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Filme do Dia: Quando Desceram as Trevas (1944), Fritz Lang

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Quando Desceram as Trevas ( Ministry of Fear , EUA, 1944). Direção: Fritz Lang. Rot. Adaptado: Seton I. Miller, baseado no romance de Grahan Greene. Fotografia: Henry Sharp. Música: Victor Young. Montagem: Archie Marshek. Dir. de arte: Hans Dreier & Hal Pereira. Cenografia: Bertram C. Granger. Com: Ray Milland, Marjorie Reynolds, Carl Esmond, Hillary Brooke, Percy Waram, Dan Duryea, Alan Napier, Erskine Sanford. Após internado dois anos num sanatório por ter favorecido a morte da esposa enferma, Stephen Neale (Milland) parte para Londres. Porém, antes de embarcar no trem ele passa por uma quermesse onde por engano leva o bolo que continha um segredo de uma orgnização secreta nazista. Stephen se encontra em meio a uma situação na qual não sabe exatamente quem é quem, incluindo a bela jovem, Carla Hilfe (Reynolds), por quem se apaixona, e um dos homens que acreditava fazer parte da gangue, mas que na verdade se trata do Inspetor Prentice (Waram), que torna-se seu aliado, após el

Filme do Dia: Para Não Falar de Todas Essas Mulheres (1964), Ingmar Bergman

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Para Não Falar de Todas Essas Mulheres ( För att inte tala om alla dessa kvinnor , Suécia, 1964). Direção: Ingmar Bergman. Rot. Original: Ingmar Bergman & Erland Josephson. Fotografia: Sven Nykvist. Música: Erik Nordgren. Montagem: Ulla Ryghe. Com: Jarl Kulle,  Bibi Andersson ,  Harriet Andersson, Lars-Owe Carlberg, Eva Dahlbeck, Allan Edwall, Gertrud Fridh, Georg Funkquist,  Barbro Hiort af Ornäs,    Karin Kavli,  Mona Malm, Carl Billquist.        Crítico musical, Cornelius (Kulle) pretende escrever uma biografia do mundialmente reconhecido violoncelista Felix, após uma bem sucedida biografia de Stravinsky, desde que ele toque uma composição de sua autoria. Enreda-se, no entanto, no verdadeiro harém pessoal do compositor, formado por sua esposa Adelaide (Dahlbeck), a mulher que o descobriu e o manteve no início, Madame Tussaud (Kavli), a jovem e cheia de energia sexual Abelhinha (Bibi Andersson), Traviata (Fridh), Beatrice (Ornäs), Isolde (Hariett Andersson), a faxineira e Ce

Filme do Dia: A Vergonha da Selva (1975), Picha & Boris Szulzinger

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A Vergonha da Selva ( Tarzoon, la Honte de la Jungle , França/Bélgica, 1975). Direção: Picha & Boris Szulzinger. Rot. Original: Picha & Pierre Bartier. Fotografia: Raymond Burlet. Música: Michael O’Donughue. Montagem: Claude Cohen. Bazunga, uma rainha tirana, completamente obcecada pelo fato de não possuir mais cabelos, deseja os cabelos da amante de Shame, June, que é então sequestrada por um exército de pênis gigantes. Shame se movimenta com seu macaco na tentativa de salvar June. Quando não filtrado por um olhar arguto os excessos provenientes de uma pretensa leitura anárquica seja do universo da animação seja da própria personagem já então mítica de Tarzan, como nessa produção, soam demasiado gratuitos e/ou datados. Se o estilo que surge ao início, fazendo piada dos próprios letreiros que apresentam a história sugere uma aproximação com a linha de humor anárquico e meta-linguístico do Monty Phyton, aos pouco nem mesmo  uma criatividade baseada em algum senso comum hu
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Filme do Dia: Sympathy for the Devil (1968), Jean-Luc Godard

