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Mostrando postagens de agosto, 2023

Filme do Dia: Still: Ainda Sou Michael J. Fox (2023), David Guggenheim

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  S till: Ainda Sou Michael J. Fox ( Still , EUA, 2023). Direção Davis Guggenheim. Rot. Adaptado Michael J. Fox, a partir de livros escritor por ele próprio. Fotografia Julia Liu, C. Kim Miles & Clair Popkin. Música John Powell. Montagem Michael Harte. Dir. de arte Matthew Budgeon & Sean Carvajal. Figurinos Beverley Huynh. Acentua-se aqui ainda mais o egocentrismo destinado a documentários envolvendo a aproximação biográfica de personalidades, embora por um viés original, inclusive na lida com o material de arquivo e, sobretudo as imagens dos filmes de um ator, aqui utilizados em diálogos com situações descritas por Fox, somados a encenação de situações e entrevistas constantes com ele próprio. Caso, por exemplo, dos difíceis anos iniciais de tentativa de ganhar a vida em Los Angeles. E, como o próprio título (sobretudo brasileiro) dá pistas, boa parte desta conjunção biográfica tem como norte o fato conhecido do ator ser vítima acentuada do Mal de Parkinson. A leitura f

Filme do Dia: Uma Aventura aos 40 (1947), Silveira Sampaio

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  U ma Aventura aos 40 (Brasil, 1947). Direção e Rot. Original Silveira Sampaio. Fotografia Antonio Leal & Lucien Mellinger. Montagem Sérgio Vasconcelos. Com Silveira Sampaio, Aída Carmen, Flávio Cordeiro, Ana Lúcia, Nilza Soutin, Sérgio Vasconcelos. 1975. Carlos (Sampaio) escute um programa de TV sobre sua biografia. E passa a corrigir diversos detalhes que considera equivocados do apresentador do mesmo. Sobre sua meninice, longe de exemplar, embora tenta tentado ser uma criança-prodígio no violino, e sobre a escolha profissional, sob pressão do pai, tendo vontade de honestamente lhe dizer que preferia jogar bilhar e ir ao cinema que qualquer outra coisa. Casa-se com Margarida. Ascende profissionalmente na carreira de médico somente após adotar uma barba, como todo os doutores do quadro da parede de sua casa. E a vida caminha, tornando-se ele sobretudo um psiquiatra, e sendo quase alvo de um homem fugido da instituição no qual trabalha. Em um atendimento a um paciente, acab

Filme do Dia: A Travessia de Inverno na Île-aux-Coudres (1960), René Bonnière

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  A   Travessia de Inverno na Île-aux-Coudres ( La Traverse d’Hiver à Île-aux-Coudres , Canadá, 1960). Direção: René Bonnière. Rot. Original: Pierre Perrault. Fotografia: Stanley Brede. Montagem: René Bonnière. Talvez o mais interessante dos curtas realizados pelo documentarista canadense entre os anos de 1958-59, fazendo parte de uma série de 13 curtas intitulada No País da Nova França . No caso em questão aqui, trata-se de focar a muito árdua tarefa da travessia da Île-aux-Caudres até o continente no inverno, com diversas configurações de gelo, e cuja sensibilidade relacionada ao trajeto e a forma de se comportar no deslocamento deve se encontrar na figura de um líder do grupo. Antes que a própria travessia seja enfatizada, existe um prólogo relativamente longo sobre as condições de vida no inverno na Île-aux-Coudres, destacando as intempéries associadas à estação – a forte imagem de um cavalo praticamente afundado na neve – mas sem esquecer dos prazeres da vida, como é o caso das

Filme do Dia: Mistério da Magia Negra (1944), William Beaudine

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  M istério da Magia Negra ( Voodoo Man , EUA, 1944). Direção William Beaudine. Rot. Original Robert Charles, a partir de seu argumento. Fotografia Robert Le Picard. Montagem Carl Pierson. Dir. de arte Dave Milton. Com Bela Lugosi, John Carradine, George Zucco, Wanda McKay, Louise Currie, Tod Andrews, Ellen Hall, Terry Walker, Mary Currier, Henry Wall. Mulheres são capturadas em uma estrada para um ritual secreto de magia negra, capitaneado pelo gênio do mal, Dr. Marlowe (Lugosi). Após o desaparecimento da quarta garota, Stella (Currie), sua amiga, Ralph (Andrews), alerta sobre o ocorrido ao delegado (Wall), que visita a mansão de Marlowe, relatando os casos. Stella consegue fugir da sinistra mansão e é encontrada pelo delegado, que a leva para a casa de Ralph. Com um ritual secreto realizado por Marlowe, que anteriormente a visitara na casa dos amigos, ele consegue trazê-la de volta à sua mansão. Porém, a menina dos olhos desse passa a ser a noiva de Ralph, Betty (McKay), acreditand

