Filme do Dia: La malle au mariage (1912), Max Linder
La Malle au Marriage (França, 1912). Direção e Rot. Original:
Max Linder. Com: Max Linder, Charles Mosnier, Suzy Depsy.
Max (Linder), apaixonado pela jovem
Miquette (Depsy), tem de enfrentar a resistência de seu rigoroso tutor
(Mosnier). Certo dia que a visita na
surdina, é surpreendido com a chegada do tutor e se traveste de mulher,
despertando a atração do tutor. Tomando partido da situação, leva o tutor para
seu apartamento e consegue prendê-lo dentro de um baú, simulando a chegada de
um marido irado. Chama então Miquette e ameaça somente libertar o tutor, se ele
concordar com a união do casal.
Com uma montagem mais acelerada do
que o usual (os planos duram cerca da metade de outro filme de Linder do mesmo
ano, Une Idylle à La Ferme), mesmo
que ainda distante mesmo dos filmes de Griffith mais lentos do período,
aproxima-se de algumas produções norte-americanas da época tais como as de
George Nichols e Da Manjedoura à Cruz,
de Olcott. O momento efetivamente cômico é o plano de detalhe que apresenta a
tentativa marota do tutor de se aproximar de seu objeto de desejo, encostando
seu sapato no dela, tendo seu pé pisoteado após tanta insistência. Aqui o
recurso, usualmente utilizado para destacar um objeto que vem ter importância
em termos de suspense ou demonstrar para o espectador algo que ele (assim como
os personagens) não haviam percebido, como em The Lonedale Operator, de Griffith, do mesmo ano, ganha uma inesperada e criativa dimensão
cômica. Pathé Frères. 8 minutos e 44 segundos.
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