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Mostrando postagens de novembro, 2024

Filme do Dia: Vale do Pecado (2013), Paul Schrader

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  V ale do Pecado ( The Canyons , EUA, 2013). Direção: Paul Schrader. Rot. Original: Bret Easton Ellis. Fotografia: John DeFazio. Música: Brendan Canning. Montagem: Tim Silano. Dir. de arte: Stephanie J. Gordon & John Blake Pietrolungo. Figurinos: Keely Crum. Com: James Deen, Lindsay Lohan, Nolan Gerard Funk, Amanda Brooks, Tenille Huston, Gus Van Sant, Jarod Einsohn, Chris Zeischegg. Christian (Deen), ocasionalmente produtor de Hollywood, convida o jovem e inexperiente Ryan (Funk) para contracenar com sua esposa, Tara (Lohan) em seu novo filme. Quando descobre que os dois não apenas tiveram um relacionamento no passado, mas voltaram a se encontrar, fica fora de si. Christian contrata um hacker para interferir não apenas nas mensagens pessoais de Ryan, como em sua conta bancária e o ameaça de deixa-lo de fora do filme, caso ele não faça sexo com um dos produtores do mesmo. Ryan, pressionado, acaba contando tudo a sua namorada, Gina (Brooks), que rompe com ele. Enquanto isso, Tar

Filme do Dia: Hawaii (2013), Marco Berger

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  H awaii (Argentina, 2013). Direção, Rot. Original, Montagem e Dir. de arte: Marco Berger. Fotografia: Tomás Pérez Silva. Música: Pedro Irusta. Com: Manuel Vignau, Mateo Chiarino, Luz Palazón, Antonia De Michelis, Manuel Martínez Sobrado. Martín (Chiarino) é um jovem sem morada, que retorna à Argentina após não possuir mais residência no Uruguai depois da morte da avó que o criou. Ele retorna ao seu local de infância e lá consegue trocados fazendo pequenos serviços aos moradores. Certo dia aproxima-se de Eugenio (Vignau), com quem brincara na infância e hoje possui um sítio que herdou da família, tendo sido comprado por um tio seu. Esse o contrata no dia seguinte e uma proximidade crescente se transforma em amizade, de colorações constantes de tensão sexual. Eugenio escreve um romance sobre uma criança que percebe instintivamente as injustiças e desigualdades do mundo, sendo de uma família de latifundiários. Quando finalmente Martín tenta beijar Eugenio, esse o rechaça, acreditando

Filme do Dia: Artful Kate (1911), Thomas H. Ince

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  A rtful Kate (EUA, 1911). Direção Thomas H. Ince. Fotografia Tony Gaudio. Com Mary Pickford, Owen Moore, Charles Arling. Hammond (Moore) é o amor de sua ‘queridinha’ (Pickford), se despedindo dela fardado, pois irá guerrear em Cuba. Kate se desmancha em lágrimas. Na última conversa antes da partida, o rapaz mostra o medalhão com a foto de Kate que carregará consigo.   Ela o faz jurar algo (que não a esquecerá?). Um tio de Kate, Manuel José, que mora em Havana, convida-a para uma grande festa. Esta se entusiasma com o convite e mesmo comemora com a criada, pois antevê a possibilidade de reencontrar seu amado. Ao chegar é recepcionada por seus tios. Kate se sente em casa. E planeja testar Hammond. Veste-se como espanhola e é assediada por ele, refutando seus avanços.   Ela é apresentada para ele por seus tios como uma senhorita hispânica. Um flerte se inicia, mas a garota parece contrariada. E o abandona. De volta aos Estados Unidos. O rapaz vem repleto de carinhos e mimos. E inve

