Filme do Dia: Bold King Cole (1936), Burt Gillett
Bold King Cole (EUA, 1936). Direção:
Burt Gillett.
Nova versão colorida e sonora – ainda
que a cópia em questão esteja com problemas graves de sonorização e não se
escute absolutamente nada - do Gato
Félix, que já havia protagonizado diversos títulos em preto&branco e mudos
na década anterior. O que se percebe aqui é uma estandartização do personagem
para novos padrões tanto estéticos – o desenho possui movimentação mais
aprimorada – quanto morais – uma maior infantilização do personagem que perde o
caráter de humor duplo, que poderia agradar crianças e adultos com referências
a questões como sexualidade e racismo. Tampouco se encontra aqui as habituais
transformações do personagem a partir do seu próprio corpo que era um dos
charmes da primeira série. Aqui, Félix acossado por uma gigantesca tempestade
vai buscar refúgio no castelo de um rei que passa a ser literalmente
atormentado por fantasmas de seus antepassados. Félix conseguirá fazê-lo se
livrar dos fantasmas e acaba sendo condecorado igualmente como rei. O título é
uma evidente referência ao então popular cantor Nat King Cole. Van Beuren
Studios. 7 minutos e 17 segundos.
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