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Mostrando postagens de setembro, 2019

Filme do Dia: O Desaparecimento de uma Dama no Teatro Robert Houdin (1896), Georges Méliés

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O  Desaparecimento de uma Dama no Teatro Robert Houdin ( Escamotage d´une Dame au Théâtre Robert Houdini , França, 1896). Direção, Montagem e Dir. de arte: Georges Méliès. Com: Georges Méliès, Jeanne D´Alcy. O primeiro filme do então noviço realizador a fazer uso de trucagens, no caso aqui a parada da filmagem e a continuação após se modificar elementos do que estava sendo filmado, descoberta que teria se dado por acaso – ainda que provavelmente outros realizadores da época também estivessem se deparando com essa possibilidade. Aqui, o motivo são truques com uma mulher que aparece e desaparece e até vira esqueleto, no Teatro Houdini, referência importante a demonstrar a ascendência de Méliès nos espetáculos de prestidigitação, que havia sido comprado por ele próprio. Théâtre Robert Houdini. 1 minuto.

Nota

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Pequena nota: Trata-se do último verbete traduzido do livro The Film Handbook , cuja primeira tradução é de novembro de 2014. Agradeço a Geoff Andrew pela permissão de fazê-lo. Seu livro teve um importante papel na minha própria cinefilia. A partir da próxima semana, as traduções continuam, agora de livros como A Biographical Dictionary of Film , mas devo confessar que não sei se conseguirei manter o ritmo e a continuidade, tendo em vista a peculiaridade que o livro de Andrew exerceu em minha trajetória. Ao mesmo tempo, devo confessar uma vontade grande de fazer algo semelhante em relação ao cinema brasileiro, encontrando como fator desmotivador a presença de publicações já existentes e a falta de tempo para organizar algo de caráter mais rigoroso, mesmo que panorâmico e de formação de público, como acredito sejam as obras traduzidas nesse blog. Tomei a liberdade imensa de inserir links das minhas próprias resenhas no corpo de trabalho de Andrew ao longo desses anos, como forma de cr

The Film Handbook#218: Bertrand Tavernier

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Bertrand Tavernier Nascimento : 25/04/1941, Lyon, França Carreira  (como diretor): 1963- Apesar de, em muitos aspectos, Bertrand Tavernier ser um realizador ao velho estilo, confortável com as virtudes tradicionais da elegância narrativa e das caracterizações fortes, é um dos mais constantemente conceituados diretores franceses a emergir da França desde os anos 60. Embora a variedade de temas sugira sua versatilidade, seu estilo visual dinâmico e sua preocupação com a reação dos indivíduos à sociedade em geral, atribuem-lhe uma consistência de filme a filme. Tavernier se tornou um crítico de renome para Positif e Cahiers du Cinema  antes de dirigir dois curtas em 1963. Durante o final dos anos 60, escreveu alguns roteiros e trabalhou como publicitário para o cinema, realizando, por fim, sua estreia no longa em 1972, com o impressionante O Relojoeiro / L'horloger de Saint Paul > 1 , uma adaptação de Simenon sobre os efeitos de um caso de homicídio na consciência política

Filme do Dia: Tepeyac (1917), Carlos E. González, José Manuel Ramos & Fernando Sáyago

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Tepeyac (México, 1917). Direção: Carlos E. González, José Manuel Ramos & Fernando Sáyago. Rot. Original: Carlos E. González & José Manuel Ramos. Fotografia: Ladislao Cortés. Com: Roberto Arroyo Carillo, Pilar Cota, Gabriel Montiel, Emilia Otaza, Beatriz de Córdova, José Manuel Ramos, Luis García Carrilo, Carlos E. González. Noiva de Carlos (Carillo), Lupita vê com bastante pesar sua partida. Pouco tempo depois, observa desesperada que o navio no qual se encontrava, de bandeira francesa, foi afundado por um submarino alemão. Aflita, deprimida e consolada por sua mãe (Otaza), Lupita tenta conciliar o sono lendo a história do índio Juan Diego (Montiel), a quem a Virgem de Guadalupe (de Córdova) aparecia com frequência. Preocupado com a saúde agravada do tio, Juan Diego busca se desvencilhar da aparição, temendo recriminações e vai por outro caminho, novamente a encontrando. Ela pede que ele colha flores em cima de um despenhadeiro e as leve ao bispo (Ramos). Quando esse as le

