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Filme do Dia: Woodland Café (1937), Wilfred Jackson

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  W oodland Café (EUA, 1937). Direção: Wilfred Jackson. Rot. Original: Isadore Klein, Bianca Majolie & Dick Rickard. Música: Leigh Harline. Noite de muita dança e jazz no café predileto dos insetos. Inicialmente tomando partido da adaptação antropomórfica do baile dos insetos, em que suas muitas patas fazem as vezes de múltiplas mãos, em termos de chapelaria, músicos, garçons e dançarinos, esse curta – provavelmente do auge do talento senão criativo, pictórico, do estúdio – envereda a determinado momento por uma situação singular, envolvendo um “casal”, em que a grosseira misoginia da figura masculina é sobrepujada pela feminina em seu último momento, sem deixar de lado as alusões racistas bastante comuns no período, das quais praticamente todos os estúdios praticaram. Parte das Silly Symphonies , 75 curtas metragens produzidos entre 1929 e 1939. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 7 minutos e 39 segundos.

Filme do Dia: O Descobrimento do Brasil (1937), Humberto Mauro

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  O   Descobrimento do Brasil (Brasil, 1937). Direção: Humberto Mauro. Rot. Original: Humberto Mauro & Bandeira Duarte sob o argumento de Affonso de Taunay. Fotografia: Alberto Botelho, Alberto Campiglia, Humberto Mauro & Manoel Ribeiro. Música: Heitor Villa-Lobos. Montagem: Alberto Botelho. Cenografia: José Queiroz, Arnaldo Rosenmayer & Bernardino José de Souza. Com: Álvaro Costa, Manoel Rocha, Alfredo Silva, De Los Rios, Armando Duval, Reginaldo Calmon, João de Deus, J. Silveira, Arthur Oliveira, Hélio Barroso. A esquadra de Pedro Álvares Cabral (Costa), parte em busca das Índias Orientais e acaba chegando à costa brasileira, onde trava seus primeiros contatos com os índios e com a ajuda dos mesmos constói a gigantesca cruz que celebrará a primeira missa a ser rezada no novo território, retornando para Portugal com a carta na qual Pero Vaz de Caminha (Rocha), narra toda a aventura. Mauro estrutura sua epopéia sobre o mito fundador da nação brasileira, algo semelhante

Filme do Dia: Terra Espanhola (1937), Joris Ivens

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  T erra Espanhola ( The Spanish Earth , EUA, 1937). Direção: Joris Ivens. Rot. Original: Joris Ivens, a partir do argumento de Lilian Hellman & Archibald Macleish. Fotografia: John Fernhout & Joris Ivens. Montagem: Helen van Dogen. Esse comovente documentário de propaganda republicana, produzido no auge do fervor que a Guerra Civil Espanhola produziu entre os intelectuais de todo o mundo, foi produzido por um punhado destes e contou com a colaboração de outros tantos. Porém, o que é mais comovente é menos o esforço dos mesmos que o fato de Ivens ter ido ao cenário da batalha e, sob risco de perder a própria vida, flagrar uma Espanha semi-devastada e com a morte sendo observada como fato cotidiano, quase sempre provinda dos céus, através dos bombardeios das forças franquistas. O filme ter sofrido um intenso trabalho de edição ( menos cuidadoso com relação ao áudio, o que em parte pode ser explicado tanto por suas condições de produção e em parte por conta da sonorização de do

