Filme do Dia: A Dash Through the Clouds (1912), Mack Sennett
A Dash Through the Clouds (EUA, 1912).
Direção: Mack Sennett. Rot. Original: Dell Henderson. Fotografia: Percy
Higginson. Com: Fred Mace, Mabel Normand, Phillip Parmalee, Sylvia Ashton, Jack
Pickford, Kate Bruce.
Martha (Normand), embora noiva de
Arthur, ou Chubby (Mace), um representante comercial que atua no bairro
mexicano, prefere a companhia do aviador Slim (Parmalee). Certo dia, enquanto
Chubby se encontra apresentando seus chicletes tutti-frutti no bairro mexicano,
Martha voa pelos ares com Slim. Chubby se engraça por uma mexicana, Carmelita
(Bruce). Quando parentes dela ficam sabendo, a confusão se encontra
literalmente armada. Chubby envia através de um mensageiro (Pickford), o mesmo
mexicano que lhe alertara que homens armados estavam atrás dele, um pedido de
socorro para Martha. Essa parte de avião com Slim, a tempo de afugentar os
mexicanos ao pousar próximo do barracão em que Chubby se refugiou. Quando esse
pensa que voltará com Martha, essa parte de avião outra vez com Slim.
O gênero é que é a maior preocupação e
do qual se pretende fazer emergir o humor. Se inicialmente se poderia apostar
que o onipresente (na produção contemporânea) tema do triângulo amoroso seria o
motivo das intrigas que se seguiriam, o filme inova em mais de um aspecto (ao
tirar partido, igualmente, da recente invenção do avião), fazendo uso da
montagem paralela, que Griffith habitualmente recorria para acentuar clímaxes
dramáticos envolvendo salvamentos no último minuto, para apresentar a dupla
traição do casal, Martha flertando com Slim e Chubby com Carmencita. Mesmo com
os trajes típicos mexicanos, esses são representados por atores da trupe do estúdio
e com visíveis traços caucasianos. Biograph Co. para General Film Co. 8 minutos
e 37 segundos.
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