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Filme do Dia: Our New Errand Boy (1905), James Williamson

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O ur New Errand Boy (Reino Unido, 1905). Direção: James Williamson. Com: Tom Williamson, James Williamson. Jovem (Tom Williamson)  que trabalha em uma loja de doces e que comete toda sorte de peraltices reencontra ao voltar a loja, para seu desgosto, com todos os que cometeu suas traquinagens, e que buscam algum tipo de punição. Ele foge e todas suas “vítimas”, assim como um policial,  correm atrás. Porém, mais uma vez, ele os consegue passar a perna, deixando-os presos em uma estrutura de vidro, fazendo troça a vontade de todos. Esse filme pode ser considerado notável em relação aos seus congêneres franceses e americanos enquanto “filme de perseguição” ao menos por dois motivos. O tratamento mais diferenciado e atípico dos enquadramentos, mesmo que não apresentando uma codificação do espaço tão didática quanto seus contrapartes, demonstra ser muito mais dinâmico. É assim, por exemplo, ao não fazer uso do habitual plano que observa perseguidores e perseguidos cruzarem o quadro

Filme do Dia: Molly Moo-Cow and the Indians (1935), Burt Gillett & Tom Palmer

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M olly Moo-Cow and the Indians (EUA, 1935). Direção: Burt Gillett & Tom Palmer. Música: Winston Sharples. Uma vaca e dois patos se afastam do carroção de um pioneiro no Velho Oeste e se aproximam de uma reserva indígena se tornam amigos de uma índia e salvam sua criança recém-nascida. Posteriormente um índio pretende cozinhar os patos e agora tem que contar com a ajuda da índia e da vaca. Mesmo não possuindo o mesmo senso de estilo seja no visual seja em termos de elaboração da narrativa dos desenhos contemporâneos que os Fleischer dirigiam e produziam, possuem bem mais graça e vivacidade que a atualização da série do Gato Félix, também empreendida pelo mesmo estúdio por essa época. Van Beuren Studios para RKO Radio Pictures. 7 minutos.

Filme do Dia: Mortalmente Perigosa (1950), Joseph H. Lewis

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Mortalmente Perigosa (Gun Crazy, EUA, 1950). Direção: Joseph H. Lewis. Rot. Adaptado: MacKinley Kantor, Dalton Trumbo & Millard Kaufman, a partir do conto de Kantor. Fotografia: Russell Harlan. Música: Victor Young. Montagem:  Harry W.Gerstad. Dir. de arte: Gordon Wiles. Cenografia: Raymond Boltz Jr.  Com: Peggy Cummins, John Dall, Barry Kruger, Morris Carnovsky, Anabel Shaw,  Harry Lewis, Nedrick Young, Trevor Bardette. Recém-chegado após uma temporada no exército a sua pequena cidade, Barton “Bart” Tare, que possui uma obsessão por armas desde crianças, revê os amigos de infância ,  dentre esses Clyde Boston (Dall) e vai a uma feira de espetáculos local. Lá fica impressionado pela beleza e destreza no manejo da arma de Annie Laurie Star (Cummins) e decide se unir a trupe mambembe, após o convite de Laurie e de seu cínico empresário Packett (Kruger). Esse, fica enciumado da atração que existe entre ambos e quando tenta se aproximar à força de Laurie tem um tiro disparado p

Filme do Dia: Só Ficou a Saudade (1958), Delmer Daves

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S ó Ficou a Saudade ( Kings Go Forth , EUA, 1958). Direção: Delmer Daves. Rot. Adaptado: Merle Miller, baseado no romance de Joe David Brown. Fotografia: Daniel L. Fapp. Música: Elmer Bernstein. Dir. de arte: Fernando Carrere. Cenografia: Darell Silvera. Figurinos: Leah Rhodes. Com: Frank Sinatra, Tony Curtis, Natalie Wood, Leora Dana, Karl Swenson, Ann Code, Eddie Ryder, Jacques Berthe.            Sam Loggins (Sinatra) é um tenente americano na França que começa a ser liberta do jugo alemão pelos americanos e apaixona-se perdidamente à primeira vista pela garota americana que vive na França desde pequena, Monique Blair (Wood), que, no entanto, o rejeita. Loggins morre de ciúme do mais belo e rico subordinado, Capitão Britt Harris (Curtis) que consegue, de forma ousada e contra suas indicações, atravessar um campo minado para ajudar no salvamento de alguns soldados desavisados e que age heroicamente em combate. Porém a reputação de Britt fica arranhada de vez com Loggins quand

