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Filme do Dia: Degradação Humana (1951), Gordon Douglas

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D egradação Humana ( Come Fill the Cup , EUA, 1951). Direção: Gordon Douglas. Rot. Adaptado: Ivan Goff & Ben Roberts, a partir do romance de Harlan Ware. Fotografia: Robert Burks. Música: Ray Heindorf. Montagem: Alan Crosland Jr. Dir. de arte: Leo K. Kuter. Cenografia: William L. Kuehl. Figurinos: Lea Rhodes. Com: James Cagney, Phyllis Taxter, Raymond Massey, James Gleason, Gig Young , Selena Royle, Larry Keating, Charlita, Sheldon Leonard. O jornalista alcóolatra Lew Marsh (Cagney) é demitido. Ele passa a viver com um ex-alcóolatra, Charley (Gleason), que consegue ajuda-lo na reabilitação. Após reassumir seu emprego, contrata outros em situação semelhante a sua. Seu patrão, John Ives (Massey) no entanto, almeja que ele reabilite o seu sobrinho dileto, Boyd (Young), que pretende que seja seu herdeiro. Boyd é casado com Paula (Taxter), um amor do passado de Lew, mas seu alcoolismo o levou a abandonar a esposa e se envolver com Maria Diego (Charlita), que possui ligações muit

Filme do Dia: O Castelo Invencível (1951), Phil Karlson

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O  Castelo Invencível ( Lorna Doone , EUA, 1951). Direção: Phil Karlson. Rot.Adaptado: George Bruce, Jessy Lasky Jr. & Richard Schayer, baseado no romance de Richard D. Blackmore. Fotografia: Charles Van Enger. Música: George Duning. Montagem: Al Clark. Dir. de arte: Harold M. MacArthur. Cenografia: James Crowe. Figurinos: Jean Louis. Com: Barbara Hale, Richard Greene, Carl Benton Reid, William Bishop, Ron Randell, Sean McClory, Onslow Stevens, Lester Matthews, Orley Lindgren. Na segunda metade século XVII, John Ridd (Lindgren) vê o pai fazendeiro ser assassinado pelo cruel clã dos Lorne, que explora todos os granjeiros da região, por conta do movimento de oposição que ele liderava. Quando adulto Ridd (Greene) continua a missão do pai e, juntamente, com outros sete granjeiros, decide atacar o castelo dos Lorne. Sabendo da ação, os Lorne, comandados pelo cruel Carver (Bishop) aprisionam os pais de todos os envolvidos e mata o primeiro deles. Ridd, apaixonado por Lorna Doone

Filme do Dia: Juventude, Divino Tesouro (1951), Ingmar Bergman

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J uventude, Divino Tesouro ( Sommarlek , Suécia , 1951). Direção:   Ingmar Bergman. Rot.Original: Ingmar Bergman & Herbert Grevenius. Fotografia: Gunnar Fischer. Música: Eskil Eckert-Lundin, Erik Nordgren & Bengt Wallerström. Montagem: Oscar Rosender. Com: Maj-Britt Nilsson,  Birger Malmsten,  Alf Kjellin,   Annalisa Ericson, Georg Funkquist , Stig Olin, Mimi Pollak, Henrik's aunt,  Renée Björling, Gunnar Olsson.                     Marie (Nilsson), bailarina que se encontra nos últimos preparativos para a estréia de uma apresentação do Lago dos Cisnes , recebe o diário de Henrik (Malmsten), com quem vivera um intenso e breve romance há muitos anos. Emocionalmente perturbada, ela inicia uma jornada ao passado, relembrando muitos momentos como quando voltando em uma balsa de um ensaio no balé   fora abordada por Henrik, que afirmara ser ela a mulher mais bela que já vira. Como o ensaio é adiado devido a um curto-circuito elétrico, Marie ignora os queixumes banais d

Filme do Dia: Flying Padre (1951) Stanley Kubrick

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F lying Padre (EUA, 1951). Direção e Fotografia: Stanley Kubrick . Música: Nathaniel Shilkret. Montagem: Isaac Kleinerman. Dificilmente alguém poderia apontar qualquer dimensão autoral nesse curta de estréia dirigido pelo que viria a ser um dos mais renomados realizadores norte-americanos de todos os tempos. O tema excêntrico, o de um padre que faz uso de avião para atender aos necessitados de sua paróquia, como no caso do filme um funeral ou uma mulher que precisa levar com urgência o filho ao hospital. Trata-se de um documentário com todos os elementos característicos de certo modelo então, ou seja, uma narração over do início ao final e um evidente caráter de encenção – nos dois casos nos quais o padre intervém há igualmente uma câmera acompanhando a operação da perspectiva dos paroquianos. Destaque para os rostos de moradores locais, de feições tipicamente indígenas mexicanas em primeiro plano no momento do funeral. RKO-Pathé Pictures. 9 minutos.

