Filme do Dia: A Vila Santo-Sospir (1952), Jean Cocteau



A Vila Santo-Sospir (La Villa Santo-Sospir, França, 1952). Direção: Jean Cocteau.
Nessa rara experiência do cineasta com cores e em 16 mm, Cocteau descreve a vila que dá nome ao curta, propriedade da amiga Francine Weisweiler, em Saint-Jean-Cap-Ferrat, na paradisíaca Côte D´Azur. Engenhoso e cheio de espirituosidade, refletindo a própria personalidade do cineasta, o filma se centra, sobretudo, nas obras do Cocteau pintor e desenhista, explicadas por ele próprio, que tomam conta de todos os espaços da residência e acabam se expandido para os quadros que pinta em um ateliê improvisado. Porém, apresenta igualmente o talento manual de Cocteau na confecção de rosas (que como a proprietária e quase tudo do filme, seriam integradas ao universo de seu último filme, O Testamento de Orfeu, de oito anos após). Talvez seu único pecadilho, um mal menor diante de tantas imagens deslumbrantes, seja sua excessiva metragem. 36 minutos.


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