Filme do Dia: Os Crimes do Museu (1933), Michael Curtiz
Os Crimes do Museu (The Mystery of Wax Museum, EUA, 1933). Direção: Michael Curtiz. Rot. Adaptado: Carl Erickson &
Don Mullaly, basedo na peça de Charles Belden. Fotografia: Ray Rennahan.
Música: Cliff Hess. Montagem: George Amy. Dir. de arte: Anton Grot. Figurinos:
Orry-Kelly. Com: Lionel Atwill, Fay Wray, Glenda Farell, Frank McHugh, Allen
Vincent, Gavin Gordon, Edwin Maxwell, Holmes Herbert.
Londres, 1923. O escultor Ivan Igor acaba vendo seu museu
destruído pelo fogo em meio a uma luta com seu sócio. Dez anos depois, em Nova
York, Igor constrói um novo museu. Cadáveres começam a sumir do necrotério e
Igor passa a sentir uma estranha atração pela noiva de seu sócio Allen Vincent
(Burton), Charlotte Duncan (Wray), o que desperta suspeitas da astuciosa
repórter Florence (Farell), sua companheira de quarto.
Certamente um dos maiores chamarizes do filme é o de ser um
dos primeiros a apresentar o novo processo de fotografia em cores que demonstra
evidente progresso em relação às tentativas da década anterior – como Ben Hur (1925), de Fred Niblo – algo que
já fica patente desde sua seqüência inicial, que realça os figurinos das peças
“em cera” (de fato, atores se fazendo passar por bonecos). O estúdio que o
produziu ainda pretendia associar sua marca com a da renovação tecnológica, já
que havia sido também pioneiro na introdução do cinema sonoro. Destaque para o
bom trabalho de maquiagem na composição da máscara que compõe a face sinistra
de Igor que somente se revela a partir do rompimento de sua aparente face
verdadeira, num literal desmascaramento e para os esperados gritos femininos de
pavor de Farell e Wray. André de Toth dirigiu uma nova versão em 1953 em 3D,
com Vincent Price. Warner Bros. Pictures/The Vitaphone Corp. para Warner Bros. 77 minutos.
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