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Segunda-Feira, 17 de setembro de 1979 - (...) Bob me contou que a razão de estar atrás da Newsweek é que quer que eles façam uma matéria de capa comigo, mas eu não quero. Quer dizer, o que é que eles vão dizer? Repórteres só requentam: "Ele mora no Upper East Side com dois daschunds e algumas vezes é a muleta de Paulette Godard. Bem, talvez eles achem o mesmo que eu, que é muito maçante. Quer dizer, a gente tem que fazer algo diferente como casar e ter dois filhos, ou usar drogas, ou perder muito peso, ou morrer para se transformar numa boa matéria.

Filme do Dia: A Estratégia da Aranha (1970), Bernardo Bertolucci

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A Estratégia da Aranha ( La Strategia del Ragno , Itália, 1970)Direção: Bernardo Bertolucci. Rot.Adaptado: Bernardo Bertolucci, Eduardo de Gregorio e Marilú Parolini baseado no conto de Jorge Luis Borges “O Traidor e o Herói”. Fotografia: Franco di Giacomo&Vittorio Storaro. Montagem: Roberto Perpignani. Com:Giulio Brogi, Alida Valli, Pippo Campanini, Franco Giovanelli,Tino Scotti.                    Athos Magnani (Brogi), filho de um herói anti-fascista de mesmo nome morto no vilarejo italiano de Tara em 1936 antes que ele nascesse, decide ir atrás da história de seu pai. Ao chegar uma das primeiras coisas  que percebe é um busto em homenagem a seu pai. Ao mesmo tempo que ouve um velho afirmar que na vila todos são de paz, é esmurrado enquanto dorme. Sua referência é Draifa (Valli), ex-amante de seu pai, que se surpreende com a extrema semelhança física entre ambos. A partir de Draifa, ele fica a par de quatro outros homens que foram companheiros de seu pai na ação ter

Filme do Dia: O Último Tango em Paris (1972), Bernardo Bertolucci

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O Último Tango em Paris ( Ultimo Tango a Parigi , Itália/França, 1972). Direção: Bernardo Bertolucci. Rot. Original: Bernardo Bertolucci & Franco Arcalli, baseado em argumento de Bertolucci. Fotografia: Vittorio Storaro. Música: Gato Barbieri. Montagem: Franco Arcalli & Roberto Perpignani. Dir. de arte: Ferdinando Scarfiotti. Figurinos: Gitt Magrini. Com: Marlon Brando, Maria Schneider, Jean-PierreLéaud , Maria Michi, Giovanna Galetti, Massimo Girotti, Gitt Magrini, Darling Légitimus.                Paul (Brando) é um americano em Paris que passa a viver uma relação com Jeanne (Schneider), inquilina de seu apartamento, que deve ter como princípio o não envolvimento emocional de ambos, ao ponto de não se identificarem um ao outro. Jeanne pretende casar em breve com um cineasta (Léaud), que realiza um filme de coloração autobiográfica, protagonizado por Jeanne. Unidos pelo desespero, Paul e Jeanne continuam a se encontrar. Embora negue-se a escutá-la, Paul lhe revela o

The Film Handbook#94: Woody Allen

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Woody Allen Nascimento: 01/12/1935, Brooklyn, Nova York, EUA Carreira (como diretor): 1969- E mbora muitos outros cômicos recentes das telas tenham endereçado sua estúpida e descuidada fraude ao público juvenil, Allen Stewart Konigsberg, como nasceu, tem sido unicamente consistente em se direcionar a gostos mais adultos. Sua comédia é aquela crescentemente definida pelo personagem: notavelmente, o seu próprio. Como Mel Brooks  e Carl Reiner, Allen trabalhou nos anos 50 escrevendo para Sid Caesar antes de por si próprio se tornar um comediante de stand-up . Em meados dos anos 60, ele diversificou ainda mais suas contribuições de roteiros e performances em Que é Que Há, Gatinha? / What's New Pussycat? e Cassino Royale / Casino Royale . Após acrescentar uma dublagem absurda ao thriller de espionagem japonês em O Que Há, Tigresa? / What's Up, Tiger Lily? , ele realizaria sua própria estreia na direção com Um Assaltante Bem Trapalhão / Take the Money and Run . Essa sátira ao