Filme do Dia: Nadie Dijo Nada (1971), Raoul Ruiz

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N a die Dijo Nada (Itália/Chile, 1971). Direção: Raoul Ruiz.  Rot. Original: Raoul Ruiz, a partir do argumento de Max Beerbohn. Fotografia: Silvio Caiozzi. Música: Thomas Lefever. Montagem: Carlos Piaggio. Com: Carlos Solanos, Jaime Vadell, Luis Vilches, Luis Alarcón, Nelson Villagra, Shenda Román, Pedro Gaete, Humberto Miranda, Carla Cristi, Carmen Lara. Não existe propriamente um fio condutor que estabeleça os traços de uma narrativa convencional. Trata-se das aventuras e desventuras de um grupo de amigos pelo ambiente boêmio-acadêmico de um Chile que vivenciava sua primavera de liberdades políticas que logo sucumbiriam a ditadura de Pinochet. Aqui, os traços desse momento de esquerda são observados apenas de forma paralela, numa reunião de um comitê. Ruiz prefere se deter sobre as limitações de uma classe média agônica em sua sede de evasão através do álcool, bastante passível de um paralelo com uso semelhante feito contemporaneamente por Cassavetes . Ao mesmo tempo significa

Filme do Dia: The Female of the Species (1912), D.W. Griffith

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T he Female of the Species (EUA, 1912). Direção: D.W. Griffith. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Charles West, Claire McDowell, Mary Pickford, Dorothy Bernard. Quatro sobreviventes de uma mina em meio ao deserto. A mulher (McDowell) do mineiro suspeita que seu homem (West) está mantendo uma relação com uma mulher mais jovem (Bernard). Completa o quarteto a irmã mais nova da mulher do mineiro (Pickford). Confrontado com a possibilidade de estar traindo a esposa, o mineiro passa   mal e morre repentinamente. A mulher mais jovem é tratada de forma marginal pela viúva do mineiro e sua irmã. A situação somente muda quando, descobrindo o filho de um indígena assassinado, é selada uma relação de amizade que desfaz a tensão entre as duas mulheres. Esse conto proto-feminista de Griffith vem ironicamente selar toda uma relação de coesão identitária de gênero justamente através do surgimento inesperado de uma criança a ser adotada pelo grupo, ou seja, pela chave mais convencional do instint

Filme do Dia: Pelo Malo (2013), Mariana Rondón

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P elo Malo (Venezuela/Peru/Argentina/Alemanha, 2013). Direção e Rot.Original: Mariana Rondón. Fotografia: Micaela Cajahuaringa.  Música: Camilo Froideval. Montagem: Marité Ugas. Dir. de arte: Matías Tikas. Com: Samuel Lange Zambrano, Samantha Castillo, Beto Benites, Nelly Ramos, María Emilia Sulbáran, Gabriel Guédez. Junior (Zambrano) é um garoto de nove anos criado nos subúrbios de Caracas e que sonha em ser fotografado cantando e com cabelo liso. Sua mãe, Marta (Castillo), em situação de risco em termos de trabalho, teme profundamente que o filho seja gay. A avó do garoto (Ramos) não tem dúvidas quanto a isso, mas prefere estimula-lo a reprimi-lo.   Juntos a eles vive um irmão ainda bebê (Guédez). A avó vive pedindo a Marta para ficar com Junior. Podendo inicialmente ser enquadrado, sem muito esforço, dentro de uma produção latino-americana que acentua disparidades étnicas e/ou sociais aberrantes nos sistemas sociais de seus países (um exemplo próximo, aos primeiros minutos d

Filme do Dia: As Curas do Professor Mozart (1924)

