Uma vez que então se tinha consciência da crise do drama burguês [...] fugia-se à própria época. Não, porém, rumo ao passado, mas a um presente desconhecido. Na medida em que se desciam os degraus da escala social, descobria-se o arcaico no presente [...]. A passagem do drama da aristocracia à burguesia no século XVIII correspondia ao processo histórico; a inclusão naturalista do proletariado no drama por volta de 1900 pretendia, pelo contrário, justamente evitá-lo.

Peter Szondi, Teoria do Drama Moderno, pp. 86.

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