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Mostrando postagens de setembro, 2020

Filme do Dia: Une Histoire Sans Importance (1980), Jacques Duron

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  U ne Histoire Sans Importance (França, 1980). Direção e Rot. Original: Jacques Duron. Fotografia: Jérôme Robert & Michel Salmon. Música: Jean Duron. Montagem: Jacques Duron & Agnès Guillemot. Com: Philippe Bories, Bernard Flamain, Jeanne Barthélémy, Raymondo Barthélémy, Eric Cabello, Gaël Charlier, Christian Di Natale, Christine Gouleret. Dois adolescentes, Philippe (Bories) e Claude (Flamain) estudam na mesma escola. A  proximidade intensa os acaba levando a ter alguns contatos sexuais ocasionais. Porém, enquanto Philippe de imediato começa a se sentir enlevado e envolvido emocionalmente pela descoberta, Claude   progressivamente se descobre heteressexual. Quando os dois vão acampar a situação se torna explícita e o rompimento ocorre. Claude fica com uma garota. Philippe, indignado, tenta sem sucesso alguma proximidade. Atormentado, entra em depressão e se torna obsessivo pelo amigo, que fica com ele por dinheiro. Duron, cineasta que não prosseguiu carreira, traça sua hi

Filme do Dia: Carandiru (2003), Hector Babenco

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  C arandiru (Brasil, 2003). Direção: Hector Babenco. Rot. Adaptado:Victor Navas, Fernando Bonassi & Hector Babenco. Fotografia: Walter Carvalho. Música: André Abujamra. Montagem: Mauro Alice. Dir. de arte: Clóvis Bueno. Cenografia: Vera Hamburguer. Figurinos: Cris Camargo. Com: Luís Carlos Vasconcelos, Milton Gonçalves, Maria Luisa Mendonça, Aílton Graça, Aída Leiner,  Rodrigo Santoro, Gero Camilo, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Caio Blat, Floriano Peixoto. Médico (Vasconcelos) passa a trabalhar no presídio de Carandiru e começa a escutar as narrativas mais diferentes que levaram os criminosos ao cárcere. Após um período de adaptação, tanto do médico com relação ao presídio como dos prisioneiros com relação ao médico, o médico consegue implantar algumas medidas mínimas de higiene, tendo como foco principal deter a disseminação do HIV em seu elevado índice junto a população do presídio. Após uma partida de futebol, o enfrentamento entre grupos rivais põe em risco cotidiano da prisão e

Filme do Dia: Guida (2014), Rosana Urbes

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  G uida (Brasil, 2014). Direção, Rot. Original e Dir. de arte: Rosana Urbes. Montagem: Belisa Proença. Trabalhando como arquivista do judiciário há 30 anos, Guida é uma mulher solteira e solitária que inevitavelmente se depara com a decadência física através do espelho. Certo dia, observa um anúncio para posar nua para aulas de arte e se torna modelo para vários quadros, sentindo-se rejuvenescida e energizada após o ocorrido. Interessante curta de animação, ainda que fique a um passo do clichê e do repetitivo, podendo se tornar ainda mais interessante caso fosse mais enxuto. Trabalha sobretudo com traços básicos sobre um fundo habitualmente branco. 12 minutos.

O Dicionário Biográfico de Cinema#47: Michael Ritchie

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Michael Ritchie  (1939-2001). n. Waukesha, Wisconsin 1 969: Downhill Racer  [ Os Amantes do Perigo ]. 1972: Prime Cut  [ A Marca da Brutalidade ]; The Candidate  [ O Candidato ]; 1975: Smile . 1976: The Bad News Bears  [ Garotos em Ponto de Bala ]. 1977: Semi-Tough [ A Disputa dos Sexos ]. 1979: An Almost Perfect Affair [ Um Caso Quase Perfeito ]. 1980: Divine Madness [ Divina Loucura ] (d); The Island  [ A Ilha ]. 1983: The Survivors  [ O Negócio é Sobreviver ]. 1985: Fletch [ Assassinato por Encomenda ]. 1986: The Golden Child  [ O Rapto do Menino Dourado ]; Wildcats  [ Uma Gatinha Boa de Bola ]. 1988: The Couch Trip  [ Uma Alucinante Viagem ]. 1989: Fletch Lives  [ Fletch Vive ]. 1993: Diggstown [ O Golpe Perfeito ]; The Positively True Adventures of the Alleged Texas Cheerleader-Murdering Mom  [ Vitória a Qualquer Preço ] (TV). 1994: Cops & Robbersons [ Confusão em Dose Dupla ]; The Scout [ O Pancada ]. 1995: The Fantasticks  [ Os Fantásticos ] (lançado somente em 2000, e remon