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A s Curas do Professor Mozart (Brasil, 1924). Se do pouquíssimo material silencioso sobrevivente em sua cinematografia se pode ter como hipótese o interesse por fenômenos envolvendo curas de enfermidades, pelo cinema brasileiro  (o outro exemplar é A Santa de Coqueiros , de 1931), papel que posteriormente será apropriado pelos programas sensacionalistas da TV, aqui se apela mais fortemente ao tom “sensacional”, ao contrário da produção posterior. De fato, enquanto o filme de 1931 apresenta uma diversidade de aspectos que envolvem o fenômeno a partir de uma perspectiva que não se escusa em apresentar seus mediadores, aqui, mesmo com as manchetes do Jornal A Vanguarda , que tornaram público o fenômeno das ações pretensas de cura praticadas pelo espírita, quase toda sua metragem se encontra diretamente envolvida em situações de cura – para aquelas mais complexas, a bem da verdade, a câmera (ou mais apropriadamente, a montagem) não parece esperar. Mozart, por vezes, mais parece um ev

Filme do Dia: A Dama de Xangai (1947), Orson Welles

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A   Dama de Xangai ( Lady from Shangai , EUA, 1947). Direção: Orson Welles. Rot. Adaptado: Orson Welles, a partir do romance If I Die Before I Wake , de Sherwood King. Fotografia: Charles Lawton Jr. Música: Heinz Roemheld. Montagem: Viola Lawrence. Dir. de arte: Sturges Carne & Stephen Goosson. Cenografia: Wilbur Menefes & Herman N. Schoebrun. Figurinos: Jean Louis. Com: Rita Hayworth, Orson Welles, Everett Sloane, Glenn Anders, Ted de Corsia, Erskine Sanford, Gus Schilling, Carl Frank. O marinheiro Michael O’Hara (Welles) se apaixona a primeira vista pela sensual Elsa (Hayworth), que conhece em um passeio no parque. Ela decide contrata-lo para uma misteriosa viagem em seu iate, ao lado de seu inescrupuloso marido portador de deficiência física, Arthur Bannister (Sloane) e de seu parceiro de negócios não mais confiável Grisby (Anders), que planeja a sua própria morte como sendo efetuada por O’Hara, mas sem que ele fosse preso de fato, pois o cadáver jamais seria encontr

Filme do Dia: Adieu Philippine (1962), Jacques Rozier

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A dieu Philippine (França, 1962). Direção: Jacques Rozier. Rot. Original: Michele O’Glor & Jacques Rozier. Fotografia: René Mathelin. Música: Jacques Denjean, Paul Mattei & Maxime Sauri. Montagem: Monique Bonnot, Claude Durand & Marc Pavaux. Com: Jean-Claude Aimini, Daniel Descamps, Stefania Sabatini, Yveline Céry, Vittorio Caprioli, David Tonelli, Annie Markhan, André Tarroux. Jovem assistente técnico de TV, Michel (Aimini) se torna objeto do desejo de duas amigas inseparáveis, Liliane (Céry) e Julianne (Sabatini), com quem passa a se encontrar, individualmente ou em grupo. Elas sonham em ser atrizes e todo o grupo trabalha para o flibusteiro Pachala (Caprioli), que os convida para produzir cinema quando, na verdade, pretende efetivar um comercial de refrigeradores. Indignado com o tratamento que lhe é dispensado em seu trabalho, após equivocamente surgir em meio a uma encenação ao vivo, sendo repreendido por um de seus superiores, Michel decide abandonar tudo e pa

Filme do Dia: K (2005), Juan Martin Simons

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K   (Espanha, 2005). Direção: Juan Martin Simons. Dois jovens que se relacionam sexual e afetivamente tampouco deixam de se relacionar com outras pessoas. K com uma garota que diz não ser nada especial. Nelson fazendo sexo para conseguir alguns trocados. O filme acaba finalizando com um anti-clímax em que se espera que aconteça algum conflito maior entre a dupla, que não se concretiza. 12 minutos