O Dicionário Biográfico de Cinema#198: Victor McLaglen

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  Victor McLaglen  (1886-1959), n. Tunbridge Wells, Inglaterra D e todos os durões do cinema, McLaglen poderia ter reivindicado a mais autêntica fundamentação na experiência humana. O cuidado paternal manteve o adolescente fora da Guerra dos Bôeres, mas ninguém deteve McLaglen de se tornar um notável boxeador (ele teve uma não decisão contra Jack Johnson, em 1909), um artista de vaudeville , um mineiro na Austrália, e um soldado na Primeira Guerra Mundial. O instinto para lutar nunca o abandonou ou seu grande volume. Mesmo assim, os músculos e a cordialidade um tanto chorosa fez dele um ator arrogantemente implausível, sempre fazendo sua "virada". Auto-piedade e bravata irlandesa de bar foram chaves para o seu trabalho, e o fato que muito dele foi feito para John Ford, somente expõe o assédio piegas na visão poética de Ford. M cLaglen foi levado do boxe ao cinema na Inglaterra, em 1920, e foi um bem sucedido valentão por diversos anos: The Call of the Road  (20, A.E. Coleby);

Filme do Dia: Depois do Vendaval (1952), John Ford

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  Depois do Vendaval ( The Quiet Man , EUA, 1952). Direção: John Ford. Rot. Adaptado: Frank Nugent, baseado no folhetim de Maurice Walsh.  Fotografia: Winton Hoch & Archie Stout. Dir. de arte: Frank Hotaling. Cenografia: John McCarthy & Charles Thomson. Com: John Wayne, Maureen O`Hara, Barry Fitzgerald,  Ward Bond ,  Victor McLaglen , Mildred Natwick, Francis Ford, Eileen Crowe.       Sean Thornton (Wayne) retorna ao vilarejo natal da Irlanda disposto a comprar o terreno e a casa onde nasceu. Um dos vizinhos da propriedade, Will Danaher (McLaglen), homem rude e conhecido na região, torce o nariz para Sean. A situação piora quando Sean apaixona-se pela irmã de Will, Mary Kate, e é correspondido. Como a tradição local reza que o irmão da moça tem que assentir com o pedido, quando o pai já se encontra morto, Will nega. Irá mudar de idéia quando algumas pessoas do povoado, incluindo o padre Peter Lonergan (Bond), conspiram que somente a saída de Mary Kate possibilitará o casamento

Filme do Dia: Crime no Carro Dormitório (1965), Constantin Costa Gavras

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  C rime no Carro Dormitório ( Compartiment Tueurs , França, 1965). Direção Costa-Gavras. Rot. Adaptado Costa-Gavras & Sébastien Japrisot, a partir do romance de Sébastien Japrisot. Fotografia Jean Tournier. Música Michel Magne. Montagem Christian Gaudin. Dir. de arte Rino Mondellini. Com Jacques Perrin, Catherine Allégret, Yves Montand, Simone Signoret, Claude Mann, Pierre Mondy, Michel Piccoli, Jean-Louis Trintignant, Charles Denner, Bernadette Lafont. Crime praticado em um trem, cujo corpo é entrevisto pelo jovem recém-chegado pela primeira vez a Paris, Daniel (Perrin), enlevado pela também jovem e noviça em Paris, Bombat (Allégret), torna-se obsessão dos investigadores Graziani (Montand) e o Comissário Tarquin (Mondy), já que os outros presentes no vagão vão sendo sequencialmente eliminados, ao ponto da dupla Daniel e Bombat se tornarem alvos potenciais do assassino. Em resumo, o protótipo do thriller de Costa-Gavras, com visível inspiração em Hitchcock , embora em um