Filme do Dia: O Destino Bate à Porta (1946), Tay Garnett

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O  Destino Bate à Porta ( The Postman Always Rings Twice , EUA, 1946). Direção: Tay Garnett. Rot. Adaptado: Harry Ruskin & Niven Busch, baseado no romance de James M. Cain. Fotografia: Sidney Wagner. Música: George Bassman & Eric Zeisl. Montagem: George White. Dir. de arte: Randall Duell & Cedric Gibbons. Cenografia: Edwin B.Willis.  com: Lana Turner, John Garfield, Cecil Kellaway, Hume Cronyn, Leon Ames, Audrey Totter, Alan Reed. O viajante Frank Chambers (Garfield) decide se empregar em um posto de gasolina à beira de uma estrada da propriedade de Nick Smith (Kellaway), sentindo-se imediatamente atraído pela jovem esposa de Smith, Cora (Turner). Seu envolvimento com Cora o levará a planejarem o assassinato de Smith, que sobrevive. Frank decide abandonar o local, mas duas semanas depois reencontra Smith e retorna ao posto. Com a decisão de Smith de vender o posto e partir para o Canadá com a esposa, um novo plano de assassinato resulta na morte de Smith e ferimento

The Film Handbook#144: Vincente Minnelli

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Vincente Minnelli Nascimento: 28/02/1913, Chicago, Illinois, EUA Morte : 21/07/1986, Los Angeles, Califórnia, EUA Carreira  (como diretor): 1942-1976 M ais conhecido por seus musicais para a MGM (que constituem menos de um terço de sua produção) Vincente Minnelli também trabalhou com sucesso variado na comédia e no melodrama. Um estilista extravagante, cujo interesse nos sonhos e no imaginário levam-no a muitas sequencias de fantasias surpreendentes e, no seus piores momentos, sendo meramente um ilustrador decorativo e kitsch ; porém, em seu melhor, forma e conteúdo são combinados para produzir um cinema de grande poder dinâmico e originalidade. Ator infantil que cresceu para se tornar um bem sucedido cenógrafo e figurinista, assim como diretor, nos palcos da Broadway, Minnelli foi convidado por Hollywood, em 1940, pelo inovador chefe da unidade de musicais da MGM, Arthur Freed. Em 1943, tendo filmado cenas isoladas para diversos musicais, dirigiria sua estreia em longa-metrag

Filme do Dia: O Ídolo Caído (1948), Carol Reed

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O  Ídolo Caído ( The Fallen Idol , Reino Unido, 1948). Direção: Carol Reed. Rot. Original:                           Graham Greene,  Lesley Storm &  William Templeton. Fotografia: Georges Périnal. Música: William Alwyn. Montagem: Oswald Hafenrichter. Cenografia: Vincent Korda &  James Sawyer.  Com: Ralph Richardson, Michèle Morgan, Bobby Henrey, Denis O’Dea, Walter Fitzgerald, Dandy Nichols, Gerard Heinz.              Baines (Richardson) é mordomo em uma embaixada de um país do Leste Europeu em Londres. Aproveitando a ausência dos patrões, ele procura conciliar seu tempo entre acompanhar o jovem filho do embaixador, Phillipe (Henrey), despistar a mulher (Dresdel),  e encontrar-se com a amante Julie (Morgan). Baites pede que o garoto guarde segredo. Desconfiada, sua mulher descobre, através de Phillipe, que a detesta e adora Baines,  que o marido se encontrara secretamente com a amante. Também pede para que a criança guarde segredo. Finge abandonar a casa e observa a pres