Filme do Dia: Família Exótica (1937), Marcel Carné

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  F amília Exótica ( Drôle de Drame , França, 1937). Direção: Marcel Carné. Rot. Adaptado: Marcel Carné & Jacques Prévert, a partir do romance de J. Storer Clouston. Fotografia: Eugen Schüfftan. Música: Maurice Jaubert. Montagem: Marthe Poncin. Dir. de arte: Alexandre Trauner. Figurinos: Lou Bonin. Com: Louis Jouvet , Françoise Rosay, Michel Simon, Jean-Pierre Aumont, Jean-Louis Barrault, Nadine Vogel, Pierre Alcover, Henri Guisol. Londres fin de siécle . Um botânico,    Irwin Molineaux (Simon), e sua mulher Margaret (Rosay), abandonam a residência em troca de um hotel no bairro chinês, por conta da presença do insistente e inoportuno primo de Irwin, Soper (Jouvet), e temendo que ele descubra que se encontram em má situação financeira. Soper possui uma cruzada contra a literatura policial e, particularmente o escritor Felix Chapel, que vem a ser um pseudônimo para ninguém menos que o próprio Irwin. Com apenas a criada em casa Eva (Vogel), que possui o leiteiro Billy (Aumont) como

Filme do Dia: Show de Calouros do Mickey (1937), Pinto Colvig, Erdman Penner & Walt Pfeiffer

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  S how de Calouros do Mickey ( Mickey’s Amateurs ,   EUA, 1937). Direção: Pinto Colvig, Erdman Penner & Walt Pfeiffer. Música: Oliver Wallace. Num concurso de calouros que tem como apresentador Mickey, surgem os candidatos. Bafo de Onça apresenta um péssimo vocal e é eliminado de imediato.   Donald se atrapalha todo com a letra da canção e é desclassificado sem querer sair do palco. Clarabela e Clara de Ovos fazem um duo, com a primeira ao piano e a segunda cantando (e procurando o microfone). Pateta surge como homem-banda “explosivo”. Curta rotineiro do estúdio que embora apresente a ingenuidade característica do estilo de animação da década, distancia-se, de certo modo, do universo de irrestrita fantasia e musical de boa parte dos estúdios rivais e que impregna a própria série da Disney Silly Symphonies que, aliás, serviu de farol para essas. Parece servir também como “veículo” para que os espectadores não esqueçam de personagens coadjuvantes. O público é quase sempre apres

Filme do Dia: Peixe Educado (1937), Dave Fleischer

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P eixe Educado (Educated Fish, EUA, 1937). Direção: Dave Fleischer. Hora da lição. A professora peixe badala o sino para que seus alunos venham. E todos eles respondem ao chamado, inclusive um polvo com um livro em cada tentáculo, um peixe-serra e um grupo de sardinhas em lata, com exceção de um pequeno peixe mal humorado que se desfaz de seus livros. A professora o captura à força, porém ele faz com que o peixe-espada espirre cortando sua própria mesa e uma traquinagem envolvendo a própria professora que o deixa de castigo na sala ao lado. A lição é sobre iscas, anzóis e como evita-los como modo de sobrevivência. O peixinho rebelde observa uma saída na sala e vai passear, observando uma atrativa isca e a mordendo, sendo capturado e escapando por pouco de ser objeto de pesca. Ele retorna a jato à sala de aula, falando ininterruptamente sobre o assunto. Animação um pouco demasiado óbvia em seu tom fabular dirigido ao público infantil de tenra idade. Com o acréscimo de uma ca

Filme do Dia: O Velho Moinho (1937), Wilfred Jackson

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O   Velho Moinho ( The Old Mill , EUA, 1937). Direção: Wilfred Jackson. Rot. Original: Dick Rickard. Música: Leigh Harline. Num velho moinho, pássaros diversos, ratos e morcegos convivem em harmonia. Uma ventania forte põe em suspensão a mesma e todos se vêem aflitos com a possibilidade de seu ninho desabar. A calmaria do dia seguinte, no entanto, saúda novamente com paz e tranquilidade o local. Ainda que a sucessão harmonia/conflito/harmonia possa sugerir algo de dramático, é sobretudo através da conjunção lírica entre a perfeição dos traços do desenho e   o canto vocal que compõe a parte musical (bem mais sofisticada do que a da série equivalente da Paramount, sempre centrada somente em canções) que antecipam, ainda que de forma mais modesta, o lirismo de Fantasia . No mais, não existe propriamente humor, sendo esse sufocado por uma visão romântica de uma natureza onde não existem predadores e suas vítimas – somente as minhocas, por  serem menos passíveis de identificação, é q