Filme do Dia: Aquarius (2016), Kléber Mendonça Filho

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A quarius (Brasil, 2016). Direção e Rot. Original: Kléber Mendonça Filho. Fotografia: Pedro Sotero & Fabrício Tadeu. Montagem: Eduardo Serrano. Dir.de arte: Juliano Dornelles & Thales Junqueira. Figurinos: Rita Azevedo. Com: Sônia Braga, Humberto Carrão, Maeve Jinkings, Barbara Colen, Carla Ribas, Irandhir Santos, Fernando Teixeira, Pedro Queiroz, Thaia Perez. 1980. Clara (Colen) consegue vencer um câncer e recebe um tributo de seu marido no aniversário de  70 anos de sua Tia Lucia (Perez). 2015. Clara (Braga)  vive sozinha em um prédio no qual todos os outros moradores já saíram, boa parte deles por conta da proposta da Bomfim Engenharia, cujo neto de seu proprietário Geraldo (Teixeira), Diego (Carrão) é quem comanda a operação para tentar fazer com que Clara também venda seu apartamento. Tal como em seu longa de estreia, O Som ao Redor , existe pontos em comum tanto em termos de estruturação dramática quanto da proposta central do filme. Ou seja, a partir de peque

Filme do Dia: A Múmia (1959), Terence Fisher

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A M úmia ( The Mummy , Reino Unido, 1959). Direção: Terence Fisher . Rot. Original: Jimmy Sangster. Fotografia: Jack Asher. Música: Franz Reizenstein. Montagem: Alfred Cox. Dir. de arte: Bernard Robinson. Com: Peter Cushing, Christopher Lee , Yvonne Furneaux, Eddie Byrne, Felix Aylmer, Raymond Huntley, George Pastell, Michael Ripper. Nos anos 1890, equipe de arqueólogos liderados por Stephen Banning (Aylmer) descobrem a intocada tumba da Princesa Ananka. Porém, a leitura de um documento que se encontra na tumba faz com que uma múmia (Lee) retorne a vida. Banning fica traumatizado ao ver a múmia viva e não mais recobre a razão, sendo internado em uma instituição que cuida de pessoas com transtornos mentais. Alguns anos após, um crente nos rituais de Karnak, Mehemet Bey (Pastell) conduz a múmia a vingar aqueles que, a seu ver, profanaram o templo e a deusa. A primeira vítima é John Banning, que antes de morrer havia contado tudo a seu incrédulo filho, John (Cushing). Tendo seu

Boston-More Than A Feeling

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Filme do Dia: Concerto Sem Dó (1946), Friz Freleng

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C oncerto Sem Dó ( Rhapsody Rabbit , EUA, 1946). Direção: Friz Freleng. Rot. Original: Tedd Pierce & Michael Maltese. Música: Carl W. Stalling. Pernalonga, pianista virtuoso excentrico se apresenta em um teatro e acaba se deparando com um minúsculo rival à altura que acaba obscurecendo seu brilho, um rato, que ele tenta literalmente destruir sem sucesso. É curioso perceber o quão distinto por vezes é o estilo de Freleng tanto em termos de narrativa quanto de traço dos desenhos com o mesmo personagem efetivados por Chuck Jones ou Robert Camplett. Com relação ao último, os traços mais despojados e menos detalhistas acabariam por derivar numa produção efetivamente empobrecida posteriormente, como é o caso de Shishkabugs (1962), realizado para a TV e assinado pelo mesmo Freleng. A relação entre música e animação é bastante intensa em todo o período clássico, podendo servir o desenho como mera ilustação (como é o caso da série Screen Songs ) para a canção, se tornar um importante

Filme do Dia: Mulher de Fogo (1952), Douglas Sirk

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M ulher de Fogo ( Take Me to Town , EUA, 1952). Direção: Douglas Sirk. Rot. Original: Richard Morris. Fotografia: Russell Metty. Música: F.Hugh Herbert & Milton Rosen. Montagem: Milton Carruth. Dir. de arte: Bernard Herzbrun, Hilyard Brown & Alexander Golitzen. Cenografia: Russell A.Gaussman & Julia Heron. Figurinos: Bill Thomas. Com: Ann Sheridan, Sterling Hayden, Philip Reed, Phyllis Stanley, Larry Gates, Lee Patrick, Forrest Lewis, Lee Aaker, Ann Tyrell. Vermilion O´Toole (Sheridan) é uma fugitiva da lei que encontra refúgio em uma pequena cidade, onde passa a ser dançarina de um cabaré. Sua sorte transforma-se quando os garotos de um viúvo, o pastor Will Hall (Hayden), acreditam que ela pode ser uma mãe mais amorosa e liberal que a carola Sra. Stoffer (Stanley), que ameaça ser a futura madrasta. Fugindo do delegado vai passar alguns dias na casa de Will. Sua presença provoca furor na comunidade local e Will chega às vias de fato com um homem que insinuara sobre a

