Filme do Dia: Luxo Jr. (1986), John Lasseter
Luxo Jr. (EUA, 1986). Direção e Rot. Original: John Lasseter.
Lasseter, nesse curta verdadeiramente curto e buscando o
efeito-piada, lida de forma minimalista com antropomorfização de objetos (no
caso duas luminárias, uma maior, representativa de pai ou mãe, e uma miúda),
teclados de jazz, ausência de diálogos, forte utilização do fora de campo e uma
movimentação dos objetos que faz parecer arqueológica a utilização de
computação gráfica com pretensões infinitamente maiores de um longa como Tron, de apenas quatro anos antes. O
resultado, pavimentaria o relativamente longo caminho que, tais como os curtas
das Silly Symphonies para os longas
da Disney, geraria quase uma década após o retumbante longa de sucesso Toy Story. Aqui a luminária adulta
percebe a tristeza da menor após furar acidentalmente com uma bola, fazendo uso
demasiado de sua força. Logo, no entanto, a tristeza será superada por uma bola
infinitamente maior. Os princípios de volumetria e movimento, herdados da própria
Disney, já se encontram aqui bastante afiados, a espera do dinheiro que poderá
financiar um projeto de maior envergadura. Não falta sequer a olhada “para a
câmera”, ruptura do decoro dramático clássico que era tão comum no Primeiro
Cinema e continuaria, como aqui, a povoar muito ocasionalmente a comédia. Pixar
Animation Studios. 2 minutos.
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