Filme do Dia: Plutopia (1951), Charles A. Nichols

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P lutopia (EUA, 1951). Direção: Charles A. Nichols. Rot. Original: Ralph Wright & Al Bertino. Música: Joseph Dubin. Mais divertido que o padrão da animação contemporânea em curta-metragem do estúdio, apresenta a ida de Mickey com Pluto na colônia de férias denominada Camp Utopia. Para Pluto, no entanto, a situação se transforma em pesadelo, a partir do momento em que Mickey lê que as instruções impedem a presença de cães em alojamentos. Posto para dormir diante da porta e dividindo o local com um gato nada amistoso, somente resta a Pluto sonhar com “um mundo melhor”. E, na sua utopia, ele vem a ser tratado da forma mais respeitosa possível pelo gato, que se transforma em seu mordomo particular. Destaque para a relação sado-masoquista entre gato e cão desenvolvida no sonho de Pluto, criada pelo próprio gato, que pede insistentemente que Pluto morda seu rabo, assim como a inclusão de elementos do universo da vigília – no caso aqui a forma carinhosa com que Mickey se dirige a Pl

Filme do Dia: Pandora (1951), Albert Lewin

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P andora ( Pandora and the Flying Dutchman , Reino Unido, 1951). Direção e Rot. Original: Albert Lewin. Fotografia: Jack Cardiff. Música: Alan Rawsthorne. Montagem: Ralph Kemplen & Clive Donner. Dir. de arte: John Bryan. Cenografia: John Hawkesworth. Figurinos: Beatrice Dawson. Com:  James Mason, Ava Gardner, Nigel Patrick, Harold Warrender, Mario Cabré, Sheila Sim, Marius Goring, John Laurie. No pequeno porto espanhol de Esperanza, a bela Pandora Reynolds (Gardner) torna-se objeto de paixão de três homens: o automobilista Stephen Cameron (Patrick), o toureiro Juan Montalvo (Cabré) e o estranho capitão holandês de um veleiro, Hendrik (Mason). Mesmo que tenha flertado anteriormente com Montalvo, Pandora parece disposta a casar com Cameron. Porém, Hendrik exerce nela um fascínio quase hipnótico, já que quando se encontra com ele, parece reviver momentos anteriores de sua vida em outra época. Hendrik, na verdade, é um atormentado e imortal cavaleiro que somente conseguirá desc

Filme do Dia: O Maldito (1951), Joseph Losey

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O Maldito ( M , EUA , 1951). Direção: Joseph Losey. Rot. Adaptado: Leo Katcher, Norman Reilly Raine & Waldo Salt, a partir do roteiro original de Fritz Lang & Thea Von Harbou. Fotografia: Ernest Lazslo. Música: Michel Michelet. Montagem: Edward Mann. Dir. de arte: Martin Obzina. Cenografia: Edward R. Robinson. Com: David Wayne, Howard Da Silva, Martin Gabel, Luther Adler, Steve Brodie, Raymond Burr, Glenn Anders, Norman Lloyd. Martin (Wayne), assassino serial de meninas, desperta pânico numa cidade. A polícia se sente cada dia mais pressionada em encontrar o autor dos bárbaros crimes, sendo a investigação coordenada pelo Comissário Carney (Da Silva). Ao mesmo tempo, o líder do mundo criminal, Charlie Marshall (Gabel) se sente na obrigação de capturar o assassino, pois as constantes batidas policiais em áreas onde ocorrem muitas das operações ilegais de Marshall, atrapalham seu lucro. Marshall então arregimenta toda a extensa e variada rede de contatos que vai de motor