The Film Handbook#218: George Stevens

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George Stevens Nascimento : 18/12/1904, Oakland, Califónia, EUA Morte : 09/03/1975, Paris, França Carreira  (como diretor): 1930-1970 Os filmes dos anos 50 de George Cooper Stevens, grandemente considerado à época como um artista norte-americano de talento maior, hoje parecem inadvertidamente solenes e pomposos. Enquanto que antes da guerra havia provado ser um artesão eficiente, com talento para a comédia romântica, seus filmes posteriores são prejudicados pelo ritmo lento e uma ênfase árida no "bom gosto". Ex-ator, a primeira obra digna de nota de Stevens no cinema foi como cinegrafista para Hal Roach em diversas comédias de O Gordo e o Magro . Quando lhe foi permitido dirigir comédias de dois rolos baratas, finalmente realizaria sua estreia na direção, em 1933, com Abraços Traiçoeiros / The Cohens and Kellys in Trouble ; muitas comédias-B se seguiram, e foi somente quando Katharine Hepburn sugeriu que a dirigisse em A Mulher Que Soube Amar / Alice Adams > 1 , a

Filme do Dia: Monty Phyton - O Sentido da Vida (1983), Terry Jones & Terry Gilliam

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Monty Phyton - O Sentido da Vida ( The Meaning of Life , Reino Unido, 1983). Direção: Terry Jones & Terry Gilliam. Rot. Original: Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones & Michael Palin. Fotografia: Peter Hannan & Roger Pratt. Música: John Du Prez. Montagem: Julian Doyle. Dir. de arte: Harry Lange, John Beard & Richard Dawking. Cenografia: Sharon Cartwright & Simon Wakefield. Figurinos: James Achesop. Com: Michael Palin, John Cleese , Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones, Graham Chapman, , Carol Cleveland, Simon Jones.          O fato deles próprios zoarem com sua dispersão – a determinado momento, peixes com caras humanas se indagam se irá ser discutido “o sentido da vida” ao qual o título se refere – não impede que essa característica, seminal para a obra do grupo, seja ao mesmo tempo seu ponto forte  e seu calcanhar de aquiles. O mesmo se aplicaria, diga-se de passagem, a misoginia com que as mulheres são interpretadas por element

Filme do Dia: Intolerância (1916), D.W. Griffith

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I ntolerância ( Intolerance: Love´s Struggle Throughout the Ages , EUA, 1916). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: D.W. Griffith, com entretítulos de Anita Loos e Frank E. Woods. Fotografia: G.W. Bitzer. Montagem: D.W. Griffith, James Smith & Rose Smith. Dir. de arte: D.W. Griffith & Walter L. Hall. Figurinos: D.W. Griffith & Clare West.  Com: Mae Marsh, Robert Harron, F.A. Turner, Sam de Grasse, Walter Long, Tom Wilson, Howard Gaye, Lílian Langdon, Olga Grey, Bessie Love, Frank Bennett, Maxfield Stanley, Josephine Crowell, Constance Talmadge, Elmer Clifton, Alfred Paget, Seena Owen, Carl Stockdale, Lílian Gish. Quatro narrativas sobre esforços de amor através de quatro períodos históricos distintos. Nos anos 10, uma jovem (Marsh) luta para criar o filho sozinho, já que o marido (Harron), encontra-se preso. Porém, um grupo de mulheres reformadoras acabam retirando o bebê de suas mãos. Na Babilônia, uma jovem das montanhas (Talmadge) se envolve na rivalidade religio

Filme do Dia: Ao Mestre, com Carinho (1967), James Clavell

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A o Mestre, com Carinho ( To Sir, With Love , Reino Unido, 1967). Direção: James Clavell. Rot. Adaptado: James Clavell, a partir do romance de E.R.Braithwaite. fotografia: Paul Beeson. Música: Ray Grainer. Montagem: Peter Thornthon. Dir. de arte: Tony Woolard. Cenografia: Ian Whittaker. Figurinos: John Wilson-Apperson. Com: Sidney Poitier, Christian Roberts, Judy Geeson, Suzy Kendall, Ann Bell, Lulu, Geoffrey Bayldon, Faith Brook. Mark Thackeray (Poitier) vai trabalhar como professor em uma escola conhecida   pela dificuldade dos jovens, pobres e membros de famílias desintegradas. Ele começa junto com outra professora inexperiente e assustada com os alunos, Gillian (Kendall) e encontra resistência grande dos mesmos, sobretudo do mais rebelde deles, Denham (Roberts). Aos poucos, no entanto, Thackeray conquista a turma com uma visita ao Museu Britânico ou aulas que se desviam de livros embolorados e demasiado fechados em sua área de conhecimentos para abranger elementos mais voltad