Filme do Dia: Anjo (1937), Ernst Lubitsch

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A njo ( Angel , EUA, 1937). Direção: Ernst Lubitsch. Rot. Adaptado: Guy Bolton, Russell G. Medcraft, Samson Raphaelson & Frederick Lonsdale, a partir da peça de Melchior Lengyel. Fotografia: Charles Lang. Música: Friedrich Hollaender & Werner R. Heymann. Montagem: William Shea. Dir. de arte: Hans Dreier & Robert Usher. Figurinos: Travis Banton. Com: Marlene Dietrich, Herbert Marshall , Melvyn Douglas, Edward Everett Horton, Ernest Cossart, Laura Hope Crewes, Herbert Mundin, Dennin Moore. Maria (Dietrich), casada com um importante representante britânico na Liga das Naçõse, Frederick (Marshall), busca emoções em Paris, que já não encontra com tanta frequência no casamento, dada a dedicação premente do marido ao trabalho. Ao revisitar a Grã-Duquesa russa Anna (Crews), Maria conhece e se sente imediatamente atraída por Anthony (Douglas). Os dois vivenciam um momento de amor, mas Maria desaparece subitamente. Anthony a reencontrará, por acaso, na própria residência dela,

Filme do Dia: The Trio's Engagements (1937), Yasujirô Shimazu

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T he Trio’s Engagements ( Konyaku Sanbagarasu , Japão, 1937). Direção e Rot. Original: Yasujirô Shimazu. Fotografia: Shôgirô Sugimoto. Com: Ken Uehara, Masami Morikawa, Kazuko Komaki, Shûji Sano, Shin Saburi, Mieko Takamine, Hideo Takeda. Três rapazes que passam a trabalhar em uma loja de luxo e todos, o pouco polido Kin (Saburi), o galanteador Ken (Uehara) e o gentil e tímido Shûji (Sano) se atraem pela filha do dono da empresa, Reiko (Takamine). Todos, portanto, pretendem se afastar de suas noivas. Quando Kin conta a Ken o passeio e jantar que teve com Reiko e sua família, a inimizade se estabelece entre os outrora companheiros de moradia. Logo, no entanto, os três perceberão que as intenções de Reiko são bem outras. Quando o mal entendido é desfeito, a animosidade entre os três desaparece, assim como a hostilidade para com suas noivas. Decepcionantemente mais convencional e próximo de mimetizar as então chamadas “comédias sofisticadas” americanas, esse filme de Shimazu se

Filme do Dia: O Demônio da Argélia (1937), Julien Duvivier

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O  Demônio da Argélia ( Pépé le Moko , França, 1937). Direção: Julien Duvivier. Rot. Adaptado: Henri La Barthe, Julien Duviver & Jacques Constant, a partir do romance de La Barthe. Fotografia:  Marc Fossard & Jules Kruger. Música: Vincent Scotto & Mohamed Ygerbuchen. Montagem: Marguerite Beaugé. Dir. de arte: Jacques Krauss. Com: Jean Gabin, Line Noro,  Mireille Balin, Lucas Gridoux , Gabriel Gabrio, Saturnin Fabre, Gilbert Gil, Marcel Dalio, Charles Granval. O charmoso gangster Pépé le Moko (Gabin), conhecido por conquistar inúmeras mulheres, vive na zona mais perigosa de Algiers, Casbah, sentindo-se seguro lá. A polícia, no entanto, tendo como principal contato o Inspetor Slimane (Gridoux), amigo próximo de Pépé, pretende o quanto antes pegá-lo em flagrante. Pépé vive com Inès (Noro). Slimane, no entanto, lhe apresenta a ricaça Gaby Gould (Balin), mantida por um homem rico, e a atração entre ambos é instantânea. A polícia utiliza Pierrot (Gil), a quem Pépé

