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Filme do Dia: The Voice of the Violin (1915), Ben Turbett

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T he Voice of the Violin (EUA, 1915). Direção: Ben Turbett. Com: Helen Fulton, Pat O’Mailey, Robert Brower, Carlton S. King. Violinista, Jack (O’Mailey) se encontra apaixonado pela moça a quem ensina violino, Marjorie (Fulton),   mas percebe que o irmão, Herbert (King), favrorito do pai (Brower), pediu-a em noivado. O irmão, no entanto, é um boêmio e mulherengo incorrigível. Um vendedor oferece um violino stradivarius por 7 mil dólares como oferta, pois terá que empreender uma viagem. Jack não possui o dinheiro. Logo, no entanto, ambos os irmãos são beneficiados por uma herança. Jack imediatamente compra o violino, enquanto o irmão perde o dinheiro no jogo e, quando está assaltando furtivamente o cofre da família, é flagrado por Jack, pondo a culpa neste, no que o pai prontamente acredita. Jack vai morar em Nova York. Quando a promissória de Herbert chega as mãos do pai, esse se atormenta por ter sido injusto com Jack e contrata um detetive para procura-lo sem sucesso. Marjorie c

Filme do Dia: O Herói (1966), Satyajit Ray

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O   Herói ( Nayak , Índia, 1966). Direção e Rot. Original: Satyajit Ray , a partir de argumento dele próprio. Fotografia: Subrata Mitra. Música: Satyajit Ray. Montagem: Dulal Dutta & Satyajit Ray. Dir. de arte: Bansi Chandragrupta. Com: Uttam Kumar, Sharmila Tagore, Bireswar Sen, Somen Bose, Nirmal Gosh, Premangshu Bose, Sumita Sanyal, Bharati Devi. Arindam Mukherjee (Kumar) é um famoso ator de matinês que viaja para Nova Delhi para receber um prêmio. Os jornais haviam estampado seu envolvimento em uma briga e sua presença no comboio desperta a atenção de muitos. Aditi (Tagore), jornalista da província, inicia uma longa conversa com ele, com pretensões de publica-la. Arindam afirma que ela não pode revelar tudo o que ele lhe disse, pois ele teme o mercado e a reação de seus fãs. Suas reminiscências vão desdo o primeiro dia em que entrou em um set , e foi hostilizado pelo então ídolo que parece ter percebido a ameaça que ele representava, até o momento em que não concorda com s

The Film Handbook#212: David Lynch

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David Lynch Nascimento: 20/01/1946, Missoula, Montana, EUA Carreira   (como diretor) : 1967- Talvez o mais original e criativo diretor a emergir da América em anos recentes, David Lynch revela uma estranha habilidade para fazer uso de suas fantasias interiores e criar universos estranhos e sinistros, ao mesmo tempo irreais e incomumente familiares. Se o sentido preciso de seus filmes é algo menos claro, seu poder e invenção permanecem virtualmente sem equivalentes no cinema comercial norte-americano contemporâneo. Lynch trabalhou com cinema enquanto estudava pintura em uma escola de arte, realizando loops animados de um minuto antes de filmar dois curtas nos quais animação pintada, modelagem e ação ao vivo se mesclavam com efeito original: tanto The Alphabet  (uma parábola sobre os horrores da educação) quanto A Avó / The Grandmother  (um retrato bizarro da infância) apresentam um senso visual grotesco e sombria engenhosidade. Porém foi com seu longa de estreia que pela primeir

Filme do Dia: The Little Pest (1927), Jay Belasco & Scott Darling

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The Little Pest (EUA, 1927). Direção: Jay Belasco & Scott Darling. Fotografia: Milton Bridenbecker. Com: Neely Edwards, Consuelo Dawn, Billy Kent Schaefer, Bud Jamison. Casal recém-casado (Edwards e Dawn) visita sua desagradável família e convida o pequeno garoto (Schaefer) a ficar um momento com eles, mal sabendo as consequências de levar o pestinha consigo. Essa comédia curta soa menos interessante que qualquer outra produção cômica contemporânea de outras companhias rivais (Reelcraft, Educational Film, Hal Roach, etc.), mesmo deixando de lado mestres como Keaton, Lloyd ou  Chaplin . E, curiosamente, quem faz a maior parte do estrago é menos o garoto que o estúpido protagonista vivido por Edwards. Universal Pictures. 9 minutos e 48 segundos. Postado originalmente em 24/09/2014