Filme do Dia: Punishment Park (1971), Peter Watkins

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P unishment Park (EUA, 1971). Direção: Peter Watkins. Fotografia: John Churchill & Peter Smokler. Música: Paul Motian. Montagem: Terry Hodel & Peter Watkins. Dir. de arte: David Hancock. Com: Patrick Boland, Kent Foreman, Carmen Argenziano, Luke Johnson, Catherine Kittner, Scott Turner, Stan Armsted, Mary Ellen Kleinhall. Um grupo de jovens radicais de esquerda, aprisionado pelo exército americano, decide optar por, ao invés de cumprir sua sentença penal em presídios por anos, aceitar o desafio de Punishment Park, no deserto californiano, onde terão um determinado limite de horas para se dirigirem a um monte onde se encontra uma bandeira norte-americana fincada. Quanto mais próximo se encontram do objetivo, mais acirrado fica o conflito com o exército americano. Enquanto isso, um novo grupo de jovens é levado aos tribunais, julgado e condenado, e opta igualmente pela mesma opção. Watkins faz uso de uma estética documental para uma narrativa que gradualmente se torna cad

Filme do Dia: Terror Universal (1998), Kevin Brownlow

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T error Universal ( Universal Horror , EUA, 1998). Direção: Kevin Brownlow. Música: James Bernard. Montagem: Kevin Brownlow. Brownlow revisita os clássicos de terror dos estúdios Universal. Longe de excepcional, o documentário se afasta de qualquer pretensão de originalidade cumprindo, no entanto, de maneira eficiente, a proposta de ser uma produção didática. Apresentando uma compilação de imagens que se inicia com o grande sucesso que foi O Corcunda de Notre-Dame (1923) até o ocaso do gênero, saturado de si mesmo e tendendo para a paródia de si próprio ou mescla com a comédia, como o que a dupla Abbot&Costelo se encontra com Frankenstein (1948). O filme se detém em dois momentos particularmente interessantes que são alguns clássicos do terror no cinema mudo americano, relativamente pouco conhecidos nos dias de hoje, geralmente estrelados por astros como Lon Chaney e os clássicos do cinema falado Drácula (1931), de Tod Browning e Frankenstein (1931), de James Whale , que

Filme do Dia: Histórias Proibidas (2001), Todd Solondz

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H istórias Proibidas ( Storytelling , EUA, 2001). Direção e Rot. Original: Todd Solondz. Fotografia: Frederick Elmes. Música: Belle&Sebastian. Montagem: Alan Oxman. Dir. de arte: James Chinlund & Judy Rhee. Cenografia: Jennifer H. Alex. Com: Selma Blair, Leo Fitzpatrick, Robert Wisdom, Maria Thayer, Angela Goethals, Paul Giamatti, John Goodman, Julie Hagerty, Mark Webber, Jonathan Osser, Noah Fleiss, Lupe Ontiveros, Franka Potente. Ficção . Recém ingressos na universidade discutem suas primeiras experiências literárias com o ganhador do Prêmio Pulitzer, Sr. Scott (Wisdom). O inseguro Marcus (Fitzpatrick), vítima de paralisia cerebral, escreve um conto sobre sua relação afetiva com a colega Vi (Blair), que é suavemente criticado pelos colegas, até que uma garota resolve falar duramente, sendo seguida pelo próprio Scott. Arrasado, Marcus rompe com Vi, que sai na mesma noite e encontra casualmente Scott, e submete-se aos seus caprichos sexuais. Arrasada, busca consolo em M