Filme do Dia: A Madame com Desejos (1907), Alice Guy

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  A   Madame com Desejos  (Madame a des Envies , França, 1907). Direção: Alice Guy. Mulher grávida deseja tudo que encontra pelo caminha e não se escusa em simplesmente roubar o pirulito de uma criança ou o cachimbo de um vendedor.  Apesar do filme ser estruturado em planos abertos o suficiente para enquadrar o corpo inteiro dos atores, ocorre cortes abruptos para planos aproximados da protagonista degustando o que havia surrupiado, o que empresta um interessante senso rítmico à narrativa, acentuado pela igual variação da trilha musical que acompanha essa cópia em questão, como demonstra o quanto a montagem se encontrava distante dos princípios do cinema clássico. O caráter de escracho, mais elaborado e discreto que nas produções britânicas do início do século ou mesmo em produções francesas contemporâneas, encontra-se, por exemplo, na barriga propositalmente mal feita que simula a gravidez da personagem. Guy continuaria sua carreira nos EUA. Pathé Frères. 4 minutos.

Filme do Dia: A Morte de Maria Malibran (1972), Werner Schroeter

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  A   Morte de Maria Malibran ( Der Tod der Maria Malibran , Al. Ocidental, 1972). Direção, Rot. Original e Fotografia: Werner Schroeter. Montagem: Werner Schroeter &    Ila von Hasperg. Com: Magdalena Montezuma, Christine Kaufmann, Candy Darling, Manuela Riva, Ingrid Caven, Anette Tirier, Einar Hanfstaengl, Gabor von Lessner. Esse filme inspirado na cantora de ópera que dá nome ao título constrói uma narrativa tão lacunar quanto às próprias óperas e – a seu modo – não deixa de ser, em parte, a representação cinematográfica de uma. Ao contrário de um cineasta como Syberberg que, apesar da ironia, permanece no campo do sério-dramático em suas adaptações operísticas, Schroeter apela para a estética kitsch e patética, que já havia demonstrado em Eika Katappa (1969). Do mesmo modo, Schroeter não faz uso dos monumentais cenários de Syberberg , e mescla locações com imagens de estúdio sem o menor pudor. Principalmente em sua primeira metade inicial, filmada em sua maior parte em est

Filme do Dia: Vai e Vem (2003), João César Monteiro

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  V ai e Vem (Portugal/França, 2003). Direção e Rot. Original: João César Monteiro. Fotografia: Mário Barroso. Montagem: João Nicolau & Renata Sancho. Dir. de arte: José Manuel Castanheira. Figurinos: Isabel Branco & Lucha D´Orey. Com: João César Monteiro, Rita Pereira Marques, Joaquina Chicau, Manuela de Freitas, Lígia Soares, José Mora Ramos, Rita Durão, Maria do Carmo Rôlo, Miguel Borges. João Vuvu (Monteiro) é um velho viúvo aposentado que passa o tempo a se deslocar de ônibus por Lisboa, e que tem obsessão por jovens do sexo feminino. Pondo anúncios em jornal atrás de empregadas dentro desse perfil, ele acaba recebendo Jacinta (Durão), ao mesmo tempo reencontrando uma antiga companheira de libertinagens, a quem prega alguns conselhos de como agir caso seja sexualmente assediada no parlamento português e sentindo-se fortemente atraído pela jovem e bela policial Bárbara (Rôlo), entre outras. Afasta-se do filho, Jorge (Borges), recém-saído da prisão, quando descobre que ele

Filme do Dia: A Vida Moderna (2008), Raymond Depardon

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  A   Vida Moderna ( Profile Paisans: La Vie Moderne , França, 2008). Direção: Raymond Depardon. Montagem: Simon Jacquet. Documentário no qual Depardon revisita o ambiente e os personagens e provavelmente fecha sua trilogia   - as outras duas produções datam de 2001 e 2005 - sobre camponeses que vivem numa região cada vez mais despovoada da França, aonde as condições geológicas, climáticas e econômicas apenas permitem pouco além da criação artesanal de animais. Pontuado por suaves travellings que registram parte do deslocamento de Depardon para as fazendas dos “personagens”, ele apresenta o gradual desaparecimento de um mundo de práticas sociais cada vez menos presentes, mais pelos depoimentos dos próprios que através de momentos nos quais desenvolvem suas ações, ainda que tampouco essas deixem de se encontrar presentes. Aparentemente, Depardon preferiu montar seu filme seguindo o curso dos meses nos quais visitou a região, o que acaba provocando a curiosidade de talvez o momento ma

