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Filme do Dia: Sete Mesas de Bilhar Francês (2007), Gracia Querejeta

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  S ete Mesas de Bilhar Francês ( Siete Mesas de Billar Francés , Espanha, 2007). Direção: Gracia Querejeta. Rot. Original: Gracia Querejeta & David Planell. Fotografia: Ángel Iguácel. Música: Pascal Gaigne. Montagem: Nacho Ruiz Capillas. Dir. de arte: Llhorenç Miguel. Cenografia: Marta Aguilló. Figurinos: Maiki Marin. Com: Maribel Verdú, Blanca Portillo, Jesús Castejón, Victor Valdivia, Enrique Villén, Raúl Arévalo, Ramón Barea, Lorena Vindel, José Luis García Pérez. Ángela (Verdú) e seu filho Guille (Valdivia) viajam para a cidade grande para visitar o pai de Ángela que passou mal. Quando chegam, sabem através de sua companheira, Charo (Portillo), que ele faleceu a poucas horas. Com o marido (Pérez) fugido de casa, por envolvimento com corrupção e uma outra família, só resta a Ángela arriscar em reabrir o bilhar de seu pai. Para isso terá que contar com a ajuda de Charo, que agora quer ser não apenas empregada, mas sócia, e de um grupo de jogadores profissionais de bilhar, An

Filme do Dia: Viagem para Agartha (2011), Makoto Shinkai

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  V iagem para Agartha ( Hoshi o ou Kodomo , Japão, 2011). Direção, Rot. Original, Fotografia e Montagem: Makoto Shinkai. Música: Tenmom. Dir. de arte: Takumi Tanji. Asuna é uma adolescente que se torna atraída pelos ruídos e uma estranha música que escuta através de uma rádio de cristal, num ponto ermo e isolado da floresta próximo do vilarejo. Ela conhece Shun, um rapaz que se diz proveniente de Agartha, por quem se apaixona. O novo professor da escola, o Sr. Moriaki é um estudioso de Agartha. Asuna fica sabendo que seu sonho é recuperar a mulher, morta há muitos anos. Asuna fica sabendo da morte de Shun e quando é guiada por um garoto até a entrada do mundo misterioso pensa se tratar de Shun, mas é seu irmão mais jovem, Shin.. Essa algo delicada fábula de imagens deslumbrantes bem poderia ser associada ao surgimento da sexualidade e a ausência da figura paterna. Torna-se, no entanto, algo refém dos excessos de fantasia e universos mirabolantes bastante comuns na produção de anim

Filme do Dia: Mulher de Tóquio (1933), Yasujirô Ozu

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    M ulher de Tóquio ( Tôkyô no Onna , Japão, 1933). Direção: Yasujirô Ozu. Rot. Adaptado: Tadao Ikeda & Kôgo Noda, a partir do romance de Ozu. Fotografia: Hideo Shigehara. Montagem: Kazuo Ishikawa. Dir. de arte: Takashi Kanasu. Cenografia: Shintarô Mishima & Jiro Nakamura. Figurinos: Kô Saitô. Com: Yoshiko Okada, Ureo Egawa, Kinuyo Tanaka, Shin’yô Nara, Chishû Ryu. Dois irmãos dividem morada. Chikako (Okada) sustenta  Ryoichi (Egawa), afirmando que vai trabalhar na tradução com um professor. Harue (Tanaka), outra assistente do professor na tradução descobriu desgostoso ter ela um “comportamento obsceno”, trabalhando em uma boate. Harue fica chocada e se dispõe a conversar com ela. Quando chega em sua casa, no entanto, apenas o irmão se encontra. Ela, após algum tempo, comenta tudo com ele. Chocado, ele pede que ela se retire. Tarde da noite, quando a irmã chega, ele a confronta. E a agride. Ambos choram. Ryoichi abandona a casa. Chikako procura Ryoichi junto a Harue. Essa lhe