Filme do Dia: Invasores de Corpos (1978), Philip Kaufman

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I nvasores de Corpos ( Invasion of the Body Snatchers , EUA, 1978). Direção: Philip Kaufman. Rot. Adaptado: W.D.Richter, baseado no romance de Jack Finney. Fotografia: Michael Chapman. Música: Denny Zeitlin. Montagem: Douglas Stewart. Dir. de arte: Charles Rosen. Cenografia: Doug von Koos. Figurinos: Aggie Guerard Rodgers. Com: Donald Sutherland, Brooke Adams, Jeff Goldblum, Veronica Cartwright, Leonard Nimoy, Art Hindle, Lelia Goldoni, Kevin McCarthy.             Em San Francisco, a jovem laboratorista Elizabeth (Adams), começa a perceber que o comportamento de seu companheiro, Geoffrey (Hindle), passa a ficar completamente diferente: distante e sem afetividade. Ela procura ajuda do amigo Matthew (Sutherland), que igualmente trabalha para o Departamento de Saúde. Inicialmente acreditando tratar-se de problemas comuns de relacionamento, Matthew observa casos semelhantes na cidade no dia-a-dia. Aos poucos eles se dão conta de que as pessoas estão se transformando rapidamente em d

Filme do Dia: Marat/Sade (1967), Peter Brook

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M arat/Sade (Reino Unido, 1967). Direção: Peter Brook. Rot. Adaptado: Adrian Mitchell, baseado na peça de Peter Weiss. Fotografia: David Watkin. Montagem: John Priestley. Dir. de arte: Sally Jacobs & Ted Marshall. Figurinos: John Hales, Lynn Hope & Gunilla Palmstiern-Weiss. Com: Patrick Magee, Ian Richardson, Michael Williams, Clifford Rose, Glenda Jackson, Freddie Jones, Hugh Sullivan. No hospício de Charenton, o Marquês de Sade (Magee) dirige uma peça que tem como tema, o assassinato de Jean-Paul Marat (Richardson), líder da Revolução Francesa, por Charlotte Corday (Jackson). Árida adaptação cinematográfica da célebre peça de Weiss. Há uma elegância visual no fluido trabalho de câmera, mas ainda assim tudo se sustenta (ou não, dependendo do caso) a partir dos diálogos e canções encenadas num palco com alguns poucos recursos coreográficos e a presença de uma grade que o separa da platéia na penumbra. Aliás, talvez o mais interessante do filme seja menos sua aguda e

Filme do Dia: Rush to Judgment (1967), Emile de Antonio

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R ush to Judgment (EUA, 1967). Direção: Emile de Antonio. Rot. Adaptado: Mark Lane, a partir de seu próprio livro. Fotografia: Robert Primes. Montagem: Daniel Drisin & Peter Dyke Van Dyke. Documentário que aponta para uma versão distinta da oficial sobre o assassinato de John F. Kennedy, em 1963. O filme se apóia sobretudo nas entrevistas do advogado Mark Lane, autor de um livro sobre o tema, com diversas testemunhas que, via de regra, foram negligenciadas na investigação do assassinato, assim como numa foto recorrente que aponta a posição delas diante do momento dos disparos, sugerindo a impossibilidade dos tiros terem sido disparados do prédio no qual pretensamente se encontraria Lee Harvey Oswald. As estratégias estilísticas de Antonio, ao mesmo tempo que se diferenciam do documentário clássico, ao não fazer uso em nenhum momento da voz over e inserir imagens de arquivo, tampouco se engajam nas vinculadas ao Cinema Direto então em seus dias de glória, pois é basicamente

