Filme do Dia: Artful Kate (1911), Thomas H. Ince

 


Artful Kate (EUA, 1911). Direção Thomas H. Ince. Fotografia Tony Gaudio. Com Mary Pickford, Owen Moore, Charles Arling.

Hammond (Moore) é o amor de sua ‘queridinha’ (Pickford), se despedindo dela fardado, pois irá guerrear em Cuba. Kate se desmancha em lágrimas. Na última conversa antes da partida, o rapaz mostra o medalhão com a foto de Kate que carregará consigo.  Ela o faz jurar algo (que não a esquecerá?). Um tio de Kate, Manuel José, que mora em Havana, convida-a para uma grande festa. Esta se entusiasma com o convite e mesmo comemora com a criada, pois antevê a possibilidade de reencontrar seu amado. Ao chegar é recepcionada por seus tios. Kate se sente em casa. E planeja testar Hammond. Veste-se como espanhola e é assediada por ele, refutando seus avanços.  Ela é apresentada para ele por seus tios como uma senhorita hispânica. Um flerte se inicia, mas a garota parece contrariada. E o abandona. De volta aos Estados Unidos. O rapaz vem repleto de carinhos e mimos. E inventa uma história grandiloquente de guerra para a ausência da foto de Kate no medalhão. Kate então se traveste como garota hispânica e dança. Ela finge abandoná-lo, mas rapidamente o casal volta às boas.

Embora, em linhas gerais, nada difícil de acompanhar sua trama, o que ocorre apenas quando se leva em conta detalhes, como o de Kate surrupiando sua foto do medalhão de Hammond. O que se deve tanto a um sistema narrativo que ainda não elabora uma decupagem mais fechada em planos que chamariam o interesse por algum motivo, além de ser bastante parcimonioso em termos de cartelas; o que, por outro lado, testemunha sua relativa fluidez enquanto narrativa visual. IMP para Motion Picture Distributors and Sales Co. 12 minutos e 17 segundos.

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