Filme do Dia: Tarzan e Sua Companheira (1934), Cedric Gibbons

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  T arzan e Sua Companheira ( Tarzan and His Mate , EUA, 1934). Direção: Cedric Gibbons. Rot. Original: Bud Barsky, Leon Gordon, James Kevin McGuiness & Howard Emmett Rogers, a partir dos personagens de Edgar Rice Bourroughs. Fotografia: Charles G. Clarke & Clyde De Vinna.  Música: William Axt, Paul Marquardt, George Richelavie & Fritz Stahlberg. Montagem: Tom Held. Dir. de arte: A. Arnold Gillespie. Cenografia: George E. Lee. Com: Johnny Weissmuller, Maureen O´Sullivan, Neil Hamilton, Paul Cavanagh, Forrester Harvey, Nathan Curry, Cheeta, William Stack. A vida idílica de Tarzan (Weissmuller) e Jane (O´Sullivan) é interrompida com a chegada de ambiciosos caçadores de marfim. O líder deles, Harry Holt (Hamilton), conhecido de Jane, traz vários presentes para ela e se faz passar por amigo, mas não se escusa em ferir Tarzan, quando esse não demonstra o menor interesse em permitir que eles vasculhem os cemitérios de elefantes em busca de marfim. Apesar dele acreditar ter mata

Filme do Dia: Ciúme, Sinal de Amor (1949), Charles Walters

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  C iúme, Sinal de Amor ( The Barkleys of Broadway , EUA, 1949). Direção: Charles Walters.  Rot. Original: Betty Comden & Adolph Green. Fotografia: Harry Stradling Sr. Música: Lennie Hayton. Montagem: Albert Akst. Dir. de arte: Edward C. Carfagno & Cedric Gibbons. Cenografia: Edwin B. Willis. Figurinos: Valles. Com: Fred Astaire , Ginger Rogers , Oscar Levant, Billie Burke, Gale Robbins, Jacques François, George Zucco, Clinton Sundberg. Josh e Dinah Barkley (Astaire e Rogers) são um casal consagrado do mundo dos espetáculos que se prepara para um novo musical na Broadway. Na festa que comemora o sucesso do musical, Dinah, insegura com os comentários do marido, passa a se interessar pelo que o francês Jacques (François) comenta a respeito de seu potencial talento para a arte dramática. Egos feridos, Josh e Dinah deixam de morar juntos. Josh continua o musical com uma aspirante a estrela, Shirlene (Robbins), enquanto Dinah começa os treinos para a peça sobre a vida de Sarah Ber

O Dicionário Biográfico de Cinema#112: Jules Furthman

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  Jules Furthman (1880-1960), n. Chicago A qui está um personagem para sonhar. Jules Furthman foi frequentemente considerado como um filho da puta desagradável, de língua afiada - e isso de amigos, como Howard Hawks , que dependiam dele. Foi somente um modesto exagero de Pauline Kael que Furthman tenha seu nome em cerca de metade dos mais divertidos filmes jamais produzidos em Hollywood. Ao mesmo tempo, ele é claramente o segredo compartilhado com Sternberg e Howard Hawks, e mesmo a conexão que permitiu Hawks a adquirir muita da sofisticação de Sternberg. A reinvindicação é clara, penso, que de Dietrich a Angie Dickinson, passando por Frances Farmer e Lauren Bacall, Furthman criou no papel o esboço das mulheres mais desafiadoras dos filmes americanos.  No entanto, Furthman foi um recluso. Viveu em Culver City, era anti-social, cuidando de um filho retardado e cultivando orquídeas premiadas. Não dava entrevistas, e estava suficientemente bem para suportar um escandaloso desemprego, numa