Filme do Dia: A Letter to Elia (2010), Martin Scorsese

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A   Letter to Elia (EUA, 2010). Direção e Rot. Original: Martin Scorsese & Kent Jones. Fotografia: Mark Raker. Montagem: Rachel Reichman. Seguindo os passos de seu Uma Viagem Pessoal pelo Cinema Americano , de uma década e meia antes, Scorsese se detém agora em um único realizador, seminal para sua obra e vida: Elia Kazan . Ainda mais que em seu documentário anterior, como o próprio título demonstra, Scorsese busca criar elos entre a obra de Kazan e sobretudo o momento inicial de seu deslumbramento pelo cinema. Não são poucos os potenciais pontos de identificação, como Scorsese demonstra, ao afirmar que morava em um cortiço tão pobre quanto os apresentados nos filmes iniciais de Kazan , também vivenciando como naqueles uma mescla entre intensa afetividade e crua realidade, sendo o cinema uma importante forma de negociação entre ambas. Assim como negociar igualmente, no próprio documentário,   uma evocação de suas impressões de um garoto de 13 anos do primeiro filme de Kaza

Filme do Dia: Dias de Fogo (1969), Haskell Wexler

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D ias de Fogo ( Medium Cool , EUA, 1969). Direção, Rot. Original e Fotografia:  Haskell Wexler. Música: Mike Bloomfield. Montagem: Verna Fields. Dir. de arte: Leon Ericksen. Com: Robert Forster, Verna Bloom, Peter Bonerz, Marianna Hill, Harold Blankenship, Charles Geray, Sid McCoy, Christine Bergstrom. Chicago, 1968. Em meio aos violentos protestos que ocorrem na cidade, um jornalista, John Cassellis (Forster) encontra uma jovem viúva, Eileen (Bloom) e seu filho Harold (Blankenship).   Despedido e investigado pelo FBI, Cassellis se torna próximo de Eileen. Quando Harold os flagra namorando, sai de casa sem dar notícia. Eileen busca desesperada pelo filho, mas somente encontra uma cidade caótica, vivenciando um conflito entre a polícia e os manifestantes em um parque. Filmado em 16 mm, talvez o que chame mais atenção nesse filme seja menos o choque entre ficção e realidade em seus momentos finais, tal como sugerido por alguns, que a interpretação casual de seus atores e o extrao

Filme do Dia: Anjos Rebeldes (1966), Ida Lupino

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A njos Rebeldes ( The Trouble with Angels , EUA, 1966). Direção: Ida Lupino . Rot. Adaptado: Blanche Hanalis, baseado no romance de Jane Trahey. Fotografia: Lionel Lindon. Música: Jerry Goldsmith. Montagem: Robert C. Jones. Dir. de arte: John Beckman. Cenografia: Victor A. Gangelin. Figurinos: Helen Colvig. Com: Hayley Mills, June Harding, Rosalind Russell, Barbara Hunter, Binnie Barnes, Camila Sparv, Marge Redmonds, Dolores Sutton, Jim Boles, Kent Smith, Pat McCaffrie. Duas jovens, Mary Clancy (Mills) e Rachel Devery (Harding) chegam para uma permanência de três anos no internato de St. Francis, que as transformará em amigas inseparáveis. As duas não conseguem se adaptar a moral rígida da instituição e entram em confronto direto com a Madre Superiora (Russell). Cansada de suas peripécias, que culminam com a chamada do corpo de bombeiros, a Madre Superiora decide falar com seus responsáveis, o tio de Mary, George (Smith) e o pai de Rachel (McCaffrie). Porém, decide mantê-las no c