Filme do Dia: Laços de Sangue (1951), Ida Lupino

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Laços de Sangue ( Hard, Fast and Beautiful , EUA, 1951). Direção: Ida Lupino . Rot Adaptado: Martha Wilkerson, baseado no romance de John R. Tunis. Fotografia: Archie Stout. Música: Roy Webb. Montagem: George C. Schrader & William H. Ziegler. Dir. de arte: Albert S. D´Agostino & Jack Okey. Cenografia: Harley Miller & Darrell Silvera. Com: Sally Forrest, Claire Trevor, Carleton G. Young, Robert Clarke, Kenneth Patterson, Marcella Cisney, Joseph Kearns, William Hudson, George Fisher. Quando a jovem Florence Farley (Forrest) demonstra ser um potencial talento para o tênis sua mãe, Millie (Trevor) e o ex-campeão Fletcher (Young) percebem que podem agenciar a carreira dela e gozar dos lucros provenientes da mesma. Aos poucos Florence se torna distante do noivo Gordon (Clarke) e do pai Will (Patterson), os únicos que realmente se preocupavam com ela. Quando descobre que se tornara um joguete da mãe, Florence passa a tratá-la de modo cínico e distanciado, decidindo abandona

Filme do Dia: Vida de Casado (1951), Mikio Naruse

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Vida de Casado ( Meshi , Japão, 1951). Direção: Mikio Naruse. Rot. Adaptado: Yasunari Kawabata, Toshirô Ide & Sumie Tanaka, baseado no romance de Fumiko Hayashi. Fotografia: Masao Tamai. Dir. de arte: Satochi Chuko. Com: Setsuko Hara, Ken Uehara, Yukiko Shimazaki, Yôko Sugi, Akiko Kazami, Haruko Sugimura, Ranko Hanai, Kan Nihoyanagi. Nos subúrbios de Osaka, Michiyo (Hara) é uma dona de casa insatisfeita com a rotina de trabalhos exaustivos e tédio que envolve seu casamento com Hatsonusuke (Uehara). A situação se agrava quando uma sobrinha do marido, Satoko (Shimazaki), decide ir morar com eles. Michiyo acredita que ambos mantém uma relação amorosa, o que não se encontra longe da verdade. Ao menos por parte da irrequieta Satoko. Michyo decide partir para Tóquio, de quem sentia saudades, voltando à casa da famíila. Satoko vai com ela. Após algumas semanas, Michiyo decide escrever ao marido, mas não tem coragem de postar sua carta. O fato de Satoko se encontrar decidida a casa

Filme do Dia: O Netinho do Papai (1951), Vincente Minnelli

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O Netinho do Papai ( Father’s Little Dividend , EUA, 1951). Direção: Vincente Minnelli.  Rot. Original: Albert Hackett, Frances Goodrich & Edward Streetar. Fotografia: John Alton . Música: Albert Sendrey. Montagem: Ferris Webster. Dir. de arte: Cedric Gibbons & Leonid Vesian. Cenografia: Edwin B. Willis. Figurinos: Helen Rose. Com: Spencer Tracy, Joan Bennett , Elizabeth Taylor, Don Taylor, Billie Burke, Moroni Olsen, Russ Tamblyn, Hayden Rorke. Stanley Banks (Tracy) se vê as voltas com a premente previsão de ser avô da filha recém-casada Kay (Taylor) de quem já não aprovara o casamento precipitado com  Buckley (Taylor). Logo ele que tinha planos de sair com a esposa de férias para Honolulu na primavera, numa espécie de segunda lua-de-mel. Sua rabugice é o oposto do completo maravilhamento da mulher, Ellie (Bennett), que quer que o casal vá morar com eles.  Quando o neto chega, Stan continua resistente, situação que somente muda de figura quando ele esquece acidentalmente

Filme do Dia: No Palco da Vida (1951), Clarence Brown, Don Hartman, John Sturges, Richard Thorpe, Charles Vidor, Don Weis & William A. Wellman