Filme do Dia: Os Iniciados (2017), John Trengove

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  O s Iniciados ( Inxeba , África do Sul/Alemanha/Holanda, França, 2017). Direção: John Trengove. Rot. Original: Malusi Bengu, Thando Mgqolozona & John Trengove. Fotografia: Paul Ozgur. Música: João Orecchia. Montagem: Matthew Swanepoel. Dir. de arte: Bobby Cardoso & Solly Sithole. Figurinos: Lehasa Mollohyi. Com: Nakhane Touré, Bongile Montsai, Niza Jay, Thobani Mseleni, Gabriel Mini, Zwelakhe Mtsaka, Menzeleli Majola, Gamehlile Bovana. Xolani (Touré), um operário fabril, parte mais um ano para uma montanha onde ocorrem rituais de iniciação em que ele será um dos homens responsáveis por um pequeno grupo de iniciados. Ele aceita a tarefa para agradar o pai do garoto rico, Kwanda (Jay), que nutre profundo desprezo por toda a situação, mas igualmente para encontrar o amante Vija (Mantsai), que é casado. Embora o filme trabalhe relativamente bem a forte dualidade entre machismo/homofobia por um lado e homoerotismo a partir da mesma situação, inclusive em um ritual no qual a ge

O Dicionário Biográfico de Cinema#258: Jean Gabin

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Jean Gabin   (Jean-Alexis Gabin Moncorgé) (1904-1976), n. Paris N enhum outro ator de cinema francês pareceu aos franceses incorporar tantas de suas mais admiráveis características. Como os melhores atores americanos foi subjugado pela exaustão, um conhecido ouvinte mais que falante, antecipador mais que ativo. Ainda que em seus últimos anos tenha representado o apelo duradouro de um mais que fleumático burguês, no final dos anos 30 Gabin foi a perfeita expressão de uma figura da classe trabalhadora, odiando seu ambiente esquálido em fábricas ou alojamentos - mas atraído por uma mulher perigosamente inocente e consequente violência fatal, como o único meio para a dignidade. E é um tema que retornou em Pierrot le Fou [ O Demônio das Onze Horas ], e é o que André Bazin viu na alegada insistência de Gabin em uma cena de morte em seus filmes: "Gabin então estava bastante certo ao demandar de seus roteiristas uma cena de crise de fúria homicida. Ele constitui o momento significativo e

Filme do Dia: A Besta Humana (1938), Jean Renoir

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  A  Besta Humana ( La Bête humaine , França, 1938) Direção: Jean Renoir. Rot. Adaptado: Jean Renoir, baseado no romance de Émile Zola. Fotografia: Curt Courant. Música: Joseph Kosma. Montagem: Marguerite Renoir & Suzanne de Troeye. Dir. de arte: Eugène Lourié. Com: Jean Gabin , Simone Simon, Fernand Ledoux, Blanchette Brunoy, Gérard Landry, Jenny Hélia, Colette Régis, Germaine Clasis, Jacques Berlioz, Jean Renoir. Jacques Lantier (Gabin) é maquinista e trabalha com o amigo Pecqueux (Carette). Como o motor de sua querida locomotiva pifou, ele aproveita a ocasião para visitar sua madrinha (Clasis), que mora à margem da estação. Essa lhe pergunta sobre as crises repentinas que sempre costumara ter na infância e Lantier se diz curado. Logo, no entanto, encontra a filha de sua madrinha, Flore (Brunoy), que conhecera criança, e dominando-a, tenta estrangulá-la, sua atenção se desviando com a passagem do trem. Envergonhado, afirma para Flore que tudo seu comportamento bestial se deve as

Guia Crítico de Diretores Japoneses#12: Ryūichi Hiroki

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 HIROKI, Ryūichi n. 1 de janeiro de 1954 廣木隆一 Um dos diretores que se graduou do "cinema rosa" (1) para o cinema comercial, Hiroki tem permanecido talvez o mais fiel a suas origens: continua a realizar filmes sobre temáticas sexuais, ainda que o sensacionalismo tenha cedido lugar à análise. Nos anos 80, após ser assistente ao prolífico diretor "rosa" Genji Nakamura, realizou filmes pornográficos para públicos tanto hétero quanto gay; da mesma forma, seu primeiro longa-metragem para público mais amplo, 800: Two Lap Runners  (1994), explorou sentimentos tanto hétero quanto homossexuais em sua história de uma relação entre um corredor adolescente e a antiga namorada de um colega de trilha com quem havia vivido uma experiência sexual.  O filme seguinte de Hirkoki, Shojô Tsubaki: Chika Gentô Gekiga  ( Midori , 1996*) foi outro drama sobre emoções adolescentes, focando em uma garota ginasial insatisfeita que finge se encontrar doente para passar o tempo com seu namorado.