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Sympathy for the Devil (Reino Unido, 1968). Direção: Jean-Luc Godard. Fotografia: Colin Corby & Anthony B. Richmond. Montagem: Agnés  Guillemot & Kenneth F. Rowles. Com: The Rolling Stones, Anne Wiazemski, Marianne Faithfull, Anita Pallenberg, Iain Quarrin, Clifton Jones, Danny Daniels, Frankie Dymon. No auge de sua fase “desconstrucionista” e politizada do final da década de 60 e início da seguinte, Godard realizou esse pseudo-documentário com os Rolling Stones. Longe de qualquer outra referência cinematográfica usual a uma banda de rock, nem se acompanha uma turnê (como o pioneiro Don´t Look Now , de Pennebaker) nem propriamente aos bastidores da gravação de um álbum, tal como Let it Be (1970), dos Beatles (que, aliás, foram contactados por Godard e rejeitaram o projeto). Trata-se antes de um ensaio reflexivo sobre o momento político contemporâneo em que flagrantes da gravação e criação de uma única canção dos Stones – a canção-título – são entremeados seja com o dis
A solidão da criança é mais secreta que a solidão do adulto. Muitas vezes, é no entardecer da vida que descobrimos, em sua profundeza, as nossas solidões de criança, as solidões de nossa adolescência. É no último quartel da vida que compreendemos as solidões do primeiro quartel, quando a solidão da idade provecta repercute sobre as solidões esquecidas da infância. Gaston Bachelard, A Poética do Devaneio , p. 102.

Filme do Dia: Anna Karenina (1997), Bernard Rose

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Anna Karenina ( Anna Karenyna ,  EUA, 1997) Direção: Bernard Rose. Rot.adaptado: Bernard Rose, baseado em Tolstói. Foto: Daryan Okada. Música: George Solti. Montagem: Victor Dubois. Com: Sophie Marceau, Sean Bean, Alfred Molina, James Fox, Danny Huston, Mia Kirshner, Fiona Shawn, Phillida Law.            Anna (Merceau) passa dias com o irmão Stiva (Huston), que vive situação de crise conjugal. Ao recepcioná-la na estação com o Conde Vronsky (Bean), seu amigo e por quem a irmã de sua mulher Kitty (Kirschner) se encontra atraída, Anna sente-se estranhamente atraída pelo Conde. Após rodopiar valsando pelos salões com ele, Anna não terá dúvidas quanto a seu desejo. Porém sentirá, ao mesmo tempo, um profundo sentimento de culpa para com o marido Karenyn (Fox), com quem vive uma relação essencialmente de conveniência. Ao mesmo tempo,  o abnegado cientista Levin (Molina) tem seus sonhos de casar-se com Kitty freados, pelo interessa desta pelo Conde Vronsky. Com esse mantendo uma relaçã

Concerto para Cravo n° 1 in Ré Menor , bwv 1052 ( Allegro ) Bach

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Filme do Dia: Tarântula! (1955), Jack Arnold

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Tarântula! ( Tarantula , EUA, 1955). Direção: Jack Arnold. Rot. Original: Jack Arnold, Robert M. Fresco & Martin Berkeley, baseado no argumento de Fresco. Fotografia: George Robinson. Música: Henri Mancini & Herman Stein. Montagem: William Morgan. Dir. de arte: Alexander Golitzen & Alfred Sweeney. Cenografia: Russell A. Gausman & Ruby R. Levitt. Com: John Agar, Mara Corday, Leo G. Carroll, Nestor Paiva, Ross Eliott, Edwin Rand, Raymond Bailey, Eddie Parker. O Dr. Matt Hastings (Agar) é convocado pelo xerife de uma cidadezinha do Arizona, Jack Andrews (Paiva) para investigar a morte de Eric Jacobs (Parker), assistente do professor Gerald Deemer (Carroll), cientista que realiza experimentos com animais, multiplicando seu tamanho. Hastings põe em dúvida a explicação do professor. Sua futura aliada será a recém-chegada estudante de biologia Stephanie Clayton (Corday), conhecida pelo apelido de Steve. Aos poucos, todos ficam sabendo das experiências de Deemer, que se

