Filme do Dia: The Italian Barber (1911), D.W. Griffith
The Italian Barber
(EUA, 1911). Direção: D.W. Griffith. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Joseph
Graybill, Mary Pickford, Marion Sunshine, Mack Sennett, Kate Bruce.
Tony
(Graybill), barbeiro, mal consegue se concentrar em seu trabalho, olhando para
Alice (Pickford), que pede em noivado. Logo, no entanto, encontrar-se-á
fortemente atraído pela irmã de Alice, Florence (Sunshine), que é artista de
vaudeville, como o namorado, Bobby (Sennett), ao ponto de não se importar
quando Alice o flagra nos braços da irmã. Quando chega o momento de irem ao
baile, no entanto, Florence aceita, sem maiores questionamentos, ir com seu
noivo, enquanto Alice, pensando em se matar, atira sem querer com a arma e
quase atinge Tony, recém-chegado em sua casa. Os dois seguem para o baile e lá
superam o episódio anterior.
Provavelmente
sobrevivendo incompleto – há fontes que afirmam ter 17 minutos, o que
equivaleria a dois rolos – trata-se de uma produção que tipicamente se ressente
do curto espaço de tempo em que apresenta seu conflito. Não apenas o interesse
de Tony por Florence é automático como, bem pior, a aceitação da simples
explicação de Alice do outro casal ser
bastante instável (instabilidade associada aqui à vida artística do vaudeville
que, de certa forma, era percurso de boa parte dos artistas aqui presentes,
incluindo Sennett), parece servir como uma pá de cal não menos automática para
ambos. Não existe a mais vaga ideia de como se fazer um raccord de olhar, já
que o olhar que Tony lança para o fora de campo da barbearia sugere tudo menos o
espaço que é observado em seguida, que seria do comércio de Alice na rua diante
da barbearia. Biograph Co. 10 minutos e 49 segundos.
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