de Stuart, das quais ele
fez suas próprias réplicas: o George
Washington [retrato de Vaughan] foi adquirido por Samuel Vaughan, um
comerciante de Londres que era amigo do presidente.
Um conservador charmoso, Stuart podia conversar enquanto
pintava, assim entretendo seus retratados para manter o frescor de suas
expressões durante as longas horas em
que posavam. Para o sério e taciturno Washington, entretanto, a
sagacidade loquaz era entediante. "Uma apatia parecia aprisiona-lo, e uma
vacuidade parecia se disseminar sobre seu semblante, mais chocante para se
pintar.” Ainda assim, essa imagem possui espontaneidade por conta de seu tratamento,
algo rápido e esboçado. Para transmitir a imponente presença física de seu tema
de sessenta e três anos, Stuart posicionou a cabeça no alto do quadro. Por fim,
adicionou o brilho carmesim que complementa as compleições rudes de Washington
e envolve sua cabeça como uma auréola sobrehumana.
Texto:
National Gallery of Art. Nova York: Thames & Hudson, 2005. pp. 220.
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