Filme do Dia: Poor Cinderella (1934), Dave Fleischer

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P oor Cinderella (EUA, 1934). Direção: Dave Fleischer. Música: Sammy Timberg. Talvez não seja tão aleatório que esse seja o único curta colorido com a célebre personagem Betty Boop. Ao contrário de boa parte de suas narrativas que, mesmo se detendo em um universo de fantasia possuem uma base fincada solidamente em um cotidiano urbano contemporâneo (tal como é o caso de Baby be Good ) , aqui se abraça o mundo da fantasia sem qualquer moldura mediadora. Mesmo fazendo uso extenso de canções, como habitual no período, e tendo as cores como atrativo para os seus cenários luxuosos – descritos com relativa discrição, ao final de contas, não se encontra ausentes alguns não menos discretos toques de malícia, que interagem com os clichês, como é o caso do cupido que abre mão não de uma lança, mas de um martelo batido na cabeça do príncipe. Até os ratos, que serão transformados em cavalos, através da fada madrinha, em um dos “efeitos” mais visualmente interessantes da animação, participam d

Filme do Dia: Quando a Mulher Erra (1953), Vittorio De Sica

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Q uando a Mulher Erra ( Stazione Termini , Itália, 1953). Direção: Vittorio De Sica. Rot. Adaptado: Luigi Chiarini, Cesare Zavattini, Giorgio Prosperi & Truman Capote, a partir do conte de Zavattini. Fotografia: G.R. Aldo. Música: Alessandro Cigonini. Montagem: Eraldo Da Roma & Jean Barker. Dir. de arte: Virgilio Marchi. Figurinos: Christian Dior. Com: Jennifer Jones, Montgomery Clift, Gino Cervi, Richard Beymer, Paolo Stoppa, Nando Bruno, Marcella Genuino, Liliana Gerace, Giuseppe Porelli. Mary Forbes (Jones) é uma americana atormentada na Estação Termini de Roma, entre a decisão de voltar para o marido, com quem se encontra casada faz 8 anos ou passar a viver com o mais jovem amante, Giovanni (Clift), que inesperadamente surge no terminal ferroviário, no momento em que Mary pega sua bagagem com o sobrinho Paul (Beymer), com destino a Milão. A presença de Giovanni, faz com que ela fraqueje e perca o trem. Após muitos encontros e desencontros na estação, chegando Mary

Filme do Dia: Planeta dos Macacos: A Origem (2011), Rupert Wyatt

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P laneta dos Macacos: A Origem ( Rise of the Planet of the Apes , EUA, 2011). Direção: Rupert Wyatt. Rot. Adaptado: Rick Jaffa & Amanda Silver, a partir do romance La Planète des Singes , de Pierre Boulle. Fotografia: Andrew Lesnie. Música: Patrick Doyle. Montagem: Conrad Buff IV & Mark Goldblatt. Dir. de arte: Claude Paré, Dan Hermansen, Helen Jarvis & Grant Van Der Slagt. Cenografia: Elizabeth Wilcox. Figurinos: Renée April. Com: James Franco, Freida Pinto, John Lithgow, Brian Cox, Tom Felton, Davie Oyelowo, Tyler Labine, Jamie Harris. San Francisco. Will Rodman (Franco) é um cientista que consegue grandes avanços contra o Alzheimer de seu pai (Lithgow), aplicando a droga que ainda se encontra em teste com chipanzés. Ele involuntariamente adota um chimpanzé bebê, Caeser, cuja mãe havia sido morta ao se rebelar e fugir provocando estragos no prédio da grande corporação, no momento exato em que se pretende vender a idéia da possibilidade de cura para o Alzheimer a pa

