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Filme do Dia: Rua Madeleine 13 (1946), Henry Hathaway

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R ua Madeleine 13 ( 13 Rue Madeleine , EUA, 1946). Direção: Henry Hathaway. Rot. Original: John Monks Jr. & Sy Bartlett. Fotografia: Norbert Brodine. Música: David Buttolph. Montagem: Harmon Jones. Dir. de arte: James Basevi & Maurice Ransford. Cenografia: Thomas Little. Figurinos: Sam Benson. Com: James Cagney, Annabella, Richard Conte, Frank Latimore, Walter Abel, Melville Cooper, Sam Jaffe, Roland Winters, Blanche Yurka. Bob Sharkey (Cagney) é o veterano da I Guerra Mundial que assume a própria missão de tentar conquistar o objetivo de explodir a residência do alto comando nazista em uma pequena cidade do interior da França, após o agente treinado e enviado por ele, Jeff (Latimore), ter sido assassinado pelo ardiloso espião nazista O’Connell (Conte), que os americanos já sabiam de sua identidade desde o início. O que salta aos olhos, mesmo antes que se veja qualquer imagem do universo ficcional proposto por essa produção, é o quanto ela é devedora do mais brutal

Filme do Dia: Aoi Haru (2001), Toshiaki Toyoda

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A oi Haru (Japão, 2001). Direção: Toshiaki Toyoda. Rot. Adaptado: Toshiaki Toyoda a partir dos quadrinhos de Tayio Matsumuto. Fotografia: Norimichi Kasamatsu. Montagem: Mototaka Kusakabe. Dir. de arte: Mitsuo Harada. Com: Ryuhei Matsuda, Hirofumi Arai, Sousuke Takaoka, Yusuke Oshiba, Yuta Yamazaki, Shugo Oshinari, Takashi Tsukamato, Obake. No último ano da escola Kujo (Matsuda) é escolhido como novo líder de todas as gangues do colégio. Com o passar do ano a violência cresce. Yukio (Takaoka) é preso por assassinato. Aoki (Takaoka), o melhor amigo de Kujo se transforma, tornando-se cada vez mais agressivo, sendo desprezado por Kujo. E, no final, acaba morrendo do alto do prédio, diante de Kujo. Essa adaptação de uma narrativa de mangá ganha contornos bem distintos do que habitualmente se compreende como adaptação cinematográfica de quadrinhos. Antes de tudo porque apesar de longe de estritamente realista, o universo trabalhado pelo filme tampouco envereda por ações ou ambiente

Filme do Dia: The Toll Collector (2002), Rachel Johnson

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T he Toll Colector (República Tcheca/EUA, 2002). Direção: Rachel Johnson. Uma cobradora acredite que vive bem, mas um dia a solidão bate na sua porta de forma insistente. Por possuir pernas anormalmente longas, ela acabou desistindo do seu sonho de ser bailarina e passou a viver isolada numa casa distante de todos.  Tendo alucinações e com medo da loucura ela começa a tricotar. Porém, a solidão apenas se acentua e ela decide abandonar a casa e enfrentar o mundo. Essa animação com bonecos apenas comprova a maturidade do gênero nesse país de larga tradição, conseguindo uma reflexão poética sobre as barreiras que impedem o desenvolvimento pessoal e a esperança de driblá-los, após o fracasso de uma tentativa de acomodação com pequenos auto-enganos (o hobbie do tricotar torna-se metáfora para todas as atividades que acabamos elencando como “muletas” para não enfrentar os verdadeiros desafios impostos pela vida). Jiri Trnka Studio/Kent Richard Pictures. 10 minutos.