Filme do Dia: A Ride for Cinderella (1937), Max Fleischer

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A  Ride for Cinderella (EUA, 1937). Direção: Max Fleischer. Após se apaixonar à primeira vista por uma garota que conhece no baile em seu castelo, o Príncipe Encantado tem um breve momento de intimidade com ela, Cinderella, pois fica tarde e o feitiço que a transformou pode findar a qualquer momento. Enquanto Cinderella corre em seu último modelo GM, suas maldosas patroas convencem a bruxa a espalharem males e um confuso Príncipe busca pistas de sua amada com um sabujo que farejou o sapatinho deixado pela moça. Não se preocupando inicialmente em apresentar o ponto de vista de Cinderella, mas sim os preparativos da festa e o princípio, com doses de comedida sátira, e já a apresentando no momento em que o príncipe a escolhe em detrimento das filhas de sua patroa, o curta inova e dá como certo o conhecimento da fábula pela maior parte dos espectadores – mesmo bem antes de sua adaptação mais célebre ao universo da animação, efetuada por Disney em 1950 – embora tal sensação seja al

Filme do Dia: Os Apuros do Senhor Max (1937), Mario Camerini

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O s Apuros do Senhor Max ( Il Signor Max , Itália, 1937). Direção: Mario Camerini. Rot. Original: Mario Camerini & Mario Soldati, a partir do argumento de Amleto Parmi. Fotografia: Anchise Brizzi. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Mario Camerini & Giovanna Del Bosco. Dir. de arte e Figurinos: Gino Sensani. Com: Vittorio De Sica, Assia Noris, Rubi D’Alma, Lilia Valle, Caterina Collo, Umberto Melnati, Mario Casoleggio, Virgilio Rieuto . O jornaleiro Gianni (De Sica), de humilde família, vive sonhando em fazer parte do mundo da alta sociedade. Seus sonhos se tornam mais próximos quando se transforma no queridinho da socialite Paola (D’Alma),  personificado como Senhor Max, em detrimento de um pretendente que esnoba. Após sofrer um acidente de bicicleta quando procurava seguir o carro de Paola, Gianni se torna objeto da paixão da criada de Paola, Lauretta (Noris). A partir de então sua vida se transforma em um inferno, tendo que levar a farsa adiante de sua dupla personali

Filme do Dia: Peeping Penguins (1937), Dave Fleischer

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P eeping Penguins (EUA, 1937). Direção: Dave Fleischer. Música: Sammy Timberg. Um grupo de jovens pinguins se sente curioso a respeito de um casa fechada que se encontra para alugar e, mesmo contra a advertência de uma pinguim mais velha, invade-a e a explora até serem deslocados para longe por um dos fogos de artifício que explodiram acidentalmente. Um dos 36 curtas produzidos para a série Color Classics (1934-1941), no qual uma canção e uma prédica moral, aqui reunidos praticamente numa figura só – e, embora não deixe de explorar uma fórmula de moralismo bem rasteira, como habitual, aqui sobra farpas igualmente para a agente desse moralismo, que apesar de cantar contra a curiosidade dos pinguins jovens, fica ela própria tentada a explorar o que seria uma chaminé, ficando com a cabeça presa na mesma. Fleischer Studios para Paramount Pictures. 7 minutos.