Filme do Dia: Jingle Jangle Jungle (1950), Seymour Kneitel

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Jingle Jangle Jungle (EUA, 1950). Direção: Seymour Kneitel. Rot. Original: Larry Riley & Joe Stultz. Música: Winston Sharples. Esse curta de animação repleto de estereótipos a respeito da África, parece ser uma suma do tom sardônico-alucinado de um Tex Avery com a animação musicada dos anos 30; com relação ao primeiro uma sucessão de gags que evocam as distinções entre a cultura africana e a ocidental, por vezes fazendo uso de uma na outra, como na evocação de um oásis de práticas modernas ou nos canibais com suas panelas de pressão de última geração do lado apenas esperando a primeira vítima ou ainda os africanos que carregam um colonizador na rede e ao atravessarem o rio saem com um crocodilo metido a dândi, sendo a talvez mais infame de todas a que inicia fazendo menção ao continente negro como aquele no qual a escuridão da noite não se distingue da própria cor da pele de seus nativos; e como no caso de Avery, as gags são costuradas pela narração de tons distanciados mas

Harry Dean Stanton 1926-2017

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Filme do Dia: Zhil-Byl Pyos (1982), Eduard Nazarov

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Z hil-Byl Pyos (URSS, 1982). Direção e Rot.Original: Eduard Nazarov. Fotografia: Mikahil Druyan. Montagem: Yelena Mikhaylova. Dir. de arte: Alla Goreva & Eduard Nazarov. Cão envelhecido e já sem maiores utilidades para uma família camponesa ucraniana, é literalmente chutado para fora por seu dono quando um ladrão invade a casa e ele não esboça qualquer reação. Sozinho na floresta faz amizade com um lobo igualmente decadente. Juntos, forjam a situação de sequestro de um bebê da casa e a posterior luta, com o cachorro trazendo de volta a criança a salvo e recuperando seu posto. Em dia de casamento e comida farta, o cão traz o lobo faminto para se banquetear e, depois de seus uivos, é expulso da casa novamente pelo cão, que o observa se afastar de volta a floresta. Admirável curta de animação soviética em que a medida certa entre humor e melancolia o transforma numa agridoce observação sobre a vida em seu ocaso, assim como uma perspicaz crônica de uma comunidade tradicion

Filme do Dia: No Turbilhão da Metrópole (1931), King Vidor

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N o Turbilhão da Metrópole ( Street Scene , EUA, 1931). Direção: King Vidor. Rot. Adaptado: Elmer Rice, a partir de sua própria peça.   Fotografia: George Barnes. Música: Alfred Newman. Montagem: Hugh Bennett.   Cenografia: Richard Day.   Com: Sylvia Sidney, William Collier Jr., Estelle Taylor, Beulah Bondi, David Landau, Matt McHugh, Russell Hopton, Greta Gransted, Walter Miller. Em um apartamento popular de Nova York, onde moram pessoas de diversas origens, Rose   Maurrant (Sidney), cortejada pelo sensível Sam Kaplan (Collier Jr.) observa a relação problemática entre os pais chegar à tragédia. Sua mãe, Anna (Taylor), desconsiderada pelo negligente e seco marido, Frank (Landau), possui uma relação extraconjugal com Steve (Hopton) conhecida por toda a vizinhança. O pai de Rose viaja dizendo, como habitual, que não tem data para voltar. Quando a mãe se encontra no apartamento com o amante, ele retorna inesperadamente e atira em ambos, refugiando-se no próprio prédio. Ainda ch