Filme do Dia: Condenados pelo Progresso (1962), Carlos Alberto de Souza Barros

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C ondenados pelo Progresso (Brasil, 1962). Direção: Carlos Alberto de Souza Barros. Fotografia: Manuel P. Ribeiro & José A. Mauro. Montagem: Lúcio Braun. No ocaso da própria instituição estatal que o produziu, esse curta fala sobre o absurdo ônus econômico para o país das linhas férreas. A partir do exemplo de Virajaba, no então estado da Guanabara, parte-se para cifras que apontam o Brasil como o país com o sistema ferroviário mais deficitário do mundo. Ainda que as imagens de uma realidade prosaica ao início sugiram alguma aproximação com os curtas dirigidas por Humberto Mauro para a instituição, aqui o viés é notadamente econômico, sendo o curta destituído da veia poética que norteava os temas folclóricos dos filmes de Mauro. Dentro de um contexto de marcado incentivo da indústria automobilística como associação com o progresso, observa-se o ocaso das ferrovias não com o viés de nostalgia precoce que o título equivocadamente sugere, mas com números e estatísticas, no que p

Filme do Dia: Fazendo Fita (1928), King Vidor

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F azendo Fita ( Show People , EUA, 1928). Direção: King Vidor. Rot. Original: Agnes Christine Johnston, Ralph Spence, Laurence Stallings sob argumento de Wanda Tuchok. Fotografia: John Arnold. Montagem: Hugo Wynn. Cenografia: Cedric Gibbons. Figurinos: Henrietta Fraser. Com: Marion Davies, William Haines, Dell Henderson, Paul Ralli, Tenen Holz, Harry Gribbon, Sidney Bracey, Polly Moran, Albert Conti. Peggy Pepper (Davies) é a filha de um coronel caipira da Georgia (Henderson) que está disposta a se tornar uma grande estrela dramática de Hollywood. Ao aparecer em um papel secundário é descoberto seu talento cômico. Em pouco tempo, ela se torna a atriz principal de uma série de comédias. Com o sucesso, decide abandonar a carreira e se tornar estrela dramática, seu sonho inicial. Com o novo prestígio adquirido, também se afasta dos antigos colegas de trabalho, particularmente o seu ex-namorado Billy Boone (Haynes), decidindo se casar com um ator francês que se faz passar por conde

Filme do Dia: O Direito do Mais Forte (1975), Rainer Werner Fassbinder

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O   Direito do Mais Forte ( Faustrecht der Freiheit , Al. Ocidental, 1975). Direção: Rainer Werner Fassbinder. Rot. Original: R ainer Werner Fassbinder & Christian Hohoff. Fotografia: Michael Ballhaus. Música: Peer Raben. Montagem: Thea Eymesz. Dir. de arte: Kurt Raab. Figurinos: Helga Kempke. Com: Rainer Werner Fassbinder, Peter Chatel, Karlheinz Böhm, Adrian Hoven, Christiane Maybach, Harry Baer, Hans Zander, Kurt Raab, Rudolf Lenz, Karl Scheydt, Peter Kern. Franz Biberkopf (Fassbinder), conhecido como Fox,   é um proletário que, sem dinheiro para jogar na loteria, decide sair com Max (Böhn). Ele ganha na loteria e conhece um casal de amigos próximos a Max, apaixonando-se pelo sofisticado Eugen (Chatel). Fox faz um empréstimo a família de Eugen, proprietária de uma editora que passa por dificuldades financeiras. Fox resolve terminar sua relação com Eugen, cansado das constantes humilhações relacionados a sua formação cultural diferenciada e, posteriormente, pela absoluta

Filme do Dia: Toda Forma de Amor (2010), Mike Mills

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T oda Forma de Amor ( Beginners , EUA, 2010). Direção e Rot. Original: Mike Mills. Fotografia: Kasper Tuxen. Música: Roger Neill, Dave Palmer & Brian Reitzell. Montagem: Olivier Bouge Cotté. Dir. de arte: Shane Valentino. Cenografia: Coryander Friend. Figurinos: Jennifer Johnson. Com: Ewan McGregor, Christopher Plummer, Mélanie Laurent, Goran Visnjic, Kai Lennox, Mary Page Keller, Keegan Boos, China Shavers. Oliver (McGregor) se aproxima dos 40 e não consegue manter nenhuma relação estável. Sua mãe se suicidou e seu pai, Hal (Plummer) viveu sua homossexualidade na clandestinidade até a morte da mulher, Georgia (Keller). Diagnosticado com câncer terminal, Hal vive uma relação com Andy (Visnjic), no tempo que lhe resta. Após sua morte, Oliver tenta estabelecer uma relação com Anna (Laurent), que conhece numa festa e vive em um hotel. Como boa parte do que busca se aproximar do universo sensível de seus personagens retratados, esse filme é um arrastado exercício de autoconde