The Film Handbook #4: Jacques Tourneur

Nascimento:  12/11/1904, Paris, França Morte : 19/12/1977, Bergerac, França Nunca um realizador maior, Jacques Tourneur, no entanto, possuía estilo visual modesto e eloquente que o proporcionou transformar roteiros decentes em filmes superiores. Ainda que a maior parte da sua obra tenha sido no campo do filme-B, sua sutil inventividade e gosto acurado frequentemente produziram divertimento inteligente. Filho do diretor de cinema mudo Maurice Tourneur, ele próprio um muito elogiado estilista visual, Jacques se mudou para Hollywood em 1914 com seu pai, em cujos filmes trabalhou como assistente e montador. Em 1928 retornaram à França onde, no começo dos anos 30, Jacques iniciou sua própria carreira como diretor com uns poucos filmes menores. Foi somente com seu retorno a MGM, onde realizou uma série de curtas, que encontraria o homem que transformaria sua carreira: enquanto diretor da segunda unidade de A Queda da Bastilha/A Tale of Two Cities , Tourneur trabalhou com Val Lewton que,

Filme do Dia: Feira de Amostras (1933), Henry King

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Feira de Amostras ( State Fair , EUA, 1933). Direção: Henry King . Rot. Adaptado: Paul Green & Sonya Levien, baseado no romance de Philip Stong. Fotografia: Hal Mohr. Música: Val Burton, Louis De Francesco, Ray Flynn & Will Jason. Montagem: Robert Bischoff. Dir. de arte: Duncan Cramer. Figurinos: Rita Kaufman. Com: Janet Gaynor, Will Rogers , Lew Ayres, Sally Eilers, Norman Foster, Louise Dresser, Frank Craven, Victor Jory. Família de fazendeiros tem sua monótona rotina transformada com os preparativos para a feira em um lugarejo próximo. Enquanto Abel Frake (Rogers), o pai, preocupa-se com o porco Blue Boy mais que com qualquer membro da família, a mãe, Melissa (Dresser), ocupa-se com o concurso de picles e compotas. Os filhos Margy (Gaynor) e Wayne (Foster) encontram novos amores na feira. Margy se encanta pelo repórter Pat Gilbert (Ayres). Wayne pela trapezista Emily Joyce (Eilers). Para Margy, tal situação não deixa de lhe perturbar pois além dela possuir um namorado l

Rita Lee - Mutantes

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Filme do Dia: Christmas Under Fire (1941), Charles Hasse & Harry Watt

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Christmas Under Fire (Reino Unido, 1941). Direção: Charles Hasse & Harry Watt. Esse retrato de um pouco comum natal em meio ao sofrimento da guerra é o tema desse documentário. Prejudicado por seu pouco inventivo som que, com exceção de ocasionais cânticos natalinos em seu prólogo e final, é completamente dominado por sua não menos inventiva narração over , sem qualquer outra referência sonora. Encontra-se longe do senso de ritmo propiciado pela montagem ou de um uso das imagens menos reduzido conseguidos em um filme de temática semelhante, Listen to Britain (1942), de Humphrey Jennings. Destaque para a cena final, que descreve um aglomerado de pessoas que passará sua noite de natal nos subterrâneos do metrô londrino. Porém, nem aí se encontrarão destituídos do espírto natalino, como se pode perceber pela árvore de natal montada e, para fechar o filme, o destaque dado a um recém-nascido em local tão inusitado reforça a identidade com o homenageado da noite.  Crown Film Unit
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The repeated recourse to Great Depression and World War II-era popular culture - in Lucas' space adventures, in Spielberg's Indiana Jones series, in the Superman and Batman films - sought to revive national myths and dreams by drawing on narratives and characters from the last era of ideological coherence and common belief. Filmmakers reached back in time, or out in space, for that which eluded them in the present. Their repetitions and appropriations, however, implied no perspective on the past, nor any dialogue between past and present. If inevitable differences between eras were acknowledge, it was through a self-conscious knowingness. (...) At best the films became simply nostalgic, expressions of the regret at the loss of former certainties and the emptiness of the transient cultural proeminence that blockbusters attained. Robert Sklar, Movie-Made America , p. 357-8.