Filme do Dia: The Masseurs and a Woman (1938), Hiroshi Shimizu

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  T he Masseurs and a Woman ( Anma to Onna , Japão, 1938). Direção e Rot. Original Hiroshi Shimizu. Fotografia Masao Saito. Música Senji It ō. Dir. de arte Minoru Esaka. Cenografia Shintar ō Mishima. Figurinos Tetsuz ō Shibata. Cabelos Sueko End ō . Com: Mieko Takamine, Shin Tokudaiji, Shin’ichi Himori, Jun Yokoyama, Shin Saburi. Dois massagistas cegos, Toku (Tokudaiji) e Fuku (Himori) vão prestar seus serviços em uma localidade que possui uma concorrida pousada, onde se encontra uma garota solitária de Tóquio (Takamine), por quem Toku se sente atraído. Quem também se sente enlevado pela garota é Shintar ō , um homem solteiro de Tóquio que chega na pousada com seu sobrinho. Começa a ocorrer uma onda de furtos, e Toku, temendo que a garota venha a ser presa, pois acredita ser ela a autora, a ajuda a fugir e vem a descobrir que ela está apenas tentando fugir de um patrão ao qual não gosta. Há uma construção visual verdadeiramente excêntrica em relação a um cinema mais feijão

Filme do Dia: Le Billet de Banque (1906), Louis Feuillade & Alice Guy

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  L e Billet de Banque (França, 1906). Direção Louis Feuillade & Alice Guy. Um casal elegante é atacado por uma dupla de malfeitores, numa calçada citadina semi-deserta. Graças a intervenção de uma testemunha, trajando-se de forma maltrapilha,   a ação é sustada e os criminosos fogem. Os ofendidos pela ação da dupla o recompensam regiamente. Porém, por onde anda, o homem não consegue trocar a nota alta que lhe foi dada pelo casal. Nem mesmo em um restaurante chique, onde a apresentação da mesma escandaliza o garçom, que chama o gerente. Policiais são chamados e o homem levado à delegacia. Após relatar sua narrativa, é liberado. Encontra um homem se banhando e se apossa de suas boas vestes, deixando as suas para o banhista. Porém deixa na roupa a nota de elevado valor. E volta ao restaurante chique, sem encontrar mais o dinheiro, após a refeição concluída. Os policiais o levam novamente à delegacia, onde o homem roubado já explica o ocorrido, e ele consegue finalmente trocar o di

Filme do Dia: Alma (2009), Rodrigo Blaas

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  A lma (EUA/Espanha, 2009). Direção e Rot. Original: Rodrigo Blaas. Música: Nacho Mastretta. Dir. de arte: Alfonso Blaas. O maior charme dessa animação é que sua aparente singeleza acaba revelando, na verdade, uma peça de humor negro. Garota numa cidade em pleno inverno  se sente atraída por um boneco, vestido semelhante a ela, que se encontra em uma loja de brinquedos. Após, com muito esforço, conseguir atingi-lo, torna-se ela própria a próxima atração da vitrine. Ou seja, todos os bonecos que lá se encontram foram crianças reais movidas, provavelmente, pela mesma curiosidade. Blaas é animador que contribuiu com diversos longas como Procurando Nemo e Wall-E  5 minutos e 25 segundos.

Filme do Dia: Crissie Sheridan (1897), William Heise

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C rissie Sheridan (EUA, 1897). Fotografia William Heise. Um exemplar um pouco tardio das então bastante populares “danças da serpentina”, ao menos nesta cópia sem colorização, com a artista que lhe dá titulo, provocando efeitos com sua roupa em várias camadas, e que curiosamente parece finalizar seu número um pouco antes da filmagem, e aí novamente começar a se movimentar. Em alguns momentos a artista fica virtualmente invisível diante do protagonismo das roupas em movimento saracoteante. Produzido por William K.L. Dickinson. |Edison Manufacturing Co. 40 segundos.

