Meu Caro Diário, 21/09/2004
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Hoje está entre nuvens e sol. Um sol esmaecido, fraco, cor de peido. Ontem tive
no ap. de Ney e fiquei um tempinho com Lulu. Alessandra tava toda simpatia. Saí
pouco depois que Ney chegou – estava antes na biblioteca do CCSP, onde antes
havia almoçado e depois li mais um capítulo da biografia de Mishima e devolvi o
livro sobre Ozu que havia lido apenas pela metade. Depois do Ney fui ao curso
da Cinemateca onde o Morettin me deu um fora quando tentei puxar conversa com
ele, pois estava interessado em tomar seu café com duas belas moças que o
aguardavam na mesa e eu não havia me tocado. Estou com o velho estalo no ombro,
provavelmente por ter feito uso em excesso do computador nesses dias. Hoje o
que farei? Estava pensando em ir atrás da referência que o Cláudio Aguiar fez
em seu livro sobre comentários de Bernardet ao filme de Roulien no Museu Lasar
Segall. Ao mesmo tempo tenho ânsias de comprar umas caixinhas de som para poder
ouvir música ecoando no ambiente, mas sei que estou sem quase tostão e devo me
resguardar ao máximo de gastos indevidos. Também tenho que mandar mensagem para
Lindomar para que ele me mande sua tese, que fiquei curioso de ler. Joceny não
deu mais notícias, deve ter ficado puta pois eu respondi a sua mensagem de
convocação para a ABA afirmando que o único congresso que me interessava no
momento era o Socine.
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