Filme do Dia: Reis e Rainha (2004), Arnaud Desplechin

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Reis e Rainha ( Rois et Reine , França, 2004). Direção: Arnaud Desplechin. Rot. Original: Arnaud Desplechin & Roger Bohbot. Fotografia: Eric Gautier. Música: Grégoire Hetzel.  Montagem: Laurence Briaud. Dir. de arte: Dan Bevan. Figurinos: Nathalie Raoul. Com: Emmanuelle Devos, Matthieu Amalric, Maurice Garrel, Valentin Lelong, Magali Woch, Catherine Deneuve, Marie-Françoise Gonzalez, Joachin Salinger. Nora (Devos) lida com a iminente morte do pai (Garrel), ao mesmo tempo em que se debate sobre quem ficará com seu filho, Elias (Lelong), que se relaciona bem com seu ex-amante, Ismaël (Amalric), atualmente internado involuntariamente em uma instituição psiquiátrica, mas não com seu novo pretendente a marido, um rico homem de negócios. Enquanto é atormentada pelo fantasma da morte do primeiro marido, que assassinou, também acaba tomando a decisão diminuir o sofrimento do pai, aplicando-lhe uma dose letal. Ismaël, por sua vez, livre do hospital, possui uma péssima recepção de seu e

12 Samba Do Crioulo Doido Quarteto em Cy

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Letter (some poetic) of a brit friend/too cold here

fuck this would prefer brazil I have 8x socks on 4x pants my feet are like blocks of ice i put the halogen heater on and it costs £££ theres birds outside eating apple as fast as possible - all day just to get  (sic) enerty hard frost everywhere

Filme do Dia: As Aranhas (1919/20), Fritz Lang

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As Aranhas ( Spinnen 1 – Die Der Goldene See; Spinnen 2 – Die Das Brillantschiff , Alemanha, 1919-20). Direção e Rot. Original: Fritz Lang. Fotografia: Karl Freund & Emil Schünemann. Dir. de arte e Figurinos: Otto Hunte, Carl Ludwig Kirmse, Heinrich Umlauff & Hermann Warm. Com: Carl de Vogt, Ressel Orla, Georg John, Lil Dagover, Friedrich Kühne, Rudolf Lettinger, Reiner Steiner. O Lago Dourado .Kay Hoog (Vogt) encontra uma mensagem numa garrafa que indica a existência de incas em um lago num recanto ermo da América do Sul. Ao mesmo tempo, a organização criminosa As Aranhas, tendo em sua chefia a inescrupulosa Lio Sha (Orla) segue os passos de Hoog, pois se encontra interessada no ouro da tribo. Hoog se encanta com a princesa inca (Dagover). Lio Sha, ameaçada de ser sacrificada pela tribo é liberta pelas expedições de Hoog e Sha em conjunto. Hoog consegue fugir com a princesa para a Inglaterra. Lio Sha visita Hoog e, grata por seu salvamento, afirma que está apaixonada por

Filme do Dia: Nashville (1975), Robert Altman

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Nashville (EUA, 1975). Direção: Robert Altman. Rot. Original: Joan Tewkesbury. Fotografia: Paul Lohmann. Montagem: Dennis M. Hill &  Sidney Levin. Com: Ronee Blakley, Keith Carradine, Geraldine Chaplin, Henry Gibson, Shelley Duvall, Karen Black, Allen Garfield, Jeff Goldblum, Timothy Brown, Cristina Raines, Lily Tomlin, Gwen Welles, Allan F. Nicholls, Michael Murphy, Keenan Wynn, James Dan Calvert, Barbara Harris, David Hayward, Dave Peel, Barbara Baxley, Merle Kilgore.            A cidade de Nashville vive um momento de agitação política e cultural as vésperas da comemoração do bicentenário norte-americano. Ao mesmo tempo que prepara-se para sediar a convenção do estado do Tennessee para as eleições presidencias, vive a badalação dos astros de country music como a excêntrica estrela, extremamente dependente do marido-agente,  Barbara Jean (Blakley), que mora fora da cidade e ao ser recepcionada no aeroporto desmaia ou o caipira Haven Hamilton (Gibson), que canta odes ao amo
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Filme do Dia: O Vale das Bonecas (1967), Mark Robson