Filme do Dia: Kama Sutra (1996), Mira Nair

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K ama Sutra ( Kama Sutra: A Tale of Love , EUA/Índia/Reino Unido/Alemanha/Japão, 1996) Direção: Mira Nair. Rot.Original: Mira Nair&Helena Kriel. Fotografia: Declan Quinn. Música: Richard Dasno. Montagem: Kristina Doden. Com: Khalid Tiabji, Ramon Tikanan, Indira Varma, Rekha. Século XVI. Maya (Tiabji), jovem hindu, provoca um grande fascínio no príncipe que procura uma esposa. A esposa que lhe é indicada é grande amiga de Maya, Tara. Na véspera da noite de núpcias, Maya vai até o quarto do príncipe e faz amor com este. O irmão de Tara, apaixonado por Maya, observa tudo e conta para sua mãe. Maya é expulsa e passa a viver como pária até ser acolhida por um jovem escultor que observa quando se banha no Ganges. Maya passa a viver com uma mulher, ex-cortesã, que ensina a prática do kama sutra a futuras cortesãs. O escultor afirma que Maya é fonte de inspiração de seus trabalhos em pedra. Os dois passam a se relacionar. Encanta Maya a sensibilidade do jovem, ausente em todos

The Film Handbook#143: Michael Curtiz

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Michael Curtiz Nascimento: 24/12/1888, Budapeste, Hungria Morte : 11/04/1962, Los Angeles, Califórnia, EUA Carreira (como realizador): 1912-62 E mbora seja impossível descobrir qualquer continuidade temática na prolífica carreira de Michael Kertész, para ficar com seu nome húngaro, a perícia e versatilidade assegurou sua duradoura reputação como fornecedor de elegante escapismo. O alto nível de Curtiz na nascente indústria de cinema húngara (ele é frequentemente creditado como diretor do primeiro longa húngaro) foi seguida por seu trabalho na Escandinávia, França, Alemanha e Áustria. Por volta de 1926, foi convidado aos Estados Unidos pela Warner Brothers, o estúdio ao qual permaneceria contratado até 1953. De seus primeiros filmes, o parcialmente falado A Arca de Noé / Noah's Ark é o mais conhecido, em grande parte por conta de sua encenação das enchentes ter posto em risco centenas de vidas de extras. Consolidando seu sucesso com  fantasias expressionistas - O Monstro

Filme do Dia: Partido Alto (1982), Leon Hirszman

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P artido Alto (Brasil, 1982). Direção e Rot. Original: Leon Hirszman. Fotografia: Lúcio Kodato. Nesse documentário em curta-metragem Hirszman procura captar, através de planos-seqüência a dimensão de comunhão e improviso que faz parte das reuniões de samba de partido alto, improviso que o filme pretende copiar em sua própria forma, com a câmera as vezes rodopiando à procura de quem subitamente passou a cantar, mas sem perder, como o samba, uma dimensão de beleza, aqui presente nos constantes contrastes de luz, seja do final da tarde ou da iluminação artificial, já à noite, nos dois ambientes distintos filmados. A única exceção em sua montagem, com planos mais breves e abruptos acontece num momento de refeição. Essa dimensão da congregação e do momento termina por se sobrepor a uma tentativa de também apresentar alguns dados didáticos sobre o gênero, na fala do primeiro sambista ou suave voz over de Paulinho da Viola. 22 minutos.

Filme do Dia: Mandacaru Vermelho (1961), Nelson Pereira dos Santos

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M andacaru Vermelho (Brasil, 1961). Direção e Rot. Original: Nelson Pereira dos Santos . Fotografia: Hélio Silva. Música: Remo Usai. Montagem: Nello Melli. Cenografia: João Duarte. Com: Mozart Cintra, Jurema Penna, Nelson Pereira dos Santos,   Ivan de Souza, Luiz Paulino dos Santos, Sonia Pereira, João Duarte, Enéas Muniz. Jovem (Pereira), sobrinha da proprietária de fazenda (Penna), foge com o pretendente (Santos), trabalhador na mesma propriedade. Quando a sua tia, que faz às vezes de coronel, sabe do fato, parte com a família e capangas atrás de vingar a sobrinha. Tendo apenas o irmão como aliado,    entra em conflito com o próprio, enquanto o bando da tia se aproxima. O casal  busca refúgio numa região pedregosa onde ocorrera há tempos um célebre massacre e onde um ermitão místico remanescente do massacre celebra a união do casal e assassina a velha tia. O irmão e os outros membros do bando da tia igualmente morrem. É difícil crer que essa constrangedora produção tenha