Filme do Dia: Christmas Comes But Once a Year (1936), Dave Fleischer

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  C hristmas Comes But Once a Year (EUA, 1936). Direção: Dave Fleischer. Música: Bob Rothberg, Tot Seymour & Sammy Timberg. Na noite de natal, todas as crianças de um orfanato se divertem por pouco tempo, pois os presents que recebem logo se desfazem em suas mãos de tão velhos que são. Ouvindo o choro das crianças quando passa diante do orfanato, Professor Grampy resolve se travesir de Papai Noel e improvisar dezenas de brinquedos a partir das bugigangas que possui em sua oficina. O resultado é a volta da alegria das crianças. Esse é o único curta no qual o personagem do Professor não aparece acompanhado de uma das mais célebres criações de Fleischer, Betty Boop. A canção-título, tal como em outros filmes da série Color Classics, ganha destaque, assim como uma completa“higienização” de referências dirigidas particularemente ao universo adulto, sendo aqui igulmante destituído de uma certa astúcia que acompanha até mesmo os outros títulos da comportada série. Fleischer Studios pa

Filme do Dia: Karl May (1974), Hans-Jürgen Syberberg

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  K arl May (Al. Ocidental, 1974). Direção: Hans-Jürgen Syberberg , a partir do romance de Karl May. Fotografia: Dietrich Lohmann. Música: Eugen Thomass. Montagem: Ingrid Broszat & Annette Dorn. Dir. de arte: Nino Borghi. Figurinos: Astrid Six. Com: Helmut Käutner, Kristina Söderbaum, Käthe Gold, Attila Hörbiger, William Trenk, Madi Rahl, Lil Dagover, Rudolf Prack. Próximo ao final da vida, o célebre escritor Karl May (Käutner), passa a ter vários dos créditos conquistados ao longo dos anos, sobretudo em termos da popularidade de seus romances, questionados por acusações que incluem desde a baixa qualidade de sua produção literária até o fato de ter omitido sobre os romances eróticos que escrevera na sua juventude passando por acusações de que nunca teria saído da Saxônia e que teria cometido um assassinato e vários furtos. Após separar-se de sua primeira esposa, Emma (Söderbaum), Karl May se casa com a já amante e então amiga de Emma, Klara (Gold), sendo a primeira mulher uma da

O Dicionário Biográfico de Cinema#257: Vincent Cassel

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  Vincent Cassel , n. Paris, 1966 S eria muito difícil de se imaginar de um par pai-filho entre os atores, cuja atmosfera básica de seus personagens tenha mudado tanto. Peter e Henry Fonda  possuem os mesmo ritmos de questionamentos. Michael e Corin Redgrave cumpriram com a ideia comum do que um cavalheiro/dama tentava ser. Você dificilmente precisaria explicar que Jeff e Beau Bridges são de Lloyd. Os Cassels são algo diferente. Realizando sua estreia por volta de 1960, Jean-Pierre Cassel era bonito, inteligente, gracioso, uma figura como Astaire . Mas seu filho, nascido em 1966, é satânico, agressivo, punk, perigoso e evocativo de um tipo bastante diferente de cinema.  V incent Cassel foi a criança de Jean-Pierre e Sabine Litique, uma jornalista. Divorciaram-se quando Vincent possuía quatorze anos. (E seria digno se indagar se Vincent sequer viu - ou gostou - de seu pai em L'Amant de Cinq Jours [ Amante de Cinco Dias ]? Se nos lembrarmos que Cassel estava metade enamorado por Jea

Filme do Dia: Irreversível (2002), Gaspar Noé

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  I rreversível ( Irréversible , França, 2002). Direção e Rot. Original: Gaspar Noé. Fotografia: Benoît Debie & Gaspar Noé. Música: Thomas Bangalter. Montagem: Gaspar Noé. Dir. de arte: Alain Juteau. Figurinos: Laure Culkovic. Com: Monica Bellucci,   Vincent Cassel , Albert Dupontel, Jo Prestia, Philippe Nahon, Stéphane Drout, Jean-Louis Costes, Mourad Khima.                Marcus (Cassel) e seu amigo Pierre (Dupontel), procuram no submundo do sexo e da violência em Paris um homem conhecido como Tenia (Prestia), responsável pelo estupro de sua namorada, Alex (Bellucci), grávida dele. A investigação o  leva ao clube de sado-masoquismo gay Rectum.                Essa incursão ao mundo do crime é um compósito do que há de pior no cinema contemporâneo: um vazio absoluto de idéias é secundarizado por efeitos moderninhos como uma montagem quase que integralmente de trás para frente e por uma violência presa de seu próprio exibicionismo voyeurista em seu tom mais sensacionalista -  como n