Filme do Dia: Almas na Estrada (1921), Minoru Murata

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  Almas na Estrada (Rojô no Reikion, Japão, 1921). Direção: Minoru Murata. Rot. Adaptado: Kyohiko Oshihara, a partir dos contos Nda Dene, de Gorki e Mutter Landstrasse de Wihelm August Schmidtbonn.  Fotografia: Bunjiro Mizutani. Cenografia: Saburo Mizoguchi. Figurinos: Atsushi  Yamashita. Com: Kaoro Osanai, Haruko Sawanyra, Denmei Suzuki, Mikiko Hisamatsu, Ryuko Date, Yuriko Hanabusa, Sotaro Okada, Minoru Morata.           Emocionalmente instável e temperamental, Koichiro (Osanai) desperdiça chances de se afirmar enquanto músico. Faz uma longa travessia para a casa do pai com a companheira Mitsuko (Date) e a filha. Dois ex-prisioneiros andam a esmo, cruzam com a família de Koichiro na estrada – inclusive cedendo o resto de pão que possuem para sua faminta filha – e se aproximam de uma opulenta residência, tentando roubar alguma comida. Enquanto Koichiro é ostensivamente renegado pelo pai, que deixa ele e sua família à míngua do inverno inclemente, a dupla surpreendida pelo porteiro da

Filme do Dia: Luxo Jr. (1986), John Lasseter

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L uxo Jr. (EUA, 1986). Direção e Rot. Original: John Lasseter. Lasseter, nesse curta verdadeiramente curto e buscando o efeito-piada, lida de forma minimalista com antropomorfização de objetos (no caso duas luminárias, uma maior, representativa de pai ou mãe, e uma miúda), teclados de jazz, ausência de diálogos, forte utilização do fora de campo e uma movimentação dos objetos que faz parecer arqueológica a utilização de computação gráfica com pretensões infinitamente maiores de um longa como Tron , de apenas quatro anos antes. O resultado, pavimentaria o relativamente longo caminho que, tais como os curtas das Silly Symphonies para os longas da Disney, geraria quase uma década após o retumbante longa de sucesso Toy Story . Aqui a luminária adulta percebe a tristeza da menor após furar acidentalmente com uma bola, fazendo uso demasiado de sua força. Logo, no entanto, a tristeza será superada por uma bola infinitamente maior. Os princípios de volumetria e movimento, herdados da própria

Filme do Dia: Minha Vontade é Lei (1959), Edward Dmytryk

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M inha Vontade é Lei ( Warlock , EUA, 1959). Direção: Edward Dmytryk. Rot. Adaptado: Robert Alan Aurthur, a partir do romance de Oakley Hall. Fotografia: Joseph MacDonald. Música: Leigh Harline. Montagem: Jack W. Holmes. Dir. de arte: Herman A. Blumenthal & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Stuart A. Reiss & Walter M. Scott. Figurinos: Charles Le Maire. Com: Henry Fonda , Anthony Quinn, Richard Widmark, Dorothy Malone, Dolores Michaels, Wallace Ford, Tom Drake, Richard Arlen, DeForest Kelley. A cidade de Warlock perde o sossego após a chegada da gangue de Abe McQown (Drake), que desafia abertamente as autoridades constituídas. É chamado o célebre pistoleiro Clay Blaisedell (Fonda), que chega com seu ajudante Tom Morgan (Quinn). Morgan reencontra a paixão de sua vida, Lily Dollar (Malone), enquanto Jessie Marlow (Michaels) se apaixona por Blaisedell. Johnny Gannon (Widmark) oscila entre o bando de seu irmão e a ordem da cidade. Gannon se candidata a xerife, posto que ninguém se

Filme do Dia: Conto de Outono (1998), Eric Rohmer

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C onto de Outono ( Conte d’Automne , França, 1998). Direção e Rot. Original: Eric Rohmer . Fotografia: Diane Baratier. Música: Claude Marti, Gerard Pansanel, Pierre Peyras & Antonello Salis. Montagem: Mary Stephen. Dir. de arte: Claire Champion. Com: Marie Rivière, Béatrice Romand, Alain Libolt, Didier Sandre, Alexia Portal, Stéphane Darmon, Aurélia Alcaïs, Matthieu Davette, Yves Alcaïs. Isabelle (Rivière), é uma vendedora de livros que começa a preocupar-se com a solidão de sua amiga, a viticultora Magali (Romand), que vive isolada no campo, no Sudeste da França. A namorada do filho de Magali, Rosine (Portal), também passa a ter a mesma preocupação, após conhecê-la. Planeja então apresentar o amante filósofo Étienne (Sandre) à Magali. Isabelle, por sua vez, põe um anúncio no jornal, como se ela fosse a interessada. Surge um respeitável homem de meia-idade, Gérald (Libolt). Rosine, conta tudo ao namorado Leo (Darmon) que, embora tenha ficado enfurecido de início, passa a conco