The Film Handbook#93: John Frankenheimer

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John Frankenheimer Nascimento: 19/02/1930, Malba, Nova York, EUA Morte: 06/07/2002, Los Angeles, Califórnia, EUA Carreira (como diretor): 1957-2002 Parece difícil agora crer na louvação crítica que, a determinado momento, coube a John Frankenheimer. Afirmações de que era o mais promissor jovem cineasta dos anos 60 tem sido efetivamente refutadas pela constante rudeza de sua obra nos últimos vinte anos. Um diretor de bem sucedidos dramas televisivos, Frankenheimer estreou no cinema com uma versão da peça para a TV No Labirinto do Vício / The Young Stranger . Bem interpretado, mas rotineiro, filme a respeito do choque de gerações sobre um jovem delinquente, sendo que seu fracasso comercial motivou o retorno de Frankenheimer para a telinha pelos próximos três anos. Foi somente após Juventude Selvagem/The Young Savages ,   marcado fortemente pela defesa especial do tipo "sociedade é culpada" enquanto o advogado nova-iorquino de Burt Lancaster questiona os motivos de se a

Filme do Dia: Tokyo-Ga (1983), Wim Wenders

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T okyo-Ga (EUA/Al. Ocidental, 1983). Direção e Rot. Original: Wim Wenders. Fotografia: Edward Lachman. Música: Laurent Petitgrand. Montagem: Solveig Dommartin, Jon Neuburger & Wim Wenders. Realizado em um período que Wenders parecia algo obcecado, como boa parte dos teóricos da imagem, pela pretensa impossibilidade crescente da conjugação entre imagem e realidade, e do papel do cinema em relação a tudo isso (como se pode comprovar nas perguntas aos cineastas de Quarto 666 ). No tocante encontro com Chishu Ryu, esse admite, quase como se desculpando,  logo após se deparar com um grupo de mulheres que o reconheceu, que isso se deve a uma participação recente em uma série para a TV e ninguém o reconheceria como ator dos filmes de Ozu . Wenders associa as imagens de Ozu como prenhes de uma realidade, de uma verdade que não mais existe no cinema, sobrando somente “Mu”, ou seja, o nada, o que justamente era a única coisa escrita sobre a lápide de Ozu . Wenders intuitivament

Filme do Dia: O Que a Carne Herda (1949), Elia Kazan

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                                                                                                                                        O Q ue a Carne Herda ( Pinky , EUA, 1949). Direção: Elia Kazan. Rot. Adaptado: Philip Dunne & Dudley Nichols, baseado no romance de Cid Ricketts Sumner. Fotografia: Joseph MacDonald. Música: Alfred Newman. Montagem: Harmon Jones. Dir. de arte: J. Russell Spencer & Lyle R. Wheeler. Cenografia: Thomas Little & Walter M. Scott. Figurinos: Charles Le Maire. Com: Jeanne Crain, Ethel Barrymore, Ethel Waters, William Lundigan, Basil Ruysdael, Kenny Washington, Nina Mae McKinney, Griff Barnett. Pinky (Crain) é uma jovem de sangue negro e pele branca que decide voltar ao Sul, após ter se formado como enfermeira, às custas do esforço da pobre lavadeira sua avó (Waters). Noiva do médico de carreira promissora em Boston, Dr. Thomas Adams (Lundigan), Pinky não mais se adapta a cruel realidade vivida pelos negros, sendo vítima de uma tentativa de

Filme do Dia: The Gruffalo (2009), Max Lang & Jacob Schuh

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T he Gruffalo (Reino Unido/Alemanha, 2009). Direção: Max Lang & Jacob Schuh. Rot. Adaptado: Julia Donaldson, Jakob Schuh & Max Lang, a partir do livro homônimo de Donaldson & Axel Scheffer. Fotografia: Ulli Hadding & Hubert Märki. Música: René Aubry. Montagem: Robin Sales. Dir. de arte: Manuel Arenas. Cenografia: Matthias Bäuerle & Klaus Morschheuser. Uma mamãe esquilo narra a forma como um rato enganou sucessivamente uma raposa, uma coruja e uma cobra. Não resta dúvida a qual segmento essa animação em curta-metragem se filia. A que busca, a todo custo, aproximar-se dos produtos dos grandes estúdios. Do relativo cuidado técnico a aposta nada arriscada na antropomorfização de animais, passando pela longa lista de atores célebres que emprestaram suas vozes e para as facilidades do recorte da narrativa dentro da narrativa. Não é à toa, portanto, que acabou angariando uma indicação ao Oscar da categoria. Magic Light Pictures/Studio Soi/Orange Eye/BBC/Nick Jr./Z

A Mulher do Leiteiro - Aracy de Almeida (Carnaval de 1942)

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Todo mundo diz que sofre Sofre, sofre neste mundo Mas a mulher do leiteiro sofre mais; Ela passa, lava e cose E controla a freguesia E ainda lava as garrafas vazias. E o leiteiro, coitado! Não conhece feriado Enfrenta satisfeito Toda noite o sereno E a mulher dele Que trabalha até demais Diz que tudo que ela faz Ainda é café pequeno.

