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Filme do Dia: When Mary Grew Up (1913), James Young

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  W hen Mary Grew Up (EUA, 1913). Direção: James Young. Rot. Original: George D.Baker. Com: Clara Kimball Young, E.K.Lincoln, Flora Finch, Julia Swayne Gordon, Wally Van, Charles Eldridge, James Young. Alma (Young) é uma jovem destrambelhada e rebelde, nunca ouvindo os conselhos e advertências de sua tia (Gordon) e zombando dessa, da empregada (Finch) e de quem seja. Certo dia, aproveitando uma saída da tia, Alma foge de casa e anda por uma estrada até se cansar. É confundida por John (Lincoln) com um dos meninos que andara roubando frutas de seu pomar. John a leva para sua casa, onde sua tia, que já havia dado por sua ausência, chamara a Polícia. Inicialmente aborrecido com o episódio, John percebe que se encontra enlevado pela garota quando descobre seu chapéu no pomar. Torna-se um pretexto para um novo encontro, em que Alma encena ser uma mulher mais emocionalmente madura que de fato é. Aos poucos, no entanto, uma atração surge igualmente da parte dela. Mesmo que essa produção i

Filme do Dia: The Misfit (1924), Clyde Cook & Albert Austin

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  T he Misfit (EUA, 1924). Direção e Rot. Original: Clyde Cook & Albert Austin. Com: Clyde Cook, Blanche Payson, Joe Roberts. Mulher (Payson) leva o marido (Cook) as compras para literalmente apenas carregar o produto de sua inesgotável sede de consumo. Pintando em uma casa, o marido, com seu método heterodoxo, provoca um acidente no teto, fazendo desmorar um lustre. Ao fugir, cai em um carrinho de bebê que o leva a se unir aos marinheiros, pois é momento de recrutamento. Ele não se ajusta ao rigor militar, e logo se encontará as turras com seu superior (Roberts), conseguindo se desvencilhar desse e da esposa ao final. Aparentemente o fracasso de sua carreira como comediante, antes mesmo da aurora do cinema sonoro, fez com que o diminuto Clyde Cook conseguisse transpor as barreiras do comediante da comédia pastelão para o cinema dramático sem a irrevogabilidade da própria carreira, ao contrários dos mestres da comédia muda como Harold Lloyd e Buster Keaton , de quem, aliás, faz

Filme do Dia: Vitalina Varela (2019), Pedro Costa

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  V italina Varela (Portugal, 2019). Direção: Pedro Costa. Rot. Original: Pedro Costa & Vitalina Varela. Fotografia: Leonardo Simões. Montagem: Vitor Carvalho & João Dias. Com: Vitalina Varela, Ventura, Manuel Tavares de Almeida, Francisco Brito, Marina Alves Domingues, Imídio Monteiro. Vitalina (Varela) é uma cabo-verdiana que retorna a Portugal após a morte de seu marido, sem chegar a tempo de encontrar com seu cadáver, e que possui uma relação ambígua com o legado que ele lhe deixou de lembranças, incluindo traições e uma vida ilícita que ela desconhecia. Vitalina se aproxima de um padre (Ventura), que teve contato com o marido nos últimos tempos. Radicalizando ainda mais a proposta estética e dramatúrgica dos tempos de obras densas como No Quarto da Vanda , Costa retorna em sua trilogia a trabalhar com atores naturais cabo-verdianos (alguns deles já veteranos em sua filmografia, como Ventura) com impressionantes efeitos. Ao contrário de sua produção anterior, em que se

Filme do Dia: A Mãe e a Puta (1973), Jean Eustache

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  A   Mãe e a Puta ( Le Mamain et la Putain , França, 1973). Direção e Rot. Original: Jean Eustache.  Fotografia: Pierre Lhomme. Montagem: Denise de Casabianca & Jean Eustache. Figurinos: Catherine. Com: Jean-Pierre Léaud, Bernadette Lafont, Françoise Lebrun, Isabelle Weingarten, Jacques Renard, Jean-Noël Picq. Alexandre (Léaud), sem emprego ou dinheiro, vive com a dona de boutique Marie (Lafont), ao mesmo tempo que passa a se interessar pela enfermeira Veronika (Lebrun), com quem não estabelece um contato sexual de imediato. Alexandre compartilha suas investidas com Marie, com reações variáveis. Quando Marie viaja, Alexandre mantém relações com Veronika no apartamento de Marie. Essa, que aparentemente possui uma relação pragmática com o sexo, torna-se   confusa com os sentimentos que estabelece com Alexandre. A determinado momento, o personagem vivido por Jean-Pierre Léaud (senão aberto alter-ego do cineasta, exemplar próximo de toda uma comunidade geracional e de classe próx