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No Palco da Vida ( It´s a Big Country , EUA, 1951). Direção: Clarence Brown, Don Hartman, John Sturges, Richard Thorpe, Charles Vidor, Don Weis & William A. Wellman. Roteiro Original: Helen Deutsch, Dorothy Kingsley & Lucille Schlossberg. Rot. Adaptado: William Ludwig, baseado em conto de Edgar Brooke; Ray Chordes, baseado em conto de Isobel Lennart; Claudia Cranston, baseado em conto de Allen Rivkin; Dore Schary, baseado em conto de George Wells. Fotografia: John Alton , Ray June, William C. Mellor & Joseph Ruttenberg. Música: Alberto Colombo, Adolph Deutsch, Lennie Hayton, Bronislau Kaper, Rudolph G. Kopp, David Raksin, David Rose & Charles Wolcott. Montagem: Ben Lewis & Frederick Y. Smith. Dir. de arte: Malcolm Brown, William Ferrari, Cedric Gibbons, Eddie Imazu, Arthur Lonergan & Gabriel Scogamillo. Cenografia: Jack Nonar, Ralph S. Hurst, Arthur Krams, Fred M. MacLean, Alfred E. Spencer & Edwin B. Willis. Com: Ethel Barrymore, Frederic March , Gary Co

Filme do Dia: Rabbit Every Monday (1951), Friz Freleng

Rabbit Every Monday (EUA, 1951). Direção: Friz Freleng. Música: Carl W. Stelling. Há uma verve de se fazer piadas metanarrativas nessa animação na qual Eufrasino tenta sem sucesso fazer um assado de coelho as custas de Pernalonga que vai além da média habitual da série, por si só já elevada, e que talvez seja o maior charme da mesma.   Já de início Eufrasino brinca com a própria platéia do cinema quando um homem se levanta e sua sombra se projeta sobre a tela, ameaçando-o com seu inseparável bacamarte, estendendo depois a ameaça a todos os espectadores da sala de cinema. Já próximo de seu final é a vez de Pernalonga soltar uma pérola, após aparentemente enganar Eufrasino prometendo uma festa animada dentro do fogão e se sentir penalizado em ter que ligar o fogão, dizendo para ele que na verdade se tratava “somente de uma gag ”. Por fim, contradizendo a preocupação paternalista de Pernalonga, Eufrasino acaba lhe mostrando que de fato existe uma festa bem animada, sendo inserida

Filme do Dia: A Choreography for Camera (1951), Maya Deren

A Choreography for Camera (EUA, 1951). Direção: Maya Deren. Seria esse curta uma variação de seu A Study in Choreography for Camera (1945)? Deren, considerada a matriarca do cinema experimental americano, com seu Meshes of the Afternoon (1943), aqui se dedica a investigar o movimento em uma coreografia de dança. Não sonorizado e com um preto&branco granulado e utilizando imagem em negativo e excêntricos movimentos de câmera que virtualmente impossibilitam qualquer noção mais precisa do corte ou mesmo do espaço. Todo esse arsenal de artifícios une a beleza dos movimentos da dança, uma das obsessões da realizadora (também observada em Ritual in Transfigured Time e Medidation on Violence ) a uma dimensão diáfana e semi-abstrata, nos quais os corpos parecem meras figuras animadas que se deslocam em um espaço sem limites ou molduras que os contenham. O fato de não ser sonorizado talvez ainda ressalte mais a dinâmica do movimento. 6 minutos. 

Filme do Dia: Também Fomos Felizes (1951), Yasujirô Ozu

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Também Fomos Felizes ( Bakushû , Japão, 1951). Direção: Yasujiro Ozu. Rot. Orignal: Yasujiro Ozu & Kôgo Noda. Fotografia: Yuuharu Atsuta. Música: Senji Ito. Montagem: Yoshiyasu Hamamura. Com: Setsuko Hara, Chishu Ryu, Chikage Awashima, Kuniko Miyake. Ichirô Sugai, Chieko Higashiyama, Haruko Sugimura, Kuniko Ikawa, Zen Murase, Isao Shirosawa. Noriko (Hara) é uma mulher de 28 anos que é cada vez mais pressionada pela família para se casar. Empenhada em sua profissão, ela nunca se posiciona a respeito. Seu irmão, Koichi, e sua esposa Fumiko  pretendem que ela se case com um próspero médico de 40 anos e anunciam o candidato para os pais. Sua mãe, sempre exigente quanto aos candidatos da filha, sente-se incomodada com a diferença de idade, mas acaba aceitando. Porém, a única pessoa que não demonstra maior interesse é a própria Noriko, que decide se casar com um viúvo que já possui um filho e partirá no dia seguinte para a distante província de Akita. Poucos realizadores conseg