Filme do Dia: A Wild Hare (1940), Tex Avery
A Wild Hare (EUA, 1940). Direção: Tex Avery. Rot. Original: Rich Hogan.
Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown.
Nessa primeira incursão do personagem de
Pernalonga, em sua forma que se tornou convencional (ainda que de traços
levemente distintos de produções posteriores), também surge o personagem de Hortelino,
deliciosamente dirigindo-se para a câmera e sendo tripudiado por Pernalonga.
Talvez um dos traços que o diferencie da produção posterior do estúdio, seja a
dos planos bem mais longos, investindo fortemente no efeito da dilatação do
tempo para a construção da gag, de modo ainda mais demorado. Assim como para a
ausência da utilização de efeitos fáceis ou excessivamente inverossímeis ao
estilo das bombas e explosões habituais.
Destaque para os dois beijos na boca de Hortelino pelo malandro coelho e
por também ter sido a primeira vez que surgiu a célebre expressão “what´s up,
doc?” (traduzida para o português, como “o que é que há, velhinho?”), que
acabaria se tornando título de uma comédia tributária das animações da Warner
por Peter Bogdanovich, nos anos 70 (Esta
Pequena é uma Parada). Assim como para a morte excessivamente auto-encenada
de Pernalonga, evidente paródia dos dramas da época, que provoca o choro
convulsivo de Hortelino. Leon Schelsinger Studios para Warner Bros. 8 minutos e
14 segundos.
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