Filme do Dia: Pai e Filha (1949), Yasujirô Ozu

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  Pai e Filha (Banshun, Japão, 1949). Direção: Yasujirô Ozu. Rot. Adaptado: Yasujirô Ozu & Kôgo Noda, a partir do romance Chichi to Musume, de Kazuo Hirotsi. Fotografia: Yûharu Atsuta. Música: Senji Itô. Montagem: Yoshiyasu Hamamura. Dir. de arte: Tatsuo Hamada. Com: Setsuko Hara, Chishû Ryû, Yumeji Tsukioka, Haruko Sugimura, Hohi Aoki, Jun Usami, Kuniko Miyake, Masao Mishima.  Noriko (Hara), mulher de 27 anos,  é uma vez mais pressionada pela tia Masa (Sugimura) e o pai Shukichî (Ryû) para se casar. Para ela, no entanto, nada lhe agrada mais do que a companhia do pai. O pai, no entanto, inventa que irá ele próprio se unir novamente a uma mulher e Noriko é apresentada a um homem que se encontraria dentro de suas exigências. Porém, mesmo aceitando Noriko, na última viagem que efetua com o pai, ainda pede para permanecer em sua casa. Mesmo no dia do casamento, ela se encontra mais acabrunhada e triste do que o oposto.  Hara encarnou papel semelhante em ao menos dois outros filmes dir

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#59: Macunaíma

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    MACUNAÍMA  (Brasil, 1969). Há muito tempo sem ser distribuído nos Estados Unidos, onde havia sido um item cult, chamado Jungle Freaks , Macunaíma , de Joaquim Pedro de Andrade é uma grande comédia política não reconhecida do cinema mundial. Foi o primeiro dos filmes do falecido realizador a ser restaurado, processo iniciado em 1999, tendo sido exibido na Mostra Classsics   do Festival Internacional de Cinema de Cannes, em 2004. Agora que foi lançado em DVD na França, espera-se que sua reputação cresça. Baseado em uma importante rapsódia/romance modernista de mesmo título escrita por Mário de Andrade (nenhum parentesco), em 1926, este filme é uma obra-chave do "tropicalismo",  a terceira e última fase do Cinema Novo . Os realizadores foram forçados pela censura e um  regime opressor a serem indiretos em sua abordagem, e embora a alegoria e a ironia sejam utilizadas em Macunaíma , a paródia é sua estratégia central. A tradição do filme B brasileiro, comédia musical - chan

Filme do Dia: Morangos Amargos (1970), Stuart Hagmann

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  M orangos Amargos ( The Strawberry Statement , EUA, 1970). Direção: Stuart Hagmann. Rot. Adaptado: Israel Horovitz, baseado no livro The Strawberry Statement: Notes of a College Revolutionary , de James Kunen. Fotografia: Ralph Woosley. Música: Ian Freebairn-Smith. Montagem: Marjorie Fowler, Roger J. Roth & Fredric Steinkamp. Dir. de arte: E. Preston Ames & George W. Davis. Figurinos: Robert R. Benton. Com: Bruce Davinson, Kim Darby, Bud Cort, Murray MacLeod, Tom Foral, Bob Balaban, Michael Margotta, Israel Horovitz. Simon (Davinson), estudante universitário em San Francisco, observa as manifestações estudantis que ocorrem no campus. Ele se aproxima do grupo que invadiu a reitoria e conhece Linda (Darby). O que tinha como interesse inicial apenas ser uma forma de encontrar garotas, acaba se tornando paixão por Linda e uma intensa participação nos movimentos contestatórios do grupo, vindo a ser   um dos líderes do movimento e preparando seus companheiros para um violento con

Filme do Dia: Calypso Is Like So (2003), Bruno Collet

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  C a lypso Is Like So (França, 2003). Direção e Rot. Original: Bruno Collet. Fotografia: Patrice Richard. Montagem: Pascal Auclert. Dir. de arte: Bruno Collet & Jean-Marc Ogier. Animação em 3D sobre um malévolo e serial killer Robert Mitchum que se paramenta como seu personagem em O Mensageiro do Diabo para assassinar mais uma vítima: uma jornalista loura que veio atrás de seus segredos. Os descobrirá da pior maneira possível. Divertido tributo ao ator, que geralmente encarnava vilões como ninguém e não mais que isso. O título advém de um álbum gravado por Mitchum. 7 minutos.  