Filme do Dia: Last Year in Viet Nam (1971), Oliver Stone

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  L ast Year in Viet Nam (EUA, 1971). Direção, Rot. Original, Fotografia e Montagem: Oliver Stone. Com: Oliver Stone. Veterano do Vietnã, impaciente, anda de um lado para outro do seu pequeno e elevado apartamento em Nova York. Decide reunir todas as suas condecorações que são as únicas a enfeitarem as paredes onde vive e gaurda-las em uma bolsa. Pega o ferryboat e joga a bolsa na água. Há uma metáfora demasiado óbvia – a do homem circulando impaciente em seu apartamento, vivido pelo próprio Stone, como o felino que perambula impaciente em sua juala – e as condições técnicas são as possíveis em um modesto filme estudantil. Mas há igualmente algo de tocante nesse curta que foi o primeiro exercício de realização de um diretor que se demonstraria mais polêmico que necessariamente talentoso na lida com suas questões. A neurose do veterano de guerra, neurose encarnada pelo próprio Stone , que vivenciou esse trauma, é aqui desnudada de forma simbólica e algo tímida, mas sem ainda as firu

O Dicionário Biográfico de Cinema#197: Sam Shepard

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  Sam Shepard (Samuel Shepard Rogers), n. Fort Sheridan, Illinois, 1943* A pós trinta e cinco anos nas artes cênicas e ao menos metade deste tempo andou por aí fazendo cinema, Sam Shepard permanece um enigma e a América parece não ter muita paciência com mistérios não resolvidos. Ele é frequentemente ator nestes dias - foi até mesmo indicado como ator coadjuvante por seu Chuck Yeager em The Right Stuff  [ Os Eleitos ] (83, Philip Kaufman). No entanto, ele parece impedido pela noção que não é tão viril quanto finge em público. Como Yeager, apenas serviu na idealização de uma figura esguia e lacônica de Gary Cooper . Mas Shepard parecia impermeável à profundidade ou nudez, e seu cowboy Mach 1 não foi tão rico ou intrigante quanto o mais alegre, cheio de energia e comercialmente compromissado Yeager, um diabinho sorridente que olha por cima do ombro de Shepard a determinado momento do filme. E ntão, uma vez mais, quando sua peça Fool for Love  teve sua estreia mundial no Magic Theatre, em

Filme do Dia: Hamlet: Vingança e Tragédia (2000), Michael Almereyda

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  H amlet: Vingança e Tragédia ( Hamlet , EUA, 2000). Direção e Rot. Adaptado: Michael Almeyreda. Fotografia: John de Borman. Música: Carter Burwell. Montagem: Kristina Boden. Dir. de arte: Gideon Ponte & Jeanne Develle. Cenografia: Joshua Drew & Jeff Everett.  Figurinos: Marco Cattoretti & Luca Mosca. Com: Ethan Hawke, Kyle MacLachlan,  Sam Shepard , Diane Venora,  Bill Murray , Liev Schreiber, Julia Stiles, Steve Zahn, Dechen Thurman, Rome Neal, Casey Affleck.         Nova York, 2000. Hamlet é surpreendido, recém-saído da universidade, com a súbita morte do pai, então comandante supremo da corporação multinacional Dinamarca. Menos de dois meses após a morte desse, sua mãe, Gertrude (Venora) volta a casar-se com o irmão do falecido, Claudius (MacLachlan), que agora comanda a corporação. Injuriado com a situação, Hamlet é alertado pelo amigo Horatio (Geary), sobre a aparição de um espectro (Shepard) de seu pai. O espectro surge para Hamlet e clama vingança de seu assassinat