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O Vale das Bonecas ( Valley of the Dolls , EUA, 1967). Direção: Mark Robson. Rot. Adaptado: Helen Deutsche, Dorothy Kingsley & Jacqueline Susann, baseado no romance homônimo de Susann. Fotografia: William H. Daniels. Música: John Williams. Montagem: Dorothy Spencer. Dir. de arte: Philip M. Jefferies, Richard Day & Jack Martin Smith. Cenografia: Raphael Bretton & Walter M. Scott. Figurinos: Travilla. Com: Barbara Parkins, Patty Duke, Paul Burke, Sharon Tate, Tony Scotti, Martin Milner, Charles Drake, Alexander Davion, Lee Grant, Susan Hayward.         Três amigas tentam a sorte profissionalmente no mundo dos espetáculos e na vida afetiva. Anne Welles (Parkins) parte de sua província na Nova Inglaterra para Nova York e, como secretária, assusta-se com a crueldade do mundo dos espetáculos. Neely O´Hara (Duke), substituta da consagrada Helen Lawson (Hayward), consegue chamar a atenção da mídia quando possui a oportunidade de substituí-la e rapidamente se transforma em estr

My Bonnie Lies over the Ocean Song

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Filme do Dia: A Professora de Piano (2001), Michael Haneke

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A Professora de Piano ( La Pianiste , França/Austria, 2001). Direção: Michael Haneke. Rot. Adaptado: Michael Haneke, baseado no romance de Elfried Jalinek. Fotografia: Christian Berger. Montagem: Nadine Muse & Monika Willi. Dir. de arte: Christoph Kanter. Cenografia: Hans Wagner. Figurnos: Annette Beaufays. Com: Isabelle Huppert, Annie Girardot, Benoît Magimel, Susanne Lothar, Udo Samel, Anna Sigalevitch, Cornelia Köndgen, Thomas Weinhappel. Erika (Huppert), professora de piano, é filha de uma mãe (Girardot) extremamente possesiva e órfã de um pai demente, não conseguindo se relacionar afetivamente. Extremamente ríspida com os alunos, é objeto de paixão de um dos rapazes que torna-se seu aluno, Walter (Magimel). Conseguindo prazer sexual apenas como voyeur em salas pornográficas e situações escusas, Erika evita qualquer aproximação de Walter. Com o tempo, no entanto, também torna-se curiosa quanto ao rapaz. Porém, só deseja que ele realize suas bizarras fantasias. Percebendo

The Film Handbook #3: Rouben Mamoulian

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"O filho de um gangster nada mais é que um alfaiate": Maurice Chevalier tira as medidas de Jeanette MacDonald no delicioso musical Ama-me Esta Noite , de Mamoulian Nascimento:  08/10/1898, Tiflis, Georgia, Rússia Morte : 04/12/1987, Woodland Hills, Califonria, EUA Frequentemente admirado com má vontade como um inovador cuja carreira entrou em acentuado declínio após o início dos anos 30, Rouben Mamoulian foi um dos mais consistentemente criativos e talentosos realizadores de Hollywood por mais de duas décadas. Se sua obra não possui unidade temática, sua pura elegância e engenhosidade, e seu inteligente uso do pleno potencial do cinema tornam sua versatilidade tanto surpreendente quanto estilisticamente única. Mamoulian chegou a América (através de Londres) nos anos 20, tendo trabalhado no Teatro de Arte de Moscou aonde foi um discípulo do veterano Stanislavski. Na época que se tornou um bem sucedido diretor de ópera e teatro em Nova York, no entanto, ele já havia

Filme do Dia: México de Mis Recuerdos (1944), Juan Bustillo Oro

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México de Mis Recuerdos (México, 1944). Direção e Rot. Original: Juan Bustillo Oro, a partir de seu próprio argumento. Fotografia: Jack Draper. Música: Federico Ruyz. Montagem: Mario Gonzalez. Dir. de arte: Luiz Moya. Figurinos: Armando Valdés Peza. Com: Fernando Soler, Sofía Álvarez, Joaquín Pardavé, Luis Aldás, Antonio R. Frausto, Tana, Virginia Zuri, Mimí Derba. No México da belle époque e do porfiriato, Don Porfírio Diaz (Frausto) faz com que seu assistente, Don Susanito (Pardavé) presenteie o autor da bela composição dedicada a sua esposa, Don Jesus Flores, mais conhecido como Chucho (Soler). Quando Susanito vai atrás de seu paradeiro, suas irmãs falam que ele morreu já faz uns vinte anos. A verdade, no entanto, confidencia uma delas é bem outra. Ele encontra-se vivo, mas entregue a bebida e a boêmia e elas não querem que seu filho, Pablo (Aldás), veja o pai nessa situação. Rosario (Álvarez), apaixonada por Pablo, somente tem desse desprezo, por ser demasiado correta e ele te
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Elenco e equipe técnica de "Os Guarda-Chuvas do Amor" (1964), de Jacques Demy