Diretoras de Cinema#17: Martina Attile

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  ATT ILE, Martina (1959-). Reino Unido.  Membra reconhecida do coletivo de filmagem negro Sankofa, Martina Attile é ativa tanto realizadora quanto crítica em Londres. Ela falou a Lynne Jackson e Jean Rasenberger como o coletivo iniciou, em uma entrevista de 1988: Cada um de nós era estudante negro estudando teoria da comunicação em diversas faculdades. Nos configuramos enquanto grupo negro porque havia muito pouco espaço permitido na instituição para nós tornarmo-nos íntimos com nossa própria experiência. Não podemos negar nossa história, nosso conhecimento.  (p. 23) O coletivo era composto por Nadine Marsh-Edwards, Isaac Julien, Martina Attile e Maureen Blackwood. Attile produziu Passion of Remembrance (1986), a primeira produção Sankofa, dirigida por Maureen Blackwood e Isaac Julien. Passion of Remembrance desenha inteiramente todo um novo território cinematográfico. Foi saudado como um filme clássico que trata a perspectiva negra de um ponto de vista de realizadores negros. Crítico

Filme do Dia: Peter Pan (1924), Herbert Brenon

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  P eter Pan (EUA, 1924). Direção: Herbert Brenon. Rot. Adaptado: Willis Goldbeck, a partir de uma peça de J.M. Barrie. Fotografia: James Wong Howe. Cenografia: Edward Smith. Figurinos: Howard Greer. Com: Betty Bronson, Mary Brian, George Ali, Esther Ralston, Cyril Chadwick,   Jack Murphy, Philippe De Lacy, Virginia Brown Faire, , Anna May Wong, Ernest Torrence, Louis Morrison. Peter Pan (Bronson) entra no quarto das crianças da família Darling, cuja babá é ninguém menos qee uma devotada cadela, Nana (Ali) e com o auxílio da Fada Sininho (Faire) as leva a Terra do Nunca, onde após momento de diversão, são capturadas pelos piratas do Capitão Gancho (Torrence). O único a não ser capturado foi Peter, que vai até o navio, liberta Wendy e trava uma luta de espada, com auxílio das crianças, contra Gancho e seus piratas. Vitoriosos, partem no navio, agora alado, de volta à residência dos Darling. Beneficia-se enormemente de uma já existente tradição de filmes de fantasia que já remonta a

Filme do Dia: Dos Tipos de Cuidado (1953), Ismael Rodríguez

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  D os Tipos de Cuidado (México, 1953). Direção Ismael Rodríguez. Rot. Original Ismael Rodríguez & Carlos Orellana. Fotografia Ignacio Torres. Música Manuel Esperón. Montagem Gloria Schoemann. Dir. de arte José Rodríguez Granada. Com Jorge Negrete, Pedro Infante, Carmelita González, Yolanda Varela, Carlos Orellana, José Elías Moreno, Queta Lavat, Arturo Soto Rangel, Mìmi Derba. A amizade que parece inseparável entre Jorge (Negrete) e Pedro (Infante) se rompe quando Pedro decide noivar com a amada de Jorge, Rosario (González), prima dele, e não se casar com a irmã de Jorge, María (Varela). O ressentimento provocado em Jorge é tão forte que, após um ano, quando fica sabendo de tudo,   imiscui-se nos negócios de Pedro, arruinando-os, além de humilhá-lo em público e projeta se casar com Genoveva (Lavat), filha de um General (Moreno), e cujo noivado Pedro, que é o cantor, acompanhado por um grupo de mariachis, provoca um duelo musical, cantando músicas que desfazem um ao outro. Mesmo