Filme do Dia: O Segredo do Monstro (1942), John Brahm

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  O   Segredo do Monstro ( The Undying Monster , EUA, 1942). Direção: John Brahm. Rot. Adaptado: Lillie Hayward & Michael Jacoby, a partir do romance de Jessie Douglas Keruish. Fotografia: Lucien Ballard. Música: Emil Newman & David Raksin. Montagem: Harry Reynolds. Dir. de arte: Lewis H. Creber & Richard Day. Cenografia: Thomas Little. Figurinos: Billy Livinsgston. Com: James Ellison, Heather Angel, John Howard, Bramwell Fletcher, Heather Thatcher, Aubrey Mather, Halliwell Hobbes, Eily Malyon. Membros de uma família aristocrática inglesa passam a ser vítimas do que alguns supõem ser um lobisomem, enquanto outros pensar ser mera crendice que não deve ser levada a sério. Contando com recursos bem mais modestos que o trio de filmes que o celebrizará pouco depois justamente, essa produção é provavelmente a primeira a se aproximar de um dos fetiches de seu realizador, a de contar histórias ambientadas em locais sombrios. Ainda que aqui se trate de um filme-B, inclusive em t

Filme do Dia: Uma Luta Com uma Truta (1947), Izzy Sparber

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  U ma Luta Com uma Truta ( A Bout with a Trout , EUA, 1947). Direção: Izzy Sparber. Rot. Adaptado: Isadore Klein & Jack Ward, a partir da história em quadrinhos de Marge. Música: Winston Sharples. Luluzinha segue aparentemente com sua rotina de acordar, alimentar-se e ir à escola, mas quando lá chega, pega uma vara de pescar e prefere ir se divertir. No caminho, um conflito se estabelece com sua consciência. Esforçando-se para capturar o peixe que jogou uma isca, Luluzinha torna-se inconsciente, ao se bater contra uma árvore, que se encontra as suas costas. Um clichê que já havia se tornado na animação comercial norte-americana, surge aqui, que são a representação da consciência dos personagens, habitualmente em conflito, geralmente caracterizadas como angelicais e diabólicas, assim como vozes suaves e doces em contraposição, assim como gestos, e vozes arrogantes e posturas rudes e entrando em conflito direto, como é o caso. O filme, no entanto, apela para outro clichê, esse d

Filme do Dia: Neblina e Sombras (1991), Woody Allen

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  N eblina e Sombras ( Shadows and Fog , EUA, 1991). Direção e Rot. Original: Woody Allen. Fotografia: Carlo Di Palma. Montagem: Susan E. Morse. Dir. de arte: Santo Loquasto & Speed Hopkins. Cenografia: George De Titta Jr. & Amy Marshall. Figurinos: Jeffrey Kurland. Com: Woody Allen, Mia Farrow, John Malkovich, John Cusack,  Madonna, Donald Pleasence, Lily Tomlin, Jodie Foster, Kathy Bates, John C. Reilly, Wallace Shawn, Kenneth Mars, William H. Macy . Kleinman (Allen) é um escrivão que tem sua vida atribulada com a onda repentina de assassinatos. Irmy (Farrow), artista circense, briga com o namorado (Malkovich), palhaço do mesmo circo, e busca acolhida no prostíbulo. O assassino continua fazendo vítimas, inclusive o médico (Pleasence) que estudava suas vítimas buscando traços de seu caráter e com quem Kleinman havia se encontrado pouco antes. No prostítubulo, Irmy é objeto do desejo do estudante Jack (Cusack), que paga 700 dólares para possuir ela por uma noite.   Tida como