O Dicionário Biográfico de Cinema#28: Hugh Jackman
Hugh Jackman n. Sidney, Austrália, 1968
Hugh Jackman é o que pode ser conhecido como um "esportivo". Alto, bonito, alegre e decente; ele trabalha alucinadamente apenas para ser divertido; e quando é chamado de um dos cinquentões mais bonitos vivos, tem o sorriso acanhado adequado de modéstia sobre isso. Há um nada ambíguo auto-deleite e saúde não vistos desde o auge de Tyrone Power ou Stewart Granger. Jackman fez os Tonys (como apresentador), e pôde se mover para o mesmo papel nos Oscars, após sua energética e exuberante apresentação de 2009. Ele canta, dança, decora suas frases. E agradece por ser indagado. Parece apropriado para interpretar Wolverine eternamente. E fará o mais capcioso projeto de Woody Allen. Por três horas e um mil milhas, foi o motorista para Nicole Kidman em Australia [Austrália] (08, Baz Luhrman). Ele nunca racha ou se dobra. E possui mais projetos porvir que qualquer pessoa viva. Ele é quente (suponho). Agora, apenas precisa ser interessante.
Trabalhou em uma diversidade de séries de televisão australianas, e foi Curly em um revival londrino de Oklahoma! Também interpretou Peter Allen em um tributo teatral para aquele artista peculiar - ele o fez com amor, mas aquele limite de atrevimento para além dele. Portanto seu carisma mais ou menos maior que a vida lhe proporcionou foi o papel de Wolverine em X-Men [X-Men: O Filme] (00, Bryan Singer). A chave para a presença de Jackman é que ele parece acreditar na coisa toda, o que talvez possa explicar minha suspeita que está se divertindo mais que eu. Mas o truque continua funcionando: X2 [X-Men 2] (03, Singer); X-Men: The Last Stand [X-Men: O Confronto Final] (06, Brett Ratner), etc.
Com o passar do tempo, o alcance de Jackman foi se estendendo, mas ele continua voltando a um tipo de super-homem educado: com Ashley Judd em Someone Like You [Alguém como Você] (01, Tony Goldwyn); Swordfish [A Senha: Swordfish] (01, Dominic Sena); ofuscando Meg Ryan em Kate & Leopold (01, James Mangold); desemparado, exposto no extremo Van Helsing (04, Stephen Sommers); Scoop [Scoop: O Grande Futuro] (06, Woody Allen); seu entusiasmo quase acabou em The Fountain [Fonte da Vida] (06, Darren Aronofsky); trabalhando valentemente em The Prestige [O Grande Truque] (07, Cristopher Nolan); Deception [A Lista: Você Está Livre Hoje?] (08, Marcel Langenegger). E Austrália. Que qualquer um possa ser "quente", após esse recorde, sugere que o aquecimento global tem usurpado nosso velho e grande calor.
Texto: Thomson, David. The Biographical Dictionary of Film. Londres: Knopf, 2010, pp. 4899-4901.
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