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#88: Gláuber Rocha

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  Gláuber Rocha  (Brasil, 1939-81). Junto com Nélson Pereira dos Santos , a figura mais importante da história do cinema brasileiro, Gláuber Rocha, foi também o líder do Cinema Novo  e provavelmente o mais conhecido realizador latino-americano, com mais de quinze livros sido publicados sobre ou dele, mais que qualquer outra figura do cinema sul-americano. Rocha nasceu em Vitória da Conquista, Bahia. Enquanto estudante, em Salvador (capital da Bahia) e Rio de Janeiro, foi um ativista e voltou-se para o jornalismo, o cinema e o teatro para se expressar. Como dos Santos envolveu-se em promover um verdadeiramente autóctone cinema nacional e escreveu diversos artigos fundamentais enquanto se envolvia com a realização cinematográfica. Dirigiu seu primeiro filme, um curta experimental, O Pátio , em 1959. Antes de assumir a direção do longa Barravento , em 1960, de Luiz Paulino dos Santos (nenhum parentesco com Nélson Pereira), realizou outro curta, Cruz na Praça , que permaneceu inacabado. To

Filme do Dia: Eleanor's Catch (1916), Cleo Madison

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  E leanor’s Catch (EUA, 1916). Direção: Cleo Madison. Rot. Original: William V. Mong. Com: Cleo Madison, Lule Warrenton, William V. Mong, Edward Hearn, Margaret Whistler, Ray Hanford, Harry Mann. Homem em boa situação financeira (Mong) auxilia uma senhora com a carga pesada de roupas para lavar (Warrenton) com o propósito de aproximar de sua filha, Eleanor (Madison), que também é lavadeira. E, quando vencidas as reservas de mãe e filha, já se encontrava dançando com Eleanor diante de sua casa, são flagrado por Red McGuire (Hearn), seu namorado. O “investimento” do homem em Eleanor não foi gratuito. Ele se encontra menos interessado nela enquanto mulher do que torna-la ladra para vítimas que engabela as levando para sua casa. A caracterização da mãe de Eleanor, tomando seu drinque em uma cadeira de balanço, num plano que a descreve de cima a baixo parece um avanço em relação à representação da pobreza pelo cinema até então – não que o filme seja exatamente algo incomum, teria que h

Filme do Dia: Model Citizen (2020), David James Armsby

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  M odel Citizen (Reino Unido, 2020). Direção, Rot. Original, Fotografia e Montagem David James Armsby Família se mantém afirmativa e unida, trabalhando e vivendo maquinicamente numa sociedade maquínica, e com um robô que os visita todos os dias, para saber se está tudo em ordem. Quando o filho cresce e se une a uma mulher, os pais compreendm que o ciclo está fechado e se apresentam voluntariamente a uma fila em que as pessoas são executadas por um robô e jogadas numa vala funda. Eles portam uma máscara, que habitualmente fazem uso, e que lhes esconde completamente as faces. Quando lá chegam, descobrem que o robô é o mesmo que os visitava diariamente, e retiram a máscara. Ele faz elogios, mas elogios à parte, cumpre o que tem a fazer. Já o filho segue a mesma rotina com sua esposa e um filho. Há uma qualidade nos traços da animação, sem dúvida. Pena que se preste a uma evocação de um universo totalitário (ou seria uma democracia liberal contemporânea, ou algo similar a caricatura

Filme do Dia: Onoda - 10 Mil Noites na Selva (2021), Arthur Harari

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  O noda – 10 Mil Noites na Selva ( Onoda, 10 000 Nuits dans la Jungle , França/Japão/Alemanha/Bélgica/Itália/Camboja, 2021). Direção Arthur Harari. Rot. Original Arthur Harari, Vincent Poymiro & Bernard Cendron. Fotografia Tom Harari. Música Sebastiano De Gennaro, Enrico Gabrielli, Olivier Marguerit, Andrea Poggio & Gak Sato. Montagem Laurent Sénéchal. Dir. de arte Brigitte Brassart. Figurinos Catherine Marchand & Patricia Saive. Com Yûya Endô, Kanji Tsuda, Yûya Matsuura, Tetsuya Chiba, Shinsuke Kato, Kai Inowaki, Issei Ogata, Taiga Nakano. Profundamente frustrado por não ter sido engajado como piloto durante a Segunda Guerra, o soldado Hiroo Onoda (Endô quando jovem, Tsuda quando velho) se embrenha na ilha de Lubang,   em meio às selvas filipinas, após se destacar do grupo mais amplo ao qual fazia parte. Quem faz a divisão em dois pelotões é o próprio Onoda, acreditando contar com os mais dispostos e resolutos, por inspiração de uma escola de formação secreta, e so