Filme do Dia: The Village (2010), Stelios Polychronakis
The
Village (To Horio, Grécia, 2010). Direção, Rot. Original e Dir. de arte
Stelios Polychronakis. Fotografia Dimitris Horlanopoulos. Música Yiannis
Psaroudakis. Montagem Frank Rosam.
Em uma noite de inverno, o médico do vilarejo recebe
um bilhete da necessidade de um atendimento. Ele se dirige à cidade em meio ao
vento frio. E lá não encontra ninguém. Nem tampouco, aparentemente, nas casas.
Antes de entrar em uma ele utiliza um estetoscópio na porta, e prende a perna
de uma cadeira quebrada com esparadrapo.
Depois busca um apoio melhor para uma viga no teto. Em um salão desvira
um prato e descobre restos de comida repletos de vermes. Após limpar tudo, põe
uma música na vitrola e começa a dançar com uma vassoura. Assusta-se ao se
deparar com o quadro de um velho na parede. Pega sua valise e abandona a vila,
voltando a fincar uma placa sinalizadora do local. No dia seguinte, lê o jornal
e desaparece como um espectro.
Ambientado em um período passado, provavelmente entre o final do século XIX e idos do seguinte, este curta de animação com bonecos em stop motion tem como maior virtude a sua direção de arte, na composição de todos os objetos de cena – não à toa Polychronakis é mais fortemente vinculado à indústria como desenhista de cenários e assistente de direção de arte (em filmes como As Horas ou Billy Elliot, não seguindo carreira no ramo) – e seu maior vício a trilha musical. Esta última busca provocar um sensibilismo diante de uma situação que não tende a tal, com a iniquidade de seu roteiro. A qualidade dos valores de produção também é apontada pela longa lista de colaboradores nos créditos finais, digna de uma produção de um longa. A se fiar em algumas fontes filmográficas, provavelmente transformou a atividade de direção de curtas de animação em uma atividade subsidiária, dado o grande espaçamento (2004 a 2022) existente entre os três títulos. |Graal para GFC. 14 minutos e 23 segundos.
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