Filme do Dia: Cipião, O Africano (1937), Carmine Gallone

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C ipião, O Africano ( Scipione, L’Africano , Itália, 1937). Direção: Carmine Gallone. Rot. Original: Carmine Gallone, Camillo Mariani Dell’Aguillara, Sebastiano A. Luciani & Silvio Maurano, sob argument de Gallone, Dell’Aguillara & Luciani. Fotografia: Ubaldo Arata & Anchise Brizzi. Música: Ildebrando Pizzetti. Montagem: Oswald Hafenrichter. Dir. de arte: Pietro Aschieri. Cenografia: Carmine Gallone. Figurinos: Pietro Aschieri. Com: Annibale Ninchi, Camillo Pilotto, Fosco Giachetti, Francesca Braggiotti, Marcello Giorda, Gugliemo Barnabò, Isa Miranda, Memo Benassi. O jovem e impetuoso Scipio (Ninchi) defende a polêmica ideia de invadir a África no Senado romano em 202 A.C. Ele terá que se deparar com o brutal Annibale (Pilotto). Scipio leva 15 anos para conseguir arregimentar um exército capaz de fazer   frente ao líder cartaginês. Enquanto isso, a Rainha Sophonisba (Braggiotti), seduz um dos homens mais importantes para a campanha de Scipio, Massinissa (Giachet

Filme do Dia: Vive-se uma Só Vez (1937), Fritz Lang

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V ive- se uma Só Vez ( You Only Live Once , EUA, 1937). Direção: Fritz Lang. Rot. Original: Gene Towne & C. Graham Baker. Fotografia: Leon Shamroy. Música: Alfred Newman. Montage: Daniel Mandell. Dir. de arte: Alexander Toluboff. Figurinos: Helen Taylor. Com: Sylvia Sidney, Henry Fonda , Barton MacLane, Jean Dixon, William Gargaes, Jerome Cowan, Charles “Chic” Sale, Margaret Hamilton. Joan (Sidney) apaixonada pelo criminoso Eddie Taylor, anseia pelo momento no qual sairá da prisão. Esse tenta um emprego honesto, mas seu empregador o demite. Enquanto discute com o patrão, um grupo se envolve em uma ação espetacular de assalto a carros fortes que morrem   seis pessoas e deixam o chapéu de Taylor no local para incriminá-lo. Eddie volta a se encontrar com Joan e essa lhe aconselha fortemente a se entregar e falar a verdade, confiando na justiça, mas é condenado. Logo a seguir, ele vem a ser capturado pela polícia, e condenado a pena de morte. No dia de sua execução,

Filme do Dia: Book Bargain (1937), Norman McLaren

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B ook Bargain (Reino Unido, 1937). Direção: Norman McLaren. Antes de se tornar reconhecido internacionalmente por sua originalidade como animador no Canadá, McLaren realizou documentários mais convencionais como este, que retrata minuciosamente o processo de fabricação em massa de livros. Mesmo num contexto tão avesso à experimentação e que requer tanta objetividade na descrição, endossada por sua grave narração em tom monocórdio como o que este curta foi produzido, McLaren encontra espaço para deixar sua marca. Aqui, sobretudo, no elegante uso da câmera lenta, que tanto contribui para auxiliar o que a narração comenta – deixando evidenciado processos tecnológicos  que a olho nu passam demasiado rápido – quanto provocam uma suspensão temporária em um filme de ritmo quase tão autômato quanto os processos aos quais descreve. E nessa breve suspensão, a imagem parece se tornar bela por si mesma. Provavelmente deve ter influenciado  a seqüência semelhante de descrição da produção d

Filme do Dia: Fermo con le Mani! (1937), Gero Zambuto

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F ermo con le Mani! (Itália, 1937). Direção: Gero Zambuto. Rot. Adaptado: Guglielmo Gianini & Gero Zambuto, a partir da obra de Guglielmo Giannini. Fotografia: Otello Martelli. Música: Umberto Mancini. Montagem: Giacinto Solito. Cenografia:  Nino Macarones & Antonio Valente. Com: Totó, Erszi Paal, Franco Coop, Tina Pica, Oreste Bilancia, Miranda Bonansea, Erminio D’Olivo, Alfredo Martinelli. Sem moradia, desde que sua residência improvisada foi posta a baixo enquanto ele fazia a barba, Totó consegue literalmente fisgar um almoço e quando encontra um local seguro para degustá-lo, encontra uma criança (Bonansea), vítima de maus tratos. Totó passa a cuidar da garota. Ele agora trabalha numa casa de massagistas e se finge de uma para atender uma estrela do teatro de revista, Eva (Paal). O noivo da estrela (Coop) faz um trato para que Totó se faça passar por janota. Esse se entusiasma e ganha a admiração da estrela. Porém, a realidade se torna premente e Totó se contenta co