Filme do Dia: Com A Maldade na Alma (1964), Robert Aldrich

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C om a Maldade na Alma ( Hush...Hush, Sweet Charlotte , EUA, 1964). Direção: Robert Aldrich. Rot. Original: Henry Farrell & Lucas Heller, a partir do argumento de Farrell. Fotografia: Joseph F. Biroc. Música: Frank De Vol. Montagem: Michael Luciano. Dir. de arte: William Glasgow. Ceneografia: Raphael Bretton. Figurinos: Norma Koch. Com: Bette Davis, Olivia de Havilland, Joseph Cotten, Agnes Moorehead , Cecil Kellaway, Victor Buono, Mary Astor, Wesley Addy, Bruce Dern. Charlotte (Davis) vive solitária e atormentada em uma mansão sulista desde que sua vida se tornou desgraçada com a suspeita de ter matado John (Dern), então seu amante e casado com Jewel (Astor). Seu único apoio é a empregada Velma (Moorehead). Quando as tentativas de venda que sua casa para dê lugar a uma estrada e uma ponte se tornam mais sólidas, chega sua prima Mirian (de Havilland), aparentemente para ajudá-la a resistir. Porém, Charlotte passa a ser vítima do que o Dr. Drew (Cotten) acredita serem aluci

Filme do Dia: A Dança dos Esqueletos (1929), Walt Disney

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A  Dança dos Esqueletos (EUA, 1929). Direção: Walt Disney. Música: Carl W. Stalling. Essa primeira das Silly Symphonies , mesmo não possuindo a virtuosidade técnica e as cores de alguns títulos posteriores da série, tais como Os Três Porquinhos (1933), apresenta um humor menos comportado e mesmo impensável em alguns momentos na produção posterior do estúdio. Como o momento no qual o esqueleto pioneiro literalmente abocanha toda a imagem do quadro. Aqui, um esqueleto resolve sair para se divertir após a meia-noite, seguido por um grupo. Entre os momentos mais divertidos, o que um esqueleto faz um de seus parceiros de xilofone, o que um deles faz o arremedo de passos do fox-trot ou o que um dos esqueletos se desfaz de um dos seus próprios ossos para se livrar do canto insistente de uma coruja. Stalling ficaria mais conhecido como realizador de trilhas musicais para os desenhos da Warner da série Pernalonga. Walt Disney Prod. para Columbia Pictures. 5 minutos e 20 segundos

Filme do Dia: Tarzan dos Macacos (1918), Scott Sidney

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T arzan dos Macacos ( Tarzan of the Apes , EUA, 1918). Direção: Scott Sidney. Rot. Adaptado: Fred Miller & Lois Weber, baseado no romance de Edgar Rice Burroughs. Fotografia: Enrique Juan Vallejo. Montagem: Isadore Bernstein. Dir. de arte: F.I.Wetherbee. figurinos: E.M.Jahrhaus. Com: Elmo Lincoln, Enid Markey, True Bordman, Gordon Griffith, Kathleen Kirkham, George B. French, Colin Kenny, Thomas Jefferson. Lord (Bordman) e Lady Greystoke (Kirkham) sofrem vicissitudes na sua viagem à África. Após um motim no barco, os pais  sucumbem na cabana improvisada em que vivem, vítimas dos macacos. O pequeno bebê é adotado pela gorila Kala. A criança cresce se achando também macaco, até que um dia quando se banha em um rio percebe a diferença. Após avistar alguns indígenas também passa a cobrir seu corpo. Binns (French), um marinheiro que havia ajudado os pais de Tarzan, e havia se tornado escravo dos árabes, reencontra a cabana e Tarzan. Ele o ensina a falar e escrever. O garoto se