Filme do Dia: Georgy, a Feiticeira (1966), Silvio Narizzano

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G eorgy, a Feitiçeira ( Georgy Girl ,Reino Unido, 1966). Direção: Silvio Narizzano. Rot. Adaptado: Margaret Forster & Peter Nichols, baseado em romance de Forster. Fotografia: Kenneth Higgins. Música: Alexander Faris. Montagem: John Bloom. Dir. de arte: Tony Wollard. Figurinos: Mary Quant. Com: Lynn Redgrave, Alan Bates, James Mason, Charlotte Rampling , Bill Owen, Clare Kelly, Rachel Kempson, Denise Coffey. Georgy (Redgrave), acima do peso e nao exatamente um modelo de beleza, divide o apartamento com a bela e moderna Meredith (Rampling), assediada por vários homens e que tem como amante o canalha simpático Jos (Bates), incorrigível mulherengo. Georgy é assediada para se tornar amante do magnata James (Mason). Meredith engravida e tem uma filha com Jos, porém o bêbe, Sara, é completamente negligenciado pelos pais e Georgy, que inicialmente cuida dele com o pai, de quem é amante, finalmente encontra melhores condições ao decidir se unir com James. Talvez o que mais chame a

Filme do Dia: O Homem Que Plantava Árvores (1987), Frédérick Back

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O   Homem Que Plantava Árvores ( L’Homme Qui Platait des Arbres , Canadá, 1987). Direção: Frédérick Back. Rot. Original: Jean Giono. Música: Normand Roger. Montagem: Norbert Pickering. Na década de 1910, jovem passeia por região desértica francesa e não encontra sequer água por mais de um dia. As vilas que passa pelo caminho estão semi-abandonadas, quando não completamente fantasmas. É uma região lúgubre e deserta. Em meio ao deserto, o jovem observa um vulto que bem poderia ser um tronco. Trata-se de um pastor de ovelhas. O garoto observa que o homem tem como hábito plantar diariamente sementes de carvalhos. Das 40 mil plantadas ao menos 10 mil vingarão. A primeira guerra chega. O garoto serve no exército. Finda a guerra, quando retorna à região, encontra-a diferenciada, mais verde, agradável, reencontra o homem fazendo a mesma atividade. O governo agora adota a proteção ao bosque. Só que se desfez de seu rebanho de ovelhas, pois interfere nas suas plantações, e agora é apicult

Filme do Dia: O Homem Sem Passado (2002), Aki Kaurismäki

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O   Homem Sem Passado ( Mies Vailla Menneisyyttä , Finlândia/Alemanha/França, 2002). Direção e Rot. Original: Aki Kaurismäki. Fotografia: Timo Salminen. Montagem: Timo Linnasalo. Cenografia: Markku Pätilä & Jukka Salmi. Figurinos: Outi Harjupatana. Com: Markku Peltola, Kati Outinen, Juhani Niemelä , Kaija Pakarinen, Sakari Kousmanen, Annikki Tähti , Anneli Sauli, Elina Salo. Um homem (Peltola) é agredido por um trio de malfeitores e é dado por morto em um hospital. Ele foge do hospital, porém não se lembra mais de nada de seu passado. Adotado temporariamente por um casal pobre, apaixona-se por uma mulher madura e inexperiente, Irma (Outinen), funcionáiria do Exército da Salvação. Sua maior dificuldade de integração social se dá pelo fato de não saber o próprio nome, provocando-lhe tanto dificuldade de conseguir emprego, de ser pago e com a Polícia, que acredita que ele envolveu-se em um assalto a banco. Quando a vida que reconstrói dá mostras de seus primeiros frutos, torna-s

O Dicionário Biográfico do Cinema#46: Kevin Kline

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Kevin Kline n.St. Louis, Missouri, 1947 N inguém sabe direito porque Kevin Kline não se tornou maior no cinema. É bastante versátil - possui uma energia cômica selvagem terrível e uma rara habilidade para ser alarmante, assim como a boa aparência básica e inteligência. Possui uma reputação alta baseada em seus anos com a companhia de John Houseman, On the Twentieth Century , The Pirates of Penzance , e um notável Hamlet . Ganhou seu Oscar como coadjuvante (foto) por A Fish Called Wanda  [ Um Peixe Chamado Wanda ] (88, Charles Crichton) onde se realizou como cômico profissional. Porém, de alguma forma, ele permanece uma figura marginal, nunca dominante, nunca verdadeiramente exibida em um filme. Ele é esperto para relaxar diante da câmera? Sua estreia no cinema foi tão brilhante quanto perturbadora, em Sophie's Choice  [ A Escolha de Sofia ] (82, Alan J. Pakula ). Seguiu-o com o filme The Pirates of Penzance (83, Wilford Leach); The Big Chill [ O Reencontro ] (83, Lawrence Kasdan);