Filme do Dia: Verj (1992), Artavadz Pelechian

Verj (Armênia, 1992). Direção, Rot. Original e Montagem: Artavadz Pelechian. Fotografia: Vahagn Ter-Hakobyan. Como é habitual em sua produção de curtas e médias metragens experimentais, Pelechian consegue um precioso efeito apenas com imagens em preto&branco e música e aqui sem muitos dos habituais recursos de montagem com repetição de cenas para compor uma complexa tessitura audiovisual (tal como em Nós ). Pelechian explora seu modo único de enquadrar rostos de crianças e adultos que viajam em um trem através de um câmera que também balança com o mesmo. A espontaneidade dos rostos flagrados, incluindo a de um homem que é observado em sua cabine pela porta entreaberta, assim como a seqüência final, que capta a explosão de luz de um final de um túnel até dispensariam a utilização de cenas da paisagem e de um tema musical a partir da metade, sendo os ruídos da locomotiva, provavelmente acrescentados a posteriori , já por si só musicais e capazes de dimensionar um ritmo para o filme

Congada de Cunha - Festa do Divino - São Luiz do Paraitinga-SP 2011

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Filme do Dia: Meus Oito Anos (1955), Humberto Mauro

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Meus Oito Anos (Brasil, 1955). Direção: Humberto Mauro. Fotografia: José Mauro. Esse talvez seja o mais célebre dentre os curtas que Mauro dirigiu para a série Brasilianas, produzida pelo Instituto Nacional de Cinema Educativo. Aqui a nostalgia dos tempos de criança do poema de Casimiro de Abreu, devidamente musicado, vem embalar a melancolia de um homem do interior de Minas. Nessa apologia aos valores simples, tudo é observado com ternura e sem conflito – talvez daí a ausência de figuras adultas no filme, restritas a uma mão na cabeça do garoto deitado na rede – como a captura de um pássaro na armadilha, o jogo de bolinha de gude, o banho de cachoeira com o amigo ou a ida a missa. Nesse universo inocente e devidamente dessexualizado e naturalizado, faz-se uso a certo momento de um flashback dentro de outro – o adulto que lembra a criança que por sua vez sonha com elementos da natureza – com um resultado final que oscila entre a poesia visual de suas imagens e certa pieguice senti

King Crimson - I Talk To The Wind (by EarpJohn)

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Filme do Dia: A Montanha Sagrada (1926), Arnold Fanck

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A Montanha Sagrada ( Der Heilige Berg , Alemanha, 1926). Direção, Rot. Original e Montagem:  Arnold Fanck. Fotografia: Sepp Algeir, Albert Benitz, Helmar Lerski & Hans Schneeberger. Música: Edmund Reisel & Edmund Reisch. Dir. de arte: Leopold Blonder. Com: Leni  Riefensthal, Luis Trenker, Ernest Petersen, Frida Richard, Hannes Schneider. Diotima (Riefensthal) é uma garota do litoral que vai até as montanhas apresentando um número de dança que empolga a todos, particularmente os amigos Karl (Trenker) e Vigo (Petersen). Karl, mais velho, decide se unir a Diotima, e iniciá-la nos esportes de inverno. Sua velha mãe (Richard), não aprova a relação entre ambos, embora tolere Diotima. Karl passa o dia praticando alpinismo, única atividade que não permite que Diotima o acompanhe. Enquanto isso, Diotima acompanha as vitórias do jovem Vigo, que se encontra apaixonado por ela. Ao retornar para casa, Karl encontra um homem com a cabeça deitada no colo de sua amada. Ele não sabe se tra