Filme do Dia: Kurt & Courtney (1997), Nick Broomfield

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  K urt & Courtney (Reino Unido, 1997). Direção: Nick Broomfield. Fotografia: Joan Churchill & Alex Vendler. Música: David Bergeaud & Dylan Carlson. Montagem: Mark Atkins & Harley Escudier. Documentário que investiga a morte do vocalista da banda Nirvana, Kurt Cobain, logo após o ocorrido e o possível envolvimento de sua então companheira, Courtney Love, no que teria sido um assassinato premeditado para aparentar suicídio. Broomfield, como de habitual, vai com uma equipe mínima, consistindo basicamente dele próprio e do cinegrafista, até os locais que aparentam serem interessantes para sua investigação. Embora parta de um tema e procure investigá-lo como igualmente seu companheiro mais famoso do gênero, Michael Moore, Broomfield não chega a criar personagens que simulam ter sido vítimas a partir da própria persona do documentarista, como aquele, nem tampouco performances coletivas reunindo vítimas reais de empresas. Dentre seus entrevistados se encontram Tom Grant, au

O Dicionário Biográfico de Cinema#134: Colleen Moore

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  Colleen Moore (Kathleen Morrison) (1900-87), n. Port Huron, Michigan N a sua impagável biografia de Louise Brook s, Barry Paris se contorcionou em pesquisas tentando decidir se Brooks ou Colleen Moore criaram o visual melindrosa. A verdade é que neste momento - digamos 1923-1928 - Moore era um fenômeno, enquanto Brooks era uma curiosidade. Moore foi uma grande estrela americana, enquanto Brooks era demasiado esperta, demasiado difícil, demasiado tudo para ser isto. Em 1927, Colleen Moore era a atração nos topos das bilheterias do país, e estava fazendo 12.500 dólares por semana. Brooks ganhava 250 dólares por semana, e então foi para a Alemanha fazer Die Busche der Pandora [ A Caixa de Pandora ]. Mas Colleen Moore não é conhecida hoje. Poucos leitores deste livro a viram em um filme ou sabiam como ela parecia. Bem, ela parece como uma versão menos interessante de Louise Brooks. Um bocado menos interessante. Mas levou um tempo para afundar. M oore disse que começou a fazer filmes porq

Filme do Dia: O Beco dos Milagres (1995), Jorge Fons

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  O  Beco dos Milagres ( El Callejón de los Milagros , México, 1995).  Direção: Jorge Fons. Rot. Adaptado: Vicente Leñero, baseado no romance de Naguib Mahfouz. Fotografia: Carlos Marcovich. Música: Lucía Álvarez. Montagem: Carlos Savage. Dir. de arte: Carlos Guttiérez. Figurinos: Jaime Ortiz. Com: Ernesto Gómez Cruz, Maria Rojo, Salma Hayek, Bruno Bichir, Delia Casanova, Margarita Sanz, Cláudio Obregón, Juan Manuel Bernal, Abel Woolrich, Luiz Felipe Tovar, Esteban Soberanes, Daniel Giménez Cacho.      Rutilio (Cruz), mas conhecido como Don Ru é um dono de café na Cidade do México no Beco dos Milagres, onde se entrelaçam todas as relações sociais dos moradores locais. Embora casado e pai de um filho adulto, Chava (Bernal), Rutilio não esconde sua preferência por homens mais jovens, como Jimy (Soberanes), o que provoca a fúria de sua família, por conta dos rumores e brincadeiras que são vítimas. Dona Cata (Rojo) prediz o futuro de mulheres solitárias como a proprietária de quase todos o