Filme do Dia: Parke Davis' Employees (1899), Frederick S. Armitage

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Parke Davis’ Employees (EUA, 1899). Fotografia: Frederick S. Armitage. A saída dos operários de uma fábrica de Detroit remonta evidentemente ao filme realizado pelos Irmãos Lumière quatro anos antes em La Sortie de las Usines Lumière. Mesmo que o ângulo captado aqui seja bem diverso,  e não se divise, por exemplo, nenhum ambiente da fábrica, pouca coisa mudou nessa representação também filmada em plano contínuo. Curiosamente um homem parece acenar para a câmera, algo não entrevisto no filme francês e o batalhão de bicicletas conduzido por homens e mulheres, sendo os trajes para cada gênero bastante semelhantes ganha destaque, talvez provocando a quase corrida final de um batalhão de pedestres que também querem ser captados pela imagem ou o foram admoestados a apressar o ritmo. Um guarda de trânsito, em primeiro plano, parece exercer não apenas seu papel ordinário como igualmente preservar que o espaço próximo a câmera não seja invadido por pedestres ou ciclistas. American Mutoscope &

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#12: Kukuli

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  Kukuli.  (Peru, 1961).  O primeiro filme de ficção em longa-metragem realizado no  Peru  em cerca de dez anos,  Kukuli  é uma obra pioneira sobre a cultura ameríndia e o filme mais significativo realizado  pelo  Cine-Club de Cuzco . Co-dirigido por três membros do grupo - Luis Figueroa, César Villanueva e Eulogio Nishiyama -  Kukuli  é mais notável por sua bela e complexa fotografia em cores, creditada a Villanueva e Nishiyama. Kukuli (Judith Figueroa) é uma jovem e adorável pastora de lhamas que vive com seus avós na região andina rural de Cuzco, e vai assistir a festa de Mamacha Carmen (santa sincrética, que mistura crenças religiosas católicas e incas) na cidade de Paucartambo. Ela encontra Alaku (Victor Chambi), que a seduz, e o par entra em um julgamento servinakuy casado. Quando consultam um  brujo  (feitiçeiro), porém, esse prevê que haverá mortes em seus futuros. Kukuli traz consigo uma oferenda que lhe foi dada pelos avós, e sobre a influência da coca, fica presa no delírio

Filme do Dia: Tinta Bruta (2018), Filipe Matzembacher

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T inta Bruta (Brasil, 2018). Direção e Rot. Original: Filipe Matzembacher. Fotografia: Glauco Firpo. Música: Felipe Puperi. Montagem: Germano de Oliveira. Dir. de arte: Manuela Falcão. Figurinos: Maíra Flores. Com: Shico Menegat, Bruno Fernandes, Guega Peixoto, Sandra Dani, Frederico Vasques, Denis Gosh, Camila Falcão, Áurea Baptista. Pedro (Menegat) é um jovem anti-social que vive com a irmã, Luíza (Peixoto), em Porto Alegre. Sua forma de sobrevivência é apresentando performances eróticas com o corpo besuntado de tinta brilhante. Luíza, no entanto, decidiu se mudar para Salvador e Pedro, subitamente só, e tendo que pagar as contas do apartamento, fica igualmente sabendo que talvez o número crescentemente reduzido de seguidores para sua performance tenha a ver com o fato de outro, Leo (Fernandes), que é dançarino, ter seguido a ideia. Pedro vai atrás de Leo e fazem um vídeo ao vivo que se torna bem sucedido. Mais que isso, Pedro passa a se envolver emocionalmente com Leo, após ter

Filme do Dia: Mirai no Mirai (2018), Mamoru Hosoda

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M irai no Mirai (Japão, 2018). Direção e Rot. Original: Mamoru Hosoda. Música: Masakatsu Takagi. Montagem: Shigeru Nishiyama. Dir. de arte: Anri Jôjô, Yoshitaka Kameda, Reio Ono, Makoto Tanijiri, Tupera Tupera, Takashi Omori & Yôhei Takamatsu. Figurinos: Daisuke Iga. Kun é um garoto de quatro anos, obcecado por trens que, relutando em aceitar sua nova irmãzinha recém-nascida, Mirai, passa a ingressar em um universo paralelo futuro ou passado, no qual interage com sua irmã, já uma jovem mulher, ou com o que vem a saber seu bisavô, ainda jovem. Enquanto a irmã pretende, por exemplo, que ele retire os ícones religiosos do altar, o que em contrário poderiam lhe impossibilitar o casamento, o bisavô, que acredita ser seu pai, faz com que vença o temor de andar de bicicleta. Se há algo de moralista nas intervenções do universo paralelo ao qual Kun tem acesso, e certamente o há, a intervenção do universo mágico, um tanto habitual e quase indispensável ao anime, aqui surge menos em