Filme do Dia: O Que Foi Que a Senhora Esqueceu? (1937), Yasujirô Ozu

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O Que Foi Que a Senhora Esqueceu? ( Shukuju wa nani o Wasureta ka , Japão, 1937). Direção: Yasujirô Ozu. Rot. Original: Akira Fushimi & Yasujirô Ozu. Fotografia: Yûharu Atsuta & Hideo Shigehara. Música: Senji Itô. Montagem: Kenkichi Hara. Cenografia: Tatsuo Hamada & Yoshiatsu Hino. Figurinos: Taizô Saitô. Com: Tatsuo Saitô, Sumiko Kurishima, Michiko Kuwano, Shûji Sano, Takeshi Sakamoto, Chôko Iida, Mitsuko Yoshikawa, Ken Uehara. Komiya (Saitô), bem sucedido professor e pesquisador na área médica, acolhe temporariamente a sobrinha Setsuko (Kuwano). Ele – e principalmente sua mulher, Tokiko (Kurishima), de postura rígida, impressionam-se em como a jovem é independente, fazendo apenas o que deseja e influenciando o tio a visitarem uma casa de gueixas, onde se embebedam,  provocando forte tensão entre tia e sobrinha. Um jovem assistente do professor, Okada (Sano), encontra-se interessado por Setsuko. Após uma segunda farra juntos de tio e sobrinha Tokiko se sente incom

Filme do Dia: O Pequeno Havita (1937), David Hand

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O Pequeno Havita ( Little Hiawatha , EUA, 1937). Direção: David Hand. Música: Albert Hay Mallote. O Pequeno Hawita parte para a caça, mas acaba sendo motivo de mofa de todos os animais da floresta, assim como o herói deles quando resolve poupar o filhote de coelho. Os animais retribuirão seu gesto quando o jovem índio se deparar com um enorme e valente urso. À qualidade irrepreensível da animação da Disney se une a sua habitual excessiva docilidade e um auto-centramento de todo o universo em torno de seu protagonista-criança que supõem um diálogo com crianças de tenra infância. Avery parodiaria impiedosamente tudo isso com seu Big Heel-Whata (1944), protagonizado por um índio um tanto lento e de sexualidade pouco definida. Compõe a série Silly Simphonies . Walt Disney Prod. para United Artists.  9 minutos e 13 segundos.

Filme do Dia: A Star Athlete (1937), Hiroshi Shimizu

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A Star Athlete ( Hanagata Senshu, Japão, 1937). Direção: Hiroshi Shimizu. Rot. Original: Masao Arata & Tobei Kujiwara. Fotografia: Suketaro Inokai. Com: Shuji Sano, Shinichi Himori, Toshiaki Konoe, Chishu Ryu, Kenji Oyama, Yoshiko Tsoubouchi, Bakudankozo, Fujiyo Nagafune. Num colégio preparatório para o exército, Seki (Sano) é considerado o mais invejado atleta, ainda que sua falta de disciplina incomode o companheiro Tani (Ryu). Um grupo grande parte em marcha por dois dias pelo campo. Na estalagem, onde uma das crianças adoeceu por conta de uma fruta que Seki lhe ofereceu, este sofre publicamente uma censura moral por parte do chefe do grupo (Oyama) e de uma humilhação física imposta por Tani. Ele as aceita sem orgulho ou mágoa. Shimizu, considerado um cineasta mais tipicamente japonês que propriamente universal, está longe de possuir o mesmo estilo marcante de seus contemporâneos Ozu ou Mizoguchi . É curioso enquanto este filme, de evidente conotação de propaganda, acaba